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Gomes de Amorim — Os Lusíadas de Luís de Camões

Os Lusiadas de Luiz de Camões (edição crítica e annotada em todos os logares duvidosos, restituindo, quanto possivel, o texto primitivo pela correcção de erros que nunca se tinham expungido), por (...) /  
(Socio correspondente da Academia Real das Sciencias de Lisboa e honrado por ella com o premio D. Fernando, destinado ao melhor trabalho sobre a vida e obras de Garrett; membro do Instituto de Coimbra; da Academia Real das Sciencias da Belgica; da Academia Hespanhola, e por esta laureado com a medalha de oiro, no concurso internacional de poesia no segundo centenario da morte de Calderon de la Barca; da Academia Real de Historia, de Madrid; do Instituto Historico, Geographico e Ethnographico do Brazil, etc.

Lisboa: Imprensa Nacional, 1889. 2 vols. in-8º gr. de 526, [ii] e [I], [i], 453, [iv], [I] págs. Enc.

É verdadeiramente caudaloso o aparato crítico do biógrafo, discípulo e secretário do cantor de Camões – Garrett – a esta edição, começando com centena e meia de páginas de considerações e investigações bibliográficas que, embora um tanto especulativas, ainda hoje interessarão os camonianos; e com mais outra centena e meia terminando, num apêndice de informações e documentos que frequentemente se afasta do assunto mas contém igualmente informação útil, interessante ou apenas engraçada.
Resumindo, a teoria de Gomes de Amorim para justificar este folegante empreendimento era a de que ao longo dos séculos o texto primitivo do poema fôra frequentemente adulterado por editores e tipógrafos, tentando ele aqui apresentar correcções – novamente bastante especulativas, mas nem sempre impertinentes – decorridas dos seus estudos sobre o tema.

Ambos os exemplares revestidos da mesma encadernação com lombada em pele gravada a ouro; ambos conservando ambas as faces da capa de publicação.

85€