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O Traje Poveiro

 O Traje Poveiro (Colecção de 8 postais / Autoria: Énio Ramalho)
 
Publicado em edição de autor, não datada, patrocinada aparentemente pelo município poveiro, consta o conjunto dos postais artísticos (aguarelas e gouaches, salvo erro) intitulados «Pescador», «Tricana», «Os Banheiros», «Noivos - séc. XIX», «Romaria», «Resgatando as Almas», «Sargaceira» e «Traje de Trabalho», tendo a protegê-los um desdobrável com o formato de um envelope. A colecção está completa.
 
10€ 

Graça Morais: Silêncios (pintura e desenho)

Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso. Amarante. 28 Abril a 27 Maio 2007. In-4º gr. de 38, [2] págs. Br.

Catálogo da exposição organizada pela Cooperativa Árvore em Amarante, com tiragem limitada a 250 exemplares; graficamente cuidado, inclui boas reproduções a cor de vários dos trabalhos expostos (como é hábito, quase em exclusivo a carvão e/ou pastel, por vezes complementados com colagem, acrílico ou óleo), a meia página e página inteira. A edição integra textos de abertura de Armindo Abreu, António Cardoso e Manuel António Pina, uma ficha cronológica da carreira artística de Graça Morais e, no início e no fim do volume, dois retratos fotográficos (um deles, belíssimo) seus.

Exemplar novo, ainda por estrear e em condição impoluta.

10€

Scriptorium (II)

(Primeira das ilustrações sobre folhas à parte desenhadas por Lima de Freitas para a tiragem especial de Maria Benigna, de Aquilino Ribeiro / Bertrand, 1958)

Pomar / Michel Waldberg

Éditions de La Différence. (1990). In-4º gr. q/quadrado de 350, [2] págs. Enc.

Publicado na colecção «Mains et Merveilles» com edição simultânea em França e em Portugal (Europa-América), o álbum deverá ter sido, pelo menos, até então,  a maior panorâmica retrospectiva dedicada ao artista (acabado de homenagear, durante o fim de semana, em Lamego, por celebrações de vário tipo), compondo-se do profuso texto introdutório, em XII períodos, «Pomar, le regard net comme un tournesol», de Waldberg, de biografia e foto-biografia, de uma relação de exposições, bibliografia e filmografia e, naturalmente, das reproduções – centenas – de trabalhos dele, desde os primeiros tempos no Porto até à época, já há muito em Paris e Lisboa.


Permanecendo por estrear, este exemplar conserva o estojo original, cartonado como a capa, tendo ainda – também original, presume-se – uma caixa de sobre-embalagem.

50€

 

O Livro na Arte (II)

Natureza Morta com Livros
(óleo s/madeira, c.1628; Mauritshuis, Haia)







Johannes de Heem 

Roteiro da costa do Brasil

Roteiro de todos os sinais, conhecimentos, fundos, baixos, alturas, e derrotas que há na costa do Brasil desde o cabo de Santo Agostinho até ao estreito de Fernão de Magalhães (Edição Fac-Similada do manuscrito da Biblioteca da Ajuda / Leitura, introdução e notas de Melba Ferreira da Costa)

Tagol / Lisboa, 1988. In-8º gr. de [14] págs. + 33, [20] ff. + [1] desd. Enc.

A que era à época directora da antiga biblioteca real dizia na sua introdução salientar-se dela, entre todo o acervo manuscrito e impresso, este roteiro (atribuído por Jaime Cortesão e outros a Luís Teixeira, e chegado à Ajuda por venda a D. José após o terramoto), ao que caberia “lugar de honra pela originalidade que o destaca das demais espécies quinhentistas como pela importância que assume na história cartográfica portuguesa”. Consistiu a edição, graficamente bem executada pela Litografia Tejo, em 3000 exemplares revestidos de uma boa encadernação integral em tecido sintéctico, imitando pele, gravado a ouro por todo, lombada e pastas (dois filetes de cercadura, rematados por floretes sobre cada um dos cantos; tendo a da frente ainda, sensivelmente ao centro, por super-libris, o emblema da antiga Real Bibliotheca com as armas da coroa portuguesa).

Exemplar a estrear, irrepreensível.

28€

O Livro na Arte (I)

Composition surréaliste: l'Homme au livre
(óleo sobre tela, 1926; Petit Palais, Genève?)




Jean-Pierre Viollier

António Sérgio - Educação Cívica (2.ª edição)

1954 / Editorial Inquérito Limitada, Lisboa. In-8º de [2], 85, [3] págs. Br.

O curto prefácio que Sérgio compôs de propósito para esta edição fazia estilo dizendo ser o seu livro – publicado de início em 1915, e constante dos capítulos «O «self-government» e a escola», «Objecto e princípios do Município Escolar. Papel do professor», «Organização dos Municípios Escolares», «A justiça e a disciplina. Os resultados», «Combinação do «self-government» e do «self-support». A «Junior Republic»», acrescidos no final de espraiadas notas - naquela década de 50 só próprio para portugueses que fossem “tão afastados da indisciplina como do totalitarismo fascista”, leia-se logo Primeira República (que não o tratou nada mal, e da qual ainda em 1923 era Ministro...) e Estado Novo (aqui, como outras vezes, a precisão em teoria política não parecia a mais acurada: se o regime de Salazar era ou não, em sentido estrito, fascista, ainda agora se discute, defendendo alguma direita que não; do que não há discussão, como já na altura não haveria, é a natureza autoritária – e não totalitária – de uma ditadura também imprecisamente mesmo hoje chamada, ou, pelo menos, subentendida, segunda «república»: in medio virtus).

Exemplar em bom estado, salvo ligeiras manchas sobre a frente da capa.
10€   

António Sérgio - Educação Cívica (3.ª edição)

Instituto da Cultura Portuguesa / Ministério da Educação. (1984). In-8º de [8], 99, [1] págs. Br.
 
Estende-se por dezoito páginas o prefácio de Vitorino Magalhães Godinho, intitulado «A Educação, a transformação de Portugal e a mudança de civilização», que esta terceira edição introduz, sublinhando a importância do ensaio até ao nosso tempo mas também não se tratar de “obra isolada: forma um todo com as Considerações Histórico-Pedagógicas e com as Cartas sobre a Educação Profissional” .
 
Exemplar em muito bom estado, quase como se novo.
5€

Scriptorium (I)

Eu, que vivo de lado, sou à esquerda de quem entra

(in Água Viva, 1973)









Clarice Lispector

Projecção: Cadernos de Cinema

Edição do Clube Português de Cinematografia / Cine-Clube do Porto. 1949-1954. 4 vols. in-8º gr. de 81, [3]; 91, [9]; 111, [7]; e 120, [8] págs. Br.

É, salvo erro,  a colecção completa da primeira publicação que no país séria e integralmente se consagrou à Sétima Arte, em iniciativa do então novel Cine-Clube portuense, bem ilustrada no texto e em folhas à parte, não numeradas, de papel couché; hoje já invulgar, sobretudo quando assim, inteira. O primeiro volume/número, «Modernas Tendências do Cinema Europeu», é de 49 e recolhe textos de Manuel de Azevedo, Henrique Alves Costa, Júlio Gesta, Jacques Bourgeois e Georges Sadoul, entre outros, agrupados nas secções «Cinema Francês», «Cinema Italiano» (com uma já assinalável panorâmica sobre os inícios do neo-realismo), «Cinema Inglês» e «Cinema Suíço». O segundo, também de 49, foi dedicado a Chaplin, integrando contribuições de, por exemplo, Roberto Nobre e António Brochado, além dos mesmos Azevedo, Gesta e Alves Costa. O terceiro, de 51, é um longo e importante ensaio ainda de Manuel de Azevedo em «perspectiva do Cinema Português», fundamental até agora para quem quer que estude a nossa primeira filmografia. O quarto e último, já de 1954, «o cinema e a criança», contou com a colaboração de Ilse Losa, Manuel Campos Pina, Maurice Bachet, Henri Michard, Henri Wallon, Luís Neves Real, Alves Costa, Mário Bonito e Mário de Vasconcelos e Sá.
Mais tarde, a série continuaria noutros figurino e formato, apenas sob o título «Cadernos de Cinema», com alguns títulos independentes de, por exemplo, uma vez mais Manuel de Azevedo («À Margem do Cinema Nacional») e Neves Real («Cartas Abertas aos Senhores Deputados da Nação em Defesa do Cinema»). Esses dois, apresenta-se a seguir.

Exemplares ainda muito razoáveis, salvo só alguma usura das capas.
 
75€, preço conjunto.     

Cadernos de Cinema - 7 e 8


À Margem do Cinema Nacional

Cine-Clube do Porto. 1956. In-8º de 181, [3] págs. Br.

Ilustrado na capa por um original de Mário Bonito, o volume  integra vários capítulos de interesse para uma história do cinema português, como sejam «Os desenhos animados e os artistas portugueses», «A sétima arte e o gosto do público», «A Cinemateca Nacional» (numa velha, monótona e infeliz história, começavam já aqui os lamentos pelas dificuldades dos meios cinéfilos portuenses em aceder aos sacrossantos – ainda que, bem se sabe, tantas vezes deficientemente cuidados – arquivos da Cinemateca Portuguesa, à qual, de resto, vários outros capítulos foram dedicados, escritos por ocasião da abertura), «Elementos oficiais sobre o cinema português», «O Estatuto do Cinema Não Comercial», «O 1º encontro dos Cine-Clubes Portugueses», «A desefa dos filmes», «Cultura cinematográfica», «Equívocos e confusões do cinema nacional», «O documentalismo português», «A propósito da Federação dos Cine-Clubes», etc.; sendo ainda apresentados, em apêndice, vários textos finais, dos que se poderá destacar dois artigos de Henrique Alves Costa e uma exposição colectiva ao Ministro da Presidência assinada, entre outros, pelo mesmo Alves Costa, pelo autor, e por Eurico da Costa, Ernesto de Sousa, Henrique Espírito Santo e João Falcato. Foram ainda incluídas, em duas folhas destacadas de papel couché, algumas fotogravuras de filmes nacionais, entre elas quatro em sequência de «O Pintor e a Cidade», de Manoel de Oliveira.


  
(Em Defesa do Cinema) Cartas Abertas aos Senhores Deputados da Nação

Cine-Clube do Porto, 1955. In-8º de 75, [1] págs. Br.

Recolhe as crónicas assinadas pelo autor no «Jornal de Notícias» em 1954, opondo-se aos cortes nas fitas e defendendo a sua conservação sob a égide da Cinemateca Nacional. Como habitualmente nestas séries do Cine-Clube, apresenta, também em folhas extra-texto, imagens de filmes vários.   


 
 
Exemplares em bom estado, só com ligeiros defeitos.
20€, preço conjunto

Boletim Cultural de Vila Verde - n.º 1

Boletim Cultural (número 1 • 2005)

(Gráfica Vilaverdense – Artes Gráficas, Lda). In-4º de 284, [4] págs. Br.

Edição da Câmara Municipal de Vila Verde, inaugural da série, comemorando os 150 anos da criação (ao tempo da reforma administrativa liberal que o governo actual quer anular) do município. O volume, impresso em bom papel couché, integra os estudos «Património arqueológico e  primitiva ocupação do território do concelho de Vila Verde» (Manuela Martins), «Vila Verde. As terras e as gentes» (Aurélio de Oliveira), «O território de Vila Verde, na Idade Média» (José Marques), «150 anos do concelho de Vila Verde» (José Viriato Capela), «A criação administrativa do concelho de Vila Verde» (Cerqueira de Sousa), «Casas nobres no concelho de Vila Verde» (Castro Damásio e Armando Malheiro da Silva), «O “estaleiro” beneditino de Rendufe e o barroco vilaverdense» (Aurélio de Oliveira), «Haverá coisas eternas? Vila Verde, os lenços de namorados, a tradição» (Jean-Yves Durand), «Deu-nos a música algum con(c)(s)elho novo?» (Costa Machado), «Vila Verde: recursos naturais e evolução das paisagens» (Nicole Devy-Vareta), «Manuel Lobo de Mesquita Gavião» (José Viriato Capela), «Rezar e cantar pelos mortos e pelos vivos: as confrarias das Almas do Pico de Regalados no século XVIII» (Marta Lobo de Araújo) e «A igreja matriz de Soutelo, Vila Verde» (Eduardo Pires de Oliveira); com mapas, gráficos e algumas fotografias de diferentes lugares do concelho.

Exemplar novo, por estrear.
10€

I Colectiva de Artes Plásticas Rotary e o Dever de Solidariedade

Rotary e o Dever de Solidariedade: I Colectiva de Artes Plásticas (Outubro/Novembro de 2000)

Rotary Clube do Porto Oeste. In-4º gr. de 46, [2] págs. Br.

O catálogo, editado com a colaboração da Afrontamento, teve uma tiragem de 500 exemplares; e reproduz todos os trabalhos então expostos (de, entre outros, Júlio Resende, José Rodrigues, Armando Alves, Lima de Freitas, Emerenciano, Armanda Passos e Helena Abreu, apresentando por cada um algumas notas da respectiva biografia artística).

Exemplar novo, por estrear, em condição irrepreensível.
5€