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Gil do Monte — Figuras Populares de Évora

Livraria Nazareth / Évora, 1984. In-8º gr. de [16], 95, [3] págs. Br.

Julgo, mas não garanto, ter sido esta a edição definitiva de um trabalho interessantíssimo à bibliografia eborense, pretendendo “evocar os tipos populares da nossa terra, tão dignos de comiseração do próximo, que em mudo cortejo perpassam pelo firmamento da Vida como meteoros desprovidos de qualquer cintilação”. Não menos interessantes as ilustrações que pontuam todo o volume, da pena de vários artistas, podendo salientar-se os Espanca (Apeles, irmão de Florbela, Demóstenes e João).

Exemplar com ligeiras marcas de corrosão na capa; de resto, impecável.
 
15€

Túlio Espanca — Évora: Guia Histórico-Artístico

Comissão Municipal de Turismo de Évora, 1949. (Composição, impressão e gravuras de Bertrand (Irmãos), Lda. – Lisboa). In-8º de 116, [2] págs. + [1] desd. Br.

Ao contrário do que era regra com as publicações de impressão na casa lisboeta, terá aqui mais interesse o texto – bastante extenso, reproduzido em caracteres pequenos – descritivo de Túlio Espanca do que propriamente as gravuras, preparadas a partir de fotografias originais do MNAA e de, entre outros, Mário Novais, Mário Tavares Chicó e Abreu Nunes; dividindo-se pelos capítulos «Évora – Generalidades», «Nota Histórica», «Nota Notística», «Bibliografia Real [sic – geral?]» e «Itenerário [sic] e Descrição». O termo do volume guarda ainda uma planta da cidade, composta por Daniel Sanches, a cor, sobre folha óctupla desdobrável.
 
Bom exemplar.
 
18€ 

Túlio Espanca — Património Artístico do Concelho de Évora

Património Artístico do Concelho de Évora, por Túlio Espanca / Arrolamento das Freguesias Rurais

Évora, 1957. (Bertrand (Irmãos), Lda. – Lisboa). In-4º de 188, [2] págs + [42] estampas + [2] desd. Br.

Abrem o volume os dois mapas desdobráveis, em folha dupla mais extensa, compostos por Daniel Sanches – o primeiro, ilustrado por desenhos representando vários monumentos, e o segundo com o «indículo dos monumentos ou edificios históricos e artísticos assinalados no texto»; fecham-no as dezenas de (belas, como geralmente) estampas impressas na casa Bertrand; estando, entretanto e a ocupar dele a maior parte, o amplo inventário elaborado por Espanca, sucedendo ao seu prefácio que tem, além do mais, o interesse de transcrever o primeiro termo concelhio, publicado pela chancelaria de João III em 1536 e cujo manuscrito pertence à bibliografia do município. Capa ilustrada na frente por uma fotogravura da Igreja de Nossa Senhora da Boa-Fé e atrás pelas armas da cidade.

O exemplar tem  colado sobre a guarda um bilhete impresso em nome do presidente (então, Zagalo Vieira da Silva) da Câmara, que o assinou.
 
25€

Frederic Marjay — Évora

Évora: – A Cidade Milenária – e seu Distrito, suas Belezas e seus Encantos (texto e realização artística de (...))

Livraria Bertrand, S. A. – Lisboa. In-4º gr. de 32, 80, [6] págs. Enc.

“Não é de admirar que numa cidade assim os arqueólogos e os historiadores, os escritores, os poetas e os artistas encontrem motivos de interesse inesgotáveis. Também os encontrarão, sem dúvida, todos aqueles que anseiem repousar num ambiente de beleza, longe da agressividade do mundo em que vivemos. Será sempre com uma sensação indelével de nostalgia que um dia se regressa, deixando Évora, com a sua poesia, a sua arte, e a sua rica história, esfumada nas distâncias das paisagens alentejanas”.
Para além do roteiro propriamente dito, interessarão sobremaneira, como de costume, as belas fotogravuras impressas com a qualidade então habitual da casa Bertrand; a partir de originais de, entre outros, Mário Novais, Nuno Ferrari e Manuel San Payo.
Álbum publicado na «Colecção Romântica».

O exemplar, sem defeitos significativos, conserva a sobrecapa ilustrada que recobre a encadernação em tela, mas com alguns rasgões e marcas.
 
25€

Claudino de Almeida — Ruas de Evora

Ruas de Evora: Subsídios para a explicação dos seus nomes

(o produto da venda deste folheto é destinado à cantina escolar de Evora)
Grafica Eborense ―― 1934. In-8º de 77, [3] págs. Br.

“A presente compilação é uma sinopse alfabética das notas publicadas nos jornais eborenses Terra Alentejana e Democracia do Sul desde 1924 a 1933”, e constitui, como se saberá, um dos trabalhos principais de toda a bibliografia da capital do Alentejo – nesta sua edição original, já hoje raro.

Alguns dispersos vestígios de acidez na frente da capa e no início do volume, maioritariamente. De resto, exemplar em condição ainda razoável, tendo em conta a fraca qualidade do papel.
 
25€

Urbano Tavares Rodrigues — O Alentejo

Alto e Baixo Alentejo (introdução, selecção e notas por Urbano Tavares Rodrigues)

Livraria Bertrand, Lisboa. [S/d]. In-8º peq. de 204 págs. Br.

Terceiro título publicado na colecção Antologia da Terra Portuguesa, no figurino habitual da série: recolha ilustrada do que na literatura portuguesa principalmente se escreveu sobre cada rincão do país – deste dizendo Urbano, logo ao começar a introdução, “o Alentejo é das províncias de Portugal aquela que na nossa literatura aparece como figura sobresselente e decisiva mesmo quando devera ser cenário”.

Bom exemplar, parecendo por inaugurar e apenas padecendo de muito ligeiras marcas na capa.
 
15€

Conde de Monsaraz — Musa Alemtejana

Lisboa – Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira & C.ta (Praça dos Restauradores, 20)– 1908. In-8º de 252, [4] págs. Enc.
 
Primeira edição, rara pela procura.
 
Exemplar revestido de boa encadernação com cantos e lombada (gravada a ouro) em pele; conservando por inteiro a capa primitiva; aparado e carminado à cabeça com um marcador em cetim, mantendo-se as restantes margens como saíram do prelo. 
 
45€

Conde de Monsaraz — Musa Alentejana / Lira de Outono

Lisboa: Livraria Ferin, 1954. In-4º de 240, [26] págs. Enc.
 
“Esta obra foi editada por subscrição particular na província do Alentejo como justa homenagem de apreço e gratidão pelo criador da sua poesia regional”, de quem aqui se comemorava o centenário do nascimento, sob iniciativa de Mário Beirão – que em carta aberta publicada no Diário do Alentejo a isso instara os seus comprovincianos. Não tendo chegado a entrar no mercado, a edição é já, por isso, de pouco frequente aparecimento; dela se destacando a impressão em bom papel e a esmerada composição gráfica, enriquecida pelas ilustrações saídas da mão experiente de Alberto de Sousa. À re-publicação de Musa Alentejana junta-se aqui a primeira de Lira de Outono, conjunto de inéditos agrupados nas duas secções Poemas do Alentejo e Últimas Poesias. O prefácio, bastante longo, foi assinado por António Sardinha.
 
Exemplar de uma série não declarada, encadernada de origem em percalina com a capa de brochura sobreposta.
 
45€

Feira do Livro de Braga

Este ano, a bibliographias troca Viana (mas oh quantas saudades...) por Braga.
A Feira do Livro volta a decorrer na Avenida Central e tem como homenageado Manuel Alegre.
De 1 a 17, encerrando ora às 23h (domingo e dias da semana), ora à meia-noite (sexta e sábado).