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Augusto de Castro ― Campo de ruínas: Impressões da guerra

Editôres – Santos & Vieira / Empresa Literária Fluminense (125, Rua dos Retroseiros, 125), Lisboa. (MCMXVIII). In-8º de 209, [3] págs. Br.

O autor, que sempre se distinguiria mais ainda como jornalista (ninguém deverá ter ocupado tanto tempo a direcção do Diário de Notícias) do que como escritor, já na Flandres passou, decerto, para fazer reportagem; recolhendo da experiência estas impressões agrupadas nas secções principais de capítulos «Soldados portugueses», «Ruínas e heróis» e «O eco das batalhas».

Exemplar do 1.º milhar impresso; em condição ainda bem razoável no miolo, mas com a capa, consideravelmente manchada, a acusar algum desgaste. 

14€

Augusto de Castro ― Viagem no Meu Jardim

Viagem no Meu Jardim (Horizontes e imagens / À sombra das velhas árvores)

1943, Livraria Clássica Editora / A. M. Teixeira & C.ª (Filhos) – Lisboa. In-8º de 262, [2] págs. Br. 

Do volume é a segunda parte, «À sombra...», dedicada principalmente à literatura e a escritores, nacionais e estrangeiros – Junqueiro, António Patrício, Malheiro Dias, Teixeira Gomes, Zweig, etc. Primeira edição, vinda a público na colecção «Orbe».

Exemplar prejudicado de leve por marcas antigas de humidade nas margens da capa superior; mas em boa condição no miolo, conservado ainda fechado, com os cadernos por abrir.

10€ 

Mercurio: Antologia Viva do Conto Mundial

Mercurio, Agência Jornalística e Editorial, Lda. – Lisboa. [S/d – 195_]. 8 vols. in-8º. Br.

Colecção completa da recolha, que recenseou também desta forma literária alguns cultores portugueses, mais (Fialho, Trindade Coelho, Branquinho da Fonseca, Rodrigues Miguéis, Manuel da Fonseca, além dos nada óbvios Garrett e Camilo) e menos conhecidos do grande público. As ilustrações ficaram a cargo de Otelo Azinhais e Henrique Brito e as traduções de José Vacondeus, José Villaret, Santino Siragusa e Armanda F. Silva.

Volumes globalmente em bom estado, sem defeitos significativos, destacando-se só um pequeno rasgão na capa do primeiro.
 
40€

História do Futuro (III)

Pode-se afirmar que em toda a parte onde a indústria não achar emprego ou trabalho, e este não for devidamente remunerado, esse funesto efeito procede de vício na constituição do Estado.

Silvestre Pinheiro Ferreira, Projecto d'Associação para o melhoramento da sorte das Classes Industriosas (Paris, 1840)

Gustavo de Matos Sequeira (et.al.) ― Figuras Históricas de Portugal

Figuras Históricas de Portugal (Direcção artistica de Alberto de Sousa: 10 retratos coloridos, 90 a uma côr)
 
1933 / Livraria Lello, Limitada – Editora / Proprietária da Livraria Chardron (144, Rua das Carmelitas)- Pôrto. In-folio de 202, [2] págs. + [100] ff. ilust. Enc.
 
Foi do maior aprumo a composição deste álbum monumental, a cargo da portuense Artes Gráficas, com encadernação em percalina gravada a ouro (pasta superior e lombada) e a seco (ambas as pastas, a superior para ornatos) e impressão sobre bom papel, sendo ainda as ilustrações correntes em folhas couché  e as polícromas em cliché  sobre robustas folhas granuladas; acrescendo-lhes, no texto, as belas capitais de fantasia; tudo devido à mão que Alberto de Sousa tinha, como é sabido, para estas coisas: embora monótona e repetitiva, funcionava. A cada uma das cem personagens escolhidas é traçado um breve perfil/capítulo que ocupa uma folha, começando com D. Isabel, a Rainha Santa, e terminando em Junqueiro.
 
Exemplar francamente bem cuidado, sem falhas dignas de menção.
 
55€

Gustavo de Matos Sequeira ― Aldeias Portuguesas

Aldeias Portuguesas, por Gustavo de Matos Sequeira com Ilustrações de Paulo (Realização dos Serviços Gráficos do Secretariado da Propaganda Nacional na Oficina Gráfica, Limitada, desta cidade de Lisboa)

(Tiragem única de dois mil exemplares em papel Woodfree/Offset. Janeiro 1939). In-8º gr. de [56] págs. Br.

Foram as escolhidas Azinhaga, Torre de Bera, Boassas, Vila Chã, Carrazedo de Bucos, São Julião de Cambra, Manhouce, Paúl, Monsanto (ganharia, recorde-se, o título de «aldeia mais portuguesa de Portugal»), Peroguarda, Nossa Senhora d’Orada e Alte.

Exemplar n.º 1604, marcado já por algum desgaste, sobretudo, na capa (mas também pelo miolo as folhas apresentam marcas mais ou menos regulares de acidez).
 
15€

Augusto da Costa ― Portugal, Vasto Império (um inquérito nacional)

Lisboa: Imprensa Nacional, 1934. In-4º  de 166, [2] págs. Br.

Preparado no desejo de sublinhar Portugal “um grande império colonial, e o mais antigo de todos êles”, para o afirmar capaz “de manter no mundo a situação de terceira potência colonial” e invectivar na propaganda da sua defesa os intelectuais portugueses, a quem caberia “o dever sagrado de levantar as fôrças morais do País, acordando a consciência nacional”, o inquérito contou com a colaboração de, entre outros, Afonso Lopes Vieira (de quem aproveitou o título), Fernando Pessoa (com uma primeira resposta extensíssima, a mais longa do volume, naquela típica prosa enrolada do crítico, e defendendo genericamente, como de costume, a ideia do sebastianismo e de um «Quinto Império» português), Bento Carqueja, Sousa Costa, Marcelo Caetano (na altura, muito novo ainda, mas sendo-lhe já augurado pelo autor um promissor futuro), João Ameal, Paiva Couceiro, Fidelino de Figueiredo (talvez o nome a mais destoar num elenco francamente virado à direita) e Alberto de Monsaraz.

Exemplar em bom estado geral, tendo o papel bem conservado, só pontuado por alguns vestígios de acidez; mas em prejuízo pela falta da frente da capa, suprimida na encadernação.

25€

Erasmo na Biblioteca Nacional (século XVI)

Biblioteca Nacional / Lisboa . 1987. In-8º gr. de 162, [2] págs. + [60] ff. de estampa. Br.

Com apresentação de Manuel Villaverde Cabral, introdução e notas bibliográficas de Pina Martins e fichas técnicas de Maria Emília Lavoura, o catálogo, assinalando, como a exposição homónima, os 450 anos da morte de Erasmo de Roterdão, interessa mormente pelas largas dezenas de ilustrações, reproduzindo sobretudo as portadas – algumas, belíssimas – de muitas das peças quinhentistas expostas; pelo que, ao contrário do habitual em quantidade e qualidade, o deleite só estético sobreleva aqui a indiscutível utilidade bibliográfica; devendo-se a composição às oficinas gráficas bracarenses Barbosa & Xavier.

Exemplar por estrear, impoluto.
 
10€

Jorge Segurado ― Damião de Goes e a Casa de Bragança

(Na capa:) Damião de Goes e a Casa de Bragança em 1571 / Insólito Documento do Arquivo dos Paços dos Duques de Bragança em Vila Viçosa

Academia Nacional de Belas-Artes. (1979). In-4º gr. de 117, [3] págs. + [4] ff. de estampa. Br.

O documento, «Inquirições que se tiraram em tempo d'El Rei o Senhor Dom Diniz em Bragança e sua comarca à cerca dos direitos reaes e padroados d'igrejas. (/ Traslado tirado da Torre do Tombo por Alvará de D. Sebastião de 18 de Janeiro de 1571 / Passado por Damião de Goes)», é reproduzido em fac-simile, seguido pela tradução integral para português contemporâneo que o Pe. Henrique da Silva Louro assegurou; destacando-se, entre as folhas em papel couché ilustradas, o retrato de Damião de Góis esculpido na capela tumular na Igreja de São Pedro, em Alenquer, e o mapa de Portugal de Álvaro Seco.
Constou a edição, dedicada a António Luís Gomes e impressa sobre bom papel, de 1000 exemplares, mantendo-se este bem cuidado, sem defeitos significativos a destacar.
 
38€

Scriptorium (VIII)

Impressa nas oficinas de Koberger - a quem de resto é atribuída, de modo um tanto temerário, tanta a gente que nelas trabalhava -, esta gravura sobre madeira representa Santa Brígida  numa justíssima  pausa entre Revelationes. 

Louis Aragon ― Servidão e Grandeza dos Franceses

Servidão e Grandeza dos Franceses: cenas dos anos terríveis (Tradução e nota preliminar de João José Cochofel)

Publicações Europa-América (1966). In-8º de 246, [2] págs. Br.

O livro integra os textos «Encontros», «Os Bons Vizinhos», «O penitente do Ano 43», «O provocador», «O Colaboracionista», «A Juventude» e «O Direito Romano Deixou de Existir»; destacando nestes contos Cochofel, palavras da sua nota, “os ambientes, as paisagens, as rutilantes paisagens francesas, que formam o espaço uno e real do grande conflito travado entre a liberdade e a tirania, entre a paz e a guerra, entre a justiça e a prepotência, entre a vida e a morte, ideias tão simples, tão elementares, tão fundamentais, que bastam para movimentar a gente que as habita”. Presumível primeira edição portuguesa, publicada na série «os livros das três abelhas».

Exemplar bem cuidado, salvo leve usura da capa.
 
10€

Oscar Wilde ― Salomé

Salomé (Drama num Acto * Tradução de Armindo Rodrigues)

Portugália Editora, Lisboa. [S/d]. In-8º de 82, [6] págs. Br.

De acordo com a nota prévia dos editores, terá sido esta a segunda versão portuguesa da peça (a partir do original que Wilde compusera em francês, com dedicatória a Pierre Louys), antecedida só pela de António Alves nos anos 20. A edição incluiu bons desenhos de Paulo Guilherme (na capa e em folhas não numeradas ao longo do volume), habitual ilustrador à época em publicações da Portugália, e de Bernardo Marques (em frontão de abertura).
 
Exemplar ainda bem conservado, ressalvando ligeiras marcas na capa, pequena assinatura de anterior proprietário e uma mancha antiga de humidade à cabeça das folhas.
 
10€

Arthur Miller ― Os Inadaptados

Os Inadaptados (Tradução de Sousa Victorino)

Edição «Livros do Brasil» Lisboa. [S/d – 1961?]. In-8º de 202, [6] págs. + [8] ff. ilust. Br.

Deverá ter sido a primeira edição portuguesa, com tradução por Sousa Vitorino, de The Misfits, livro que John Huston depressa adaptaria ao cinema para um filme que reuniu no elenco Marilyn, Clark Gable e Montgomery Clift (a meio do volume estão várias folhas couché ilustradas justamente por imagens da película, como a capa, preparada por Infante do Carmo).

O exemplar pertenceu a Alberto da Cunha Leão, que o assinou no rosto mas não parece tê-lo lido, dado o aspecto por estrear e só prejudicado por vestígios de acidez nas folhas preliminares.
 
10€

William Faulkner ― Sartoris

Sartoris (Tradução de Carlos Vieira / Prefácio de Robert Cantwell)

Editora Ulisseia, Lisboa. (1958). In-8º de 422, [2] págs. Enc.

Volume publicado na  «Série Literatura» da Ulisseia, sendo a composição da empresa tipográfica Casa Portuguesa. O prefácio de Cantwell – não especialmente para a edição, ao contrário do que o título poderá indiciar – começava logo por garantir este (o terceiro da bibliografia do autor de Soldier’s Pay e Mosquitoes, precedentes) como o livro-chave de Faulkner.

Exemplar revestido de boa encadernação com ornamentos dourados aplicados sobre a lombada e em filetes de cercadura na pasta superior; não conservando a capa primitiva.
 
10€

Boris Vian ― O Outono em Pequim

O Outono em Pequim (Tradução de Luísa Neto Jorge)

Editora Ulisseia, Lisboa. (1965). In-8º de 320 págs. Enc.

Título publicado na mesma série, este composto pela Tip. do «Jornal do Fundão» e com a particularidade de ter sido uma das (muitas) traduções para o pão nosso de cada dia que esta tão interessante poeta portuguesa teve de fazer (de Vian, faria pelo menos uma outra, para a Estampa). Foi a primeira edição desta versão de Luiza, mais tarde recuperada por outras editoras.

Exemplar revestido de encadernação idêntica à anterior, só que em verde; também sem a capa de brochura, da mão de José Cândido.
 
10€

Intertexto (I)

(Sobre ombros, por ordem decrescente de cronologia e de altura)

                                                                               
Dai-me uma jovem mulher com sua harpa de sombra
e seu arbusto de sangue. Com ela
encantarei a noite.
Dai-me uma folha viva de erva, uma mulher.
                         É uma onda            
Seus ombros beijarei, a pedra pequena                                  que quer estender-se
do sorriso de um momento.                                                   sobre a página
Mulher quase incriada, mas com a gravidade                         e quer durar  

de dois seios, com o peso lúbrico e triste                              como um ombro 
da boca. Seus ombros beijarei.                                             amante
(Herberto Helder)                                                                 que descalço 
                                                                                            vai abrindo a sombra
                                                                                            e as pupilas
                                                                                           que atónitas se esquecem
                                                                                           ao ver a folha ou face                                                                                            em que o centro se demora                                                                                             (António Ramos Rosa)

Gosto daquela mulher alta e esbelta que passa vestida com um fato de verão que lhe mostra a quase nudez de uns ombros que apetece beijar lentamente, até a pele dos nossos lábios não nos pertencer e ser a pele dos ombros da mulher
(Armando Ventura Ferreira)
                                                                                             

(Sobre e tão antes de isto destacado, muito evidentemente, Camões: Transforma-se o amador na cousa amada, por virtude do muito imaginar. E sobre isto, por sua e outra vez, Herberto, Transforma-se  o amador na coisa amada com seu feroz sorriso, os dentes, as mãos que relampejam no escuro etc.)

Arqueologia

(1980-1981). 4 vols in-4º de 52; 80; 140; e 160 págs. Br.
 
Foram estes os quatro números iniciais da revista, empreendimento do Grupo de Estudos Arqueológicos do Porto que continuaria ainda, salvo erro, a ter publicação até ao 25º. Com direcção - pelo menos, de início - de Vítor Oliveira Jorge, que também colaborava, recolhem contribuições de, por exemplo, Jorge Alarcão (só e a par de Robert Étienne, como num importante trabalho sobre Conimbriga, entre outros dedicados ao «Portugal Romano»), Carlos Alberto Ferreira de Almeida, António Maria Mourinho e Veiga Ferreira, além de especialistas estrangeiros como Jean Roche e Elizabeth Shee Towhig.
 
Todos em bom estado, sem defeitos a destacar.

20€  

Encyclopédie des Arts

Encyclopédie des Arts (architecture/peinture/sculpture/arts mineurs), par Luce Botté et Antoinette Zundel

Éditions Sequoia, Paris-Bruxelles. (1965). In-8º de 348, [4] págs. + [16] ff. de estampa. Br.

Primeira das várias edições dadas a lume deste breviário, demasiado auto-centrado no francesismo e com ligeirezas e incorrecções escusadas, mas nem por isso desinteressante para o efeito a que se propunha, e ilustrado com bom critério ao longo de todo o volume; publicada na colecção «Références».

Exemplar talvez a estrear, pontuado só nas folhas preliminares por leves vestígios de acidez.
 
10€

L'Argus de la Peinture

Balland. (1975). In-8º de 332, [2] págs. Enc.

Bem encadernado pelo editor em tecido sintético com gravações douradas, o volume reproduz a p/b, por cada artista considerado, pelo menos um dos quadros que recenseia, dos quais indica a cotação aproximada à época. A todos os artistas são dedicadas breves notas biográficas e/ou críticas (Vieira da Silva foi a única criatura portuguesa a merecer consideração).

Exemplar em muito bom estado, sem defeitos significativos, mas falho da sobrecapa - redundante, é certo - em papel, como amiúde acontece.
 
15€

O Livro na Arte (VIII)

É o 39.º dos Caprichos do genial Francisco Goya de Lucientes, e tem por legenda Hasta su abuelo (até ao seu avô/antepassado). Evidentemente, uma sátira às brenhas genealógicas, isto por alguém que tinha vários ramos aristocratas na família. Das três inscrições manuscritas conhecidas em três exemplares da gravura (que teve  esboços preliminares algo diversos) atribuídas ao próprio Goya, uma diz "A este pobre animal le volvieran loco los genealogistas y reyes de armas" (mimo); outra, só "A este pobre animal le han vuelto loco las genealogías"; e a terceira, brilhante e mesmo à época ousadíssima, "Los borricos preciados de nobles descienden de otros tales hasta el último abuelo". Nenhuma alma propriamente republicana, plebeia ou não, consegue deixar de se deliciar com isto.

Há variantes interpretativas, que porém não convencem. Uma, apenas poética, sugere quase como Camões transformar-se o leitor na cousa lida. Outra, de razão mais estática e inversa, que a cousa lida é que reflecte aquele que lê. Outra ainda, afim desta última, e com ela aliás lembrando um aforismo de Lichtenberg já aqui recenseado, garante, criteriosa, que por mais que leia não há volta a dar, continuará burro. Mas não parece esse o ponto.

Garrett ― Lírica Completa

Arcádia. (1971). In-8º de 433, [3] págs. Br.

A recolha, mantendo a ortografia antiga, abarca «Lyrica de João Mínimo», «Fabulas e Contos», «Sonetos», «Odes Anacreonticas», «Flores sem Fructo» e «Folhas Cahidas».

Exemplar ainda em relativo bom estado, mesmo apesar de sinais regulares de acidez ao longo do volume.
 
15€

Garrett ― Poesia e Teatro

Poesia e Teatro (Ensaio Preambular, Selecção e Notas por Mário Gonçalves Viana)

1944, Livraria Figueirinhas – Pôrto. In-8º de 207, [1] págs. Br.

O longo estudo preliminar de Gonçalves Viana espraia-se por quase oitenta páginas, constando das secções «Notícia histórica», «O lirismo Garrettiano», «Almeida Garrett e o Romantismo» e «O teatro de Almeida Garrett», e interessando qualquer coisa mais pelos apontamentos biográficos e sobre a época do que propriamente pela monótona e básica exegese literária; estando o livro depois dividido em «Poesias Líricas», «Romanceiro», «Poemas», «Teatro» e «Vária». Volume publicado na série Clássicos Antigos e Modernos.
 

15€

Eça de Queirós ― A Tragédia da Rua das Flores

Lisboa, Moraes-Editores, 1980. In-8º gr. de 468, IV págs. Br.

Foi a edição original do romance queirosiano que mais tempo permaneceu inédito, com um amplo trabalho de fixação do texto a cargo de João Medina e de Campos Matos. João Medina assina também o longo prefácio – estende-se até à pág.41 – em que, para além da sinopse do livro, da sua «história» e do aparato crítico, se explicam precisamente as opções tomadas na reprodução do texto manuscrito.

Exemplar da tiragem impressa em papel de 90 grs. da série corrente; conservado em muito boa condição, sem defeitos a destacar.

20€