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Bernardo Santareno ― A Promessa: peça em três actos e três quadros

Edições Ática. Lisboa. 1959. In-8º de 115, [5] págs. Br.
 
Primeira edição independente – a anterior, de 1957, saíra em conjunto com «O Bailarino» e «A excomungada» numa restrita edição de autor que abaixo apresentamos – da mais conhecida peça de Santareno, ilustrada na capa por Suarez e impressa em bom papel.
 
Exemplar valorizado por dedicatória manuscrita do autor na folha de anterrosto, incluindo ainda um postal com a reprodução de uma fotografia de Laura Alves e o folheto (ilustrado por um desenho a carvão representando alguns dos actores principais: a mesma Laura Alves, Rui de Carvalho, José de Castro, etc.) de promoção da encenação da peça no Teatro Monumental, para onde transitara depois da estreia no Teatro Experimental do Porto com encenação de António Pedro. Em bom estado, sem qualquer defeito de importância; só a lombada muito levemente solta no topo.
 
35€ (reservado)  

Bernardo Santareno ― A Promessa

a promessa: peça em três actos e três quadros (3.ª Edição)

Edições Ática, Lisboa. (1965). In-8º de 114, [2] págs. Br.

Edição impressa sobre bom papel, com capa e maquetas de Otelo Azinhais.


14€

Bernardo Santareno ― Teatro

Teatro: A Promessa * O Bailarino * A Excomungada

Lisboa, 1957. (Composto e impresso na Tipografia Ideal). In- de 330, [6] págs. Br.
 
Salvo erro, foi mesmo esta a publicação original de cada uma das peças em questão, aqui reunidas em edição de autor; até à data, Santareno publicara apenas os livros de versos «A Morte da Raiz», «Romances do Mar» e «Os Olhos da Víbora».

 
Exemplar ainda em condição razoável, mas marcado na capa (como quase sempre acontece neste caso) e em boa parte das folhas - além disso, uniformemente escurecidas nas margens - ao longo do volume.
 
25€ 

Bernardo Santareno ― Português, Escritor, quarenta e cinco anos de idade

Ática, 1974. In-8º de 301, [III] págs. Br.


Primeira edição de uma das principais peças do  dramaturgo, ostentando no currículo o pormenor nada despiciendo de ter sido a primeira de um autor nacional a subir aos palcos portugueses após o 25 de Abril - no Maria Matos; disso dando conta o final do volume.
 
Bom exemplar.
 
20€

Bernardo Santareno ― A Traição do Padre Martinho

A Traição do Padre Martinho (narrativa dramática em dois actos)

Edições Ática, Lisboa (1969). In-8º de 124, [4] págs. Br.
 
Edição original deste já várias vezes reeditado que foi um dos mais reputados títulos do mais reputado dramaturgo português do séc.XX; com capa de Otelo Azinhais.
 
Exemplar valorizadíssimo por uma dedicatória de oferta manuscrita pelo próprio Santareno ao actor António Alves.
 
25€

Bernardo Santareno ― Obras Completas

editorial caminho / Caminho. (1984-1987). 4 vols. in-8º. Br.
 
Publicados em anos consecutivos entre 84 e 87, e por isso aparecendo esta colecção completa menos vezes do que seria de esperar tratando-se de edição de 3000 exemplares, recolheram os volumes as seguintes produções do principal dramaturgo português da segunda metade do século passado: 1.º vol. «A Promessa / O Bailarino / A Excomungada / O Lugre / O Crime da Aldeia Velha» ; 2.º vol. «António Marinheiro / Os Anjos e o Sangue / O Duelo / O Pecado de João Agonia / Anunciação»; 3.º vol. «O Judeu / O Inferno / A Traição do Padre Martinho»; 4.º vol. «Português, Escritor, 45 anos de idade / Os Marginais e a Revolução / Três Quadros de Revista / O Punho».
 
35€

Manuel da Silva Ramos — Os três seios de Novélia

Os Três Seios de Novélia, seguido de Manuel do Silva Ramos / Manuel da Silva Ramos / Desenhos de António Carmo

Baía das Palavras. (Edições Parsifal, 2019). In-8º gr. de 159, [7] págs. Cart.

Reedição comemorativa da edição original, quinta (salvo erro) no total; agregando ao conjunto o inédito «Manuel do Silva Ramos», espécie de breviário pessoal em forma de dicionário invertido, com entradas tão tipicamente obscenas que só lendo, ficando aqui dois exemplos mais citáveis: um mais curial, para «Bibliotecas» (“Único sítio onde a felicidade me parece possível”), e outro mais desconcertante, à Manuel da/do Silva Ramos, para «Assédio sexual» (“Nem os mortos escapam.
Porque, felizmente, há pessoas sensíveis e distintas como os necrófilos”). Nas guardas são reproduzidas apreciações críticas variadas, quase todas laudatórias, de Urbano Tavares Rodrigues, Baptista-Bastos, João Palma-Ferreira… e a única destoante, a de João Gaspar Simões, a quem muita gente reconhecia um «faro» fora do comum, mas se calhar enganada: “Uma autêntica palhaçada literária...Maionese literária avariada, tipo nouveau roman, ou “romance do absurdo”, cujo título já de si é todo um programa… Amostra de exibicionismo mais pueril que outra coisa, nódoa que não mais se apagará na carreira dos críticos que ousaram distingui-la…” e outros disparates bota-de-elástico que tais.  
   
Exemplar novo, por estrear, conservando o marcador editorial.
 
15€

Manuel da Silva Ramos — Os três seios de Novélia

Editorial Inova Limitada (1969). In-8º de 114, [10] págs. Br.

“Romance? Poema? Eis mais um caso em que os géneros se fundem – ou, talvez antes, em que uma obra determina originalmente a sua própria e inclassificável categoria literária. Tão originalmente, que o Júri do Prémio Almeida Garrett 1968 de novelística assumiu a responsabilidade de o distinguir”.

Primeira edição deste marco da literatura portuguesa da segunda metade do século passado, agregando ao texto em causa outros dois cujo interesse é igualmente indiscutível: «Um Longo Nascimento» e «A Respiração».

20€

os lusíadas (Romance de Manuel da Silva Ramos e de Alface)

assírio e alvim (Cadernos peninsulares | especial 2). (1977). In-8º gr. de págs. nums. de 77 a 443, [1] págs. Br.
 
Sobre este livro, que desde autor a editor respira irreverência por todos os poros, alguns acharão que é um genial exercício (com algumas tiradas e trocadilhos de facto geniais), desses alguns poucos chegarão ao fim, e muitos outros, na esteira de Gaspar Simões, jurarão ser um caderno de notas de um doente de manicómio (como dissera Júlio Dantas acerca do Orpheu).
Nunca entretanto reeditado – e talvez já fosse altura, como aconteceu a Os Três Seios de Novélia acima recenseado(s) –, até uma nota final do editor entrava no espírito, dizendo na badana que “Um dos exemplares desta edição tem uma folha de cortiça. O feliz leitor que o comprar tem direito a uma relíquida folha de louro da c’roa do LVC. Depois há-de naufragar mas descanse que o livro flutua”. 

Capa a partir de um desenho de Picasso com arranjo de Manuel Rosa.
 
 
20€      

José Fernandes Fafe — Os Lusíadas e os Outros e outros poemas

(o jornal, 1990). In-8º de 86, [2] págs. Br.

“Após mais de 20 anos sem publicar nenhum novo livro de versos, com este Os Lusíadas e os Outros e outros poemas regressa ao convívio dos leitores, com uma obra diferente”, este portuense embaixador que 3 anos antes fizera sair na Imprensa Nacional a sua obra em verso quase completa.

Volume publicado na colecção «Horas de Poesia».

7€

Casa de Camões em Constância

Casa de Camões em Constância, por Maria Clara Pereira da Costa, com estudo do arquitecto Jorge Segurado e nota explicativa de Manuela de Azevedo)

1977. (Tiragem de 2000 exemplares impressos nas oficinas gráficas de Gráfica Europam, Lda.). In-8º gr. de 297, [19] págs. Br.

Acompanham os referidos textos documentação variada, mapas genealógicos, ilustrações por fotogravura e os esquissos traçados por Segurado.

Bom exemplar, apesar de ligeiro desgaste exterior e pequena quebra no pé.

15€

Fernando Gil — O efeito-Lusíadas

Edições João Sá da Costa, Lisboa. (1999). In-8º peq. de 77, [3] págs. Br.

Este vencedor do Prémio Pessoa (em 1993) dedicava-se aqui ao émulo Super-Pessoa num extenso e complexo ensaio sob o mote que assim descrevia: “Este estudo tenta elucidar uma impressão de leitura que porventura não é só do seu autor. Os Lusíadas suscitam reacções contraditórias. São por um lado uma obra laboriosa e árdua de ler – e, por outro, um deleite, para dizer como Tétis ao Gama. Foi para saber porque é assim que me pus à procura do seu princípio de composição”. Só para exemplo, uma das argúcias do filósofo na decomposição do livro é a de compreender quatro níveis no Camões que o escreveu: o homem, o autor, o narrador e o poeta.
 
7€

Giulia Lanciani — Mito ed Esperienza nella Nomenclatura Geografica dei Lusiadi

Separata da Revista da Biblioteca Nacional n.º4, 1982. (Gráfica Maiadouro). In-4º gr. de págs. nums. de 215 a 221, [1]. Br.

Exemplar quase impecável, salvo as habituais quebras à cabeça e no pé bastante típicas da série.
 
7€ 


Luiz de Camões (romance historico)

Lisboa, Typographia da empresa d’O Seculo, 1901. 2 vols. in-4º de 464, IV e 478, IV págs. Enc.
 
Primeira edição de um dos mais celebrizados trabalhos sobre o poeta, algures entre a biografia e a recriação ficcional, ilustrada por dezenas de gravuras ao longo das páginas de texto e integrada na colecção «Bibliotheca Illustrada d’O Seculo».

Exemplares da série encadernada com um belo trabalho de ilustração; mas infelizmente padecendo já de alguns defeitos, sobretudo exteriores, que aconselham reforço ou restauro.
 
30€

Luiz de Camões (romance historico)

João Romano Torres & C.ª – Editores. Lisboa. 4 vols. in-8º de 490, [2]; 483, [5]; 475, [5]; e 470, [2] págs. Enc.
 
Quarta edição, ilustrada pelas habituais aguarelas de Alfredo Morais e decorada nas páginas capitulares por um frontão representando o poeta e por letras capitais.
Todos os volumes revestidos de uma boa encadernação (sem as capas de brochura) da época, do encadernador Júlio Amorim.
 
35€

Catálogo - Luís de Camões

A mais famosa vítima portuguesa de uma epidemia será muito provavelmente Luís de Camões, que se crê ter morrido de peste arrastado na miséria pelas ruas de Lisboa, talvez a 10 de Junho de 1580 - passam hoje 440 anos -, cerca de dois meses antes de as tropas de Felipe II entrarem em Portugal. Duplamente irónico, o destino: o «Dia de Portugal» consagra alguém que o país deixou à fome e que morreu "com a Pátria" depois ressuscitada.
Seja como for, pareceu-nos uma boa ocasião para começar a actualizar a camoneana nesta página, que estava quase tão miserável quanto o poeta.
E para dedicar um novo catálogo inteirinho ao vate, abarcando grande parte do que temos de momento, incluindo algumas edições mais raras e antigas, de 1827 em diante; com uma primeira parte de bibliografia mais ou menos activa/celebratória e uma segunda de mais ou menos passiva, 22 páginas cada uma.
(Nota: nas edições d'Os Lusíadas optámos como de costume pela ordem cronológica em detrimento da alfabética).
 
Pode consultar-se aqui

Veiga de Carvalho — Nótulas Camonianas

MCMXXXIX. (Na Tipografia Rossolillo, São Paulo). In-8º de [VIII], III, [I], 142, [II] págs. Enc.
 
Edição do autor, graficamente cuidada e ilustrada ao longo do volume por desenhos alusivos a tinta do pintor Augusto Esteves. Colige os estudos «Camões e a saudade», «Os «Luzíadas» e a Medicina legal», «O escudo d’armas de Luís Vaaz de Camões», «A patologia médica dos «Lusíadas»» e «Camões político». Invulgar.

Exemplar revestido de uma boa encadernação recente com lombada em pele gravada a ouro, conservando por inteiro a capa de brochura (onde se reproduz também o escudo de armas atribuído aos Camões). Em condição impecável, sem qualquer defeito a destacar.
 
25€ 

Hernâni Cidade — Luis de Camões: o Lírico

Luis de Camões: o Lírico (2.ª Edição revista e ampliada)

Livraria Bertrand / Lisboa, 1952. In-8º gr. de 354, [2] págs. Br.
 
Ilustrado na anteportada pelo conhecido retrato do poeta por Fernando Gomes, o estudo fôra originalmente publicado em 1936, na sequência da primeira temporada de Hernâni Cidade na cátedra de Estudos Camoneanos da Faculdade de Letras de Lisboa, onde rendera o prestigiado especialista José Maria Rodrigues; ao prefácio dessa edição original acresce aqui um próprio. Dividiu-se nos capítulos «A vida do Poeta», «O cânone da «Lírica»», «A formação do Poeta», «Os temas do Poeta e as confidências do Homem» e «O Príncipe dos poetas portugueses». A este volume sobre o Lírico sucederia outro sobre o Épico.

Exemplar valorizado por dedicatória de oferta manuscrita pelo autor.
 
18€

José Hermano Saraiva — Vida Ignorada de Camões

Publicações Europa-América (1978). In-8º de 398, [6] págs. Br.

“O livro de José H. Saraiva não será, porventura, a obra definitiva sobre a vida de Camões. Mas, pelos elementos desconhecidos que traz a lume, pela novidade da perspectiva em que se coloca, pelas pistas fecundas que abre para a interpretação da obra do Poeta, ficará sem dúvida como um marco da investigação camoniana que nenhum estudioso poderá ignorar”.

Capítulos: «O que se sabe e não sabe da vida de Camões», «Biografia e obra», «O escuro e triste nascimento», «A ama de Camões», «Os condes de Linhares», «A família de D. Violante», «Criado, desde menino», «O primeiro ciclo poético», «Pode um desejo imenso», «D. Ioana, Diana, Natércia», «Dinamene», «Desterro em Ceuta», «Numa prisão, rodeado do Tejo», «Temas judiciários», «A prisão no Tronco e a viagem para a ìndia», «Camões, escudeiro», «Desprestígio familiar», «Os túmulos de Xabregas», «O regresso» e «Epílogo»; a que se segue a reprodução de textos dos coevos renascentistas Francisco de Morais, André Falcão de Resende e Diogo de Sousa, e depois a de um artigo do autor reclamando um museu para Camões que até hoje ainda não existe.

Exemplar da edição original, entretanto já sucedida por várias outras. 
 
14€

Luís de Camões ― Os Lusíadas

Os Lusíadas (Adaptação de António Manuel Couto Viana / Ilustrações de Lima de Freitas)
Editorial Verbo (Composto e impresso por Gris Impressores, em Abril de 1980). In-4º de 140 págs. Cart.
 
 
Uma mais de várias adaptações para a juventude e de tantas edições saídas no ano em que se comemorava o quarto centenário da morte do Épico, reproduzindo nas guardas «Camões lendo Os Lusíadas ao rei D. Sebastião», desenho de Manuel Macedo composto um século antes, no terceiro centenário; e naturalmente enriquecido ao longo de todo o volume pelas boas ilustrações do pintor setubalense, que já antes havia executado outras pelo menos para a Artis, depois aproveitadas pelo Círculo de Leitores, e na mesma altura para as obras completas publicadas também pela Verbo em 4 volumes.
 
Exemplar com algum desgaste da capa cartonada; em bom estado no miolo.
 
10€

Matilde Rosa Araújo — Camões, poeta mancebo e pobre

Camões, poeta mancebo e pobre (Ilustrações de Maria Keil)

Prelo / Lisboa – 1978. In-8º de 66, [2] págs. Br.
 
Camões em vulgata para a juventude, com um texto da autora ocupando a maior parte do volume complementado por poemas, alguma bibliografia e cronologia. A capa e o arranjo gráfico foram da habitual colaboradora Maria Keil, que contribuiu com três originais da sua lavra.
Como acontece com alguma frequência nas edições da Prelo, o exemplar apresenta já fragilidade das folhas face ao volume.
 
12€

Miguel Torga — Camões

Coimbra. (Composto e impresso na Gráfica de Coimbra – Novembro, 1987). In-8º q/ quadrado de 19, [1] págs. Br.

Reproduz o bom (ainda que com vários disparates e delírios em matérias de História) texto pronunciado por Torga a 9 de Junho desse ano, véspera do Dia de Camões e, por acréscimo, de Portugal, destacando no poeta o “português acabado (...) pioneiro, bandeirante, apóstolo, traficante, visionário, namorado e poeta”.
 
Exemplar por estrear, perfeito.
 
15€