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Henrik Sienkiewicz — Quo Vadis

João Romano Torres & C.ª – Editores. [S/d]. In-8º gr. de [II]-287-[I] págs. Enc.

Edição cuidada, com belas ilustrações alusivas no texto e em frontão, tendo ainda cada capítulo letras capitais desenhadas no início e vinhetas decorativas no fim. Volume inaugural da «Collecção de Obras Celebres».

Exemplar revestido de uma boa encadernação com cantos e lombada em percalina, esta última gravada a ouro; conservando por inteiro a capa de brochura.
 
15€

Stefan Zweig — O Combate com o Demónio (Hölderlin, Kleist e Nietzsche)

Os Construtores do Mundo: O Combate com o Demónio (Hölderlin, Kleist e Nietzsche) / tradução de Alice Ogando

Livraria Civilização – Porto. (1959). In-8º de 344 págs. Enc.

“O século XVIII, sentem eles que pertenceu aos velhos e aos filósofos: a Voltaire e a Rousseau, a Leibnitz e a Kant, a Haydn e a Wieland, aos calmos e aos tolerantes, aos grandes espíritos e aos sábios; mas agora é o reino da mocidade e da intrepidez, da paixão e da impaciência. Poderosamente, a vaga engrossa, vai crescendo cada vez mais. Nunca a Europa, desde os dias da Renascença, viu mais puro triunfo do espírito, mais formosa geração”, assim resumia Zweig no prefácio («A plêiade sagrada») que serve em simultâneo ao livro dedicado a Hölderlin e a este volume 3-livros-em-1 no geral.

Exemplar revestido de boa encadernação com cantos e lombada em pele gravada a ouro (embora já ligeiramente puída nas nervuras); conservando ambas as faces da capa primitiva.

15€

Stefan Zweig — Balzac

Livraria Civilização - Editora. In-8º de 478 págs. Br.

Publicada salvo erro já depois da sua morte no Brasil em 1942, esta biografia ocupara - embora de modo intermitente - o escritor austríaco durante cerca de uma década; das muitas que escreveu, terá sido aquela a que dedicou mais trabalho de investigação.

Exemplar com ligeiro desgaste exterior.

12€


Stefan Zweig ― Triunfo e Infortúnio de Erasmo de Roterdão

Triunfo e Infortúnio de Erasmo de Roterdão
(tradução de Alice Ogando (2.ª edição))

Livraria Civilização – Editora. In-8º de 239, [1] págs. Enc.

Aquele que sabe sugerir aos homens um novo ideal, a fé no progresso moral da humanidade, torna-se o guia dos seus contemporâneos: Erasmo foi esse homem.” Livro este ano reeditado pela Assírio & Alvim, que assim continua a dedicar-se ao escritor austríaco quando já ninguém diria, acompanhando aliás uma tendência da edição internacional.

Exemplar revestido de encadernação com cantos e lombada em pele (couro), conservando a face superior da capa de brochura.

14€

Stefan Zweig — Maria Stuart (tradução de Alice Ogando)

Livraria Civilização – Editora. Porto. (1957). In-4º de 391, [5] págs. Enc.

Versão portuguesa, a partir do original em língua alemã, da conhecida biografia da monarca da Escócia, ilustrada ao longo do volume pela reprodução de gravuras e retratos antigos sobre folhas destacadas de papel couché. Da rainha dizia Zweig no prefácio que “Nenhuma outra mulher da História Universal provocou uma eclosão tão abundante de dramas, de romances, de biografias e de discussões” e que “talvez não exista outra que tenha sido pintada com traços tão diferentes: ora como assassina, ora como mártir, ora como tonta intriguista, e até como santa”.

Exemplar revestido de uma bem conseguida encadernação em material sintético, gravada a ouro e a seco com o escudo de armas escocês sobre a pasta superior; e conservando a frente da capa de brochura. Em muito bom estado no miolo, mantendo ainda as folhas, por regra, praticamente limpas.

10€ (reservado)

Stefan Zweig — Fernão de Magalhãis

Fernão de Magalhãis (Tradução de Maria Henriques Osswald F. I. L.)

Livraria Civilização – Editora. (1939). In-8º gr. de 282, [6] págs. Br.

Na sua introdução ao livro, o escritor austríaco explicava como ele resultou de um sentimento de vergonha por, estando a viajar para a América do Sul num luxuoso transatlântico, ter ao fim de alguns dias sentido um crescente tédio, de que se penitenciou ao confrontar as cómodas facilidades da sua travessia com a dificuldade das que fizeram os navegadores dos Descobrimentos; resolvendo por isso começar a estudá-los na biblioteca do navio e contando que um vulto se destacou da leitura, o de Magalhães, responsável por aquela que fôra talvez “a mais extraordinária odisseia na história da humanidade” e sobre quem ainda assim, dizia, tão pouco se havia estudado. Segunda edição, publicada logo poucos meses após a primitiva.


12€

Stefan Zweig — Amok

Livraria Civilização (1949). In-8º de 201, [VII] págs. Br.

Foi já a sétima edição de um volume que além de «Amok» integrou também as novelas «Carta duma desconhecida» (viria a conhecer edições portuguesas independentes) e «A colecção invisível».

Exemplar praticamente perfeito.

10€

Stefan Zweig — Um Segrêdo Ardente (tradução de Alice Ogando)

Livraria Civilização - Pôrto. (Composto e impresso em A Portuense / Rua Conde de Vizela, 80 / Pôrto - 1937). In-8º de 171, [V] págs. Br.

Primeira edição portuguesa, e possivelmente a segunda de um livro de Zweig; tendo entretanto o livro sido reeditado com nova tradução na Relógio d'Água, em 2014.

Bom exemplar, apesar do ligeiro desgaste do papel no encaixe da capa e de uma discreta assinatura de propriedade, datada de 1938, na folha de rosto. 

10€

Stefan Zweig — Caleidoscópio

Caleidoscópio (lendas) / Tradução de Alice Ogando

Livraria Civilização - Pôrto. [S/d - 1942?]. In-8º de 177, [7] págs. Br.

Volume de contos originalmente publicado em 1936 - «Raquel acusa Deus», «Os olhos do Padre Eterno», «A lenda da terceira pomba» e «Gémeas desiguais».

Bom exemplar: discretíssima assinatura sobre a face superior da capa (quase não se vê na imagem); selo duplo da Coimbra Editora no respectivo verso.

8€

Stefan Zweig — Vinte e Quatro Horas da Vida de Uma Mulher

Vinte e Quatro Horas da Vida de Uma Mulher (Tradução de Alice Ogando)

Livraria Civilização - Editora. (1937 - Composto e impresso na Tipografia e Encadernação A Portuense / R. Conde de Vizela, 80 - Porto). In-8º de 184, [VIII] págs. Br.

Foi não só a primeira edição portuguesa do livro como a primeira edição em Portugal do escritor austríaco, apresentado ao público luso por um prefácio daquela que seria entre nós uma das suas duas principais tradutoras, juntamente com Maria Henriques Osswald. O dito texto de Alice Ogando, quase no final, reza assim: "Dêste grande livro (...) disse Gorki que nunca poderia ler nada mais profundo, e decerto só assim se justifica o imenso sucesso desta obra. / Quási todos os países cultos da Europa admiram a obra de Stefan Zweig, e o público português que o não conhece ainda, vai conhecê-lo e aprender a admirá-lo através de uma das suas mais belas obras (...) que ficarão eternas na literatura mundial".  
A terminar o volume há um apêndice reproduzindo excertos de apreciações críticas ao romance de ribatejano enredo O Grito da Terra, de uma hoje quase desconhecida Adelaide Félix.
Capa do modernista Roberto Araújo.

12€    

Henrique Galvão — Pele

1956/1957 (na capa: 1958). (Soc. Gráfica Nacional, Lda. (Antiga Imprensa Libânio da Silva) Lisboa). In-8º de 369, [7] págs. Br.

“Este romance não pretende demonstrar seja o que for que, em comédia humana, não esteja demonstrado há centenas de anos. / Também não pretende levantar, e, menos, agitar qualquer problema ou questão social. / Não é o que soi chamar-se uma obra de tese e não se filia nem deseja integrar-se em qualquer escola, movimento, corrente, ou clube literários. / É apenas o que é: uma história de gentes civilizadas, e baptizadas, do Ocidente, contada como eu gostaria que me contassem.”
Primeira edição, publicada pelo próprio autor.

Exemplar já um quanto desgastado, prejudicado por manchas antigas de humidade e vincos de manuseio.

14€

Henrique Galvão — Por Angola

Por Angola (Quatro anos de actividade parlamentar)/1945-1949

Edição do Autor/Depositária: Livraria Popular, Lisboa. (Composto e impresso na Gráfica Santelmo). In-8º gr. de 367, [1] págs. Br.

“Não tem este livro, que ressuscita os trabalhos do autor, durante os quatro anos da quarta Legislatura, em que representou Angola na Assembleia Nacional, outro intuito senão mostrar àqueles que o elegeram como cumpriu o mandato que lhe foi confiado – e àqueles outros que desejariam ter sido representados por outro deputado e lutaram por outras ideias, que os interesses de Angola nem por isso deixaram de ser defendidos e apregoados com isenção e probidade”; Galvão, então ainda nas boas graças do Estado Novo, fôra convidado por Marcelo Caetano, pela época o Ministro das Colónias, a encabeçar uma nova lista às eleições em questão.
Primeira edição, pouco frequente.

25€

Henrique Galvão — Teatro

(Teatro) Comédia da Morte e da Vida (Uma peça em 3 actos) // A Mulher e o Demónio / Um caso raro de loucura (Duas peças em um acto)

Lisboa — 1950. (Composto e impresso na Tipografia da Empresa Nacional de Publicidade – Lisboa). In-8º de 258, [2] págs. Br.

O volume recolhe a produção teatral do autor, e é ocupado na grande maioria pela primeira peça, estreada em Maio desse ano no D. Maria II com Amélia Rei Colaço no papel principal; a terceira estreara em Abril no São Luís igualmente com a actriz como cabeça de cartaz.

Bom exemplar.

17€

Henrique Galvão — Kurika

(romance dos bichos do mato:) Kurika

Livraria Popular de Francisco Franco / Lisboa. [1944]. In-8º de 231, [1] págs. Br.

É a primeira edição deste já «clássico» da nossa literatura infanto-juvenil, ilustrada por capitulares e vinhetas não só no início mas também no fim de cada capítulo; além de duas folhas à parte de fotogravuras.

O exemplar apresenta uma nota manuscrita coeva que aparenta ter sido passada em nome do autor – andou de facto pelo “Mindelo” (e por Cabo Verde em geral) nesses anos 40 – mas não necessariamente por ele, até porque a caligrafia não parece exactamente a que lhe conhecemos dos anos 50.

22€  

Henrique Galvão — Terras do Feitiço (contos africanos)

Depositária: Parceria António Maria Pereira, Lisboa. (Composto e impresso na oficina «Ottosgrafica, Ltd.ª. In-8º de 199, [5] págs. Br.

Primeira edição, publicada pelo próprio autor e já relativamente rara. Constam do volume os contos «A aventura de António Pais», «Mulheres Boers», «Pai, filho e dono», «O branco que odiava as brancas», «História sentimental dum leão e dum porco», «A valorização de M.me Gaudens», «O macaco e o macaqueiro», «Regresso às Trevas», «Feitiço», «Aquela branca no mato», «Terras do Feitiço (Usanças do gentio)», «Pretos e brancos» e «Era uma vez em África».

Exemplar valorizado por dedicatória manuscrita de Galvão, sobre a folha de anterrosto, a Pinheiro Torres.
 
38€

Henrique Galvão — O Vélo d’Oiro

O Vélo d’Oiro (Romance colonial)/1.º Prémio de Literatura Colonial – 1933//2.ª edição

Depositária: Parceria António Maria Pereira, Lisboa. (Composto e impresso na Ottosgrafica, ltd.). In-8º de 291, [1] págs. Br.

Edição do autor, já invulgar.

Exemplar valorizado por dedicatória manuscrita do próprio Henrique Galvão.
 
25€