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Tolstoi — Ana Karenine

Ana Karenine (Tradução de Vasco Valdez)

Livraria Editora Guimarães & C.ª, Lisboa. (Comp. e imp. na Imprensa Lucas & C.ª). 
2 vols. in-8º de 381, [III] e 406, [II] págs. Br. 

Outra tradução provavelmente indirecta; não aparece indicada a autoria da bela capa.

Ambos os volumes em relativo bom estado, sem defeitos significativos - apenas ligeiro desgaste exterior.

18€

Tolstoi — Ana Karenina

Ana Karenina (versão portuguesa de Mário Gonçalves)

Editorial Minerva, Lisboa. (MCMLIV). In-12º de 698, [IV] págs. Br.

"Este livro não é um resumo, mas a obra original traduzida na íntegra"; embora a tradução fosse decerto indirecta e, a crer pela famosa frase inicial, bastante duvidosa.
Volume (duplo) publicado na colecção «Catavento».

O exemplar conserva a sobrecapa que normalmente falta, embora com um pequeno rasgão no pé.

12€

Tolstoi — Guerra e Paz

Guerra e Paz (Tradução de Garibaldi Falcão, Estudo biográfico de João Pedro de Andrade)

Editorial Minerva – Lisboa. [S/d]. In-8º de XXXI, [I], 721 [aliás, 713], [I] págs. Enc.

O longo esboço biográfico de J. P. Andrade acerca de Tolstoi, precedendo o texto desta sua opus magnum, terminava com as curiosas palavras da mulher, Sofia Andreievna: “Vivi quarenta e oito anos com Lev Nicolaievitch sem chegar nunca a saber que homem ele era”.

Impresso como habitualmente na Imprensa Lucas & C.ª, o volume foi depois encadernado em tela (na lombada, gravada a ouro) na Litografia Guedes.

15€

Tolstoi — Guerra e Paz

Guerra e Paz (texto integral) / 3.ª edição / tradução de José Marinho

Editorial Inquérito Limitada, Lisboa. (1957-1958). 3 vols. in-4º de 469, [3]; 455, [1]; e 439, [13] págs. Br.

Não é indicado se a tradução do filósofo foi feita a partir do original russo ou talvez indirectamente, a partir por exemplo de alguma versão francesa; no seu prefácio, publicado na primeira impressão em 1942, ele apontava o inevitável paralelo entre o tempo do romance (o da invasão russa por Napoleão) e o tempo então vivido (da invasão soviética pelas tropas de Hitler); se fosse hoje, escusado gastar muitos botões...
Esta edição apresenta ainda como bónus no final uma longa série de considerações do próprio Tolstoi acerca do seu mais famoso livro, reproduzidas da revista As Antiguidades Russas, onde foram primitivamente dadas a lume em 1888.
Da responsabilidade gráfica de Sebastião Rodrigues, foram os volumes I e III impressos na Tipografia do «Jornal do Fundão» e o II na Sociedade Industrial Gráfica de Lisboa.

Alguns defeitos exteriores no III e sobretudo no II. 

35€

Tolstoi — Sebastopol

Sebastopol (Tradução de Helder Pires e Castro Soromenho)

Portugália Editora, Lisboa (na Tipografia Silvas). In-8º de 214, [II] págs. Br.

Recordações de Sebastopol são as de Tolstoi enquanto oficial durante o cerco àquela praça-forte na Guerra da Crimeia - onde se começou a preparar esta nova guerra... 
Volume publicado na colecção «os romances sensacionais».

Exemplar por estrear, conservando os cadernos por abrir, mas com pequenas falhas na capa.

10€

Louis Aragon — Os Sinos de Basileia

editorial Caminho ----- «Uma Terra sem Amos» (1981). In-8º de 317, [III] págs. Br.

"É o início do século, com a Primeira Guerra Mundial a pairar no horizonte, que o autor nos transmite, palpitante, ao mesmo tempo que nos desvenda os cruéis mecanismos que o regeram e as esperanças que o animaram".

Exemplar também com ligeiro desgaste exterior.

10€

Louis Aragon — Aurélien (roman)

Gallimard (1964). In-8º de 704 págs. Br.

Publicado em volume triplo na colecção «Livre de Poche», vinte anos passados sobre a edição primitiva.

Exemplar razoavelmente bem conservado, embora com algum desgaste exterior. 

10€

Marguerite Yourcenar — Como a água que Corre

Como a Água que Corre (2.ª edição) / Tradução de Luiza Neto Jorge

Difel, Difusão Editorial, Lda. (1983). In-8º gr. de 230, [II] págs. Br.

Yourcenar agregou neste volume as novelas «Anna Soror» , «Um Homem Obscuro» e «Uma Bela Manhã»; de todas elas explicando a génese nos posfácios consecutivos que apresenta no final (o último em Sintra, o primeiro já alguns dias depois em Marrocos; muito viajava a senhora...).

12€

Marguerite Yourcenar — Memórias de Adriano

Memórias de Adriano (seguido de Apontamentos sobre as Memórias de Adriano) / tradução de Maria Lamas / 4.ª edição

Editora Ulisseia (1981). In-8º de 288, [4] págs. Br.

Quarta edição portuguesa sob o título propriamente dito, publicada na colecção «Clássicos do Romance Contemporâneo», reproduzindo na capa um fragmento da planta da Villa Adriana, em Tivoli. Tratando-se do mais popular livro da escritora – embora bem longe do melhor –, também por cá conheceria reedições sucessivas, só na Ulisseia uma série delas, a última das quais ainda esta década. Com título diferente (A Vida Apaixonante de Adriano, numa colecção cujo nome, Vidas Apaixonantes, não era de facto apaixonante...), saíra uma primeira versão nos anos 60, hoje pouco conhecida. 

10€ 

Marguerite Yourcenar — A Obra ao Negro

A Obra ao Negro (Tradução de António Ramos Rosa, Luísa Neto Jorge e Manuel João Gomes)

Publicações Dom Quixote / Lisboa, 1993. In-8º gr. de 275, [1] págs. Br.

Fôra na Inova a primitiva edição portuguesa deste romance que muitos preferem da escritora francesa, "a história de uma dissolução: a da ordem de valores que a Idade Média chegou a admitir como incontestáveis mas que, mercê de quase imperceptíveis alterações, acabaram por perder o seu sentido, abrindo-se à metamorfose".

10€

Mary McCarthy — As Alamedas da Academia

Portugália Editora (na Tipografia Rios & Irmão, Lda. Santa Maria de Lamas, Setembro de 1979). In-8º de 304, [VI] págs. Br.

De uma escritora entretanto quase deixada de editar por cá, o romance foi o 119º título publicado na abundante colecção «contemporânea», com tradução de Ricardo Fernandes e capa de Câmara Leme. 

8€

Mary McCarthy — Vietname

Vietname (tradução de Bertha Mendes)

Livraria Bertrand, Lisboa. [S/d]. In-8º de 163, [V] págs. Cart.

"Confesso que, quando em princípios do passado mês de Fevereiro parti para o Vietname, levava o intento de procurar danos materiais, no que respeita aos interesses americanos, e de facto encontrei-os, embora muitas vezes por mero acaso ou no decorrer de alguma breve informação oficial. Não é difícil descobri-los, pois os americanos não dissimulam o que trazem em seus propósitos. Parece não sentirem essa necessidade, a não ser nos termos de que se servem. O napalme, por exemplo, é designado por «geleia crematória», o que dá a ideia de uma espécie de marmelada" (assim começava o livro e o primeiro capítulo, «O Programa Interno», ao qual se seguiram «Os Problemas do Êxito», «Intelectuais» e «Soluções»).

Volume publicado na série «Documentos de Todos os Tempos», pertencendo o exemplar à série cartonada.

12€

John dos Passos — Manhattan Transfer

Manhattan Transfer (Traduzido do inglês por Alfredo Amorim)

Portugália Editora, Lisboa (composto e impresso na Tip. «Jornal do Fundão»). In-8º de 412, [VIII] págs. Br.

"O aparecimento, em 1925, deste romance extraordinário, marca - pela inovação estilística e técnica, pela densidade humana e visão sociológica - uma época na literatura mundial. Com ele, John dos Passos ascende ao mais alto plano das letras deste século, produzindo uma autêntica e profunda revolução no romance contemporâneo", gabava o editor em nota inscrita na badana; contando a edição com um prefácio do próprio romancista, de "Lisboa, 2 de Agosto de 1960", a apresentar "trinta e cinco anos mais tarde" a "primeira das minhas obras a ser impressa no país natal de meu avô" - no dealbar de um século que foram "os anos de maior progresso científico e material na história da humanidade; foram anos de massacre e crueldade depravada, presenciámos a derrota diária das esperanças de então numa civilização que tornaria o homem mais nobre".   

10€