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Gomes Leal — O Anti-Cristo

O Anti-Cristo: Segunda edição do poema refundido e completo, e acrescentado com As Téses Selvagens

Aillaud & C.ª, Casa Editora e de Commissão (96: Boulevard Montparnasse – Paris / Filial, 247, Rua Aurea, 1.º – Lisboa) – 1907. In-8º de XVIII, 497, [1] págs. Enc.

Edição impressa a duas cores em bom papel couché cortado esguio – semelhante à 2.ª edição do , de António Nobre, publicada pela mesma casa, mas neste caso sem ilustrações. Bastante alterada e «amaciada» em relação à primeira, como que prenunciando a reconversão católica, integra também uma longa «Carta Aberta» do poeta à própria mãe, cuja morte três anos depois seria o mote imediato dessa pública reconversão.

Exemplar muito bem encadernado com cantos e lombada em boa pele, nesta última gravada a ouro. Conserva por inteiro a capa primitiva e foi carminado à cabeça.
 
40€

Gomes Leal — O Anti-Cristo

O Anti-Cristo: terceira edição do poema refundido e completo, e acrescentado com As Teses Selvagens

Livraria Popular de Francisco Franco (14, Rua Barros Queiroz, 18), Lisboa. [S/d]. In-8º de XIX, [1], 443, [1] págs. Br.

Edição já consideravelmente mais frequente; não datada, deverá ter saído no início da década de 30.

O exemplar conserva-se como saiu dos prelos, em brochura, com o corte por aparar; mas acusando algum desgaste da capa, sobretudo no encaixe e nas extremidades.
 
20€ 

Gomes Leal — Serenadas de Hylario no Ceo: Phantasia Mystica em Um Acto

Imprensa Economica (Rua do Caes, 56 a 58) –=– Villa Franca de Xira. [S/d - 1900?]. In-8º de 56, VIII págs. Enc.

Primeira edição, já bastante rara, desta engraçadíssima peça em que Gomes Leal consegue transpor para humor, em forma de teatro, o seu indiscutível génio – de rir, de uma ponta à outra. Alternando trechos em prosa e em verso, alguns destes últimos com publicação adiantada, salvo erro, em periódicos da imprensa, e depois musicados várias vezes ao longo do séc.XX (Paulo de Carvalho, por exemplo), a «Phantasia» é a entrada no Paraíso do célebre boémio, fadista e guitarrista, coimbrão Hilário; sob o protesto de São Pedro mas deliciando à passagem toda a gente, desde Santa Cecília e São Jerónimo até às Marias, a Madalena e a Virgem. Uma pérola.

Exemplar bem encadernado com cantos e lombada em pele gravada a ouro; conservando a capa de brochura, carminado à cabeça e mantendo as restantes margens intactas.
 
33€

Gomes Leal — O Senhor dos Passos da Graça

O Senhor dos Passos da Graça: Memorias de um Revoltado, por (...)

Lisboa: Empreza da Historia de Portugal, Sociedade editora / 1904. In-8º de 338, [2] págs. Br.

Após um prefácio de apresentação do livro, «Preludios de Orgão», divide-se este atípico e algo desajeitado «romance» (um génio do verso já pede demais em querer sê-lo da prosa...) na «Introdução: Em que se encontra um personagem nada vulgar» e nas quatro partes «O Sofá de velúdo preto», «A Guerra das Procissões», «O Senhor dos Passos no Tribunal» e «O caso da alucinação mistica. O Inesperádo».


Exemplar médio/bom, sem defeitos a destacar.
 
33€ 

Gomes Leal — A Mulher de Luto

A Mulher de Luto: Processo ruidoso e singular

Lisboa: Livraria Central de Gomes de Carvalho, editor. 1902. In-8º de 202, [6] págs. Enc.

O volume apresenta, a terminar, uma «Nota Ortográfica» em que o poeta bradava pela simplificação da língua e clamava contra os académicos, que dizia deverem remeter-se ao seu papel subalterno (só registar a influência, essa, sim, decisiva, de povo, poetas e escritores) em vez de sobre ela legislarem; defendendo várias das medidas que se viriam a impor durante a década de 1920, como a supressão dos «y» e dos «ph». Primeira edição.

Exemplar da série encadernada pela Lello em percalina com gravações a ouro na lombada e na pasta superior; em muito bom estado.
 
35€ (indisponível)

Gomes Leal — A Mulher de Luto

A Mulher de Luto: processo ruidoso e singular/Polyanthéa/Prefacios de Boavida Portugal, Fernando Reis e Luis Cebola//2.ª edição, ilustrada
 
Lisboa: Livraria Central, Editora, de H. E. G. de Carvalho. 1924. In-4º de XXXII, 192 págs. Br.

Edição de homenagem ao poeta, impressa em maior formato e bastante aumentada em relação à original, a que acrescentou os textos da introdução («Duas palavras», com vários apontamentos biográficos, «Analise psicologica da obra de Gomes Leal» e «Gomes Leal e a sua obra», respectivamente), a longa série de dispersos aqui reunidos sob o título de Polyanthéa (quase todos publicados na imprensa, mas alguns também em volume, como O Tributo de Sangue, que tivera mesmo já edições independentes – pelo menos, duas – no séc.XIX) e as ilustrações, em folhas destacadas de papel couché, com retratos, desenhos, caricaturas e fotografias de Gomes Leal no leito de morte e do funeral. No fim, o volume expõe ainda uma nota justificativa do editor.
 
25€

Gomes Leal — A Senhora da Melancolia: Avatares de um Ateu

Livraria Moderna, Editora. Lisboa – 1910. In-8º de 23, [1] págs. Br.

Primeira edição, ilustrada por desenhos alusivos na capa e ao longo do volume (que tem também frontões decorativos); apresenta, no final, uma «Nota ácerca dos Avatares de um Ateu» em que o reconvertido – ao cristianismo – autor defende a teoria, como de costume algo heterodoxa, das sucessivas encarnações de Jesus.

Exemplar recoberto por uma sobrecapa de papel transparente para protecção. Pertenceu a Ribeiro dos Santos, de quem está aposto o ex-libris, composto por Abel Salazar.

22€