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Alexandre Herculano ― Poesias

Lisboa, Livraria de Tavares Cardoso & Irmão. 1894. In-8º de 336 págs. Enc.
 
Livro Primeiro – A Harpa do Crente
Livro Segundo – Poesias Varias (inclui o conhecido drama «Os Infantes em Ceuta»)
Livro Terceiro – Versões (de Lamartine, Béranger, Millevoye, Delavigne e Burger)

Exemplar da série numerada (coube-lhe o nº661) e assinada pelos editores, com encadernação em percalina, gravada a ouro (pasta frontal e lombada) e a negro (pasta de trás), da que foi a sexta edição do livro.
 
15€

Alexandre Herculano ― Cartas

Antigas Casas Aillaud e Bertrand / Aillaud, Alves, Bastos & C.ª, Editores (73, Rua Garrett, 75)  Lisboa. 2 tomos in-8º de 296, [2] e 288 págs. Enc. em 1.
 
Primeira das várias edições desta recolha, com o segundo tomo publicado já naquela parceria habitual entre a Aillaud e a carioca Livraria de Francisco Alves – que lhe compôs a capa, se não houve duas séries distintas, uma para a metrópole e outra para a antiga possessão. Em todo o caso, estes dois volumes, conjuntamente revestidos de uma bela encadernação ao estilo meio-amador com lombada em pele gravada a ouro e pastas marmoreadas, têm-na diversa.  

30€

História do Futuro [VIII]


"Quer V. Ex.ª que eu lhe diga uma cousa com uma daquellas effusões de sinceridade que V. Ex.ª sabe que tenho muitas vezes? Eu estimo e hei-de estimar sempre a V. Ex.ª (ainda que alguma vez me irrite, como succedeu com a convenção) porque V. Ex.ª é uma grande intelligencia e um grande escriptor, com virtudes e defeitos como eu tenho e como tem todos aquelles a quem Deus não deu uma alma de lama. Agora a quem tenho asco invencivel é a esses patuscos que todos nós conhecemos e que, sem uma unica virtude, sem uma unica idéa elevada ou generosa, figuram nesta terra pelos dous titulos com que nella se faz fortuna; por tolos no mundo das idéas e por velhacos no mundo da vida practica."
 
(Carta de Herculano a Garrett, 29 de Dezembro de 1851)

Almeida Garrett (no I Centenário da sua morte ― 1954).

(Desta obra tiraram-se mil e cem exemplares numerados e assinados pelo Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia « Composta e impressa na Tipografia Sequeira com a colaboração da Litografia Nacional, na parte litográfica « Direcção gráfica da Livraria Tavares Martins). In-8º gr. de 218, [4] págs. Br. 

“Livro de homenagem a Almeida Garrett editado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia”, consta dos estudos «Almeida Garrett, o criador da etnografia na Península», de Fernando Castro Pires de Lima, e «Acerca de «Miragaia» de Garrett», de Ramón Menéndez Pidal, a que se segue a transcrição, em português e francês, do dito Miragaia ; com um prefácio do então edil gaiense. Volume impresso a duas cores sobre bom papel vergé encorpado, apresentando como graça o ex-libris («Sempre Fixa», que Gomes de Amorim reporta, talvez errado, nas suas memórias ser uma derivação algo abandalhada do Semper Fidelis latino) de Garrett colado sobre a folha preliminar.  

A este exemplar, por estrear, com os cadernos inteiramente por abrir, coube o nº 898. 

28€

Homenagem a Almeida Garrett: Festas da Biblioteca do Clube Fenianos Portuenses

(Composto e impresso na Empresa «Diário do Porto», L.da / Rua S. Bento da Vitória, 10). In-4º gr. de [38] págs. Br.

Interessantíssima e pouco conhecida publicação dos Fenianos – cuja devoção pelo esquerdista Garrett, em pleno Estado Novo, não parece nada de estranhar –, com contribuições literárias variadas: «Uma “Verdadeira Curiosidade Literária” “ e não menos interessante Curiosidade Política” da biografia de Garrett (três cartas do poeta)», por Magalhães Basto, sobre as insistentes e vãs tentativas em se fazer eleito deputado pelo círculo eleitoral do Porto; «Almeida Garrett e o Porto», por António de Macedo, então presidente do Ateneu e várias vezes publicador nas edições dos Fenianos; «Shakespeare e Garrett», do exilado (nessa altura no Brasil) Fidelino de Figueiredo, perorando acerca da influência d’«O Bardo» na literatura de Garrett, o Camões e o Frei Luiz de Sousa em particular; «Quelques traducteurs de Garrett ou Le Désir d’Universalité», Andrée Crabbé Rocha; e «Almeida Garrett e a Etnografia Portuguesa», por Jorge Dias, sublinhando o cariz pioneiro das recolhas folclóricas pelo poeta.
Na parte artística, destaque para os retratos de Garrett aqui apresentados por Augusto Gomes, Gouveia Portuense, Mário Norton e Carlos Craveiro; sendo do segundo as ilustrações, no seu típico desenho, para uma pequena recolta de versos e de prosa a meio do volume. A cores, apresentam-se em folha destacada os três emblemas originais do clube, após uma resenha da sua actividade por Eduardo Ralha.
 
Exemplar de uma suponível série especial numerada pelos editores (coube a este o n.º6) e assinada pelo presidente da Assembleia Geral, Correia Guimarães; que se distingue da corrente por isso, pelas cores da capa e por não conter as folhas iniciais com publicidade. Em bom estado, mas parecendo ter perdido o agrafo original por efeito de ferrugem.
 
20€

Homenagem a Almeida Garrett: Festas da Biblioteca do Clube Fenianos Portuenses

(Composto e impresso na Empresa «Diário do Porto», L.da / Rua S. Bento da Vitória, 10). In-4º gr. de [38] págs. Br.

Exemplar da série corrente, sensivelmente nas mesmas condições.

10€

Almeida Garrett ― Romanceiro

Romanceiro (edição revista e prefaciada por Fernando de Castro Pires de Lima)

1949 ―― Livraria Simões Lopes de Manuel Barreira, Editor (Rua do Almada, 119 – Porto). In-8º de 474, [6] págs. Br.
 
“Garrett viu como ninguém, e muito antes que outros o vissem, onde estava a raiz de uma literatura nova, donde tinha de sair, um dia, um Portugal novo, orgulhoso das suas virtudes e respeitador das suas crenças, e viu isso, repito, num momento em que todos estavam cegos por uma psicose decadente e anti-nacional”, escrevia Pires de Lima no seu psicótico prefácio, chamando psicose ao liberalismo e sugerindo que Garrett, entretanto às voltas na campa, fosse o precursor da literatura estado-novense. À parte isto, conseguindo-se, as notas do organizador ao longo do volume até têm algum interesse pelos aportes folclóricos e etnográficos.
Edição ilustrada na capa por um desenho de Fernando Bento.
 
Exemplar em bom estado, salvo a habitual acidez devida ao tipo de papel utilizado.
 
14€

Almeida Garrett ― Frei Luiz de Sousa / Catão

Frei Luiz de Sousa

Lisboa: Empreza da Historia de Portugal, 1902. In-8º de 197 págs.

Quinta edição do mais conhecido drama de Garrett, apresentando o “Juizo crítico sobre Frei Luiz de Sousa”, de Rebelo da Silva, em apêndice no final.

E, encadernado em conjunto,

Catão

Lisboa: Empreza da Historia de Portugal, 1900. In-8º de 260 págs.

Sexta edição, com os prefácios das quatro primeiras incluídos.

Encadernação da época, simples, sem conservação das capas de brochura respectivas.

18€

Almeida Garrett ― Frei Luiz de Sousa

Frei Luiz de Sousa / Drama (Representado, a primeira vez, em Lisboa, por uma sociedade particular, no theatro de quinta do Pinheiro em quatro de Julho de MDCCCXLIII)

Escriptorio de Publicações de Ferreira dos Santos (Rua de Santa Catharina, 231), Porto. [S/d]. In-8º peq. de 79, [1] págs. Br.

Edição de “homenagem a Eduardo Brazão, o colossal interprete do grandioso drama e da célebre tragedia «Hamlet»”. Do conhecido actor apresenta o retrato em folha preliminar hors-texte. Não estando datada, poder-se-á supor ter sido impressa no início do século passado, quando o foram várias publicações semelhantes desta mesma editora portuense.

Exemplar razoável, com pequenos rasgões na capa.

10€

Almeida Garrett ― Frei Luís de Sousa

Frei Luís de Sousa (Prefácio: Vasco Graça Moura / Desenhos: Alfredo Martins / Direcção Gráfica: Armando Alves)

1999 / Campo das Letras. In-4º gr. de 189, [3] págs. Br.

Bonita edição impressa em grande formato sobre papel muito encorpado, na linha habitual desta colecção «Clássicos Portugueses». É extensíssimo e de bastante interesse o prefácio de Graça Moura, o nosso Garrett mais recente, que aliás se basearia na peça e nas leituras que então fez para o seu livro-poema Garrett, numa cópia perdida do Frei Luís de Sousa.

Exemplar por estrear.
 
17€