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Boletim 7/2020

O novo boletim da livraria é exclusivamente dedicado à poesia, tendo em destaque Pascoaes, Pessoa, Casais Monteiro, Carlos de Oliveira, Eugénio de Andrade, O'Neill, Mourão-Ferreira, Fiama, os brasileiros Henriqueta Lisboa e Murilo Mendes, etc. (Alguns estrangeiros: Verlaine, Rimbaud, Rilke, Saint-John Perse, Benn e Vicente Aleixandre)

Já está disponível e pode ser consultado aqui


Ex-Libris (IV)

Ex-libris da autoria do fotógrafo americano de ascendência alemã Frank Eugene-Smith [1865-1936], um dos pioneiros da arte, a partir de composição fotográfica recortada em silhueta. Tal como para alguns ex-libris que compôs, usou frequentemente os seus negativos para trabalhos de desenho e pintura, ideia bastante inovadora - e praticada bastante bem, como se pode conferir por este exemplo - à época. 

(imagem reproduzida do álbum El Arte de las Sombras - M. Aguilar, Madrid, [s/d])

 

José Freire Antunes — A Desgraça da República na Ponta das Baionetas

A Desgraça da República na Ponta das Baionetas: As Forças Armadas do 28 de Maio

Livraria Bertrand. (1978). In-8º de 169, [3] págs. Br.

“Com o advento da República, em 1910, o Exército português passará ao miolo da trama política e partilhará com os civis a ribalta, os louros e o Estado. (...) A entrada de Portugal na Grande Guerra, sob os auspícios infelizes do Partido Democrático, seria uma catástrofe irreparável. Esse exército moralmente dizimado na carnificina da Flandres, numericamente engrandecido pelas vicissitudes da guerra, mistificando os heróis da pacificação africana, esse exército não dará tréguas  jamais. / Sem remédio, foi uma espiral de fogo, precoce em Pimenta de Castro, triunfal em Sidónio Pais, quase certeira no 18 de Abril e que desembocou no Maio fatídico às mãos dos cadetes sidonistas. (...) A desgraça da I República foi ter trazido os militares dos quartéis a colaborar no seu suicídio.”, assim terminava o autor a sua «Introdução» ao volume, suficientemente reveladora da forma simplificadora e nada desapaixonada como trata o assunto. Estudo publicado na série «Portugal 1900», com capa de José Cândido.

10€

Oliveira Marques — O General Sousa Dias e as Revoltas Contra a Ditadura (1926-1931)

publicações dom quixote. (1975). In-8º de 275, [17] págs. Br.

“Acham-se ainda na penumbra da história, quando não mergulhadas na escuridão total, as várias revoltas de carácter militar e civil que sacudiram o País entre 1926 e a estabilização do Estado Novo. Conhece-se muito pouco sobre os movimentos de 3 de Fevereiro de 1927, de 20 de Julho de 1928, de 4 de Abril de 1931 e de 26 de Agosto de 1931. Mesmo sobre o 28 de Maio de 1926 as nossas informações são escassas, contraditórias e, quantas vezes, deturpadas. Para alguns, essas revoltas não passaram de putschs sem qualquer raiz popular, simples aventuras de grupúsculos adentro da classe dirigente, cujo estudo importa pouco para uma história democraticamente válida. Para outros, pelo contrário, esses movimentos revolucionários exprimiram os anseios ou traduziram os interesses das massas – que neles teriam participado activamente -, continuando a história das grandes manifestações populares do nosso século, como o 5 de Outubro de 1910, o 14 de Maio de 1915 ou o 22-24 de Janeiro de 1919”.
O volume apresenta documentação variada, organizada por Oliveira Marques em colaboração com o filho do general.

10€

Oliveira Marques — A Maçonaria Portuguesa e o Estado Novo

publicações dom quixote (1975). In-8º de 336, [22] págs. Br.

“Poucas são as associações, no passado ou na actualidade, de que se saiba tão pouco ou de que se tenha ideias tão erradas como da Maçonaria. O tema central escolhido por Oliveira Marques para este seu livro – que surge como um preâmbulo a uma história geral da Maçonaria Portuguesa que o autor diz ter em mente publicar – foi a extinção oficial da Maçonaria portuguesa pelo governo de Salazar. Mas como essa extinção se não pode compreender sem uma série de documentos anteriores, a obra cobre um maior período de tempo e uma mais larga série de factos”. A primeira parte do volume é um longo elucidário de aspectos históricos, organizativos, estatutários e funcionais, com capítulos como: «Ritual», «Iniciação», «Graus», «Sinais, toques e palavras», Objectos simbólicos», «O Maçon: direitos e deveres», «Estrutura constitucional e litúrgica», «Origens da Maçonaria», «Nascimento em Portugal», «Grande Loja e Grão-Mestre», «Maçonaria e República», etc.

O exemplar pertenceu à biblioteca de Danilo Barreiros, de quem apresenta o bem conhecido ex-libris.

14€

Oliveira Marques — A Primeira Legislatura do Estado Novo (1935-1938)

A Primeira Legislatura do Estado Novo (1935-1938) / Organização, prefácio e notas de A. H. de Oliveira Marques

Publicações Europa-América. (1973). In-8º de 312 págs. Br.

“A Ditadura Militar, instaurada como consequência do movimento de 28 de Maio de 1926, durou oficialmente até ser promulgada a nova Constituição. Em 24 de Fevereiro de 1933, era o texto desta última divulgado pela imprensa a todo o País, para em 19 de Março ser plebiscitado. Assim sucedeu. Nos termos do decreto que determinava o plebiscito, seriam contadas como votos afirmativos as abstenções. Os resultados proclamados pelo Ministério do Interior foram cerca de 800 000 «sins», 500 000 abstenções e 6190 «nãos». Entrou, portanto, em vigor a nova Constituição em 11 de Abril de 1933 e, com ela, toda uma estrutura política completamente diferente”. O volume apresenta, por exemplo, a relação dos deputados, o Regimento da Assembleia Nacional e o resumo das sessões e das leis, propostas de lei, avisos prévios e moções apresentados.

12€


Oliveira Marques — A Primeira República Portuguesa (para uma visão estrutural)

Livros Horizonte. [S/d – pref. 1970]. In-8º peq. de 204, [4] págs. Br.

“Este livro não conta a história da 1.ª República Portuguesa como sucessão de factos cronològicamente encadeados e politicamente desenvolvidos. (…) Aqui não vai o leitor encontrar, pois, nem a série dos movimentos revolucionários, nem as peripécias da sucessão dos ministérios. O objectivo único deste livro foi desvelar um pouco os bastidores, analisando estruturas de base e conjunturas menos conhecidas”, mesmo assim dando conta, por exemplo, da evolução político-partidária no capítulo final «Ideologia e Política»; que completa os anteriores «A População», «A Situação Económica e Financeira», «As Classes Sociais», «A Questão Religiosa», «O Desenvolvimento Colonial» e «Aspectos Culturais».

8€

Oliveira Marques — Afonso Costa

Editora Arcádia (1972). In-8º de 429, [3] págs. Br.

“Há cem anos que nasceu Afonso Costa. Foi, porventura, entre 1910 e 1930, o mais querido e o mais odiado dos Portugueses. O seu nome simbolizou toda uma política, mesmo um regime, até. Endeusaram-no como talvez ninguém neste país, desde D. Miguel e até Salazar. Como eles, tornou-se um mito, um Messias, depois de ter sido arauto de uma situação e o estadista que, acaso mais a radicou em sete anos apenas de acção intermitente, mas fecunda. Esteve sempre entre os dois mais votados candidatos republicanos ao Parlamento, onde quer que se propusesse jamais perdendo uma eleição desde 1906. Ninguém lhe levou a palma em popularidade real e persistente, em presença viva junto de todas as camadas populares, do Minha ao Algarve, nem sequer Bernardino Machado com seu chapéu pronto a cumprimentar ou António José de Almeida com sua honestidade proverbial e seus arroubos de alma mística. O seu retrato apareceu reproduzido milhares e milhares de vezes, em livros, em jornais, em cartazes, em panfletos, em azulejos, em pratos de barro e de latão, em bustos que se vendiam nas lojas de Lisboa e nas feiras de Trás-os-Montes (...) O ódio que lhe tiveram também não conheceu limites”, assim começava a introdução desta que é ainda hoje a principal biografia de referência sobre o estadista, entre «velhas» e «novas» (das quais foi a primeira); integrada na colecção «a Obra e o Homem».

18€

Oliveira Marques — Afonso Costa

arcádia (1975). In-8º de 485, [1] págs. + [16] de estampa. Br.

Segunda edição, publicada já após “o movimento libertador de 25 de Abril de 1974 e a proclamação da «2.ª» República, acontecimento que Afonso Costa considerava condição sine qua non para regressar a Portugal” quando exilado primeiro em Paris e depois na Galiza, onde viria a morrer em 1937.

Exemplar por estrear.

15€


Teófilo Braga — A Egreja e a Civilisação Moderna

A Egreja e a Civilisação Moderna: conferencia por Theophilo Braga (Inaugurando a serie de Conferencias promovidas pela Junta Liberal, em 15 de Fevereiro de 1910, na Associação Commercial de Lojistas de Lisboa)

Lisboa: Publicação da Junta Liberal, 1910. In-8º de 102, [2] págs. Enc.


A publicação em volume correspondeu, segundo o autor, a um pedido nesse sentido feito pelo presidente da Junta, Miguel Bombarda, após o suposto – Teófilo nunca era parco em auto-elogios... – sucesso da conferência em questão. Os capítulos foram distribuídos pelo autor em três secções cronológicas: uma primeira contemplando a Antiguidade, uma segunda sobre a Idade Média e a Renascença e uma última basicamente de ataque aos jesuítas.

São já pouco frequentes os exemplares da edição, este revestido de uma boa encadernação coeva inteiramente em pele, na lombada gravada a ouro.

23€

Bodas de Ouro no Magisterio (1872-1922) / Teófilo Braga

Livraria Chardron de Lélo & Irmão, L.da (Rua das Carmelitas, 144) – Porto. (Composto e impresso nas Artes Gráficas). In-4º gr. de 72 págs. Enc.

“Passando no dia 22 de junho do ano corrente de 1922 o quinquagenário da entrada de Teófilo Braga para o magistério superior, um grupo de admiradores, discípulos e amigos, [sic] resolveram comemorar êsse facto que tão fecundo foi em conseqùências para a vida colectiva portuguesa”.
Textos de homenagem de, entre outros, Agostinho Fortes, Gabriel Séailles,  João Grave, Júlio Brandão, Philéas Lebesgue (um conjunto de quadras), Marques Braga, António do Prado Coelho (longuíssima exposição: «Teofilo Braga e a sua formação mental»), Tomás da Fonseca, Teresa Leitão de Barros, Serras Pereira (outra extensa exposição), Botto Machado, Mayer Garção (bastante encomiástico, dizia não haver ninguém mais republicano e mais português do que Teófilo, num texto - «O maior dos republicanos» - que terminava “Para se ser um republicano perfeito é necessário desprezar todas as vãs ostentações que tanto agradam às estéreis e mesquinhas vaidades. Andar coberto de penduricalhos é não ter a noção exacta da dignidade republicana. Pavonear-se com distinções de origem monárquica é ter em pouco aprêço a altivez do cidadão, cuja distinção máxima é ter sabido conquistar ou conservar a liberdade. A arrogância, o prazer da lisonja, as aparências despóticas, invalidam o carácter republicano, ou, pelo menos, desnaturam-no. Teófilo Braga é, nos tempos modernos, a imagem do Cincinatus romano que com tanta simplicidade guiava os destinos do seu país como a charrua dos seus campos”) e Magalhães Lima, organizador do volume. Em folhas destacadas reproduzem-se uma caricatura do homenageado composta por Eurico Valença e uma fotografia de conjunto com os seus alunos tirada justamente em 1922, completava ele 80 anos.

Exemplar revestido de encadernação em estilo semi-amador com cantos e lombada em pele debruados e demarcados a ouro. Ambas as faces da capa de brochura preservadas.
 
30€

Sampaio Bruno — Portugal e a Guerra das Nações

Porto: Livraria Chardron de Lello & Irmão, editores (R. das Carmelitas, 144) – 1906. In-8º de VII, [I], 508, 4 págs. Br.

Alguns dos temas anunciados na capa, sob as duas grandes secções «França, etc.» e «Inglaterra, etc.»: ««Portugal na Balança da Europa»», «A Paz Perpetua», «O nihilismo moscovita», «Portugal e a Russia», «A guerra russo-japonesa», «Formação da hegemonia britannica», «A questão de Cuba», «A guerra hispano-americana», «O Japão e Portugal», «Portugal e os Estados Unidos», «Portugal e a Catalunha», «O regime a e conservação colonial», «A alliança ingleza».

Exemplar valorizadíssimo por dedicatória de oferta manuscrita por Bruno ao nosso principal dramaturgo da primeira metade do século passado, João da Câmara.

35€

Amorim de Carvalho — O Positivismo Metafísico de Sampaio Bruno

O Positivismo Metafísico de Sampaio Bruno (As influências de Comte e Hartmann / Crítica e reflexões filosóficas)

Sociedade de Expansão Cultural / Lisboa – 1960. In-8º de 313, [7] págs. Br.

O ensaio foi dividido nas grandes secções de capítulos «Sampaio Bruno e Augusto Comte», «Sampaio Bruno e Eduardo de Hartmann» e «O Misticismo Verbal e Prelógico no Positivismo de Bruno».
 
10€ 

Amorim de Carvalho — Guerra Junqueiro e a sua Obra Poética

Guerra Junqueiro e a sua Obra Poética (análise crítica)

1945 / Livraria Figueirinhas – Pôrto. In-8º gr. de 325, [3] págs. Br.

“A crítica literária portuguesa quási se tem cingido, eruditamente, à investigação das fontes, à exegese e à biografia. Poucos ou breves são os juízos de avaliação estética, e êstes, ainda assim, mais pessoais e impressionistas do que objectivos e gerais”, assim apresentava o autor o seu propósito na nota de abertura. Num total de dezoito, foram alguns dos capítulos «O Romantismo e o Realismo de Junqueiro», «A formação poética de Junqueiro desde as influências de Soares de Passos», «A sátira e a caricatura na poesia de Junqueiro», «A versificação de Junqueiro», «O Simbolismo», «Guerra Junqueiro e António Nobre», etc.
 
15€      

Guerra Junqueiro — [Miscelânea]

O Seculo : I Baptismo de Amor / Oração á Luz / Oração ao Pão / O Crime (A propósito do assassinato do Alferes Brito)

Porto: Livraria Chardron, de Lello & Irmão. (Datas diversas). 4 vols. in-8º enc. em 1.

Miscelânea de vários títulos do poeta agregados numa encadernação conjunta, em boa percalina, da portuense casa Ribeiro; que não conservou as capas primitivas. De O Seculo/Baptismo de Amor, com a conhecida nota laudatória de Camilo Castelo Branco, o exemplar apresentado é da 3.ª edição; de Oração á Luz, da original; de Oração ao Pão, da 2.ª; e de O Crime, da 3.ª; nenhuma delas datada, mas todas, salvo erro, do princípio do século passado.

Todos os opúsculos de modo geral bem conservados, embora os anterrostos de Oração á Luz e Oração ao Pão apresentem a mesma assinatura de propriedade datada de Fevereiro de 1914.

35€

Guerra Junqueiro — Finis Patriae (– terceira edição)

Porto: Livraria Chardron, De Lello & Irmão, editores – 1903 (Todos os direitos reservados). In-4º de 62, [2] págs. Br.

Edição impressa a duas cores, variadamente ornada nos vários frontões e transcrevendo no início do volume uma série de excertos da Historia de Portugal de Oliveira Martins.

Exemplar ainda por estrear, conservando os cadernos por abrir.


14€


Guerra Junqueiro — Horas de Luta

Horas de Luta (com um prefácio de Mayer Garção) / Vitória de França – O Crime – Finis Patriae – Marcha do Ódio – Discursos e manifestos – Execução de uma quadrilha

Pôrto: Livraria Lello, Limitada – editora / Proprietária da Livraria Chardron. [S/d]. In-8º de XLIX, [I], 196, [2] págs. Br.

Nota do editor: “Depois de prévio entendimento com a ilustre família de Guerra Junqueiro, resolvemos reünir em dois volumes Vibrações Líricas, Horas de Luta – as composições poéticas e os trabalhos escritos em prosa do grande Poeta morto, dispersos em folhetos vários e que são propriedade da nossa casa. Por esta forma, quere-nos parecer que os admiradores do insigne autor dos Simples e de A Pátria terão alguma coisa a lucrar, pois encontrarão em dois únicos tomos uma vasta parte da sua obra excelsa”. Bastante extenso e com alguns apontamentos biográficos de interesse acerca de Junqueiro o prefácio do escritor seu discípulo hoje quase esquecido, como o «correspondente» portuense João Grave.


14€

Guerra Junqueiro — Vibrações Líricas

Porto, Lello & Irmão – Editores, 1950. In-8º de LX, 142, [VI] págs. Br.

Primeira edição conjunta dos vários títulos reunidos, especialmente apreciada pelo longo – mais de 50 páginas – prefácio sobre o poeta, preparado para este efeito por João Grave. Reproduz ainda os prefácios originais de O Caminho do Céu (também de João Grave) e de Prometeu Libertado (de Luís Magalhães), além de um retrato de Junqueiro gravado em folha destacada junto do frontispício.

12€

Guerra Junqueiro e Guilherme de Azevedo — Viagem à Roda da Parvónia

Viagem à Roda da Parvónia (relatório em 4 actos e 6 quadros) / (Ilustrado por Manuel de Macedo e anotado pelo autor e pelos Senhores: Alberto Braga, (…) Antero de Quental, (…) Coelho de Carvalho, (…) Gervásio Lobato, (…) J. Batalha Reis, (…) João de Deus, (…) José de Alpoim, J. César Machado, (…) Magalhães Lima, Oliveira Martins, Pinheiro Chagas, Ramalho Ortigão, (…) etc., etc.)

1980 / Lello & Irmão – Editores, Porto. In-8º de 260 págs. Br.

“A estreia da Viagem à roda da Parvónia na noite de 17 de Janeiro de 1879 foi muito provavelmente a mais tumultuosa da história lisbonense do teatro declamado no último quartel de Oitocentos. A representação chegou ao fim, mas tão ponteada de acidentes, com tanta pateada (a única na carreira do velho actor Taborda), tanto espatifar de cadeiras, que a proibição policial, se não viesse logo, justificar-se-ia ao segundo ou ao terceiro espectáculos, por afrontamentos mais graves”, assinalava Pedro da Silveira, o amigo e biógrafo de Guilherme de Azevedo, no prefácio a esta peça que continua até hoje a ser encenada.


Exceptuando o primeiro, o exemplar conserva os cadernos por abrir.

12€

Lopes de Oliveira — Memórias: Guerra Junqueiro

Editorial Cosmos, Lisboa. (1938). In-8º de 275, [3] págs. Br.

Escritas com um fervor quase religioso pela figura do amigo mais velho – dele garantia o autor, na introdução, ser o único grande continuador de Camões, acima de Bocage, Garrett e Antero –, as «Memórias» interessam principalmente pelo que contam dos anos próximos, antecedentes e sequentes, da implantação da República, sendo a esse período dedicada a maior parte do volume (que inclui, em folhas destacadas, vários retratos de Junqueiro).

18€

Lopes de Oliveira ― História da República Portuguesa

História da República Portuguesa: a Propaganda na Monarquia Constitucional

Editorial Inquérito Limitada, Lisboa. (1947). In-8º gr. de 384, [4] págs. Enc.
 
O período em análise começa na conspiração de 1817 e na revolução de 1820 – espécie de prêt-a-porter que alastrou “imediatamente a todo o país” sem grandes complicações, não se mencionando sequer, coisa notável, o posterior cerco do Porto; estes historiadores lisboetas... – e termina na fase revolucionária de inícios do séc.XX.

Exemplar revestido de muito boa encadernação que conserva ambas as faces da capa primitiva.
 
25€

Carlos Ferrão – Em defesa da República

Inquérito, Lisboa. [S/d – pref. 1963]. In-8º de 275, [5] págs. Br.

Neste volume se reuniram artigos, crónicas e outros escritos do autor publicados no «Diário de Lisboa». O título, «Em defesa da República», exprime o pensamento que os ditou e o fim que a sua publicação visou. A matéria que contém foi repartida por seis capítulos, cada um dos quais se ocupa de um aspecto da tarefa que nos propusemos realizar.” Foram esses «A propaganda da República», «O 5 de Outubro», «A Obra da República», «Monsanto», «Homens e Datas» (sobre Aquilino, Basílio Teles, Brito Camacho, Carvalho Araújo, José Relvas, Marques Guedes, etc.) e «Depoimento Valioso»; que formam no conjunto um volume importante da bibliografia republicana.

14€

As Constituintes de 1911 e os seus Deputados

As Constituintes de 1911 e os seus Deputados (Obra compilada e dirigida por um antigo official da Secretaria do Parlamento)

1911 – Livraria Ferreira (Ferreira, L.da, Editores / 132, R. Aurea, 138), Lisboa. In-8º gr. de 541, [3] págs. Enc.

“Nos principais paizes e em cada legislatura são publicadas, official ou particularmente, e sob diversos titulos obras no genero da que, pela primeira vez, agora apparece em Portugal contendo os retratos e notas biographicas dos membros do Parlamento. (...) Aproveitando a circumstancia de ser a actual Camara muito numerosa e de importancia historica pela missão que lhe esteve confiada, damos n’esta obra, sob o titulo de As Constituintes de 1911 e os seus Deputados, não só os retratos de todos os membros das Constituintes, que hoje compõem o primeiro Senado e a primeira camara dos deputados da Republica, como tambem varias notas interessantes e uma resenha dos principais factos occorridos na Asssembleia Nacional, desde a sua abertura, em 19 de Junho de 1911, até ás eleições do Presidente da Republica e do Senado, com as quaes, nos ultimos dias de agosto do mesmo anno, findaram os seus trabalhos”. (Da introdução «Ao Leitor»).

Não estando atribuída no volume a autoria, corre que o "antigo official" em causa foi o escritor Alberto Pimentel.

45€ (reservado)

Catálogo - Primeira República

Nos 110 anos da Senhora, actualizámos o nosso catálogo da Primeira República. 
Pode consultar-se