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Boletim bibliográfico 3/2024
De volta, com livros
25 de Abril, 50 anos, 100 livros: Catálogo
Henrique Alvarellos — Federico García Lorca en Santiago de Compostela
El Gran Viaje de Estudios de García Lorca
Pascoaes — Santa Teresa e Soror Mariana
Pascoaes — Tierra Prohibida
A Casa de Teixeira de Pascoaes (fotografias actuais de Sérgio Freitas)
Quem liam os modernistas? O «saudosista» Pascoaes
Aitor Francos — Las gafas de Pessoa
António Muñoz Molina — El invierno en Lisboa
Histoire de la Littérature Américaine de langue Espagnole
Nueve Poetas Cubanos del Siglo XX (Selección de Rolando Sánchez Mejías)
Juan Gómez Casas — Histórias do Cárcere (tradução de José Rolim)
Miguel Angel Asturias — O Senhor Presidente
Alejo Carpentier — Literatura e Consciência Política na América Latina
Octavio Paz — El Arco y La Lira
Fondo de Cultura Economica, México (1982). In-8º de 305, [3] págs. Br.
Com tiragem de 3000 exemplares, foi mais uma reimpressão de um trabalho dedicado a Alfonso Reyes e já então pela oitava vez dado a lume desde 1956. Os ensaios, com variadíssimas digressões e remissões, foram agrupados nas secções de capítulos indicadas no subtítulo.
Octavio Paz — Signos em Rotação
"Octavio Paz é o mais importante poeta-crítico da América Espanhola e um dos nomes mais significativos da literatura contemporânea. Esta coletânea de ensaios, a primeira de Paz que se publica em língua portuguesa, dá-nos uma visão radial e radical do pensamento crítico desse grande mexicano e cidadão do mundo". Textos ensaísticos mais ou menos digressivos ou evocativos sobre/de Matsuo Bashô, Mallarmé, André Breton, e.e.cummings, Buñuel e Fernando Pessoa - o famoso «Fernando Pessoa, o Desconhecido de Si Mesmo»; entre outros mais teóricos e abstractos, incluindo o que deu título a este volume. Tradução de Sebastião Uchoa Leite e revisão a meias de Celso Lafer e nada menos que Haroldo de Campos, o qual assina ainda o posfácio final sobre o poeta mexicano, seguindo-se a outros dois mais.
14€
Gabriel García Márquez — Ninguém escreve ao coronel (Romance)
Gabriel García Márquez — A Incrível e Triste História da Cândida Eréndira e da sua Avó Desalmada
Gabriel García Márquez — Os Funerais da Mamã Grande (Contos)
“É este o único livro de contos do autor de Cem Anos de Solidão e O Veneno da Madrugada, já publicados nesta mesma colecção. Narrativas que datam de 1952, respira-se a inquietante atmosfera de Macondo em todas elas: nas flores trazidas para a cova do ladrão embrulhadas em jornais, na singular cena do dentista, no sumiço das bolas de bilhar, no esplendor da gaiola de Baltasar, na tristeza da viúva Montiel, na melancolia dos pássaros que morrem e dos ratos dizimados e, finalmente, nos pomposos funerais da fabulosa Mamã Grande, a que comparecem o Presidente da República e Sua Santidade o Papa”.
Presumível primeira edição portuguesa, publicada na «colecção século XX».
10€
Gabriel Garcia Márquez — El General en su Labirinto
Pablo Neruda — Confesso que Vivi (Memórias)
Confesso que Vivi (Memórias) / 2.ª edição
Publicações Europa-América (1979). In-8º de 339, [9] págs. Br.
“As memórias do memorialista não são as memórias do poeta. Aquele viveu talvez menos, mas fotografou muito mais, recreando-nos com a perfeição dos pormenores. Este entrega-nos uma galeria de fantasmas sacudidos pelo fogo e pela sombra da sua época”: entre os quais Garcia Lorca, Rafael Alberti, Miguel Hernández, Paul Éluard, Pierre Reverdy, Cesar Vallejo, Gabriela Mistral, Vicente Huidobro; e falando também de políticos como Videla, Estaline, Fidel Castro e Salvador Allende, cuja campanha presidencial aborda brevemente (recorde-se que Neruda fôra ele próprio «pré-candidato» em 1969 e que seria assassinado após o golpe de Estado em que as forças armadas chilenas, lideradas por Pinochet e apoiadas pelos EUA, também num 11 de Setembro também terrorista, depuseram o democrático vencedor de 1973).
Uma primeira edição saíra em 1975, e uma segunda, na tiragem anterior a esta, em 1976.
Jorge Luis Borges — O Aleph
Jorge Luis Borges — O Livro de Areia
As Doze Figuras do Mundo
Adolfo Bioy Casares — O herói das mulheres
Adolfo Bioy Casares — dormir ao sol
José Agustín Goytisolo — Palabras para Julia y otros poemas
Jorge Guillén — antología
Jorge Guillén — Antología poética
El libro de bolsillo / Literatura española / Alianza Editorial (2010). In-8º peq. de 252, [iv] págs. Br.
Estende-se por quatro dezenas de páginas o longo estudo introdutório de Revenga acerca de mais um dos membros da chamada «Geração de 27» que gravitava à volta do génio de Lorca, incluindo uma útil recolha bibliográfica no final. A antologia contempla composições dos livros «Cántico», «Clamor», «Homenaje», «Y Otros Poemas» e «Final».
8€