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Antero de Quental — Cartas de Antero de Quental a Francisco Machado de Faria e Maia

Cartas de Antero de Quental a Francisco Machado de Faria e Maia (Com prefácio e notas de Ruy Galvão de Carvalho)

Delfos, 1961. (Rádio Renascença – Rua dos Duques de Bragança, 6 – Lisboa). In-8º de 55, [i] págs. Br.

O prefácio de Galvão de Carvalho esboçava uma breve biografia do destinatário destas cartas, o conhecido amigo dilecto açoriano de infância e mocidade de Antero, que com ele coincidiria ainda na Faculdade de Direito de Coimbra; e de quem, já que de Direito se fala, Cabral de Moncada teria dito ser "o mais original dos nossos filósofos do Direito" e "ao lado do seu amigo Quental, um dos dois mais interessantes espíritos da sua geração no domínio do pensamento abstracto e especulativo".
Após a transcrição das cartas do nosso segundo maior sonetista (ex-aequo com Bocage), há no final do volume um apêndice com outra carta, esta de Faria e Maia a Tommaso Cannizzaro, tradutor dos sonetos para italiano; e a contribuição que deixou no In Memoriam: «Anthero de Quental (Esboço psychologico)».
Dois retratos de Maia (juventude e velhice) e outros dois de Antero (incluindo o único que se lhe conhece de perfil) entremeiam o volume, impressos sobre folhas destacadas de papel couché.   

12€      

Antero de Quental — Cartas a António de Azevedo Castelo Branco

Cartas a António de Azevedo Castelo Branco (prefácio e notas de Adolfo Casais Monteiro)

Edições Signo: Lisboa, 1942. (Nas oficinas da Atlântida, Coimbra). In-8º de 112, [II] págs. Br.

“Quando surge um grande poeta, o comum dos mortais vê-se transfigurado nos versos dêle, encontra nêles algo que nunca saberia dizer, mas que pelo menos até certo ponto também lhe pertence – e logo quere saber mais sôbre esse homem que fala em seu nome, em que se vê a si próprio como num espelho mágico que «deformasse» as coisas – mas para as transfigurar. / No caso de Antero, a êste interêsse normal por todos os poetas se sobrepõe um outro, de raízes porventura mais fundas (…) Antero é também um grande exemplo, uma grande figura moral”, assim ia começando Casais o prefácio sobre aquele que considerava um dos quatro principais portugueses (com Camões, Pascoaes e Pessoa). Além de tantos outros, um aspecto de interesse destas cartas são os comentários do próprio Antero a vários dos seus sonetos quando acabadinhos de fazer, e que transcreve ao amigo. 

Exemplar da tiragem corrente, em bom papel vergé, com um menos conhecido retrato do poeta reproduzido hors-texte em folha preliminar de papel couché

15€

Rocha Martins — A Paixão de Camilo (Ana Placido)

Edição do Auctor. Composto e Impresso nas Oficinas Gráficas do «ABC». Lisboa. [S/d – 1924?]. In-4º de 357, [3] págs. Br.
 
Primeira edição de um dos grandes «clássicos» da bibliografia camiliana, mosaico da sociedade portuguesa e, muito em particular, portuense do séc.XIX. O volume, ilustrado na capa por Stuart Carvalhais, integra em folha preliminar de papel couché um retrato de Ana Plácido por António Carneiro composto originalmente para o efeito, além de vários clichés destacados sobre folhas únicas com o fac-simile de jornais e documentos diversos seus (cartas, diário, etc.) e a reprodução de fotografias e retratos – dela, de Camilo, de familiares e de amigos (como Vieira de Castro, «O Condemnado»).

Exemplar do primeiro milhar impresso, resguardado por uma encadernação que conserva por inteiro a capa de brochura.
 
35€

Gentil Marques — Camilo: O Romance da sua vida e da sua obra

Edição Romano Torres, Lisboa. (1951 — Comp. e imp. na Gráfica Santelmo). In-8º de 310, [II] págs. Br.

Edição original deste mais ou menos ficcionado exercício acerca da vida de Camilo Castelo Branco e da "sua grande aventura, desde os bancos da escola de mestre Inácio até à cadeira balouçante da amaldiçoada Quinta de S. Miguel de Seide, onde disparou o único tiro certeiro de toda a sua vida...", palavras do autor no curto e porém redundante epílogo.

15€

Júlio Denis (Homenagem da Faculdade de Medicina do Pôrto)

Júlio Denis (Homenagem da Faculdade de Medicina do Pôrto / 1 de Dezembro de 1926)

Pôrto – 1927 == Araujo & Sobrinho, Suc.res. In-8º gr. de 115, [1] págs. Br.

O prefácio (assinado H. M. – Henrique Marques?) elenca em breves pinceladas a preparação da homenagem e simultaneamente da fundação da maternidade que ao escritor portuense tomaria o nome; por iniciativa de Alfredo de Magalhães, então director da Faculdade de Medicina do Porto. Segue-se uma breve bibliografia e depois a transcrição dos discursos proferidos na sessão, à qual acorreu gente como Bento Carqueja, Branca de Gonta Colaço, Campos Monteiro, Eugénio de Castro (sobre o Júlio Dinis versejador, que menoriza: “Pela fatalidade do tempo, o poeta Julio Denis, amigo e discipulo do autor do Noivado do Sepulcro, teve a infelicidade de pertencer á legião dos ultra-romanticos, que metamorfosearam os loureiros, cheios de cotovias, em ciprestes cheios de corujas, as Graças em carpideiras, o Parnaso num cemiterio, e o Templo das Musas numa agencia funeraria”) e Fidelino de Figueiredo. Em boas folhas hors-texte estão fotogravuras do conhecido monumento ao homenageado e alguns aspectos da homenagem. Uma hoje curiosa nota final refere que “foi mantida a ortografia dos autores que nele colaboraram” (cheia de ph’s, e y’s, e por aí fora), como também agora estamos habituados a ler.

23€ 

Visconde de Vila-Moura — Antonio Nobre (seu genio e sua obra)

Edição da «Renascença Portuguesa», Porto. (1915). In-8º de 144, [8] págs. Enc.

De aparecimento já escasso no mercado, foi a edição impressa sobre bom papel avergoado e enriquecida pelas ilustrações que a entremeiam, em estampa sobre folhas de papel couché à parte. O estudo divide-se nas partições «Os «Males de Anto»», «A Tragedia nos grandes Artistas», «Os Artistas nos seus conflictos» e «O Poeta»; acrescidas depois em apêndice de uma «Nota biographica», um «Plano das Obras de Antonio Nobre» e um «Fac-símile de um manuscripto de Antonio Nobre».

Exemplar valorizado pela dedicatória de oferta manuscrita por Vila-Moura a Alfredo da Cunha, “Homenagem do seu admirador”, em Ancede logo em 1915; e entretanto bem encadernado com cantos e lombada em pele, preservando por inteiro a capa primitiva, incluída a tira do encaixe conservada em recorte; aparado à cabeça, mantendo ainda as restantes margens por aparar.

40€

Visconde de Vila-Moura — Antonio Nobre (seu genio e sua obra)

Antonio Nobre (seu genio e sua obra) / 2.ª Edição

Alvaro Pinto, Editor ( Annuario do Brasil ) / Rio de Janeiro. (Acabou de se imprimir (...) aos 21 de Dezembro de 1923. In-8º de 144, [VIII] págs. + gravuras em ff. destacadas. Br.

Esta segunda edição manteve as fotogravuras, impressas desta vez com maior nitidez - na que é a sua única vantagem evidente sobre a original de um livro que salvo erro não voltou a ser reeditado, o que parece uma pena; escrito numa prosa sugestiva e simultaneamente escorreita, vale bem a leitura, sobretudo para as gentes do baixo Entre-Douro-e-Tâmega.

Exemplar com ligeiro desgaste exterior.

20€

Albino Forjaz de Sampaio — António Nobre

Lisboa: Guimarães & C.a – Editôres, 1918. In-8º de 108, [4] págs. Br.

Primeiro (e, salvo erro, único) volume de uma apenas projectada série «Os Bárbaros», que o autor pretendia dedicar a vultos destacados das letras portuguesas (Camilo, Eça, Cesário, Fialho, etc.); com ilustrações diversas, incluindo os principais retratos – artísticos e fotográficos – do poeta. O estudo é marcado, de início a fim, por uma intenção clara de menorização de Nobre – não se entende, por isso, o relevo da própria publicação… – que, às vezes, chega a ser primária: “era um exibitivo, e os exibitivos em literatura são sempre cabotinos e criaturas inferiores”, “a sua lamúria é a de um mendigo da estrada”, “a sua doença é em parte filha da madracice” (como quem diz: contraiu tuberculose porque era preguiçoso), etc. 
Primeira edição.

15€

Albino Forjaz de Sampaio — Porque me Orgulho de Ser Português

Porque me Orgulho de Ser Português (19.º milhar)

Livraria Sá da Costa – Editora (Rua Garrett, 100-102) – Lisboa. (1950 / Ottosgráfica, Lda.) In-8º de 119, [VII] págs. Br.

Recentemente reeditado pela Guerra & Paz após um compreensível hiato de algumas décadas, divide-se este livro nas partições «A nossa história», «Os Portugueses e o Mundo», «O nosso domínio colonial», «Portugal – Belezas e riquezas do seu território», «A nossa língua», «O que fizemos no Brasil», «Portugal. Os seus habitantes», «A mulher portuguesa» e «Portugal maior»; terminando por uma recensão de várias críticas elogiosas de Bernardino Machado, Gago Coutinho, Júlio Dantas, Magalhães Lima e Nemo (não se pode dizer que este nacionalismo colonialista e auto-congratulatório tenha sido a melhor das heranças da Primeira República - ainda assim demonizada).

10€

António Quadros — Portugal: Razão e Mistério

Lisboa: Guimarães Editores, Lda., 1986 (e 1987). 2 vols. in-8º de 195, [XXI] e 294, [XXVI] págs.  Br.

O Livro e vol. I teve por subtítulo «Uma Arqueologia da Tradição Portuguesa», dividido nas três partições «Introdução ao Portugal Arquetípico», «A Atlântida Desocultada» e «O País Templário»; e o Livro e vol.II «O Projecto Áureo ou o Império do Espírito Santo», repartido em «O Império segundo Dinis e Isabel», «O Império segundo Avis» e «Os Painéis de Nuno Gonçalves e a «Religião de Avis»».  
Edição original do mais apreciado livro do autor, quer à direita pelos mais nacionalistas, quer também à esquerda por alguns dos adeptos da impropriamente chamada «Filosofia Portuguesa». A estes dois volumes tencionava António Quadros acrescentar outros dois, numa continuação que não teve tempo de completar: o primeiro (terceiro), porém, ficou praticamente pronto, e foi incluído na reedição recentemente dada a lume com o beneplácito da Fundação António Quadros. 

Ligeiro desgaste da capa de ambos os volumes.

28€

António Quadros — Franco-Atirador (ideias, combates e sonhos)

Espiral / Lisboa, 1970. (Composto e impresso na Livraria Editora Pax, Braga). In-8º de  240, [IV] págs. Br.

Conjunto de textos e considerandos variadíssimos, englobados nas secções principais «A Sociedade em Mutação», «Algumas Feridas no Corpo da História», «A Criação do Futuro», «Aspectos Críticos da Cultura Contemporânea», «Para uma Nova Espiritualidade?», «Do Universal para o Particular, do Particular para o Universal» e «Obstáculos à Cultura Portuguesa, Obstáculos ao Dinamismo Português»; entre os da segunda, merece destaque um curioso e interessantíssimo «Uma minoria étnica em Portugal: os ciganos», do qual o mínimo que se pode dizer é que dificilmente algum dos adeptos que Quadros conta na direita nacionalista (talvez por via do pai) o subscreveria...  

Belo exemplar.

20€

António Quadros — anjo branco, anjo negro (contos)

Portugália Editora, Lisboa. [S/d > 1960]. In-8º de 181, [III] págs. Br.

Integra «O Vestido Cor de Terra», «A Alma da Casa», «A Rosa Mística», «A Virgem da Montanha», «O Pesadelo», «O Segredo», «O Labirinto ou o Fim da Saudade» e «As Metamorfoses». 

Capa de Paulo Guilherme.

14€

Oliva Guerra — Roteiro Lírico de Sintra

Lisboa - 1940 (composto e impresso na Escola Tipográfica das Oficinas de S. José de Lisboa). In-4º de 78, [12] págs. Br.

Primeira edição, de reduzida tiragem, com as armas de Sintra reproduzidas na frente da capa. A monografia, largamente ilustrada volume fora por fotogravuras (algumas, de belo efeito), compõe-se de quatro itinerários que compreendem a povoação e os arredores.

Exemplar por estrear, conservando as folhas por abrir e em bom estado geral, salvo algumas marcas de acidez à cabeça.

25€

Félix Alves Pereira — Sintra do Pretérito

Publicações da Câmara Municipal de Sintra, 1957. (Composto e impresso na Tipografia Soares). In-8º gr. de 218, [6] págs. Br.

Primeira edição em volume de numerosos artigos publicados pelo autor no Diário de Notícias, tomando Sintra como mote; nas palavras de Joaquim Fontes (o então vereador da cultura que assina o prefácio) “o melhor guia que a Câmara de Sintra poderia pôr à disposição de quem deseje conhecer algumas das riquezas arqueológicas desta terra”. Bastante ilustrado no texto. 

Exemplar praticamente perfeito.

20€

Sintra e Sintrenses no Ultramar Português

Lisboa (nas Oficinas Gráficas da Casa Portuguesa). MCMXLIX. In-4º de [4], 106, [2] págs. Br.

 
O estudo – necessariamente incompleto, como logo de início o autor sublinhava – procura dar conta de vários sucessos relativos à expansão portuguesa que foram decididos ou conhecidos em Sintra e de várias personagens, ligadas à povoação pelo nascimento ou por residência, que nela intervieram; começando nos primórdios dos Descobrimentos (abre o volume pela narração da recepção de João I, no Paço Real, aos primeiros emissários enviados a Ceuta para estudar as perspectivas de conquista) e acabando nos anos logo subsequentes às invasões francesas. Na parte final são reproduzidos em longo apêndice documentos diversos, quase todos pertencentes ao Cartório da Misericórdia, naquela curiosíssima prosa da época (de que é por inteiro respeitada a ortografia). Primeira edição.

Exemplar da série de 150 numerados e rubricados pelo autor, valorizado ainda por uma dedicatória manuscrita de oferta pelo próprio Silva Marques na folha de guarda, de que foi praticamente apagado o nome do dedicando.
 
35€ 

Nita Lupi ― Música e Alma da Índia Portuguesa

Agência Geral do Ultramar / Divisão de Publicações e Biblioteca, 1956. In-8º de 191, [5] págs. Enc.
 
O estudo é acompanhado por canções (e correspondentes pautas musicais) do folclore de Goa e de Damão. Edição composta pela Ática e ilustrada ao longo do volume.

Exemplar bem encadernado com lombada em pele – acrescida de rótulo – gravada a ouro e as pastas em fantasia, conservando por inteiro a capa; carminado à cabeça e tendo cosido um marcador de cetim.
 
30€

José Saraiva — Os Paineis do Infante Santo

(Acabou-se de imprimir este livro em Lisboa na Vespera do Natal de MCMXXV. Composto e impresso na Tipografia Central, Limitada). In-8º gr. de VIII, 255, [I] págs. Br.

Trabalho publicado em edição de autor (que o dedicou a Oliveira Ramos) de bastante aprumo, impressa a duas cores sobre bom papel e ilustrada no texto e por estampas em folhas à parte de papel couché ; com capa de Alberto Sousa. Recorde-se que José Saraiva defenderia uma tese polémica, que muita (ainda mais) tinta fez correr acerca do assunto: a de que a figura venerada nos painéis centrais seria D. Fernando, o Infante Santo, e de que se estaria perante uma espécie de reprodução dos funerais nacionais dedicados ao príncipe; tese que ainda recentemente foi retomada numa nova monografia, mas que continua a não colher a geral aceitação dos especialistas.

Exemplar por estrear, conservando os cadernos por abrir.
 
35€

Jaime Cortesão — O Infante de Sagres

O Infante de Sagres (drama épico em IV actos, com duas composições musicais de Oscar da Silva / representado pela primeira vez no «República» de Lisboa em Dezembro de 1916)

Edição da «Renascença Portuguesa», Porto. (1916). In-4º de 104, [12] págs. Br.

 
Primeira edição propriamente dita da peça, que na estreia contou, segundo o elenco apresentado, com Ângela Pinto, Augusto Rosa, Chaby e Robles Monteiro, entre outros; e que o próprio Cortesão conta ter tido apoio na composição de, por exemplo, António Vasconcelos, Joaquim Vasconcelos e Pedro Azevedo. 
Capa em papel vegetal com ilustração a cores, na face inferior reproduzindo a Cruz de Aviz.
 
25€

Patrocínio Ribeiro — A Nacionalidade Portuguesa de Cristovam Colombo

A Nacionalidade Portuguesa de Cristovam Colombo (The Portuguese Nationality of Christopher Columbus) / solução do debatidissimo problema da sua verdadeira naturalidade, pela decifração definitiva da firma hieroglífica (the much discussed problem of his actual nationality at last disposed of through the conclusive decifration of his hieroglyphic sign)

Livraria Renascença Joaquim Cardoso (27, Rua dos Poiais de S. Bento, 29) / Lisboa. (Este livro acabou de se imprimir aos 6 dias do mez de Junho, de 1927, na tipografia da Imprensa Beleza, na Rua da Rosa, 99 a 107). In-8º de 187, [V] págs. Enc.

"Os espanhoes, provaram já, não ser Christovam Colombo, genovez; mas não provaram que fosse espanhol. / Consideram segura a afirmativa de ter nascido entre a Galiza e o Algarve, no extremo ocidental da Peninsula, documento que publicamos em apendice, assim como alguns historiadores italianos reconhecem como oriundo de Portugal o irmão do famoso navegador, Bartholomeu Colombo, tambem não se provou até hoje, apesar das persistentes investigações dos mais notaveis historiadores espanhoes, que fosse Colombo natural da Galiza. / Restava então averiguar se era portuguez".
Algo atabalhoada e não só na gramática esta prosa de abertura que ao estudo do autor dedicaram postumamente na edição "os seus amigos"; e ainda atabalhoado q.b. e temerário o estudo em si, pelo menos tanto quanto alguns que criticava por excesso de optimismo; pretendendo logo em parti pris não apenas que Colombo fosse português, mas especificamente alentejano, e mais especificamente ainda da zona de Beja (onde o autor tinha antes estado em trabalho), dadas as semelhanças toponímicas entre algumas povoações fundadas por Colombo na América e outras tantas do Baixo Alentejo... 
Isto dito, há aqui muitos apontamentos de interesse, úteis remissões bibliográficas e no geral um razoável conhecimento do tema que já mais do que justificariam uma nova reedição (houve pelo menos duas). E mesmo a  hipótese principal, descontando-lhe alguns afloramentos escusados, é interessantíssima e não parece nada tola... 
São reproduzidos mapas, documentos, firmas, panoramas da localidade bejense de Cólos e até uma estampa com a casa de Colombo na Madeira, entretanto demolida quando se abriu um novo arruamento. Tudo em dobro - português e inglês (tradução de António Cruz), para maior divulgação de uma tese que até hoje não teve ainda a que merecia.

Exemplar bem encadernado com lombada em pele gravada a ouro; conservando a bonita capa de publicação, ilustrada na frente por Alberto Sousa. 

45€

Jakob Wassermann — Cristóbal Colón: el quijote del Océano

Cristóbal Colón: el quijote del Océano (traducción de Eugenio Asensio)

ediciones ulises (Ayala - Madrid). (Aldus, S.A. de Artes gráficas, Santander). In-8º de 242, [XII] págs. Cart.

Publicada em 1930 (e já várias vezes reeditada até hoje), foi a primeira edição espanhola de um livro saído na Alemanha no anterior. Na Alemanha - em Berlim - estaria também Asensio ao redigir a sua nota de apresentação ao volume, espécie de biografia ficcionada "que sabe recrear con la fantasía una nueva vida y animar la cara cotidiana de los hechos de suerte que el círculo de oyentes retenga el aliento y escuche con el corazón palpitante, llorando y riendo con seres imaginarios. Raya en prodigio la destreza con que este ajedrecista dispone sus criaturas sobre el tablero del mundo".

Exemplar artesanalmente cartonado aproveitando todas as faces da capa original. 

15€

Vida de los Navegantes y Conquistadores Españoles del siglo XVI

FRAMIS, Ricardo Majó – Vida de los Navegantes y Conquistadores Españoles del siglo XVI (Primera Edicion / Con 96 ilustraciones)

M. Aguilar editor / Madrid, 1946. (Gráficas Halar). In-8º de 2013, [iii] págs. Enc.

O primeiro «biografado» (há em todo este monumental volume muito mais especulação e conversa fiada do que biografia e História propriamente dita...) é Colombo, a quem são dedicadas quatro centenas de páginas; enquanto dos restantes ninguém teve direito a muito mais de duas; seguindo-se entre esses os nomes de Alonso de Ojeda, Ponce de León, Fernão de Magalhães (de quem foi publicada a biografia em edição autónoma nesse mesmo ano), Sebastián de Elcano, Cortés, Alvarado, Coronoado, Hernando de Soto, Pizarro, etc. 
Este Ricardo Majó ("Framis" começou por ser pseudónimo) foi um republicano andaluz advogado, publicista e jornalista que, rezam as crónicas, se recusou sempre a jurar a proclamação franquista, com óbvio prejuízo da carreira; o que ao menos civicamente o recomenda q.b.   

Encadernação editorial em pele maleável gravada a dourado, com o corte lateral e inferior das folhas ornado por ilustrações – neste uma nau e naquele um cavaleiro que parece Hernan Cortez.

35€

Rui Carita — Paulo Dias de Almeida e a sua Descrição da Ilha da Madeira

Paulo Dias de Almeida Tenente Coronel do Real Corpo de Engenharia e a sua Descrição da Ilha da Madeira de 1817 / 1827

Funchal, 1982 / Direcção Regional dos Assuntos Culturais da Madeira. (Composição e impressão: Gráfica Maiadouro – Vila da Maia (Porto) / Esta obra teve a colaboração da Direcção Comercial da Imprensa Nacional – Casa da Moeda). In-8º q/quadradode 187, [I], [ii] págs. Br.

“A obra de Paulo Dias de Almeida, no campo cartográfico e no realismo da sua narrativa, acompanhada das minuciosas aguarelas retratando os trajes e costumes, mostrando-nos como viviam na nossa Ilha os homens do início do século XIX, no seu dia-a-dia, é de inestimável valor para futuros trabalhos sobre a vida económica e social da Madeira”; “Este engenheiro militar foi bem um homem de sua época. Extraído da burguesia em ascensão, partidário do liberalismo, foi mais tarde degredado para Moçambique, quando D. Miguel reinou em Portugal” com o seu bem conhecido sentido democrático. 

20€

António Aragão — Para a História do Funchal

Para a História do Funchal: pequenos passos da sua memória

Funchal 1979 // Secretaria Regional da Educação e Cultura / Direcção Regional dos Assuntos Culturais. (Composto e impresso: Empresa de Artes Gráficas da Madeira, Lda. Julho 1980). In-8º de 244, [II] págs. Br.

“Este pequeno trabalho sobre a cidade do Funchal apresenta-se como uma espécie de chamada antecipada a outros estudos mais alargados. De certo modo, impunha-se assim mesmo, reduzido e esparso, dedicado a determinados aspectos crescidos e ainda não revelados, os quais, a nosso ver, mereciam uma súbita comunicação”, aqui ampliados e reformulados nos capítulos «A Madeira e o espaço europeu no séc.XV», «O primitivo povoado de Santa Maria do Calhau em face da nova cidade do Funchal», «A cidade dos mercadores de açúcar», «O Funchal na orgânica do seu contexto urbano», «Desenvolvimento citadino e a gente de ofício», «Três construções da época manuelina: Sé Catedral, Alfândega Nova e «Casa de Colombo»», «Mais alguns mestres de obras, outros oficiais de construção e ainda a Igreja do Colégio», «Funchal, cidade fortificada».
Edição original.  

Bom exemplar, salvo leves marcas na capa.

25€

Boletim bibliográfico 1/2024

O primeiro boletim do ano tem em destaque todos os autores que esta casa tenciona publicar em 2024; a Madeira; dois livros que assinalam com três séculos de «antecipação» a passagem de ano 23/24; e sobretudo literatura de há cerca de um século.

Disponível para consulta

Obras de Manuel João Gomes - II

Companhia das Ilhas (Outubro de 2022). In-8º de 296 págs. Br.

Reedição de um livro originalmente publicado na Arcádia em 1976, Almanaque fantástico cómico científico: aberto a todos os ramos das artes, letras e saber actuais, com prosas dos melhores autores e notícia de tudo o que é medicina popular, comida racional, agricultura biológica e o mais que se verá.
Que é como quem diz "previsões, horóscopos e efemérides histórico-político-desportivas de toda a espécie, seguindo-se a cada mês desenvolvidas notícias das ciências filosóficas, teológicas, sociológicas, nucleares, eróticas, demoníacas, literárias, antigas & modernas, bem como registos dos mais desvairados inventos dos últimos séculos e até do ano passado, a darmos fé às agências noticiosas, com as quais invenções se deve o leitor rir, na mor parte dos casos, se acaso deste almanaque quiser tirar o devido lucro."

18€ (P.V..P.)

Obras de Manuel João Gomes - I

Companhia das Ilhas (Novembro de 2021). In-8º de 160 págs. Br.

Este primeiro volume reeditou os iconoclastas Almanaque dos Espelhos, Os Segredos da Jacinta e Brinquedo Electrónico Essencial.

Prólogo [“Um sátiro na cidade”] de Jorge Pereirinha Pires.

Nota biográfica e Obras de Manuel João Gomes pelo editor Carlos Alberto Machado.

Tiragem de 250 exemplares, dos quais 2 estão cá.

17€ (P.V.P.)

os bons velhos tempos da prostituição em portugal

os bons velhos tempos da prostituição em portugal // antologia de histórias e documentos colhidos na História da Prostituição em Portugal, de Alfredo Amorim Pessoa (1887) / realização e anotações de Manuel João Gomes (1976) / com as licenças neceffárias e privilégio d'el-rei

arcádia (1976). In-8º de 248 págs. Br.

O bastante disparatado volume de que aqui Manuel João Gomes faz a sua recolha e ao qual apõe notas jocosas tinha sido originalmente publicado como complemento aos 4 volumes de uma História da Prostituição de um tal Pedro Dufour.
Edição impressa sobre bom papel e constante de 3000 exemplares, que porém não aparecem assim tanto; este por estrear, apenas com ligeiros defeitos exteriores. 
Há reedição mais recente na Antígona, também já esgotada.

20€

Dostoievski — L'Idiot / Les Carnets de l'Idiot / Humiliés et Offensés

L'Idiot / Les Carnets de l'Idiot / Humiliés et Offensés // traductions et notes par A. Mousset, Boris de Schloezer et S. Luneau / introduction par Pierre Pascal

(Ce volume, le quatre-vingt-quatorzième de «La Bibliothèque de la Pléiade», publiée par la Librairie Gallimard, a été tiré sur papier Bible des Papeteries Bolloré sur les presses de l'Imprimerie Mame, a Tours, le sept mai mil neuf cent cinquante-sept). In-8º de 1364, [II] págs. Enc.

Encadernação em boa pele maleável, que alguns de vós conhecerão já de outros volumes coevos da mesma famosa colecção, continuada até hoje em formatos vários - e às vezes com variantes gráficas (tiragens distintas) no mesmo.
Muito bem conservado, o exemplar conserva o estojo editorial liso, em cartão, também típico dessa série à época.

28€ (reservado)

André Chastel — Il sacco di Roma (1527)

Giulio Einaudi editore. (1983). In-8º gr. de XLI, [I], 274, [4] págs. Br.

Edição italiana, publicada decerto em simultâneo, ou quase, com a que saíra originalmente nos E.U.A. (Princeton). O estudo de Chastel - um dos principais especialistas em arte italiana e do Renascimento em particular - cruza, no tratamento do tema, a história da arte com a da cultura e a propriamente política do período em causa; estando o volume abundante e criteriosamente ilustrado em folhas centrais, destacadas e não incluídas na paginação.

Bom exemplar, tendo apenas ligeiras marcas na sobrecapa que, antes assim, conserva.  

15€

Ernesto de Sousa — Almada, um Nome de Guerra (1969-1972 / 1984)

Improvisações Colaborações / Serralves (2012). In-4º de iv, [ii], 98, [viii] págs. Br.

Além de uma sequência com dezenas de fotogramas do filme, o catálogo reproduz depois textos vários do próprio Ernesto de Sousa (a maioria), de José-Augusto França, de Artur Fino, de Rui Nunes e de Cesariny - numa polémica que terá começado pela não-autorização de inclusão de um poema seu num espectáculo que Ernesto de Sousa organizava; sendo transcritas na íntegra ambas as peças, a do poeta e a de resposta do autor. 

Exemplar novo, do nosso amplo acervo de livros de arte da fundação editora portuense.

14€

Gilles Plazy — Cézanne ou la peinture absolue

(1988, Liana Levi). In-4º de 189, [V] págs. Cart.

“Cézanne, à force d’acharnement et non sans détour, a tenu la gageure d’une peinture absolue capable d’unir l’homme et le monde, la terre et le ciel, le dessin et la couleur, le peintre et Dieu”.

Cartonado e Impresso em papel couché, o álbum foi o terceiro título saído na colecção «Art plus / Des images à lire». 

18€

Poemas do Negro e Fumo ou do Nada Intranquilo

Porto 1979 (Composto e impresso na Tipografia do Colégio dos Órfãos - Porto, Dezembro de 1979). In-8º de 76, [4] págs. Br.

Terá talvez sido este o livro de estreia do como nós portuense e bonfinense ultimamente apostado na literatura infantil, publicando sobretudo na Afrontamento, em habitual parelha com a ilustradora Manuela Bacelar; aqui era Maria Isabel Rocha a alternar com o próprio autor nos desenhos que ornam o volume a plena página. (Pelo menos, não encontrámos em nenhum catálogo registos de publicações anteriores).

Disponíveis vários exemplares ainda por estrear.

10€

Marià Lòpez Lacasa — Elements

Fraga-Calaceit, 2003. (D'aquest volum dels Quaderns de les Cadolles se n'ha fet un tiratge de 849 exemplars als tallers de la Imprenta de Calaceit. I s'ha acabat d'imprimir tot esperant la Festa de Sant Jordi de 2003). In-8º peq. de 77, [3] págs. Br.

Quarto título da colecção catalã Quaderns de les Cadolles,  impressa sobre bom papel; tomando por mote os quatro elementos, este livro de poemas divide-se nas secções «Aigua», «Terra», «Aire» e «Foc».

8€ (reservado)

Maria Velho da Costa — Casas Pardas

Moraes editores, 1977. In-8º de 394, [6] págs. Br.

Primeira edição de um dos títulos principais da escritora, publicada na conhecida série «círculo de prosa» onde saíram também vários títulos em destaque na literatura portuguesa da época – de Saramago a Nuno Bragança, passando por Sophia e pelo primo Ruben A.

Exemplar ainda em razoável condição, mas um quanto desdourado por uma assinatura de propriedade manuscrita em Maputo, cuja caligrafia é difícil desvendar, logo ao ano da publicação.

17€

Esther de Lemos — Companheiros

companheiros (2.ª edição)

Edições Ática (composto e impresso na Editorial Império, Ld.ª (...) no mês de Dezembro de 1952). In-8º de 763, [V] págs. Br.

Transcreva-se o primeiro parágrafo deste romance, vencedor do prémio Eça de Queirós e considerado por alguns dos melhores portugueses do séc.XX, ainda que hoje ele mesmo votado a este esquecimento: "Há seres destinados a passarem como sombras pela vida, sem ocuparem nunca lugar definido nem adquirirem vulto ou fisionomia que os distinga. Creio bem, sem amargura nem despeito, que este é o meu caso, e que o meu destino será diluir-me no tempo, deslizar silencioso ao longo das outras vidas, sem ao menos deixar vestígio da passagem". 

15€

Paul Claudel — Le Soulier de Satin (version intégrale)

Gallimard, Paris. (1956). In-8º de 444, [4] págs. Cart.

Este célebre romance está duplamente (pelo menos) ligado a Portugal: porque as duas epígrafes que apresenta de início são “Deus escreve direito por linhas tortas (Proverbe portugais)” e o Etiam peccata de Santo Agostinho; e porque o realizador Manoel de Oliveira o adaptou ao grande ecrã em 1985, naquele que muitos consideram o melhor filme da história do cinema português (o maior talvez seja – quase sete horas de duração...), e que nesse mesmo ano arrecadaria o Leão de Ouro em Veneza.  
[Note-se que à época de publicação já este livro tinha conhecido centena e meia de edições.] 

Exemplar coberto de cartonagem artesanal que conservou ambas as faces da capa de origem.

10€ (reservado)

Joaquim Pacheco Neves — Pechblenda e Outros Contos

Edições Ser, Vila do Conde (1957 / composto e impresso na Tip. e Enc. A Portuense (Rua Conde de Vizela, 80) Porto).   

Um dos vários lavores literários, quase sempre contos ou novelas, deste médico e autarca vilacondense que era nem mais nem menos que o editor destas Edições Ser onde pelo menos duas vezes publicou o amigo Régio - ambos integrantes, com Manoel de Oliveira e Agustina, entre outras personagens menos conhecidas, do famoso grupo que reunia habitualmente entre Vila do Conde e a vizinha Póvoa de Varzim.
O volume integra «Pechblenda», «Boa Noite, Meu Filho», «O Sino», «A Carta», «Memórias de Além Túmulo», «A Experiência», «Jorginho», «O Sermão», «O Monstro Sagrado» e «A Herança».

Exemplar por estrear, conservando os cadernos por abrir.

12€

Joaquim Pacheco Neves — Vila do Conde

Vila do Conde (II edição)

1991 / Edição da Secção Cultural da Câmara Municipal de Vila do Conde. (Execução Gráfica: Escola Profissional de Santa Clara). In-8º de 105, [VII] págs. Br.

A edição original deste trabalho de referência dedicado pelo autor à sua bela terra saíra salvo erro em 1987; sendo esta patrocinada pelo município vila-condense, a cujo presidente era agradecida em nota preliminar, e que mais tarde voltaria a reeditá-lo. (Além desta, Pacheco Neves compôs uma monografia especificamente dedicada ao mosteiro da mesma Santa Clara onde a edição foi impressa.) 

15€

Joaquim Pacheco Neves — Vila do Conde

 Vila do Conde (II edição)

1991 / Edição da Secção Cultural da Câmara Municipal de Vila do Conde. (Execução Gráfica: Escola Profissional de Santa Clara). In-8º de 105, [VII] págs.

Exemplar de uma série não declarada, encadernada em pele mosqueada com as armas do município gravadas sobre a pasta superior, e revestida de sobrecapa em papel ilustrada conforme a capa da série corrente, em brochura.

20€

«Diário da minha Viagem a Inglaterra», por Almeida Garrett

Em 2020 (mais rigorosamente, 1820) deixámos o jovem Garrett de cama, aqui no Porto e chegado de Coimbra, onde recuperando de uma maleita mas rejubilando de liberalismo escreveu aquele que viria a ser o seu primeiro livro publicado (1821), «O Dia 24 de Agosto».
Em 2024 (mais rigorosamente, 1823) vamos reencontrar o mesmo jovem mais velho e sobretudo amargurado, recém-casado mas só, à espera de um navio em Lisboa que o levaria ao exílio inglês após a «Vila-Francada», para não ir preso ou acabar espancado ou numa forca; e 26 de Janeiro de 1824, faz hoje 200 anos, é a data da última entrada que redigiu no seu «Diário da Minha Viagem a Inglaterra», em Birmingham. Teria sido o seu terceiro livro publicado, mas não chegou a sair do rascunho. Só após a morte de Garrett este «Diário» apareceria, primeiro na biografia tri-volumosa de Gomes de Amorim e depois em edição conjunta com outros escritos ainda hoje menos conhecidos.

Pois bem: exactamente dois séculos depois, vamos finalmente dar ao livro a sua primeira edição independente, embora completada com outro desses escritos que directamente se lhe relaciona, «O Inglês».
Mas não é «para inglês ver», é para português comprar.

Em pré-venda, para encomendas confirmadas e pagas até 28 de Fevereiro, há 20% de desconto e oferta dos portes de envio em todo o território nacional. A publicação está prevista para Março/Abril.  

Pedidos para bibliographias@gmail.com     

Manuel da Fonseca — Aldeia Nova

Aldeia Nova (2.ª edição)

Inquérito (acabou de se imprimir, aos 29 de Março de 1944, nas oficinas da Imprensa Libânio da Silva). In-8º de 232, [VIII] págs. Br.

A edição original deste terceiro título do autor tinha saído em 1942 - seguindo-se aos livros de poemas Rosa dos Ventos (1940) e Planície (também de 1942); e antecedendo o  célebre romance Cerromaior (1943).

Integra os contos «Campaniça», «O primeiro camarada que ficou no caminho», «O ódio das vilas», «Sete-estrêlo», «Névoa», «A Tôrre da Má Hora», «A visita», «Viagem», «Mestre Finezas», «Aldeia Nova», «Maria Altinha» e «Nortada», que conheceria edição independente numa colecção de novelas.

12€