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Catálogo - PALOP's

Depois do grande de 200 livros dedicado aos 200 anos da independência do Brasil, o primeiro catálogo a ser actualizado este ano, e cuja publicação parece bastante oportuna numa semana de calor africano, foi o dos PALOP's - mais Angola, Cabo Verde e Moçambique, um «cheirinho» de Guiné e um cheirinhinho de São Tomé. Literatura, história, etnografia, etc.; livros do período colonial, do período revolucionário e do pós-colonial. 66 edições do séc.XX, 14 do XXI e duas do XIX: um Diccionario Geografico das Colonias Portuguezas (1842); e um catálogo (1865) das peças expostas na exposição inaugural do Palácio de Cristal.

Disponível para consulta

Latino Coelho — Luís de Camões

Livraria Chardron de Lello & Irmão – Editores, Porto. (Artes Gráficas  - Porto - 1985). In-8º gr. de 233, [V] págs. Enc.

A nota preliminar do editor, recordando que a edição original deste escorço biográfico fora publicada por ocasião do 3º centenário (da morte) do poeta, e justificando a reedição após a passagem do 4º, apresentava de seguida um curto escorço biográfico do próprio biógrafo.

Exemplar da série menos vulgar, encadernada com dourados e revestida de sobrecapa de papel.

14€

Latino Coelho — Vasco da Gama

(Galeria de Varões Illustres de Portugal, por (…) ) / N.º 2 / Vasco da Gama 

David Corazzi – Editor / Empreza — Horas Romanticas, Lisboa. (Imprensa Nacional – 1882). 2 vols. in-8º de [X], 282, [IV] págs. + [1] ff. de estampa e [IV], 371, [V] págs. + [1] mapa desd. Br.

O título inaugural da colecção fôra dedicado a Camões, no ano do centenário (1880) – e apresentamo-lo acima na reedição um século depois; justificando o autor as suas duas primeiras escolhas porque “Camões é o genio portuguez, Vasco da Gama o brio nacional. Um é o espirito, outro a força; um o pensamento, o outro a acção; o estro e a audacia”.
O primeiro volume apresenta um retrato do navegador em folha à parte, na anteportada; e o segundo a «Carta demonstrativa da viagem que em descobrimento da India fez Vasco da Gama em 1497», que felizmente o exemplar conserva.

Ambos os volumes encadernados com lombada em pele gravada a ouro, ambos sem a capa de origem. 

35€

Homenagem a Vasco da Gama

Homenagem a Vasco da Gama (edição comemorativa do V Centenário do descobrimento do caminho marítimo para a Índia: 1498-1998)


Lisboa, Assírio & Alvim/Fundação Oriente. 1998. In-4º gr. de 35, [7] págs. Enc.

Edição esmerada e de bom recorte gráfico, impressa em grande formato sobre papel de alta gramagem Munken Pure, com tiragem limitada a 1000 exemplares – de que pouco mais de metade deverão ter entrado directamente no mercado, destinados desde logo 300 à Fundação Oriente. Publicada também por ocasião da exposição lisboeta de 98, inclui uma nota introdutória do editor, Manuel Hermínio Monteiro, e os poemas dedicados ou meramente alusivos ao Gama de Mallarmé («Au seul souci de voyager») , Hölderlin («Wünscht' ich der Helden einer zu sein») e Pessoa («Ascensão de Vasco da Gama»), acrescidos os dois primeiros de comentários dos tradutores  respectivos, José Augusto Seabra e Maria Teresa Dias Furtado.
 
Encadernação editorial, com a sobrecapa ilustrada pelo retrato do navegador da colecção do Museu Nacional de Arte Antiga (também reproduzido no anterrosto). Salvo algum desgaste dessa sobrecapa, exemplar em muito bom estado, praticamente impecável e por estrear.

20€

José Cardoso Pires — Lisboa, Livro de Bordo

Lisboa, Livro de Bordo (vozes, olhares, memorações)

Lisboa Expo’98 / Publicações Dom Quixote. (1998). In-4º de 123, [III] págs. Enc.

Dispensará apresentações este que é o livro de Cardoso Pires preferido por muita gente, mesmo que não lisboeta, e nem sequer demasiado apreciadora do escritor – como monumento de amor à sua cidade é dos mais bem conseguidos que a literatura portuguesa conta.
Álbum encadernado em tela, impresso sobre folhas de papel couché, ilustradas por fotografias e trabalhos artísticos de artistas variados.
Esta, em Fevereiro de 1998, era já a sua quarta edição sendo a original de Outubro de 1997. (Alguns meses mais tarde, outro lisboeta de nome José seria consagrado com o Nobel da Literatura, e Lisboa também não ficou nisso a perder: O Ano da Morte de Ricardo Reis chegaria bem para o efeito)

20€

A Ponte 25 de Abril

A Ponte 25 de Abril (Construção da 2ª fase / Instalação do Caminho de Ferro)

Rede Ferroviária Nacional — Refer, E.P. / Outubro de 1999. In-4º de 131, [I] págs. Enc.

Numa opção interessante, imitou-se graficamente a edição publicada quando da inauguração da ponte primitiva, sob o título Ponte Salazar, para também assim se assinalar o efeito de substituição - pormenor nada despiciendo tendo em conta que ainda hoje, e não só em Lisboa, há quem continue a chamar-lhe o nome antigo...
Textos preliminares de João Cravinho, então ministro do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território, e de outro engenheiro - Mário Fernandes, o coordenador.
Impressão em papel couché mate encorpado e encadernação em tela gravada a ouro na pasta superior e na lombada; tiragem de 2000 exemplares nesta série com o texto em português.

30€ (reservado)

Marcelo Caetano — O Concelho de Lisboa na Crise de 1383-1385

O Concelho de Lisboa na Crise de 1383-1385 / Pelo académico de número Marcelo Caetano / Separata dos «Anais» II série, volume 4

Academia Portuguesa da História / Lisboa  MCMLIII. (Este volume foi composto por João Pinto, Limitada, e acabou de se imprimir durante o mês de Agosto de 1953 na Rua de Campolide, n.os 133 B e C – Lisboa). In-4º de 75, [V] págs. Br.

Ao estudo de Caetano acresce no final do volume a reprodução do texto de oito documentos, o primeiro do Arquivo da Torre do Tombo e os seguintes das actas finis-medievais do próprio município lisboeta.  

Exemplar por estrear, conservando os cadernos integralmente por abrir, e valorizado por dedicatória de oferta manuscrita pelo próprio futuro Presidente do Conselho “Ao Dr. Sérgio da Silva Pinto, à sua culta inteligência” – tão culta que entendeu nem precisar de ler isto.

30€ (reservado)

Marcelo Caetano — As Cortes de 1385

Coimbra / MCMLI. In-8º gr. de 86 págs. Br.

Edição do Instituto de Estudos Históricos Doutor António de Vasconcelos, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra; em separata da Revista Portuguesa de História (volume de homenagem a Gama Barros).

Exemplar com dedicatória de oferta manuscrita por Marcelo Caetano ao mesmo destinatário. 

22€ (reservado)

Alçada Baptista — Conversas com Marcello Caetano

Moraes editores / Lisboa - 1973. In-8º de 274, [II] págs. Br.

Edição original e salvo erro única deste livro em que o autor reproduz uma série de entrevistas sobre política (em particular, a portuguesa de então) mantidas com o Presidente do Conselho - no dizer do romancista, "uma pessoa que muito respeito e admiro e para quem as divergências ideológicas que mantemos nunca foram obstáculo a uma relação e a um diálogo que muito prezo e muito desejo manter".

15€ 

António de Cértima — Escandalosamente Pura (romance)

Parceria A. M. Pereira, Lda. (Rua Augusta, 44 a 54) Lisboa. (1966). In-8º de 223, [5] págs. Br.

Primeiro romance de um autor já com vasta bibliografia à época, “Ele aqui está, examinando com pena firme e inquebradiça, por vezes transformada em bisturi, um esquema flagrante da vida social lisboeta”. 
Edição original, com capa do arquitecto Mário de Oliveira. 

Exemplar por estrear.

15€

António de Cértima — Alma Encantadora do Chiado

Alma Encantadora do Chiado (Da Arte. Da Vida. Do Amor) / por (…)

“Atlantida” Livraria Editora (antiga F. França Amado, sucessor) / Rua Ferreira Borges, 105 a 111 – Coimbra —— 1927. In-8º peq. de 270 págs. Enc.

Ao contrário do que se pudesse supor, não são todos de fundo lisboeta os capítulos dedicados a assuntos mais abstractos e mais concretos, concretos-de-pessoa: o nada lisboeta Manuel Laranjeira, vagamente antepassado do livreiro, o seu amigo e conviva espinhense Amadeo, Magalhães Lima, João Lino, Martins Barata, a actriz Ângela Pinto, etc.; «Os oleiros do Vouga» natal dos Cértima; etc.

Exemplar encadernado em material sintético imitando pele, gravado a dourado na lombada; conservando a face superior da capa original. 

25€  

Norberto de Araújo ― Peregrinações em Lisboa

Peregrinações em Lisboa
, descritas por Norberto de Araújo, acompanhadas por Martins Barata

Parceria A. M. Pereira – Lisboa. [S/d – 1938 a 1939]. 15 vols in-4º. Br.

Principal dos trabalhos do talvez principal olisipógrafo do séc.XX (com licença de Matos Sequeira e Augusto Vieira da Silva), abundante e agradavelmente ilustrado ao longo dos 15 volumes sob a direcção gráfica de Martins Barata, é peça fundamental para qualquer alfacinha ou filo-lisboeta mais ou menos coleccionador. Nas palavras de outro olisipógrafo mais novo, consagrava-se aqui a forma moderna de compreender a urbe, pela que já “não basta recolher muitas informações, datas, nomes e documentos e a partir desses dados construir uma narrativa, mas é necessário intuir sensorialmente a cidade, tocar as suas pedras, anotar as múltiplas referências espalhadas nas paredes, desde azulejos a pedras gravadas, apreciar o sentido arquitectónico e decorativo dos edifícios, entender o gosto expresso nas escolhas de quem os construiu, numa palavra, passear sem itinerário predeterminado pela intimidade desse universo carregado de segredos ao dobrar de cada esquina”.

Já no último quartel do século passado esta monumental recolha viria a ser reeditada pela Vega, não havendo ainda no séc.XXI, salvo compreensível erro desta vossa portuense casa, nenhuma nova edição.

Exceptuando o livro V, todos os volumes se conservam ainda por estrear, com os cadernos – salvo um ou outro, num ou noutro caso – por abrir.

150€

Júlio de Castilho — A Ribeira de Lisboa

A Ribeira de Lisboa: Descripção Historica da Margem do Tejo desde a Madre-de-Deus até Santos-o-Velho, por (...)

Lisboa: Imprensa Nacional, 1893. In-4º de 750, [2] págs. Br.

Desde um ao outro dos então limites oriental e ocidental e desde os tempos de Afonso Henriques aos da publicação do volume, riquíssimo em apontamentos históricos – é mais um compêndio histórico do que uma monografia local propriamente dita – acerca da vida na margem norte do Tejo. Graficamente cuidado, o volume integra três folhas desdobráveis, duas com gravuras do Paço da Ribeira/Terreiro do Paço nos tempos de João III e da dominação filipina e uma outra reproduzindo uma litografia também antiga do Palácio do Côrte-Real no Largo do Corpo-Santo/Cais do Sodré.

55€

Fernando Castelo-Branco — Lisboa Seiscentista

Lisboa Seiscentista (terceira edição, revista e aumentada

Lisboa – 1969. In-8º gr. de 441, [3] págs. Br.

Extrapolando o contexto propriamente lisboeta, o estudo – abundante em apontamentos e notas históricas acerca da sociedade e dos costumes do tempo – é um dos mais considerados sobre o séc.XVII português, que, conforme o autor assumia no prefácio, pretendia defender das habituais acusações que lhe são feitas no sentido de uma decadência genérica (cultural, espiritual e moral); profusamente ilustrado ao longo do volume, em folhas destacadas de papel couché – várias duplas e triplas, em desdobrável –, com estampas que reproduzem gravuras e mapas antigos, esboços e projectos de arquitectura, quadros, frontispícios de livros e manuscritos da época, etc.; dividido em três partes: «A Urbe», «O Ambiente Social» e «O Ambiente Espiritual», a que se seguem a longa bibliografia e os vários índices. Terceira edição, aumentada, com uma nota introdutória própria e a reprodução da da 2ª (de 1957) e da «Introdução» da 1ª (1956).

20€

Luís Chaves — Lisboa nas Auras do Povo e da História

Lisboa nas Auras do Povo e da História – Ensaios de Etnografia (artigos publicados em revistas e jornais por (...))

Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa. (Composto e impresso na Gráfica Santelmo, 1961-1969). 4 vols. in-8º. Br.

Bastante ilustrados em folhas à parte, foram aqui recolhidas dezenas de textos como «Varinas e saloias de Lisboa», «Barcos e carroças», «Belém» (conjunto de 5 artigos), «Os pregões populares das ruas de Lisboa», «No período romano de Lisboa» (outro conjunto de 5 peças), «De Lisboa na época dos Descobrimentos», «O culto mariano em Lisboa: Capelas, ermidas, oratórios e nichos, na cidade de Lisboa, dedicados a Maria» (mais 5), «Coisas miúdas de Lisboa» (15) e muitos outros dedicados ao período medieval, às portas e ao castelo, aos tipos populares, às expressões características, à comparação etnográfica com o resto do país, etc.
O primeiro volume ostenta o selo da livraria lisboeta Artes e Letras; o segundo pertenceu à tiragem especial de apenas 100 impressos sobre papel mais encorpado; os terceiro e quarto deste bem cuidado conjunto apresentam no entanto algumas marcas na capa.

50€

Albino Lapa — A Palavra «Lisboa» na História do Jornalismo

Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa, 1967. (Composto e impresso na Gráfica Santelmo). In-8º gr. de 233, [3] págs. Br.

O trabalho de recolha foi dividido por várias secções, começando numa pequena dedicada ao séc.XVII, seguida de outra um nadinha maior dedicada ao XVIII, uma outra naturalmente muito maior ao XIX e uma já curiosamente não tão grande ao XX.

Exemplar por estrear, mantendo-se os cadernos ainda por abrir. Com o carimbo de oferta da Câmara Municipal editora.

20€

Augusto Casimiro — Lisboa Mourisca (1147-1947)

1947 / Grandes Oficinas Gráficas «Minerva», Gaspar Pinto de Sousa, Suc.res, L.da / V. N. de Famalicão. In-8º de 174, [II] págs. Br.

Não se entende muito bem o subtítulo (e por considerar que os habitantes de Lisboa são ainda hoje “mouros” foi um conhecido deputado vianense-portuense do PSD trucidado há pouco tempo…), com um arco cronológico de oito séculos, tendo em conta que o livro trata apenas do primeiro: comprove-se pelos capítulos «A terra e o mar, primeiro», «Nascimento de Lisboa», «A cerca moura», «Os Cruzados no Porto», «A primeira escaramuça. Vela de armas», «O Rei e os estrangeiros» [perdoe-se a maiúscula a um provado republicano], «Herveo de Glanvill», «O Ultimatum», «A conquista do arrabalde», «Lissibona prisioneira», «As máquinas de guerra», «Lissibona resiste», «Para o derradeiro assalto», «As horas supremas» e «A rendição».
Amarantino de nascimento, Casimiro tornar-se-ia lisboeta (com Coimbra de passagem), como o seu conterrâneo António Cândido, e Pascoaes (embora de Cortesão é que fosse cunhado) nos invernos depois de dez anos de Porto; o outro hiper-génio, Amadeo, tal como Pascoaes nem pendeu para Lisboa nem Porto; outro pintor muito «jeitosinho», António Carneiro, e Agustina ficaram portuenses. Empate técnico. Com Amarante é que em território português ninguém conseguirá empatar numa nunca compreendida tamanha concentração de génio por m2. O Tâmega é ali muito bonito e nevoento, é, mas isso não explica tudo. Uma terrinha, embora também ela lindíssima, para os lisboetas que não conheçam (fazem mal). 

25€

Programa Oficial das Comemorações do VIII Centenário da Tomada de Lisboa

(1947, Composição e Impressão da Soc. Astória, Lda.). In-4º de [114] págs. Br.

De belo recorte gráfico, o volume foi dirigido por Marques da Costa, com capa e ilustrações genéricas de Manuel Lapa (Eduardo Coelho compôs, por seu lado, os desenhos do «Cortejo Histórico») e fotografias de Horácio Novais, acompanhadas ainda de gravuras várias. São transcritos, a abrir, os textos de «Saudações Dirigidas a Lisboa pelos Chefes de Missão Acreditados em Portugal» dos países que alguma ligação têm com a tomada da cidade aos mouros no séc.XII, destacando-se depois os bem mais longos «Biografia de Lisboa», de Gustavo de Matos Sequeira, e o roteiro turístico «Por Praças e Ruas de Lisboa», de Acúrcio Pereira. Em folha desdobrável integra também uma «Planta da Cidade de Lisboa».

22€

Conquista de Lisboa aos Mouros (1147)

Conquista de Lisboa aos Mouros (1147) / Narrada pelo Cruzado Osberno, testemunha presencial. / Texto latino e sua tradução para português pelo Dr. José Augusto de Oliveira. / Prefácio do Engenheiro Augusto Vieira da Silva

Lisboa – S. Industriais da C. M. L. – 1935. In-8º de 88 [aliás, 190] págs. Br.

Quer o frontão da capa quer o do rosto, rigorosamente iguais, indicam tratar-se do “Complemento ao volume II da «Lisboa Antiga», de Júlio de Castilho”. O volume foi ilustrado em folha preliminar destacada por uma reprodução da primitiva estatueta de mármore de Afonso Henriques (1147) que assinala a evocada conquista de Lisboa; logo depois por uma outra reproduzindo o desenho de um manuscrito medieval; e no final por uma outra ainda, em quadra desdobrável, com a gravura dos lambris de azulejo que em 1935 celebravam a mesma efeméride no Convento de São Vicente-de-Fora. Além dessas há várias ilustrações no texto.

Exemplar por estrear, conservando os cadernos por abrir. Dois pequenos vincos na frente da capa (cabeça e pé), que apresenta uma por enquanto muito ligeira folga face ao volume.

18€

Augusto Vieira da Silva — O Castelo de S.Jorge em Lisboa

O Castelo de S.Jorge em Lisboa (estudo histórico-descritivo)

Lisboa, Tip. da Emprêsa Nacional de Publicidade. 1937. In-8º gr. de 175, [5] págs. Br.

Segunda edição de um dos «clássicos» da bibliografia olisiponense, corrigida e ampliada, de longe preferível à primeira por, nas palavras do autor, ter sido “completamente refundida com a matéria das duas monografias que com êste título publiquei (…) e com os elementos que desde há 39 anos tenho colhido. O trabalho foi actualizado (…) e ampliado com o estudo da parte civil da freguesia de Santa Cruz do Castelo, e com as notícias de factos relacionados com a história e vida do castelo” (do prefácio). Reproduz ao longo do volume vários desenhos e plantas antigos e, em folhas destacadas, numerosas estampas com aspectos do castelo e vistas parciais da área.

15€

Augusto Vieira da Silva — As Freguesias de Lisboa (estudo historico)

Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa – 1943. In-4º gr. de 93, [3] págs. Br.

Primeira edição, impressa em grande formato. O longo estudo do autor divide-se em duas partes principais: «A Evolução Paroquial de Lisboa» (mais genérica, e oferecendo apontamentos significativos para a história do culto católico em Portugal) e «Notícias Históricas das Freguesias» (resenha das principais ocorrências em cada uma das 54 freguesias desde a data da fundação, normalmente a da igreja matriz respectiva); e tem no final, como motivo maior de interesse, uma útil selecção de bibliografia que inclui títulos variadíssimos, hoje quase desconhecidos, dos sécs. XVIII e XIX.

35€

João Paulo Freire (Mário) — Minudências Lisboetas

Minudências Lisboetas (Rápidos aspectos da Lisboa Antiga)

1937, Livraria Simões Lopes / Domingos Barreira – Editor (119, Rua do Almada, 123) Pôrto. In-8º de 241, [7] págs. Br.

“Minudência, segundo nos ensinam os dicionários, significa «coisa mínima», «miüdeza, «coisa de pouca monta». Adequado me pareceu o título para dar nome a esta junção de croniquetas ligeiras sôbre a Lisboa doutros tempos. Publicadas, umas no «Diário de Lisboa», outras no «Notícias Ilustrado», e outras ainda no «Repóter X», pareceu-me que, reünidas em volume, e levemente retocadas, pudessem servir de entretenimento”.

15€ (reservado)

João Paulo Freire (Mário) — Mafra: Historia, Bibliographia e Notas

Edição da Renascença Grafica, S.A.R.L. / (Rua Luz Soriano, 48) Lisboa. [S/d – 1925?]. In-8º gr. de 288 págs. Enc.

Nascido bem perto da povoação, dizia o autor no seu texto
preliminar – preparado para o Guia de Portugal de Raul Proença – da sua devoção por ela: “Aos nove annos vim para Mafra. E como quere que por esse tempo viesse a Lisboa, nunca mais, para a minha aspiração e para o meu espirito, outra terra me ofereceu eguaes encantos e tão profunda e tão sentida admiração”. Será certamente o mais completo repositório bibliográfico de tudo quanto até à data se escrevera, em Portugal e lá fora, sobre a terra cujo convento a prosa de Saramago viria a imortalizar.

Ilustrações por fotogravura em folhas à parte de papel couché, uma delas com o penúltimo rei português, Carlos, posando enquanto caçador na Tapada onde costumava repetir o passatempo – facto curioso sendo esta monografia da autoria de um destacado jornalista republicano. 

Exemplar revestido de boa encadernação com cantos e lombada em pele (carneira), esta última gravada a ouro sobre o encaixe. Conserva visível a face superior da capa, valorizada por um desenho de Stuart Carvalhais.

38€

João Paulo Freire (Mário) — Lôas e Cirios no Conselho de Mafra

Lôas e Cirios no Conselho de Mafra (O cirio de todos os Santos e o cirio da Senhora da Nazareth)

1926 / Companhia Portuguesa Editora, L.da / Porto. In-4º de 34 págs. Br.

Estudo composto para “matar o vício” da bibliografia durante uma gripe de que se queixava o autor como uma “trapalhada que me enerva grandemente e que me tira o meu unico consolo na vida – trabalhar. O trabalho é-me tão necessario como o monoculo ao sr. Julio Dantas. Eu, sem trabalho, sinto nos meus nervos umas contrações de cavalo refreado. Não como, não durmo, quási não falo, irritado com tudo e com todos. O sr. Dantas sem monoculo, não conquista, não tem aplomb, não escreve livros, não adopta maravilhas, não sobe o Chiado, não faz discursos, não é o sr. Dantas !  Eu sem o trabalho sou uma féra enjaulada”. Ilustrado por uns poucos clichés em fotogravura das procissões que descreve.

Exemplar por estrear, conservando os cadernos por abrir.   

15€ 

Boletim bibliográfico 2/2023

O segundo deste ano «herda» os assuntos do primeiro (literatura e ensaio, poesia e teatro) e acrescenta-lhes, entre outras coisas, alguma arte, alguma história e alguma - bastante - filosofia, sobretudo política: o Manifesto Comunista cumpriu há pouco mais de um mês o seu 175º aniversário, pelo que se foi buscar Marx e Engels, bem como vários outros teóricos políticos mais ou menos afins do séc.XIX, todos assim se juntando aos iluministas que já lá (cá) estavam. 
Fica pois um boletim com autores mais velhos e edições mais antigas do que costume, várias das quais anteriores a 1848, e uma até anterior à própria Revolução Francesa: uma igualmente francesa de Dialogues sur La Religion, do famoso racionalista escocês David Hume.
Estão em destaque os dois amigos alemães e outro compatriota curiosamente apreciado por Marx, Goethe, os enciclopedistas Diderot e Voltaire e outros franceses aparentados como Rousseau e Laclos, os russos Berdiaeff e Dostoievski, mais estrangeiros e portugueses vários - estes já entrados pelo habitual séc.XX dentro.

Disponível para consulta

Ramada Curto — Do «Diário de José Maria»

Do «Diário de José Maria» (Ilustrações de Batista Rudy)

Vida Mundial Editora  Lisboa 1941. In-8º de 261, [III] págs. Br.

É este livro "uma série de trechos, uns já publicados, outros inéditos, que eu suponho e quero que o leitor suponha, serem páginas do «Diário» do senhor José Maria, professor de ensino livre de matemáticas e ciências naturais - um isolado, um modesto, floricultor e filósofo, melómano nas horas vagas, que vive num rez-do-chão da Rua da Palmeira com uma criada velha, a Angélica, e um cão fox-terrier, o Bob, de mistura com as suas recordações e as suas melancolias (...).

10€ (reservado)

Fidelino de Figueiredo ― Menoridade da Inteligência

Coimbra: Imprensa da Universidade, 1933. In-8º de 162, [2] págs. Br.

Publicado na «Biblioteca de Ensaios», agrega este «Política e Inteligência», ««Uma interrogação vital»», «Noção de cultura», «A passividade da escola», «A assimilação da turba» e «Memorialismo e voluntarismo»; juntando-se-lhe, em apêndice, «De regresso de Hollywood…(reflexões sobre o cinema)».

17€

Fidelino de Figueiredo ― Cultura Intervalar

Coimbra, Editorial Nobel, 1944. In-8º de 145, [3] págs. Br.

Primeira edição de um dos principais livros do autor, escrito já no exílio (brasileiro) do Estado Novo, via monárquica - o que não deixa de ser curioso, tendo em conta que ocupara na BN o lugar de anteriores exilados republicanos, propriamente em cultura intervalar. Com vários capítulos de interesse, podendo destacar-se os dois centrais «A Melancolia da História» e «Tragédia de um Poeta». Tem ainda, a terminar, um apêndice que reúne «Sete anedotas exemplares».

12€

Fidelino de Figueiredo ― Motivos de Novo Estilo

Coimbra, Editorial Nobel, 1944. In-8º de 96, [8] págs. Br.

Segunda edição, acrescentada de um prólogo do autor. Inclui o ainda hoje frequentemente repescado «Do conceito de geração».

Exemplar por estrear, em muito bom estado.

10€

Fidelino de Figueiredo ― Interpretações

Coimbra, Editorial Nobel, 1944. In-8º de 88, [8] págs. Br.

Segunda edição de um livro que reúne os ensaios «Imagem-Fôrça: Um conceito para a filosofia da educação» e «America the Beautiful».

Exemplar em bom estado, sem defeitos de relevo (apenas uma pequena marca na folha preliminar).

8€

Fidelino de Figueiredo ― Diálogo ao Espelho

Guimarães Editores, Lisboa. (1957). In-8º de 177, [7] págs. Br.

O volume – constante de 3 longas cartas de resposta a Michele de Filippis, às quais se seguem um igualmente longo («Sobre criteriologia literária») e um breve («Mensagem à Universidade de São Paulo») apêndices – reúne textos em que, num modo habitual no autor, se mesclam ensaios e memórias pessoais de vária sorte.

14€

Fidelino de Figueiredo ― Entre Dois Universos

Guimarães Editores, Lisboa. (1959). In-8º de 278, [10] págs. Br.

Um dos trabalhos tardios do autor, o volume, publicado na colecção «Filosofia e Ensaios», reúne textos que, como habitualmente, se estendem pela literatura, pela história e pela filosofia, com predominância aqui para temas da história e da filosofia da história; contendo as secções de capítulos «Velhice e Literatura», «História: Aparência e realidade», «Histeria ou Estruturação?», «Grandes manchas da história», «O anti-eslavismo e a filosofia da história» (sobre Spengler, Keyserling, Weber, Berdiaeff, etc.), «Vida – Palavra sem antonimo» e «Viagem à volta do Homem».

14€


Fidelino de Figueiredo — Paixão e Ressurreição do Homem

Portugália Editora. (1967). In-8º de [II], 171, [13] págs. Br.

“Ao editar agora Paixão e Ressurreição do Homem, a Portugália deseja homenagear a memória do mestre da História e da Literatura, cuja acção nas cátedras universitárias de Espanha, do Brasil, da Argentina, do México, dos Estados Unidos, enobreceu o pensamento português e contribuiu decisivamente para a difusão dos momentos mais relevantes da cultura nacional”. O volume, publicado na colecção «Problemas», inclui uma «Carta-dedicatória» de Fidelino ao filho e um interessante (e ainda invulgarmente lúcido) «Prólogo antimemorialista», a que se seguem os ensaios tardios «A duplicidade humana – uma evidência», «O cerco das limitações humanas – outra evidência», «Antiguidade e nobreza da Filosofia da História», «Concentração plutocastrense», «O último reduto» e «Problemas & mistérios». É ainda apresentada, a terminar, a longa bibliografia completa do professor. 

Exemplar um quanto desgastado na capa. 

12€

Fidelino de Figueiredo — A Épica Portuguesa no Século XVI

A Épica Portuguesa no Século XVI // apêndices: Ainda a épica portuguesa (Nótulas de autocrítica) / Variações sobre o espírito épico / Os séculos XV e XVI (Ideias para uma introdução) / Apêndices bibliográficos (I, II e III) // Edição fac-similada com apresentação de Antônio Soares Amora

Descoberta do Mundo ———— ciclo de edições comemorativas dos centenários das grandes navegações portuguesas, de Bartolomeu Dias a Pedro Álvares Cabral (1487-1500) / Imprensa Nacional - Casa da Moeda. (Acabou de imprimir-se em Março de 1987 com uma tiragem de três mil exemplares). In-8º de [II], 585, [IX] págs. Br.

Fac-simile da edição publicada no Brasil, em 1950, em separata do boletim da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo.

Exemplar por estrear.

18€ 

Raul Proença — O Eterno Retorno

O Eterno Retorno (Volume I) / Introdução, fixação do texto e notas de António Reis

Biblioteca Nacional / Lisboa, 1987. In-8º gr. de 342, [II] págs. Br.

É bastante extenso - ocupa umas três dezenas de páginas - o texto introdutório em que António Reis, que já antes trabalhara o espólio de Proença, perora sobre este seu longo estudo acerca de um dos temas filosóficos de excelência; do qual apenas o primeiro capítulo havia chegado a sair ainda durante a vida do autor. Só sete anos mais tarde viria a ser publicado um segundo volume, em edição conjunta do Instituto da Biblioteca Nacional e da INCM. 
Título dado a lume na série «Autores dos Séculos XIX e XX», com a capa ilustrada pelo manuscrito desse capítulo inaugural «O Eterno Retorno em Nietzsche».

Exemplar igualmente novo.

15€

Raul Proença — O Caso da Biblioteca

O Caso da Biblioteca (Organização, estudos e notas de Daniel Pires e José Carlos González)

Biblioteca Nacional / Lisboa, 1988. In-8º gr. de 188, [II] págs. Br.

"Pretende-se com este livro reconstituir a sindicância à actividade de Raul Proença e de Jaime Cortesão, responsáveis máximos da Biblioteca Nacional, de 1919 a 1927, instaurada na sequência da primeira revolução contra a Ditadura, que deflagrou no Porto e em Lisboa, em Fevereiro de 1927", melhor dizendo: que deflagrou no Porto, chegando a Lisboa vários dias depois...; e na sequência da qual ambos seriam demitidos e logo exilados para fugir à prisão, Cortesão, director, e Proença, originalmente convidado para o cargo, que recusou, indicando o nome do amigo. Além de vários relatórios e peças de imprensa, o volume reproduz a peça que lhe deu título, praticamente inédita, na qual Proença se atira a tudo e todos - incluindo o novo director indigitado pela ditadura, Fidelino de Figueiredo, que a serem verdade algumas das coisas aqui arguidas não sai dela nada bem tratado. 
Ao contrário deste exemplar, novo.

10€

Boavida Portugal — Inquérito Literário

Inquérito Literário (I. Depoimentos dos senhores: Dr. Julio de Matos – H. Lopes de Mendonça – Teixeira de Pascoais – Dr. Augusto de Castro – Gomes Leal – João Grave – Gonçalves Viana – Dr. F. Adolfo Coelho – Dr. Veiga Simões – Julio Brandão – Visc. de Vila Moura – Malheiro Dias – etc. II. Réplicas de outros escritores. III. Comentários da imprensa.

Lisboa, Livraria Clássica Editora, 1915. In-8º de 368 págs. Br.

Primeira edição em volume, impressa em bom papel de linho, dada a lume três anos depois da publicação faseada no «República» e acrescentada de depoimentos posteriores e de uma resenha dos comentários e críticas antretanto saídos na imprensa. Reproduz a espécie de prefácio «Sinfonia de Abertura», do próprio Boavida Portugal, em que se começava por ler que “Apesar de nos jornais não ser muito habitual tratarem-se largamente assuntos literários, com muita fé, muita tolerancia e muito trabalho, podemos agora dar ao publico este repasto intelectual, que imaginamos da sua utilidade. Não que esses assuntos não sejam simpaticos; mas porque os intelectuais são pessoas mais de apreciar quando precisam dos jornais do que quando estes precisam dêles.”
Celebrizado, de início, pelas várias polémicas a que deu azo – desde as já pouco mansas entre saudosistas e detractores como Júlio de Matos e Adolfo Coelho, até à ferocíssima que estalou entre Júlio Brandão e Pascoaes (à deselegância insultuosa e aparentemente gratuita do primeiro respondeu o segundo com uma violência que lhe nunca tinha sido vista); todas aqui apresentadas através da transcrição das muitas cartas enviadas aos jornais e por eles publicadas –, o «Inquérito» viria mais tarde a ser destacado pela longa (neste volume com 13 páginas) réplica, também a Adolfo Coelho, de Fernando Pessoa (à época, ainda um obscuro colaborador da «Águia»), em que faz a defesa da «Renascença Portuguesa» e, de passagem, da sua auto-centrada teoria/profecia do Super-Camões, considerando Camões como “verdadeiramente grande, mas longe de ser um Dante ou um Shakespeare”.
Exemplar de uma plausível série não declarada encadernada pelo editor em percalina com gravações a dourado e a seco, incluindo o símbolo da sua casa na pasta superior (um pequeno selo do conhecido encadernador A. David, Lisboa, não desmente mas põe dúvidas a esta hipótese); não conservando a capa da série em brochura. Carimbo da brasileira Livraria Académica, em Manaus, na folha de guarda. Na de anterrosto, o sinete de Henrique Perdigão, fundador da portuense Livraria Latina que viria a publicar precisamente de Pascoaes precisamente O Penitente que em breve reeditaremos.

40€

Gomes Leal — Patria e Deus e A Morte do Máo Ladrão (1.º milhar)

1914 / Livraria de João Carneiro & C.ª (T. de S. Domingos, 58), Lisboa. In-8º de 64 págs. Br.

O prefácio do poeta, dedicado a António Cabral, é curioso em pelo menos dois aspectos: por vituperar à larga as gralhas tipográficas que lhe perseguiam os livros, e curiosamente haver só neste prefácio várias; e pela quase monárquica severidade («graxa» ao dedicando?) com que julga os anos republicanos iniciais, “toda esta vil e actual tragi-comedia: toda esta debochada e criminosa decadencia actual: toda esta bambochata ensanguentada, porcalhona, enigmatica, apóz o cinco de Outubro, e até hoje”.

15€

Fialho de Almeida — Os Gatos

Os Gatos (publicação mensal d’inquérito à vida portuguesa)

Lisboa: Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira & C.ª (Filhos). 6 vols. in-8º. Enc. em 3.

Dispensará apresentações o mais famoso dos títulos de Fialho (com licença de O Paiz das Uvas abaixo apresentado na edição original), publicação sugerida ao escritor alentejano pelo editor portuense Alcino Aranha, que lhe terá proposto a composição de uma peça mensal ao estilo d'As Farpas de Ramalho e Eça – e que, dado o sucesso de vendas, rapidamente passou a semanal.

Todos os volumes aqui acoplados são os da sexta edição, à excepção do terceiro, que é da quinta; estando os seis encadernados em três tomos, numa encadernação relativamente modesta que não conservou as capas respectivas.

55€

Fialho de Almeida — O Paiz das Uvas

O Paiz das Uvas (com 49 desenhos de Julião Machado / reproducções de Guillaume Frères & C.ª, de Paris)

Lisboa: M. Gomes, Editor, livreiro de suas magestades e altezas | Porto, Magalhães & Moniz, editores – Livraria Universal. M DCCC XCIII. In-8º gr. de 248, [2] págs. Enc.

Foi a edição inaugural do apreciado livro de Fialho, dedicada a Maria Amália Vaz de Carvalho e bastante enriquecida pelas ilustrações de Julião Machado, que propositadamente as preparou para o efeito. A recolha abarca contos como «As vindimas», «Os pobres», «Amores de sevilhano», «A taça do rei de Thule», «Conto de natal», «A princesinha das rosas», «Idyllio triste», «O menino Jesus do paraizo» e «Conto do almocreve e do diabo»; tendo vários deles sido aproveitados, até hoje, em recensões e antologias de todo o tipo.

Exemplar desvalorizado q.b. por algumas pequenas marcas de corrosão na capa, embora o miolo se conserve em bom estado. 

40€  

Raul Brandão — O Avejão (episódio dramático)

Edição da Seara Nova (Praça de Luís de Camões, 46, 2.º) / Lisboa, 1929. (Composto na Tip. da «Seara Nova» / Impresso nas Oficinas Gráficas do «Jornal da Europa» – Rua do Século, 150 –). In-8º de 32 págs. Br.

Expressionista q.b. como todo o teatro do autor, esta peça, aqui em edição original, foi recentemente (2017) levada à cena pela companhia lisboeta Artistas Unidos.

Exemplar por ler, conservando todos os cadernos de texto por abrir (apenas foi aberto o inicial). Discreta assinatura de propriedade sobre o início do texto. Selo da também lisboeta Livraria Ecléctica na folha de guarda.

25€