1975 / Livraria Fernando Machado, Porto. In-8º de 791, [XII], [i] págs. Br.
O autor, Bernardo Xavier Coutinho, dividiu os estudos aqui publicados em volume (quase todos já antes na imprensa: n’O Tripeiro, que dizia prestes a falecer, no que felizmente se enganou, e no Boletim Cultural da CMP, que parece a destinatária da «bicada» preliminar criticando a falta de apoio à edição) nas secções aparentemente inconciliáveis* «Estudos Camonianos e Outros Estudos» e «Subsídios para a História do Porto»; contando-se entre os primeiros, por exemplo, «Os mais antigos retratos de Camões e a sua cegueira», «Para a história da palavra «Lusíadas»», «O Infante D. Henrique impulsionador da vocação marítima e ecuménica de Portugal».
* [Mas não foi o Infante que motivou o advérbio “aparentemente”, e sim o próprio Camões. Apesar de um investigador das coisas do Porto – Germano Silva – asseverar peremptório que ele nunca terá estado na cidade, há boas razões para supor o contrário, além da já por si significativa de parte da família do poeta, quando desceu da Galiza, ter (naturalmente) ficado cá pela galaica capital. Razões que levaram até um insuspeito alemão camonianista conimbricense, não portuense, a defender a tese bastante arriscada de que teria cá nascido. A verdade, tal a virtude, veritas/virtus, como habitualmente nestas coisas, deverá andar algures a meio-termo – e editar um repositório disso é um dos (demasiados) projectos cá da casa]
20€ (reservado)