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Jaime Cortesão — A Sinfonia da Tarde

Porto, Renascença Portuguesa. 1912. In-8º de 13, [3] págs. Br.

Primeira e elegante edição de uma das primeiras – salvo erro, a terceira – publicações do autor, com dedicatória impressa a Raul Proença (que o viria a acompanhar, alguns anos depois, na direcção da Biblioteca Nacional). Integrada na série «Biblioteca de A Renascença Portuguesa».

Exemplar valorizado pela assinatura manuscrita de Cortesão; em bom estado, salvo leve desgaste da capa.
 
22€

Jaime Cortesão — Adão e Eva

Adão e Eva: Peça em 3 actos/Representada pela primeira vez no Teatro do Gimnásio, em Maio de 1921
 
Edição da Empresa de Publicidade «Seara Nova». 1921. In-8º de 133, [3] págs. Br.

Primeira edição, ilustrada na capa por Anjos Teixeira a partir da bela recriação, a pena e tinta, de uma escultura da Catedral de Pisa. Na opinião de um seu biógrafo (Óscar Lopes – «Jaime Cortesão», Arcádia, s/d), foi neste drama que Cortesão teria conseguido “a síntese literária de toda a evolução decorrida entre o entusiasmo juvenil de ideário acrata – e as grandes provações sofridas na guerra e na resistência às forças empenhadas numa ditadura de retrocesso, que exploravam a natural impopularidade da intervenção bélica”.

17€ (reservado)

Jaime Cortesão — A Carta de Pero Vaz de Caminha

A Carta de Pero Vaz de Caminha (Com um estudo de Jaime Cortesão) / (Capa de Maria Helena Vieira da Silva)

Edições Livros de Portugal Ltda. (Travessa do Ouvidor, 23) Rio de Janeiro. (Êste livro foi composto e impresso nas oficinas da Empresa Gráfica da «Revista dos Tribunais», Ltda. – São Paulo. 1943). In-8º gr. de 351, [7] págs. Br.

“Escolheu-se este livro para número 1 da Colecção Clássicos e Contemporâneos, porque a Carta de Pero Vaz de Caminha é o primeiro e um dos mais belos monumentos da história do Brasil. Pela primeira vez se dedica um estudo tão completo ao célebre documento, aqui não só reproduzido em fac-simile, mas acompanhado duma rigorosa transcrição, duma adaptação à linguagem contemporânea e de numerosas notas de carácter cultural. (...) Escrita por um cidadão do Porto, isto é, por um homem formado na defesa das liberdades locais e dos direitos humanos, a Carta é igualmente um testemunho da cidadania portuense no século XV e do humanismo universalista dos portugueses na Era dos Descobrimentos”.
É bastante longo – mais de uma centena de páginas – o estudo introdutório de Cortesão, cujo terceiro capítulo («Caminha, cidadão do Porto») facilmente cairá no goto de qualquer portuense, tamanha a loa que este natural do distrito de Coimbra entoa à nossa cidade.
A capa da maior das artistas portuguesas explica-se bem: estava nessa altura (o período da II Guerra), com Arpad, no Brasil.
 
Exemplar valorizadíssimo pela expressiva dedicatória de oferta manuscrita por Cortesão ao amigo e camarada republicano e quase vizinho (um de Ançã, outro da Figueira da Foz) João de Barros; mas também desdourado, em contrapartida, por uma falha de papel no encaixe e a própria capa solta, a pedir encadernação.
 
30€

Jaime Cortesão — A Carta de Pêro Vaz de Caminha

Portugália Editora |  Lisboa. (1967). In-8º de 377, [7] págs. Br.

Já póstuma, esta segunda edição (mas primeira portuguesa) reproduz basicamente a original, com o estudo preliminar de Cortesão e a reprodução em fac-simile da carta.

Exemplar por estrear, conservando as folhas por abrir.
 
14€

Ricardo Saraiva — Jaime Cortesão (subsídios para a sua biografia)

Lisboa, Seara Nova. 1953. In-8º de 69, [3] págs. Br.

Primeira edição em volume do estudo de Ricardo Saraiva, publicado originalmente nas páginas da «Seara Nova» em 1952; impressa em bom papel couché e ilustrada por vários retratos do historiador, só ou acompanhado de Régio, Câmara Reis, Ferreira de Castro, etc. O texto, uma despretensiosa mas interessante mini-biografia de Cortesão até à data, importa sobretudo pelos (muitos) episódios curiosos que narra, com particular detalhe os do combate à investida monárquica de 1919 – culminando na escalada de Monsanto – e os da actividade política da Seara nos seus primeiros anos, até 1926, em que ambos, biógrafo e biografado, coincidiram.

Exemplar praticamente impecável, sem qualquer defeito de realce (apenas muito reduzidas e pontuais marcas de acidez).
 
12€

Raul Proença — Acerca do Integralismo Lusitano

Lisboa, Seara Nova. 1964. In-8º de XIV, [II], 106, [2] págs. Br.

Primeira edição em volume independente de uma série de seis artigos que o autor publicara ainda em vida, muito antes, nas páginas da Seara Nova: «O que é o Integralismo», «As contradições íntimas do nacionalismo integralista», «Política das ideias e política do facto», «Liberdade e Igualdade», «Progresso e as doutrinas científicas» e o hoje muito pertinente «Nacionalismo e internacionalismo». Com um prefácio («O doutrinário da Democracia e da República») sobre Raul Proença escrito por Manuel Mendes.

Exemplar bem conservado, sem defeitos significativos – só dois pequenos rasgões na capa.
 
10€ 

Raul Proença — Páginas de Política

Lisboa: Seara Nova. 1938-1939. 2 vols in-8º de XXI, [III], 311, [9] e 333, [3] págs. Br.

A primeira série apresenta um prefácio de Câmara Reis, em homenagem a Raul Proença, e os textos «Ao Futuro», «Acêrca do Integralismo Lusitano» (publicado depois em edição independente nos anos 60 - vd. o próximo «post») e «Para um evangelho duma acção idealista no mundo real (A-propósito de La Trahison des Clercs, de Julien Benda)». A segunda, bem mais interessante e variada, recolhe artigos escritos entre 1921 e 1923, tendo como assuntos a formação da Seara Nova, crónicas políticas de teoria e de polémica, personagens diversas como Junqueiro, Cortesão e Afonso Costa, etc. – e constituindo um documento de algum relevo para o estudo da nossa 1ª República.
Ambos os volumes em bom estado, descontando alguns – pontuais – vestígios de acidez no primeiro.
 
25€

António Sérgio — Considerações Historico-Pedagogicas

Considerações Historico-Pedagogicas (antepostas a um manual de instrução agricola na Escola Primaria), por (...) (separata)

Edição da «Renascença Portuguesa», Porto. (1915). In-8º de 73, [7] págs. Br.

Foi um dos primeiros livros publicados pelo autor, cuja curta bibliografia prévia aparece (embora incompletamente) indicada.
Exemplar por abrir, mas com alguns defeitos na capa, cuja frente está quase solta.

14€

António Sérgio — Ensaios (Tomo II)

CMMXXVII. (Composto na Tip. da «Seara Nova»). In-8º de 267, [5] págs. Br.

“É este o segundo volume dos meus Ensaios, que sai uns oito anos depois do primeiro. Fazendo da pena uma charrua, e não um buril, trago um objectivo de acção prática, e é este tomo uma contribuição, como aquele, para o estudo da reforma da mentalidade e da formação social do Português”, apresentava Sérgio o seu livro publicado em edição de autor, constituído pelos seguintes ensaios e conferências: «O Reino Cadaveroso ou O problema da cultura em Portugal»; «As duas políticas nacionais»; «O clássico na educação»; «A propósito dos «Ensaios Políticos»»; e «Divagações pedagógicas».  

Exemplar artesanalmente cartonado, conservando a face inferior da capa primitiva (da superior parece ter sido tirada uma cópia aposta sobre a pasta).
 
14€

António Sérgio — Antígona

Porto, Edição da República, 1930. In-8º de 123, [1] págs. Br.

Primeira edição da peça, já invulgar.
Exemplar desvalorizado por pequenas falhas de papel na dobra da capa. De resto, sem defeitos de relevo.

17€ 

António Sérgio — Pátio das Comédias

Pátio das Comédias, das Palestras e das Prègações

1958 / Editorial Inquérito Limitada, Lisboa. 6 vols. in-8º. Br.

Postas em forma de diálogo às vezes caricato, ou para fintar a Censura ou apenas porque sim, a cada uma das jornadas correspondem temas típicos de Sérgio, da democracia às cooperativas e às indústrias.
Colecção completa.
 
25€

António Sérgio — Confissões de um Cooperativista

Confissões de um Cooperativista (Conferência na Caixa Económica Operária em princípios de 1948 / (2.ª edição))

Editorial Inquérito Limitada. [S/d]. In-8º de 37, [3] págs. Br.

“Sempre o considerei [o cooperativismo] como uma fórmula de vida, uma estrutura de sociedade, uma visão de paz; como um sistema, uma solução, um ideal, um alvo – um objectivo para todos, um ideal para todos, que a todos se dirige, que se não recusa a ninguém. (...) para o advento de uma democracia que não há-de ser fictícia, porque dispensa os políticos e a actuação pelo Estado (...) Vi nele um socialismo, em suma, mas não estadualista: um socialismo libertário, acolhedor de todos, sem distinção de classes de teor económico”
 
5€  

António Sérgio — Sobre o Espírito do Cooperativismo

Edição do Autor (patrocinada pelo Ateneu Cooperativo). 1958. In-8º de 64 págs. Br.

Longa digressão sobre as suas teorias cooperativistas (que advogavam explicitamente a «democracia popular» e o «socialismo libertário», entre toda uma profusão terminológica que nos poderá hoje parecer confusa), o estudo de Sérgio invoca a todo o tempo a experiência e a história dos países do Norte da Europa – em particular, da Inglaterra, onde as primeiras investidas nesse sentido remontariam já, segundo ele, a Rochdale e a meados de Oitocentos. Com referências detalhadas a Oliveira Martins, Ramalho e Antero, o volume integra ainda em apêndice uma série de «Pensamentos condicentes com o espírito cooperativo», transcrevendo períodos de Marco Aurélio, do Evangelho Segundo S.João e S.Mateus, de Antero (estes, especialmente extensos e acompanhados da transcrição de 3 sonetos), etc.

Exemplar em muito bom estado, descontando manchas de acidez na capa e de escurecimento marginal do papel no miolo. Pertenceu ao polígrafo e ministro salazarista Cortês Pinto, de quem tem a assinatura no frontispício.
 
10€ 

António Sérgio — Crimes perpetrados pela Editorial Labor...

Crimes perpetrados pela Editorial Labor na segunda edição da «História de Portugal» de António Sérgio

Editorial Inquérito Limitada, Lisboa. [S/d]. In-8º de 13 [aliás, 11], [1] págs. Br.

“A Editorial Labor empreendeu segunda edição da minha História de Portugal sem me prevenir, encarregando de a desfigurar um indivíduo destituído de senso moral e com ideias acentuadamente contrárias [sic] às minhas”,  que por exemplo resolveu introduzir no volume notas de louvor a Salazar e a Franco, ao Estado Novo e ao fascismo espanhol, com bastante descaro. Optando por este folheto de desagravo em vez de, supomos, a correspondente acção nos «tribunais» que, em Espanha como cá, talvez não lhe trouxesse grande sorte, Sérgio termina esta sua queixa com uma nota curiosa: a de que sempre recusou aos editores portugueses um compêndio de história pátria para não prejudicar (não se entende muito bem porquê, até porque houve versões em inglês e em alemão...) a editora espanhola.

Da edição original (1929) dessa História de Portugal nunca  em Portugal  publicada temos dois exemplares, um dos quais já apresentado nesta mesma página, aqui .

7€ (reservado)

António Sérgio — Cartesianismo Ideal e Cartesianismo Real

Editorial Inquérito Limitada, Lisboa. [S/d]. In-8º de 54, [2] págs. Br.

Esta segunda edição inclui a abrir uma «Nótula Preambular» de apresentação redigida pelo autor.

Bom exemplar, mas como de costume afectado por acidez nalgumas folhas.

7€