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Jean-Paul Sartre — Os Dados Estão Lançados

Os Dados Estão Lançados (Tradução de Maria Luisa Vieira da Rosa)

Editorial Presença. [S/d]. In-8º de 152 págs. Br.

"Um estilo directo, visual, utilizando as cenas como quadros em discontinuidade [sic] temporal, centra toda a tessitura de Os dados estão lançados no movimento dos [sic] seus personagens, na oscilação constante entre o projecto e a acção".

Bom exemplar, mas com ligeiro desgaste exterior e discreta assinatura na folha de guarda.

7€

Jean-Paul Sartre — as moscas (5.ª edição)

Editorial Presença, Lda. (1979). In-8º de 179, [1] págs. Br.

"As Moscas é uma das peças fundamentais de Jean-Paul Sartre, que exprime simultaneamente a concepção Sartreana de um «teatro em situação» e alguns dos pontos centrais do seu pensamento. Retomando o tema de Electra do teatro grego, Sartre assimila o ambiente da tragédia ao cenário da França ocupada. Mas não apenas: a partir daí, é o tema da liberdade que se ergue pela mão de Orestes, encadeando-a na reflexão fundamental do autor da peça". E dificilmente se arranja leitura mais adequada a estes tempos de Estado-paizinho, aqui e não só.

Exemplar por estrear.
8€

Jean-Paul Sartre — O Existencialismo é um Humanismo

O Existencialismo é um Humanismo (Tradução e notas de Vergílio Ferreira / 4.ª edição)

Editorial Presença (1978). In-8º de 307, [5] págs. Br.


O texto de Sartre, com cerca de uma centena de páginas, é apresentado em dobro – duas centenas – pelo professor de filosofia mais conhecido como romancista Vergílio Ferreira, que dividiu o seu estudo preliminar, «Da Fenomenologia a Sarte», nos ensaios «Fenomenologia», «Existencialismo» e «Sartre». Volume publicado na colecção «Síntese», partilhada pela editora portuguesa e pela brasileira Martins Fontes.

12€

Emmanuel Mounier — introdução aos existencialismos

introdução aos existencialismos (Tradução de João Bénard da Costa)

O Tempo e o Modo / Livraria Morais Editora, Lisboa   1963. In-8º peq. de 238, [2] págs. Br.

Embora demasiado católica e portanto conservadora, é interessante esta digressão do fundador do personalismo cristão, constante das secções «O Tema do Despertar Filosófico», «A Concepção Dramática da Existência Humana», «O Tema da Conversão Pessoal», «O Tema do Compromisso», «O Tema do Outro», «A Vida Exposta», «Existência e Verdade» e «O Reino do Ser está entre nós». Saliente-se que foi neste livro que se publicou a conhecida ilustração, tão usada até hoje, «A Árvore Existencialista».
A edição original francesa é de 1947, sendo bastante competente esta tradução de Bénard da Costa, que valorizou este exemplar com uma dedicatória de oferta por ele próprio manuscrita e assinada.

17€ (reservado)

Newton de Macedo — Introdução à Filosofia (seu significado e valôr)

Editores: Renascença Portugueza / Pôrto – 1926. In-8º de 194, [2] págs. Br.

Um dos seus principais, o livro foi dividido pelo autor (dos pioneiros da primeira e fugaz Faculdade de Letras portuense que recentemente comemorou um século) nos capítulos «Sciência e Filosofia», «A actividade scientífica», «A actividade moral», «A actividade estética», «Significado e Valôr da Filosofia» e «História da Filosofia».

Exemplar de resto em boa condição, mas desvalorizado por um pequeno rasgão (sem falha de papel) na capa, na base do encaixe.
 
10€ 

Alfredo Pimenta ― Estudos Filosóficos e Críticos

Estudos Filosóficos e Críticos, por Alfredo Pimenta / prefácio do Prof. Dr. Ricardo Jorge
 
Coimbra: Imprensa da Universidade, 1930. In-8º gr. de XLI, [I], 600 págs. Br.
 
Primeira edição, reunindo grande número dos textos originalmente publicados na coluna «Cultura Estrangeira, Cultura Portuguesa» que o autor assinou no DN durante anos consecutivos; em boa parte, recensões críticas a livros que iam entretanto saindo. Após o longo prefácio e a introdução, está o volume dividido nas secções principais «Filosofia geral», «Tomismo», «Temas scientíficos», «Problemas históricos» e «Crítica Literária».
 
Exemplar bem cuidado. Terá pertencido ao escritor Abel Brandão, de quem tem aposto o autógrafo sobre as folhas de rosto e de anterrosto.

30€

Magicaturas: Semanario para Ensino Alegre de Filosofia

Composição e impressão: Escola Gráfica, Arcos de Valdevez | Director, editor e proprietário: Artur Bivar (Frey Gil) / Administrador: Fernando Bivar | Redacção e administração: Escola Gráfica, Arcos de Veldevez. 1928-1933. 13 números in-4º de 80 [aliás, 104] págs. nums. em conjunto. Cart.

De acordo com os poucos catálogos em que aparece mencionada, tratar-se-á da colecção completa desta revista que acompanha o percurso da Ditadura Militar, deixando de publicar-se com a ascensão de Salazar ao poder. Se não nos falhou a consulta, todos os artigos e rubricas são da exclusiva responsabilidade de Artur Bivar ("ditador dentro desta casa"), no registo habitual do autor de Ha Capito e Dominus Tecum (que também temos), mais conhecido pelo Dicionário Geral e Analógico da Língua Portuguesa. Nesta espécie de revista de filosofia em vulgata há textos sobre filósofos, sobre a filosofia nas antigas civilizações, sobre ciência e descobertas científicas, e em cada número uma interessante «Alpista Filosófica» com citações curiosas de filósofos e escritores.

Os 13 números foram artesanalmente cartonados em conjunto.


25€ (reservado)

Boletim bibliográfico 2/2021

O segundo boletim do ano está pronto e tem em destaque Jean-Paul Sartre (boa leitura para estes tempos de Estado-paizinho), Henrique Galvão (que há meio século assaltou um navio) e Gomes Leal (de quem se comemora o centenário da morte em modo online). 

Pode desde já ser consultado «clicando»

Jorge Amado ― Bahia de Todos os Santos

Bahia de Todos os Santos (guia das ruas e dos mistérios da cidade do Salvador)

Martins (São Paulo, 1964). In-8º de 324, [14] págs. Br.

A editora paulista apresentava assim a coisa na badana posterior: “(…) um canto de amor à cidade mais velha e mais bela do Brasil, a mãe das cidades brasileiras. Aparece agora, em oitava edição, integrando as “Obras Ilustradas de Jorge Amado”, a grande realização editorial com que a Livraria Martins Editora comemora o 30.º aniversário da publicação de “O País do Carnaval”, primeiro livro de J. A., e o 20.º aniversário do seu contrato de exclusividade, em língua portuguêsa, com nossa Casa. / Conserva esta edição a serie de magníficas gravuras criadas especialmente para êste guia pelo pintor Manuel Martins que, para realiza-las, demorou-se em Salvador alguns mêses, em 1944. Estas gravuras vêem ilustrando o livro desde a primeira edição. Para esta edição comemorativa, Flavio Damn, o grande fotografo brasileiro, realizou dez magnificas fotos da cidade de Jorge Amado, completando assim a beleza do livro. Jorge Amado, por sua vez, actualizou o guia, reescrevendo varios capítulos e acrescentando cenas e informações, o que faz desta oitava edição um livro praticamente novo”. Acrescem a capa de Clovis Graciano e um retrato do romancista baiano por Carlos Scliar.

Exemplar da 10.ª edição (mera reimpressão da acabada de descrever).


14€

Jorge Amado ― Farda Fardão Camisola de Dormir

Farda Fardão Camisola de Dormir (fábula para acender uma esperança / romance)

Editora Record. [S/d – 1979?]. In-8º de 239, [1] págs. Br.

Este livro (…) conta de como uns poucos e velhos literatos, totalmente desarmados, empreendem guerra e guerrilha contra a avalanche nazista e a vigilante ditadura doméstica e delas, de maneira muito curiosa, saem vitoriosos”. Capa de Jenner Augusto, ilustrações de Otávio Araújo, retrato do autor na anteportada por Jordão de Oliveira. 

Segunda edição (ou provavelmente mera reimpressão), dada a lume logo após a tiragem inicial.

10€

Contos do Brasil (primeira série)

Contos do Brasil (primeira série) / (Selecção, prefácio e notas de José Osório de Oliveira // 2.ª edição)

Portugália Editora, Lisboa (1966). In-8º de 370, [2] págs. Br.

Obedecendo aos critérios bastante arrevesados que o próprio antologiador fazia questão de explicar no seu prefácio, esta recolha contempla, entre outros, peças de Machado de Assis, Monteiro Lobato, Graciliano Ramos, Mário de Andrade, Aurélio Buarque de Holanda e Lígia Fagundes Teles.

Exemplar com algum desgaste exterior; sem defeitos de monta no miolo.


10€

Contes et chroniques d’expression portugaise (Portugal – Brésil – Afrique)

Contes et chroniques d’expression portugaise (Portugal – Brésil – Afrique) / Contos e crónicas de expressão portuguesa (Portugal – Brasil – África) // Carlos Drummond de Andrade, Anónimo africano, Baptista Bastos, Maria Isabel Barreno, Rubem Braga, Mário de Carvalho, Salisbury Galeão Coutinho, Herberto Helder, Mário Henrique Leiria, Rubem Mauro Machado, Carlos Eduardo Novaes, Murilo Rubião, Fernando Sabino, Moacyr Scliar, António Torrado, Luís Fernando Veríssimo, Luandino Vieira. // Choix, traduction et notes par Solange Parveaux (…), Jorge Dias da Silva (…), Jacqueline Penjon (…)

Pocket (2002). In-8º peq. de 198, [2] págs. Cart.

Exemplar revestido de cartonagem artesanal, que aparentemente terá aproveitado a face superior da capa de brochura e uma tira com os dizeres do encaixe.

8€

Manuel Ferreira ― Que Futuro para a Língua Portuguesa em África?

Que Futuro para a Língua Portuguesa em África? (Uma perspectiva sociocultural)

Edições ALAC, 1988. In-12º de 91, [1] págs. Br.

Publicado no ano seguinte ao da jubilação do autor, é um trabalho com muitos apontamentos e problemas de interesse acerca do processo de descolonização nos países africanos de língua portuguesa.

Tiragem de 1000 exemplares, este com uma pequena etiqueta colada sobre a capa mas aparentemente ainda por estrear.


10€

Amorim de Carvalho ― tratado de versificação portuguesa

edições 70, Lisboa. (1974). In-8º de 181, [3] págs. Br.

Esta segunda edição é apresentada por um prefácio «Ao Leitor» em que explicava o autor ter para ela feito só algumas alterações e ampliações. O livro divide-se nas partes «Da metrificação e das leis do verso», «Dos vícios contra a pureza musical, da harmonia imitativa e da rima», «Das estrofes e dos sistemas estróficos» e a brevíssima «Do verso metrificado ao verso livre», seguindo-se-lhes, a terminar o volume, um «Apêndice Histórico» sobre «A versificação através da poesia portuguesa».

10€

Rifoneiro do Mar

Livraria Galaica (Rua Ricardo Jorge, 26-A – Porto), 1960. In-8º de 88, [4] págs. Br.

"A gente marinheira é, sem dúvida, das mais ricas, senão a mais rica em tradições rifonárias (...) O adagiário deste género é vastíssimo, de uma variedade ilimitada, não se restringindo aos rifões e locuções proverbiais, mas (...) incluindo todos os aspectos da vida marítima: marinha militar, marinha de comércio e de pesca, navegação, oceanografia, meteorologia náutica, etc.", assim apresentava este seu trabalho o autor, Com.te Coutinho Lanhoso.


15€

Silva Tavares ― Bailya d’Amor

Bailya d’Amor: cantigas dos cancioneiros interpretadas por Silva Tavares

Livraria Popular de Francisco Franco, Lisboa. (1933). In-8º de 123, [5] págs. Br.

Aqui se reuniam 30 versões de cantigas de amigo e de amor dos cancioneiros da Vaticana e Colocci-Brancuti, cuja oportunidade o autor explicava no longo prefácio. 
Primeira edição, de bom tempero gráfico, impressa a duas cores e ilustrada na capa por um trabalho de Eduardo Malta.

Exemplar ainda em condição praticamente impoluta, só ligeiramente marcado por pequenas marcas de acidez.

16€

Silva Tavares ― Cem epigramas espanhóis

Cem epigramas espanhóis (tradução livre de Silva Tavares)

Livraria Latina Editora – Pôrto. (1943). In-8º de 198, [10] págs. Br.

“Para consolidar um epigrama não sei de língua mais expressiva do que a espanhola. Nem mesmo a francesa, sem dúvida das mais saborosas, é tão bem temperada de sal e pimenta... / Árdua foi, portanto, a tarefa de transpor, para português, cem dos mais deliciosos epigramas espanhóis de todos os tempos”, começava assim o tradutor o seu prefácio a esta recolha que contempla chistes de, entre outros menos conhecidos do público português, Gongora, Lope de Vega, Calderón de la Barca e Tirso de Molina. 

Exemplar valorizado por dedicatória de oferta manuscrita pelo próprio Silva Tavares ao colega de letras Amadeu de Freitas

16€

Alberto Manguel, cidadão português

Para quem se tenha esquecido, como foi o nosso caso, vimos lembrar que Alberto Manguel já iniciou a sua participação na revista do «Expresso» (em Novembro!, valha-nos Deus). E a coisa ainda é melhor do que já se imaginava. Pegue-se por exemplo na primeira em que pegámos, publicada há cerca de um mês (na imagem). Uma longa digressão em três páginas acerca do tema do «confinamento», repescando exemplos de confinamento na literatura e na história, dedicada sobretudo à ama (uma refugiada judia alemã) que o educou e à vida de semi-confinamento que o próprio Manguel levou na infância, já na altura submerso em livros: um regalo. É um luxo ter algo assim na tão pobrezinha imprensa portuguesa, e justifica por si só pagar os 5€ do «Expresso» e respectivos suplementos. Uma simples maxi-«crónica» na revista vale bem os 5€ e merece que se as coleccione. (Quem quiser ler «online» - há gostos para tudo... - paga muito menos)
Sem qualquer exagero, é provável que não se visse nada assim na nossa imprensa desde as crónicas de Raul Brandão há um século, dispersas por jornais como esse mesmo «O Século», o «Correio da Manhã» (era outra louça...), o «Diário de Notícias» e a «Revista de Portugal». Brandão escrevia melhor do que o argentino, é certo; mas este ganha-lhe no «hipertexto» e na forma tão enleante como encadeia e associa ideias de leitura, aspecto em que suplanta o seu próprio «mestre» Jorge Luis Borges. Leitura maravilha para quem as lê, em suma.

Considerem-se avisados.

Tomás de Figueiredo — A Toca do Lobo (romance)

Edições Ática Lisboa, 1947. In-8º de 233, [7] págs. Enc.

Edição original do principal título do autor, que entretanto já conheceu pelo menos mais dez. Composto entre 1943 e 1945, viria em 49 a obter o Prémio Eça de Queirós, e teria uma espécie de sequela em Uma Noite na Toca do Lobo (que abaixo apresentamos).

Exemplar revestido de encadernação coberta por tecido em motivo floreado, conservando ambas as faces da capa primitiva; carminado à cabeça.


24€

Tomás de Figueiredo — Uma Noite na Toca do Lobo (romance)

Uma Noite na Toca do Lobo (Romance) / 2.ª edição emendada e refeita precedida de umas poucas de palavras do autor

Editorial Verbo (Lisboa, 1964). In-8º de 179, [5] págs. Br.

“Este meu livro segundo da Toca do Lobo, é doze anos depois de aparecido que o revejo para segunda edição”, publicada como sexto volume nas «Obras Completas».

Exemplar bem conservado na capa; medianamente no miolo.

10€

Pedro Homem de Melo ― Expulsos do Governo da Cidade

1979 (Compôs e imprimiu 1000 ex. Gráfica Firmeza-Porto, em 17-12-79). In-8º de 59, [5] págs. Br.

O livrinho de versos reproduz na aba esquerda apreciações críticas elogiosas de Gaspar Simões, Elaine Sanceau, Júlio Dantas e Vinicius de Morais – que dizia, no delírio ou no favor da amizade, ser o autor então o maior poeta português vivo –; e apresenta no final uma bastante escusada resenha genealógica da família Homem.

Em folha preliminar destacada são reproduzidos dois retratos, um do poeta e outro da mulher, ambos da autoria do pintor Carlos Carneiro, o filho de António Carneiro.

Exemplar valorizado por uma das apesar de tudo habituais dedicatórias de oferta manuscritas pelo cantor do Alto Minho, na sua letra praticamente indecifrável – e datada de 26 – Abril – 981.


14€

Pedro Homem de Melo ― Eu desci aos infernos

Porto, Edições Asa. 1972. In-8º de 178, [2] págs. Br.

Primeira edição, com dedicatória impressa a Norberto de Itália e um retrato do autor, por Carlos Carneiro, em folha destacada. Integra o longo estudo introdutório de Óscar Lopes «Pedro Homem de Mello (Panorama crítico e interpretativo da sua obra poética)».

Exemplar nº364, autografado pelo autor. Em bom estado, com as folhas perfeitamente limpas (apenas o rebordo tem uma pequena mancha).


17€

Pedro Homem de Melo ― Folclore

Ática, Lisboa. (1971). In-8º de 308, [4] págs. Br.

Ainda hoje um dos mais apreciados tratados de folclore português – conquanto que abarcando em exclusivo a faixa mais litoral de norte (sobretudo; e sobretudo, como seria de esperar, Alto Minho) e centro do país. No prefácio, em que dava conta do interesse pela coisa desde menino, justamente por bandas alto-minhotas, terminava o autor prevenindo o leitor de que nada consultou “a não ser o livro, nem sempre aberto, que é o Povo.”. “Tudo aquilo que, até hoje, escrevi ou mostrei, resultou, apenas, do que sentiram, durante meio século, os meus olhos, os meus ouvidos, os meus pés (e o mesmo será dizermos o meu corpo e a minha alma!) de bailador”.

Capa e extra-textos de Teófilo Rego.

Exemplar valorizado por dedicatória de oferta manuscrita por Pedro Homem de Melo..


35€ (reservado)

Terras do Norte (encontros de fotografia)

(Gráfica de Coimbra / Revelação Artes Gráficas). [S/d - DL95]. In-4º largo de 137, [7] págs. Enc.

Belo álbum, publicado com apoios e patrocínios de várias importantes instituições administrativas e da comunicação social, encadernado em tela com sobrecapa em papel Almoline e as folhas impressas em papel Couché Mate de 160 grs. Participaram os credenciados fotógrafos Frédéric Bellay, Hugues de Wurstemberger, Luis Palma, Daniel Blaufuks, Gabriele Basilico, Paulo Nozolino, Georges Dussaud, Mark Klett, Larry Fink e Flor Garduño; que fazem acompanhar os respectivos trabalhos de textos de lavra própria, alheia (Maria Angelina e Raul Brandão, Mário Cláudio, Ilse Losa, Álvaro Siza, João de Araújo Correia, Eça, Torga, etc.) ou ambas (Blaufuks e Dussaud).

Tiragem de 2000 exemplares, que na maioria não deverão ter chegado a entrar no mercado.

25€

António Ferreira ― Limianas

Limianas (Regionário de trovas e poemas) / 2.ª edição

Livraria Civilização – Editora – Porto. (1949 / composto na Tipografia do Dicionário Corográfico, Porto). In-8º gr. de 251, [5] págs. Br.

As composições foram agrupadas em dois sub-conjuntos: uma primeira parte de «História e Lenda» e uma segunda «Céu e Terra». Bonita capa ilustrada por um desenho do conterrâneo António Lima.


12€

Conde de Aurora ― Roteiro da Ribeira-Lima

Roteiro da Ribeira – Lima (3.ª edição, revista e aumentada / novos figurantes, personagens e fantasmas)

Livraria Simões Lopes, Porto. [S/d – pref.1959]. In-8º de 239, [1] págs. + [1] desd. Enc.

Edição definitiva deste tour da mais airosa região portuguesa, impressa sobre bom papel avergoado com ilustrações no texto e em folhas à parte de papel couché; reproduzindo também à parte, no final do roteiro, um mapa das muralhas de Ponte de Lima apresentado em desdobrável. O livro abarca a ribeira-Lima em sentido amplo, debruçando-se sobre terras de Viana, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez.

Exemplar em muito bom estado; valorizado pela dedicatória de oferta manuscrita pelo autor ao confrade ultra-conservador Alberto Pinheiro Torres e entretanto recoberto de uma boa encadernação com lombada em pele gravada e demarcada a ouro, conservando a face superior da capa de publicação.


35€

Anais Municipais de Ponte de Lima

Anais Municipais de Ponte de Lima (2.ª edição, revista e apresentada por António M. Reis)

Câmara Municipal de Ponte de Lima (1977. Composto e impresso nas oficinas gráficas da «Livraria Editora Pax, Limitada – Braga).In-8º gr. de 242, [IV] págs. Br.

Trabalho elaborado a partir dos arquivos do município e originalmente publicado em 1936, sendo nesta reedição apresentado e aumentado (com as biografias de figuras ilustres ao longo do séc.XX) por António Reis, que destacava no autor (Miguel Roque dos Reis Lemos) “o primeiro limiano a interessar-se verdadeiramente pela história de Ponte de Lima”, “Pontelimense de todo o coração, ainda que vianense de nascimento, deu-se com amor à leitura e transcrição dos pergaminhos, volumes de actas, notas e registos limianos, fazendo inclusivé cópias paleográficas, tomando apontamentos, organizando índices”, etc., que resultaram neste roteiro/história da bela vila alto-minhota.

Ilustram o volume desenhos de artistas variados.

Bom exemplar, ainda sem defeitos de nota.

18€

José Crespo ― Viana do Castelo

Viana do Castelo (edição ilustrada com 81 fotografias a preto e 18 fotografias em cores)

Edições Lusíada (120, Rua do Pombal, 124) / Porto. (1960). In-8º de 110, [2] págs. + [52] ff. de estampa + [1] mapa desd. ilust. Br.

Volume inaugural de uma colecção (que apesar de logo anunciar alguns mais terá salvo erro ficado mesmo por aí) «Portugal Maravilhoso», dedicado à sua maravilhosa cidade mais a noroeste e à imediata Ribeira-Lima. À parte o competente e interessante e longo texto (com tradução para francês) da autoria de um beirão habitualmente estudioso do Minho juntam-se as magníficas fotografias de Teófilo Rego, capazes de embevecer até os tolamente menos adeptos da bela urbe vianense.


25€

A Sé Catedral de Viana do Castelo

Maria Augusta d’Alpuim, 1984. (Edição: Paróquia de Santa Maria Maior com o patrocínio da Câmara Municipal de Viana do Castelo. Composto e impresso na Gráfica da Casa dos Rapazes – Viana do Castelo). In-8º de 67, [7] págs. + [9] ff. de estampa. Br.

A maior parte do texto é dedicado a apontamentos soltos, históricos e eclesiásticos, relacionados com a povoação vianense, sendo à sua igreja matriz dedicado apenas o quarto final e as boas fotografias de Félix Iglesias Llano impressas em folhas à parte; o desenho da capa foi de Mário Emílio e o prefácio assinado pelo 2º bispo da recente diocese, Armindo Lopes Coelho.

Exemplar valorizado por dedicatória de oferta manuscrita pela autora no Porto a 5-5-1985.


14€

Viana Monumental e Artística

Viana Monumental e Artística: espaço urbano e património de Viana do Castelo

Edição do Grupo Desportivo e Cultural dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, E.P. Viana do Castelo, 1990. (Composto e impresso na Companhia Editora do Minho, S.A. – Barcelos). In-4º de 144 págs. Br.

Trabalho de um geógrafo, sem grande critério quando especula sobre assuntos históricos e sobretudo sem um plano sistemático de conjunto, mas ainda assim cheio de motivos de interesse para os devotos – como este vosso amigo – da mais graciosa e airosa das cidades portuguesas, o estudo espraia-se pelas duas grandes divisões «Processo histórico-geográfico de crescimento de Viana do Castelo» e «Património Monumental e Artístico» (amplo roteiro sobre o edificado da povoação), terminando por um «Glossário artístico», considerações finais e bibliografia.

Edição de 500 exemplares numerados e rubricados pelo autor; este, com o n.º123, apresenta dois selos da mais ocidental livraria portuense – a Esquina – e parece ainda por estrear.

20€

Forais de Caminha

Forais de Caminha (Reprodução anastática com leitura, introdução, estudo, transliteração e notas de Manuel Raimundo Serra de Carvalho)

Caminha 1984 (composto e impresso nas Oficinas Gráficas de Barbosa & Xavier – Braga). In-4º gr. de LII, 179, [I] + [3] ff. desd. Br.

“Edição comemorativa do VII centenário da outorga da primeira carta de foral concedida aos habitantes do concelho de Caminha por El-Rei D. Dinis e pela Rainha Santa Isabel, na cidade de Lisboa aos 24 de Julho do ano de 1284”; graficamente esmerada e constituída por 1250 exemplares, este – com o selo da portuense Livraria Esquina – em muito bom estado salvo pequenos defeitos exteriores.


25€ (reservado)

Castelos do Alto Minho

Castelos do Alto Minho e outras fortificações de interesse histórico na área do distrito de Viana do Castelo, Por António Matos Reis

1986 (Gutenberg Viana do Castelo). In-8º gr. de 23, [1] págs. Br.

Reproduz fotografias coevas e mais antigas dos monumentos considerados, dos quais apresenta uma breve nótula e bibliografia atinente.


12€