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Miguel Torga — Novos Contos da Montanha

Coimbra, 1944. (Nas oficinas gráficas da Coimbra Editora). In-8º de 197, [5] págs. Br.

Primeira edição, ilustrada na capa por Victor Palla e inteiramente numerada pelo editor com a rubrica de Torga. Ao exemplar – tem no rosto uma assinatura que parece também de um Formigal, e conserva-se ainda de modo geral em bom estado, apesar de ligeiro desgaste da capa – coube o n.º 1068.
 
45€

Miguel Torga — Novos Contos da Montanha (2.ª edição)

Coimbra, 1945. (Nas oficinas gráficas da Coimbra Editora). In-8º de 201, [3] págs. Br.

Em tudo o resto igual à anterior, apenas distinguem esta segunda edição a carta-prefácio escrita pelo autor ao “Querido Leitor” e a nova capa de Palla.
O exemplar, com o n.º 496, pertenceu a Júlio Formigal, conhecido médico da geração anterior à de Torga; e tem aposto, na face inferior da capa e numa das páginas secundárias do miolo, o carimbo de oferta da Bial. Pequenos defeitos e ligeiro desgaste exteriores.
 
30€

Teixeira de Carvalho — Tempo Perdido

Tempo Perdido (contos e baladas) / prefaciado pelo Dr. João de Barros

Coimbra / Imprensa da Universidade, 1924. In-8º de XV, [I], 314, [2] págs. Br.

Depois de demonstrar por ele aquele embevecimento que, de modo geral, toda a sua geração em Coimbra partilhou, João de Barros sustentava no prefácio que “A originalidade de inspiração e de estilo, de emoção e de arte que se encontra nestas pequenas composições, fizeram de Teixeira de Carvalho um escritor de rara sedução, num género quási inédito na nossa literatura. E, depois, se outros livros seus nos revelam a cultura, a erudição, a curiosidade infatigável da sua inteligência – êste como nenhum outro, dá-nos a imagem exacta e fiel da sua sensibilidade excepcional”.
 
Belo exemplar.

25€

Teixeira de Carvalho — Notas de Arte e Crítica

Notas de Arte e Crítica (com um prefácio do Dr. Joaquim Costa)

Porto: Livraria Moreira – Editora (42 - Praça da Liberdade - 44) – 1926. In-8º de XI, [I], 474, [2] págs. Br.

Primeira edição desta recolha de dezenas de textos, dedicados a gente e temas tão vários como o cancioneiro beirão, a pesca em Portugal, o bilhete postal ilustrado, Mafra, Columbano, Fialho, Gonçalo Velho, Gil Vicente, etc. – e, no que toca a Coimbra, a Sé Velha, o ferro forjado e a escultura, as freiras de Lorvão, a Rainha Santa e as festas que lhe são consagradas, por exemplo. O prefácio de Joaquim Costa dedicava-se a explicar por que foi Teixeira de Carvalho, “o dr. Quim Martins”, o “generoso preceptor” da sua geração na capital do Mondego.

Bom exemplar, mantendo os cadernos por abrir ainda em mais de metade do volume.
 
35€

Sebastião Antunes Rodrigues — Rainha Santa

Rainha Santa: cartas inéditas e outros documentos

Coimbra Editora, Limitada / 1958. In-8º gr. de 189, [3] págs. Br. 
 
Aproveitando umas férias, percorremos os lugares por onde viveu, estivemos na alcova da Aljaferia de Saragoça onde se diz que nasceu, embora històricamente não esteja provado, estivemos em Santiago de Compostela à procura de algum dos muitos objectos que na sua piedosa romagem oferecera ao Apóstolo Santiago e detivemo-nos no Arquivo da Coroa de Aragão, em Barcelona. (...) Nada encontramos a esse respeito, mas em contrapartida apareceram cinquenta cartas inéditas da Rainha e outros documentos”. Primeira edição em volume independente, inteiramente numerada e rubricada pelo autor, recolhendo o que fôra publicando no Arquivo Coimbrão.
 
Bom exemplar.
 
23€

João de Castro — Raínha Santa (elegía)

Edições Lusitania / Lisboa, 1920. In-4º de 44, [4] págs. Br. 

Hoje francamente invulgar, foi esta a primeira edição do que suponho o primeiro livro do autor, apadrinhada por Albert Jourdain – que pouco antes se instalara em Portugal, e que compôs para este efeito um painel reproduzido em estampa hors-texte ao abrir o volume.

O exemplar, valorizado pela conservação dessa folha de estampa (que por vezes falta), foi revestido de uma cobertura em boa cartolina sobre a qual se colou um cliché com uma imagem de Isabel de Aragão.

32€

António de Vasconcelos ― D. Isabel de Aragão, Raínha de Portugal

D. Isabel de Aragão, Raínha de Portugal (Ilustrações de Marques Abreu)

(Imprensa das Oficinas de Fotogravura de Marques Abreu / Avenida Rodrigues de Freitas, 310 – Pôrto. 1930). In-4º de 48 págs + [27] ff. de estampa + [1] planta desd. Enc. 

É bem conhecido este trabalho do professor coimbrão, remodelando os textos de duas conferências proferidas em Coimbra e em Aveiro, “em ordem a formarem um corpo homogéneo” que se debruçou, principalmente, sobre a actividade da Rainha Santa no apoio a Dinis na condução dos negócios do reino – e muito em particular o habitual afã conciliador e pacificador, tal o que decidiu em Lisboa a paz entre o marido e o filho (“cá se fazem, cá se pagam”, haveria a este último de acontecer o mesmo quando o então Infante Pedro, tendo bastante mais razão, fulo de raiva pela morte de Inês de Castro, contra ele levantou hostes tomando pouco mais ou menos as mesmíssimas povoações). Como sempre belas, as estampas de Marques Abreu reproduzem clichés contemporâneos de Coimbra, do Mondego, da Sé Velha e de Santa Clara; de Trancoso, Pombal e Leiria (todas estas, pouco a propósito); e, no final, dos túmulos do casal real e iconografia vária relacionada com o culto da aragonesa.

O exemplar foi enriquecido por uma boa encadernação em jeito meio-amador com os cantos e a lombada em pele gravada a ouro nos filetes, floretes e dizeres; conservando por inteiro a capa primitiva; e ainda mais valorizado por uma expressiva dedicatória de oferta manuscrita pelo artista, fotógrafo e tipógrafo portuense a Eleutério da Fonseca, poucos dias após a saída dos prelos. Único senão: vários vestígios antigos de humidade, embora sobretudo marginais e, por regra, não demasiado pronunciados. 

50€

António de Vasconcelos ― Evolução do culto de Dona Isabel de Aragão

Evolução do culto de Dona Isabel de Aragão / esposa do rei lavrador / Dom Dinis de Portugal (a Rainha Santa): Estudo de investigação historica / feito pelo doutor Antonio Garcia Ribeiro de Vasconcellos / lente cathedratico da faculdade de theologia da Universidade de Coimbra / e socio effectivo do Instituto da mesma cidade.

Anno de M. Dccc. xciv. Foi impressa esta obra em a antiga e mui nobre cidade de Coimbra / na Imprensa da Universidade. 2 vols. in-4º peq. de X, [II], 616, [2] e 634, [4] págs. Enc.

Trabalho de referência da bibliografia isabelina, já consideravelmente escasso nesta edição original, cuja nota de impressão indica terem saído dos prelos 1100 exemplares.
O primeiro volume é o estudo propriamente dito, ilustrado por um bom conjunto de estampas por fotogravura (o exemplar mantém todas, incluindo a da bela vista de Coimbra da fototipia de Emílio Biel que mais costuma faltar), sendo o segundo baseado na transcrição de documentos. Ambos foram bem encadernados com lombada em pele gravada a ouro e pastas em marmoreado, mantendo as duas faces das capas de brochura; corte das folhas aparado e carminado à cabeça e parcialmente aparado na margem lateral; as lombadas apresentando já alguns sinais de desgaste e de corrosão sobre o encaixe; e as folhas finais do segundo pequenos rasgões, apesar de sem prejuízo do texto. Ostentam um e outro o ex-libris (na versão maior) de Sebastião Centeno Fragoso. 

85€

Feira do Livro de Coimbra

Integrada na terceira edição da Feira Cultural, decorre de 3 a 12 de Junho a Feira do Livro de Coimbra, uma vez mais com a participação da bibliographias. 
Parque Verde do Mondego.