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Boletim Bibliográfico 8/2021

O último boletim do ano é variado: literatura, teatro, cinema, música e dança, fotografia, arquitectura, arte(s) várias, enfim; com um último lamiré ao centenário da «Seara Nova», pondo em destaque principal Aquilino Ribeiro e Rodrigues Lapa e em destaque secundário a pedagoga Irene Lisboa e o sindicalista Alexandre Vieira. Alude ainda ao bi-centenário do nascimento de Flaubert (o terceiro que faltava em 2021...), acompanhado do norte-americano Scott Fitzgerald, do português Alberto Pimentel, etc. 

Disponível para consulta

Artur de Sandão ― O Móvel Pintado em Portugal

(Livraria Civilização. Composição, impressão e encadernação nas oficinas da Companhia Editora do Minho, Barcelos. 1966). In-4º gr. Enc.

Primeira de já algumas edições, sendo este o exemplar n.º 98 da “edição especial de cento e dez exemplares com texto impresso em papel «Goat-Skin», as gravuras, extratextos e sobrecapa impressos em papel «couché» de fabrico inglês e encadernação em «chagrin»”; sendo de destacar as gravuras primorosamente executadas em graciosos clichés, sob geral orientação gráfica também do pintor e ilustrador Espiga Pinto.

85€

Carlos Vitorino da Silva Barros ― O Vitral em Portugal (Séculos XV-XVI)

O Vitral em Portugal (Séculos XV-XVI) / Carlos Vitorino da Silva Barros (conservador-aj. do Museu Nacional de Arte Antiga)

Conselho da Europa / Edição sob os auspícios do Comissariado para a XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura do Conselho da Europa Os Descobrimentos Portugueses e a Europa do Renascimento // Lisboa 1983. (impresso em 25 de Março de 1983, nas oficinas gráficas Artistas Reunidos do Porto). In-4º gr. de 288, [IV] págs. Enc.

É tido como o primeiro grande estudo de conjunto sobre esta arte em Portugal, numa edição graficamente cuidada, impressa sobre bom papel couché e enriquecida pelas abundantes ilustrações de belo efeito.

Encadernação do editor, gravada a dourado e revestida de sobrecapa de papel.

35€

Natal

Era noite de Inverno, longa e fria.
Cobria-se de neve o verde prado,
O rio se detinha congelado,
Mudava a folha a cor que ter soía.

Quando nas palhas de uma estrebaria,
Entre dois animais brutos lançado,
Sem ter outro lugar no povoado
O Menino Jesus pobre jazia.

— Meu filho, meu Amor, porque quereis
(Dizia sua Mãe) nesta aspereza
Acrescentar-me as dores que passais?

Aqui nestes meus braços estareis;
Que se vos força amor sofrer crueza,
O meu não pôde agora sofrer mais.


[Fr. Agostinho da Cruz]

Léonce Bénédite — Les Artistes

Les Artistes, par Léonce Bénédite (Conservateur du Musée du Luxembourg.) / 32 gravures

Librairie Armand Colin, Paris – 1912. (Coulommiers, Imp. Paul Brodard). In-8º de 140, [IV] págs. Enc.

Livro publicado na graciosa colecção «La Petite Bibliothèque», com capítulos dedicados a Jean-François Millet, Meissonier, Puvis de Chavannes, Fantin-Latour, Jean-Jacques Henner, Eugène Carrière, Auguste Rodin, Oscar Roty e Claude-Ferdinand Gaillard. Além das gravuras intercaladas em folhas extra-texto, integra ainda frisos e ornamentos decorativos a ilustrá-lo.

Exemplar de uma série encadernada pelo editor em percalina, conservando ambas as faces da capa de brochura. Pequeno sinete a tinta na folha de rosto.

12€ 

Jacques Maritain — Creative Intuition in Art and Poetry

Creative Intuition in Art and Poetry (The A. W. Mellon Lectures in the Fine Arts, 1952 / National Gallery of Art, Washington)

Bollingen Series XXXV · 1 ———— Princeton University Press. XXXII, 423, [III] págs. Br.

Contrariando o axioma de Leonardo e favorecendo o de Horácio, diz a primeira frase deste livro, simultaneamente repositório e exegese de textos e citações da literatura e da história da arte, que "Art and poetry cannot do without one another". Os autores aqui recenseados e comentados vão de Aristóteles aos seus comentadores escolásticos, passando depois principalmente por romantismo, simbolismo e surrealismo, principalmente francês (ampla colação de Tomás de Aquino, Baudelaire, Lautréamont e Rimbaud). 
Ilustrações a p/b às vezes também no texto mas sobretudo em dezenas de folhas destacadas. 

20€

Michael Baxendall — L'Oeil du Quattrocento

L'Oeil du Quattrocento: L'usage de la peinture dans l'Italie de la Renaissance / Traduit de l'anglais par Yvette Delsaut / (Quatre-vingt-huit illustrations)

nrf / Gallimard. (Reproduit et achevé d'imprimer par l'Imprimerie Jombart à Évreux le 26 octobre 1994). In-8º gr. de 254, [II] págs. Enc. 

A primeira edição desta versão francesa fôra publicada uma década antes; sendo a original inglesa do início dos anos 70.
Amplamente ilustrado no texto e em folhas destacadas, o volume foi encadernado pelo editor em tela e revestido de sobrecapa de papel plastificado, aproveitando um pormenor de um quadro de Uccello.
O exemplar pertenceu ao cineasta Paulo Rocha, que o sublinhou e nalguns pontos anotou a lápis. 

20€

Anthony Grafton — Leon Battista Alberti: Un Genio Universale

Leon Battista Alberti: Un Genio Universale (Traduzione di Luca Falaschi)

Editori Laterza. (Grafica di Luigi Fabii. Prima edizione 2003). In-8º de 535, [III] págs. Enc.

Edição italiana graficamente esmerada, com o volume encadernado em tela revestida de sobrecapa de bom papel e as guardas decoradas com a reprodução de belas ilustrações a cor de códices da época.


20€

Emil Ludwig — Três Titãs (Tradução de Erico Verissimo)

Edição da Livraria do Globo – Pôrto Alegre, 1939. In-4º de 315, [7] págs. Enc.

Foi esta tradução um dos primeiros lavores literários de Erico Verissimo. Os três «titãs» de que aqui se faz, separadamente, a biografia são Beethoven, Rembrandt e Miguel Ângelo.

Conservando ambas as faces da capa de brochura, o exemplar está valorizado pela boa encadernação que o reveste, com lombada em pele gravada a ouro e trabalhada em relevo.

18€

Coliseu do Porto: Ópera (temporada de 1948)

Edições Becarte. (Tip. Progredior - Porto). In-8º gr. de [20] págs. Br.

Nos 80 anos do Coliseu (1941-2021), este libreto de ópera da «Temporada de 1948», com a sinopse e o elenco italiano que por cá estaria na cidade da «Aida», de Verdi, cuja introdução começava assim:
"A tradição, uma vez criada, mantém-se, viva e forte. Desapareceu para sempre a lenda absurda, inverosímil lenda, de que o Porto era estranho à verdadeira música, ao verdadeiro canto, à música dos grandes compositores, ao canto dos grandes «divos». Esses, os que assim falavam do Porto e da sua gente, esqueciam ou simulavam esquecer as tradições gloriosas do velho e do novo Teatro S. João, com os seus desfiles aparatosos, com as suas temporadas magníficas. Esses, os que assim falavam do Porto e da sua gente, esqueciam ou simulavam esquecer que, nesta laboriosa e honrada cidade, se davam leis, se dizia a última palavra sobre o canto, sobre a ópera, sobre a música. Ficaram célebres as páginas líricas de Camilo, o maior de todos. Ficaram famosas as tertúlias literárias em que a ópera, a divina ópera, era o princípio, o meio e o fim de todas as conversas. 
O Coliseu do Porto, com a sua vasta lotação, das maiores da Península, desfez a lenda, pulverizou a mentira".    

Entre uma coisa e outra, integra ainda breves notas dedicadas a Rocha Brito e a António Maria Lopes, com o retrato de cada um, além de publicidade variada no figurino típico do género e da época.

10€

Francisco de Holanda — Da Pintura Antigua

Da Pintura Antigua: tratado de (...) // contém: a) Livro Primeiro – Parte Theorica / b) Livro Segundo – Dialogos em Roma // edição completa d’esta celebre obra // commentada por Joaquim de Vasconcellos

Segunda edição da «Renascença Portuguesa», Porto. In-8º de 352, [2] págs. Br.

O exemplar pertenceu à famosa biblioteca do médico republicano e polígrafo portuense Ribeiro dos Santos, de quem apresenta o ex-libris composto por Abel Salazar.

15€

Francisco de Holanda — De la peinture: dialogues avec Michel-Ange

De la peinture: dialogues avec Michel-Ange (Traduit de l'italien par Simone Matarasso-Gervais)

ALINEA, Aix-en-Provence. (Achevé d'imprimer le 20 juillet 1984 sur les presses de l'Imprimerie A. Robert, Marseille). In-8º de 111, [I] págs. Br.

"François de Hollande voulait être, en quelque chose, le premier. Il est fils d'Antoine de Hollande, un de ces peintres du Nord appelés au Portugal par le roi Jean II. A 20 ans il fait en Italie un séjour de neuf ans et rentre au Portugal avec l'ambition d'y introduire, dans l'architecture, les canons de la Renaissance italienne. Comme il ne reçoit que des commandes de miniatures ou de portraits, déçu, il décide qu'il ser du moins le premier à écrire sur l'art."

12€

Michelangelo (I)

Hoesch (Edizioni d’Arte – Milano). [S/d].

Conjunto de doze belas estampas agrupadas numa folha de cartolina recortada com abas, vincada e concebida como um estojo; sendo cada uma delas colada em cliché sobre uma moldura aberta em baixo-relevo também sobre cartolina, estilo prancha.

Quinto título publicado na colecção «Raccolte», que continuaria, se de facto foi seguido o plano, com um outro igualmente dedicado ao génio renascentista.


10€

Romain Rolland — Vida de Miguel Ângelo

Porto, Editôra Educação Nacional, 1945. In-8º de 228 págs. Br.

Primeira edição portuguesa da ainda hoje reputada biografia de Miguel Ângelo, com tradução de Eduardo Cruz e incluída na «Colecção Mensagem». A terminar o longo estudo – abundante em referências bebidas no «nosso» Francisco de Holanda – estão ainda sessenta extensas páginas de notas ao detalhe, com explicação e indicação de fontes, também da pena do autor.

14€

Piero Bargellini — Florença, cidade de pintores

Florença, cidade de pintores (tradução de Oliva Guerra)

Edição «Livros do Brasil», Lisboa. (Os trabalhos gráficos deste livro foram executados na primeira quinzena do mês de Abril de mil novecentos e cinquenta e quatro, nas oficinas de Livros do Brasil, lda.). In-8º gr. de 245, [I] págs. Br.

Edição de bom apuro gráfico, impressa sobre bom papel e graciosamente ilustrada, deste livro que dedicava capítulos a Giotto, Simone Martini, Guidolino di Pietro, Filippo Lippi e Botticelli.


17€

Adolphe Basler — Léonard de Vinci

Les Éditions Braun & Cie, Paris (IIe). In-12º de [62] págs. Br.

O volume reproduz o inalterável figurino desta «Collection des Maitres», com um curto texto prévio sobre o pintor em francês, inglês e alemão, sendo depois todo o volume preenchido por ilustrações em heliogravura de trabalhos seus (incluindo grande número dos conhecidos esquissos e estudos preparatórios).

8€

Leonard de Vinci

Paris: Hachette (1965). In-8º de 285, [3] págs. Enc.

Bonito livro de arte, numa edição muito esmerada, impressa em duas conceituadas casas francesas sobre papel vergé das Papelarias de Sabóia e papel velino das Papelarias Alamigeon; e encadernada ainda numa outra (em boa pele sintética com incrustações sobre lombada e ambas as pastas - recoberta por papel transparente com o título a dourado). Abundantemente ilustrado ao longo do volume, texto e extra-texto, à parte os graciosos clichés a cores. Os textos foram assegurados por senhores da nomeada de Jean Cocteau («Chaque nuit la Joconde en soi même se change», belo título que infelizmente não teve correspondência no algo pobre texto...), Marcel Brion, André Labarthe, Jean Lucas-Dubreton e Fred Bérence, além dos talvez menos conhecidos Emmanuel Berl, Robert Lebel e Danielle Hubenelle. 

Publicado na colecção «Génies et Realités». 

18€

Dmitry Mérejkowski — O Romance de Leonardo da Vinci

O Romance de Leonardo da Vinci (a ressurreição dos deuses) / Versão portuguesa de José Fernandes da Costa

Portugália Editora, Lisboa. In-8º de 381, [III] págs. Enc.

"Esta obra, que começa com a descrição das pesquisas para
desenterrar as estátuas dos antigos deuses pagãos da civilização greco-romana, é uma evocação do Renascimento italiano, numa série de sugestivos «frescos», em que aparecem algumas das mais brilhantes figuras dessa época"; publicada aqui em edição portuguesa na biblioteca «Os Romances Universais».


Exemplar revestido de luxuosa encadernação profusamente gravada a ouro sobre lombada, coifas e ambas as pastas, com marcador de cetim, corte carminado à cabeça e guardas cobertas de papel marmoreado de superior qualidade - que por si só terá custado bem mais do que o preço abaixo indicado.

40€

Richard Turner — Inventing Leonardo (The Anatomy of a Legend)

Papermac (1995). In-4º de 268, [8] págs. Br.

Primeira edição inglesa de um livro originalmente publicado nos EUA, segundo o New York Times “A riveting portrait of an artist and a fascinating blueprint of the machinery of fame”; da autoria de um professor de Belas-Artes na Universidade de Nova Iorque, especialista na arte do Renascimento e na florentina em particular. O estudo foi dividido nas três grandes secções de capítulos «A Working Life» (a biografia possível), «The Anatomy of a Legend» e «Leonard Now».

O exemplar pertenceu ao realizador português de cinema Paulo Rocha, que o comprou na Bucholz e o sublinhou a lápis-grafite e lápis de cor em muitas passagens.

22€

Os Tratados da Água de Leonardo da Vinci

Edições inapa (1998). In-4º de 115, [5] págs. Enc.

Álbum com a qualidade gráfica habitual da Inapa, usando na impressão bom papel couché «Sunrise» da própria fábrica com execução da Textype e da Sociedade Industrial Gráfica; cartonado na capa. Após uma inicial «Cronologia»/tábua biográfica sobre «A vida, a obra e a época de Leonardo da Vinci», o autor dividiu o livro nos capítulos principais «Como teriam sido os tratados da água», «A ciência de Leonardo», «A herança clássica», «Observação da Natureza», «Ciência experimental e aplicada» e «Literatura».

Exemplar nº 92 da série de 150 reservados, assinados e numerados, tendo por destinatários os sócios do Clube de Bibliófilos. Ainda por estrear, e por isso especialmente apreciável.

35€

Jaime Brasil – Leonardo da Vinci e o seu tempo

Portugália Editora (composto e impresso no Centro Tipográfico Colonial, Largo R. Bordalo Pinheiro, 27 – Lisboa, em Janeiro de 1959). In-8º de 346, [VI] págs. Br.

Outro exemplar, este revestido de uma boa encadernação gravada a dourado sobre lombada e pasta superior, conservando ambas as faces da capa de publicação.

20€


Jaime Brasil – Leonardo da Vinci e o seu tempo

Portugália Editora (composto e impresso no Centro Tipográfico Colonial, Largo R. Bordalo Pinheiro, 27 – Lisboa, em Janeiro de 1959). In-8º de 346, [VI] págs. Br.

Será porventura ainda hoje a única biografia do génio florentino esboçada por portuguesa mão, entretanto já várias vezes reeditada pela mesma casa com várias capas, e lê-se aliás bastante bem: "Discorreu acerca de tudo; mas muito pouco de si. Os seus primeiros biógrafos envolveram em lenda a sua vida portentosa. Da montanha dos seus dados biográficos, por vezes díspares, só neste século foi possível extrair alguma verdade. A passagem pela Terra dessa figura deixou um rastro de tal fulgor que ainda nos ofusca".

15€

Varela Aldemira — Estudos de Arte e de Crítica

Estudos de Arte e de Crítica: O Pintor El Greco (Apostilas a Ricardo Jorge) *** Columbano (Apreciado por seu pai Manuel Maria Bordalo Pinheiro) *** M. Teixeira Gomes/O Pintor Mário Augusto

Livraria Portugália – Rua do Carmo, Lisboa – 1942. In-8º gr. de 106, [4] págs. Br.

A segunda parte consiste na transcrição de uma série de cartas escritas ao filho homónimo pelo velho artista entre 1875 e 1879, os seus últimos anos de vida e os primeiros de actividade artística de Columbano; extensamente comentadas pelo autor (que foi seu discípulo), contêm notas de vário interesse sobre aqueles tempos, mas, sobretudo e naturalmente, dão conta de episódios relacionados com os primeiros passos do pintor no seu «métier» - sendo de destacar as que se referem ao debate acerca do concurso com Artur Loureiro e Condeixa e à polémica a esse propósito então estalada entre Ramalho Ortigão e Lupi (de que é dada, por Aldemira, particular notícia, sendo reconstituída ponto por ponto toda a história). A terceira reproduz cartas enviadas por Teixeira Gomes a partir do «auto-exílio» de Bougie, na Argélia, normalmente em resposta de cortesia a outras do autor e, por isso, sem especial interesse documental.

Edição limitada a 300 exemplares numerados, tendo este o nº9.


18€

Diogo de Macedo — Colecção «Museum» – Monografias de Arte

15 vols. in-8º gr. Enc. em 1.

É a colecção completa desta publicação promovida pelo Grupo de Amigos do Museu de Arte Contemporânea, com todos os 10 volumes da primeira série e os 5 da segunda encadernados em conjunto. Estando inicialmente previsto que a cada artista fosse dedicada uma monografia a partir de uma peça, um tema ou algum aspecto específico do seu trabalho, e que cada uma tivesse autor diferente, o certo é que por alguma razão esses propósitos foram alterados – sendo Diogo de Macedo a escrevê-las todas e parecendo optar por abordagens mais genéricas à arte de cada nome ou grupo tratado.

Impressos em bom papel quase sempre com a irrepreensível composição gráfica das oficinas dos irmãos Bertrand, abundante em ilustrações, os volumes – cujas tiragens alternaram entre 500 e 1000 exemplares – tiveram os seguintes títulos: Columbano, Miguel Lupi, Carlos Reis, Soares dos Reis, José Malhoa, Quatro Pintores Românticos, Académicos e Românticos, Alfredo Keil, Silva Porto e Sousa Pinto (1.ª série); Marques de Oliveira – Artur Loureiro, Sousa Lopes, António Ramalho – João Vaz, Veloso Salgado – Luciano Freire e Tomás da Anunciação (2.ª série).

Boa encadernação conjunta com lombada em pele – porém já ligeiramente puída sobre o encaixe, onde foram incisas gravações a ouro.

75

Arte de Ontem e de Hoje

Edições R. E. S. Lisboa MCMXLVII. In-4º gr. Br.

Esta obra foi organizada e dirigida por Ricardo R. de Espírito Santo Silva e pelo pintor Eduardo Malta. As gravuras, composição e impressão são das Oficinas de Bertrand Irmãos Limitada, sob a direcção de Vicente Bertrand e António Marques. As fotografias são de Domingos Bertrand, Mário Novais, Coutinho, Bobone, Correia, Alvão, Biel, Braun, (Paris) Alinari, (Roma) e dos fotógrafos privativos de alguns museus estrangeiros. A edição é numerada e rubricada” por Ricardo Espírito Santo e Eduardo Malta, que a este exemplar atribuíram o n.º 428.

Edição graficamente esmerada, impressa a duas cores sobre bom papel couché e copiosamente ilustrada a p/b e a cores no texto e em belíssimas estampas tipo cliché sobre folhas destacadas – que no exemplar se conservam por inteiro.

Alguns dos textos: "A estatuária das monjas de Arouca" (Reinaldo dos Santos); "Os retratos da sala dos Tudescos (Vila Viçosa)" (Júlio Dantas); "A lição de Columbano" (Varela Aldemira); "Em redor de Soares dos Reis" (Diogo de Macedo); "8 artistas portugueses contemporâneos" - Francisco Franco, Eduardo Malta, Diogo de Macedo, Jorge Barradas, Leopoldo de Almeida, Portela Júnior, Álvaro de Brée, Machado da Luz - e "Como descobri a mãe de Lupi" (Fernando de Pamplona); "4 cartas do Visconde de Menezes" (Guilherme Possollo); "Missão estética" (Raul Lino); "Antecedentes do Bailado Moderno" (Margarida de Abreu).


45€

Boletim bibliográfico 7/2021

No mês do bi-centenário de Dostoievski (e do centenário da sua tradutora portuguesa Natália Nunes), o penúltimo boletim do ano é dedicado em exclusivo à literatura e à cultura russa, com um cheirinho às artes, história e política do outro extremo europeu.

Pode consultar-se 

Reinaldo dos Santos — Alvaro Pires d’Evora (pintor quatrocentista em Italia)

Lisboa, 1923. (Imprensa Libanio da Silva). In-4º de 65, [5] págs. Br.

“Na cronologia dos primitivos portugueses, Nuno Gonçalves era, até hoje, o primeiro pintor cujo nome se encontrava ligado a uma obra conhecida, desde que a identificação historica de José de Figueiredo e o milagre de Luciano Freire, o ressuscitaram para a Arte portuguesa.

As rarissimas tábuas anteriores ao grande mestre são anonimas, e dos artistas que, segundo a menção dos arquivos, o teriam precedido, só nos resta uma sêca lista de nomes. (...)
Por isso, a revelação entre nós da obra existente em Italia, do pintor Alvaro Pires d’Evora, duma geração anterior a Nuno Gonçalves, parece-me tanto mais interessante, que se trata não só do mais antigo primitivo português identificado, mas dum dos mais encantadores artistas que, na Toscana, contribuiram para a evolução da pintura do quattrocento. Assim, este mestre, pela nacionalidade, interessa directamente á historia dos nossos primitivos e pelo estilo, á do periodo de transição da arte italiana na primeira metade do seculo XV” – assim apresentava Reinaldo dos Santos este que foi não só o seu primeiro livro (propriamente dito) publicado como a primeira monografia dedicada ao nosso primeiro grande pintor conhecido, se não houve italiana prévia; do qual o Estado português adquiriu recentemente em leilão para o Museu Nacional de Arte Antiga um valioso e belíssimo – parece um Giotto – quadro. 
Impresso sobre papel canelado, o volume apresenta em folhas destacadas várias gravuras alusivas àquilo de que se trata: dividido nos capítulos «Os Textos», «As Madonas de Pisa e Nicosia», «O Triptico de Volterra», «As tábuas de Brunswick» e «A arte de Alvaro Pires», a que se seguem notas.

À relativa raridade do livro acresce o facto de este exemplar dever ter pertencido a Vergílio Correia, de quem são os curiosos – e cáusticos, e às vezes cómicos... – comentários a lápis de cor à margem do texto; e dos quais se depreende a autoria, a partir de uma citação na qual ele critica não lhe ter sido citado o nome. Peça de colecção, em suma, apesar dos ligeiros defeitos da capa – que sofreu já um pequeno restauro ao alto do encaixe.

40€

Reinaldo dos Santos — Nuno Gonçalves

Nuno Gonçalves (pintor português do século quinze e o seu retábulo para o Mosteiro de S. Vicente de Fora)

London MCMLV. (Printed in Great Britain 1955 / colour blocks made by Oficinas Gráficas de Bertrand (Irmãos), Lda., Lisbon). In-4º gr. de 13, [III] págs + 18 ff. de estampa + [1] desd. Enc.

Encadernação do editor em tela revestida de sobrecapa de papel; ambas apresentando, no exemplar, considerável desgaste, a que o miolo não ficou totalmente incólume - e que por qualquer razão é bastante habitual, sendo menos frequentes os exemplares que aparecem em boas condições.

30€

Reinaldo dos Santos — A Tomada de Lisboa nas Iluminuras Manuelinas

A Tomada de Lisboa nas Iluminuras Manuelinas: Conferência pronunciada no salão nobre dos Paços do Concelho em 25 de Outubro (Feriado da Cidade) de 1938.

Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa – 1939. In-4º  de 14, [2] págs. + [3] ff. ilust. Br.

São as três folhas hors-texte ilustradas por uma iluminura do Livro de Horas de D.Manuel e duas outras sobre desenhos de António de Holanda (pai de Francisco). 

O exemplar tem no anterrosto uma já discreta assinatura que parece de Flávio Gonçalves e na face inferior da capa, a lápis, uma indicação de oferta com o nome do escultor José Pereira dos Santos.

16€

Reinaldo dos Santos — Conferências de Arte [3.ª série]

Conferências de Arte ★★★ I – Forma, Côr e Luz na Arte II – Lisboa na Arte III – El Subjetivismo del Arte de Velasquez

Lisboa 1949. In-4º de 57, [VII] págs. Br.

Saída aparentemente em edição do próprio autor, apresenta também um conjunto de estampas em folhas destacadas. A primeira conferência foi proferida em 1945 no Teatro D. Maria II, num conjunto de palestras da iniciativa de Amélia Rei Colaço e Robles Monteiro; a segunda em 1947 no Salão Nobre do município lisboeta; e a terceira, também em 1947, em Santander.

14€

Reinaldo dos Santos — Conferências de Arte (2.ª Série)

Conferências de Arte (2.ª Série): I – O Espírito e a Essência da Arte em Portugal. II – O Significado da Pintura Portuguesa do Século XVII. III – Sequeira e Goya

Livraria Sá da Costa – Editor (Sede: 100-102, Rua Garrett / Sucursal: 24, Poço Novo), Lisboa. (1943. Bertrand (Irmãos), Ltd. Impressores – Gravadores). In-4º de 77, [1] págs. Br.

Edição impressa a duas cores sobre bom papel, ilustrada por estampas em folhas à parte (apresentando ainda na anteportada um retrato de Reinaldo dos Santos por Francisco Franco); rubricada por autor e editor. A primeira conferência fôra proferida no Rio de Janeiro, a segunda na Liga Naval e a última em Madrid, sendo esta a primeira edição em volume de cada um dos textos salvo talvez o primeiro (que o prefácio não deixa claro se chegou a sair no Brasil ou não).  

18€

Reinaldo dos Santos — L’Art Portugais: Architecture, Sculpture et Peinture

L’Art Portugais: Architecture, Sculpture et Peinture par Reynaldo dos Santos (Président de l’Académie Nationale des Beaux-Arts de Portugal) / Préface de Marcel Aubert (membre de l’Institut)
Éditions d’Histoire et d’Art, Librairie Plon, Paris. (1953). In-4º de XII, 98, [2] págs. Br. 

Volume graficamente apurado, com a contribuição de várias afamadas oficinas francesas, que imprimiram as fotogravuras em dezenas de folhas destacadas – a maioria a p/b, mas também alguns belíssimos clichés a cores. Salvo melhor opinião, a grande insuficiência desta divulgadora panorâmica de Reinaldo dos Santos é na pintura o tratamento brevíssimo que dá a tudo o que tivemos após Sequeira – mesmo no séc.XIX não apresentando sequer um quadro de Columbano. 

15€

José Queirós — Da Minha Terra: Figuras Gradas (impressões de arte)

Da Minha Terra: Figuras Gradas (impressões de arte) —— Illustrações de Roque Gameiro e Santos Silva

Lisboa: Imprensa Libanio da Silva, 1909. (Aliás: Cultarte, 2003). In-8º gr. de VIII, 186, [VI] págs. Br.

Edição em fac-simile da original.

Exemplar por estrear.


10€

José Queirós — Da Minha Terra: Figuras Gradas (impressões de arte)

Da Minha Terra: Figuras Gradas (impressões de arte) —— Illustrações de Roque Gameiro e Santos Silva

Lisboa: Imprensa Libanio da Silva, 1909. In-8º gr. de 186, [IV] págs. Br.


Cerca de dois terços do volume são ocupados pela Parte I, a que o título chamou Figuras Gradas, começando logo pelo capítulo mais longo: a narração da excursão do casal Carolina Michaëlis/Joaquim de Vasconcelos a Évora, sendo o autor o cicerone, mas «esmagado» pela erudição dos portuenses visitantes, como se os cicerones fossem eles...; havendo outros dedicados aos irmãos Eça de Queirós, a António Arroio, a Fialho, a João Chagas, etc.; entre outros ainda de impressões várias sobre a terra portuguesa e assuntos de arte.
A Parte II destinou-a o autor a temas de «Arte applicada», sendo aí o capítulo mais longo, também ultrapassando as duas dezenas de páginas, «Quinta dos Azulejos - Paço do Lumiar».

Edição impressa em bom papel e enriquecida pelas ilustrações aludidas: ornamentais, alegóricas e propriamente figurativas.

Exemplar por estrear, conservando os cadernos por abrir; mas desdourado por algum desgaste exterior, faltando já papel à face inferior da capa e ao encaixe.

25€

Vergílio Correia — Vasco Fernandes, Mestre do Retábulo da Sé de Lamego

Vasco Fernandes, Mestre do Retábulo da Sé de Lamego / por Vergílio Correia (Professor de História da Arte na Universidade de Coimbra)

Coimbra: Imprensa da Universidade, 1924. In-8º gr. de XII, 154, [2] págs. Br.

O prefácio do autor é uma breve panorâmica sobre a História da Arte portuguesa até então. Quanto ao estudo, apresenta os capítulos «História Antiga do Retábulo», «O que resta do Retábulo», «O problema da Autoria» e «Os colaboradores da obra do Retábulo», aos quais se segue a extensa transcrição de documentos que foram base de trabalho.

20€

Vergílio Correia — Pintores Portugueses dos Sécs. XV e XVI

Pintores Portugueses dos Seculos XV e XVI, por Vergílio Correia (Professor de História da Arte na Universidade de Coimbra)

Coimbra: Imprensa da Universidade, 1928. In-8º gr. de XXXIII, [I], 101, [3] págs. Br.

“No campo da Pintura, quinhentos foi para Portugal, pelas mesmas razões que favoreceram o desenvolvimento da Arquitectura e da Escultura, um grande século. / Os antecedentes dessa eflorescência são ainda mal conhecidos. Os documentos não abundam (...)”, assim começava o autor um Prefácio que desde logo serve de panorâmica à época e aos pintores tratados.

Dedicado a Teixeira de Carvalho, então director da Imprensa da Universidade, o volume foi publicado na sua pioneira colecção «Subsídios para a História da Arte Portuguesa», apresentando em folha destacada uma gravura com o quadro A Criação dos Animais, do Grão-Vasco Fernandes.

20€

Joaquim de Vasconcelos — A Pintura Portuguesa nos séculos XV e XVI

Coimbra: Imprensa da Universidade, 1929. In-8º gr. de IX, [I], 42, [II] págs. Br.

Segunda edição, revista e inaugural da colectânea «História da Arte em Portugal». O trabalho de Joaquim de Vasconcelos é basicamente uma crítica de «The early Portuguese School of Painting», de Robinson, composto a pedido do rei D.Fernando; e, sobretudo, da tradução para português pelo Marquês de Sousa-Holstein, que é violentamente desancada (recorrendo a várias passagens no final transcritas). A terminar o volume são ainda reproduzidas, entre outras coisas, uma carta de Cristino da Silva e algumas passagens de Raczynski relativas à questão Vasco Fernandes.

15€

Marin Berenguer Alonso — Arte Romanico en Asturias

Arte Romanico en Asturias (volumen I), por (...) / prologo de Juan Antonio Gaya Nuño

Oviedo 1966 (Imprenta "La Cruz"). In-8º gr. de XIX, [I], 150, [II] págs. Br.


Segunda edição, publicada ainda - na véspera de Natal - no ano da primeira, impressa sobre papel encorpado e ilustrada em folhas à parte de papel couché, além das igualmente abundantes ilustrações no texto; do Instituto de Estudos Asturianos da Diputacion de Oviedo, sua capital regional. 
Dizem-nos de Espanha que este primeiro foi o único volume publicado.

Exemplar desdourado por algum desgaste da capa e das folhas preliminares, ainda que todo o resto do volume se encontre praticamente impoluto.

15€

August Mayer — El Estilo Románico en España

El Estilo Románico en España, por Augusto L. Mayer / con 216 figuras / primera edición
 
Espasa-Calpe, S.A. Bilbao/1931. In-4º de 251, [5] págs. Enc.

“Pretendemos en este volumen ofrecer un resumen de las creaciones más importantes, más características y de más depurada calidad del estilo románico en suelo español (...) un producto de un arte completamente continental, con una construcción nueva propia, en la cual se unen originariamente elementos indígenas o que provienen tanto de inspiraciones procedentes del arte antiguo como también de aquellas otras inspiradas por influencias decisivas que llegaron de Oriente a la parte más occidental de Europa, por caminos muy diversos. Esencialmente se trata de la época comprendida entre 1000 a 1250”. À introdução, genérica, sucedem capítulos sobre a arquitectura, os marfins, a escultura (de longe, o mais amplo, excedendo metade do volume), a pintura, trabalhos em miniatura e ourivesaria e artes menores; todos abundantemente ilustrados por fotogravuras de complexos arquitectónicos e peças dos vários tipos tratados. No final, é ainda incluída uma boa relação de bibliografia.
Encadernação do editor, em tela.

30€

Joaquim de Vasconcelos — Arte Romanica em Portugal

Arte Romanica em Portugal (Texto de Joaquim de Vasconcellos / Com reproduções seleccionadas e executadas por Marques Abreu)

Edições Illustradas Marques Abreu (Avenida Rodrigues de Freitas, 310), Porto – 1918. In-4º gr. de IV, 76, 192, XXVIII, II págs. Enc.

“Teve logar a Exposição de Photographias da Arte Romanica em Portugal e a apreciação do Conferente no salão de festas do Atheneu, no dia 4 de Janeiro de 1914, assistindo á Conferencia os corpos docentes das Escholas superiores e Institutos Secundarios do Porto, os escriptores e jornalistas mais considerados do Norte, incluindo n’este numero archeologos distinctissimos de todo o paiz, que acudiram ao Atheneo a admirar a exposição da Arte romanica, fruto de quinze anos de trabalho assiduo e desinteressado. / O presente estudo abrange os monumentos mais preciosos, que assim ficarão archivados á disposição de todos, especialistas e amadores, n’uma publicação amplamente illustrada (...)”, começava por anunciar a nota introdutória “Ao leitor”.

Estudo ainda hoje de referência, e valorizado por uma edição do maior apuro gráfico, como era hábito na casa Marques Abreu; tendo o monumental álbum sido impresso sobre bom papel couché e de facto abundantemente ilustrado com fotogravuras dos exemplos tidos como mais importantes no país.

Encadernação do editor, toda em pele – gravada a ouro na lombada, na pasta superior e nas seixas; com algumas marcas de desgaste no exemplar.

65€

Joaquim de Vasconcelos — Cartas

Edições Marques Abreu, Herd.os. Porto · Portugal. [S/d – pref.1973]. In-4º de 261, [1] págs. Br.

“Alguns anos depois da morte de António Augusto Gonçalves e do leilão do seu espólio, o Dr. António Gomes da Rocha Madahil, então 1.º Conservador do Arquivo e Museu de Arte da Universidade de Coimbra, adquiriu, salvando de perda irremediável, o remanescente dos papéis, desenhos e jornais, que tinham pertencido ao Mestre coimbrão (...) Nessa ainda preciosa documentação, encontrou o Dr. Rocha Madahil grande número de cartas de Joaquim de Vasconcelos que este eminente crítico e historiador de arte escrevera, durante mais de meio século (1879-1930), ao seu colega de Coimbra. Não é necessário encarecer o interesse máximo desse epistolário, dada a alta craveira mental de quem as subscrevia e daquele a quem eram dirigidas”.

Edição impressa sobre bom papel, com o apuro gráfico habitual das publicações da casa de Marques Abreu.

18€

Carolina Michaëlis — Algumas palavras a respeito de Púcaros de Portugal

Coimbra: Imprensa da Universidade, 1921. In-8º de 90, [2] págs. Enc.

Desprezado pelos especialistas que com erudição e amor se ocuparam da Cerâmica Portuguesa, de faianças e porcelanas, o meu Ensaio agradou ainda assim a alguns amadores tanto daquela arte como da etnografia e lingüística nacional, e inspirou mesmo um alegre e espirituoso Diálogo, na maneira clássica de Francisco de Moraes: Os Púcaros, de Matos Sequeira, na Atlantida, Ano IV, n.os 42 e 43, p. 700-707. Desejoso de o possuir, mais de um coleccionador instou comigo reiteradas vezes para que o publicasse em edição independente” – assim rezava a «Explicação Prévia» da autora a esta bonita edição impressa a duas cores e ilustrada em folhas à parte de papel mais fino.

O exemplar, entretanto revestido de uma boa e minimal encadernação recente que lhe conserva a frente da capa primitiva, foi valorizadíssimo por uma dedicatória manuscrita – na sua bela letra – pela lusitanista “Ao benemerito hispanófilo Aubrey F. G. Bell”, datada de 6-XII-21; tendo-o o inglês muito cuidado, sem qualquer defeito significativo a assinalar.

40€