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Situação da Arte (inquérito junto de artistas e intelectuais portugueses)

Situação da Arte (Volume organizado por Eduarda Dionísio, Almeida Faria e Luís Salgado de Matos).

Publicações Europa-América. (1968). In-8º de 422, [10] págs. Br.

Às quase duas dezenas de perguntas responderam inquiridos como Álvaro Lapa, António Gedeão, António Ramos Rosa, Bernardo Santareno, Carlos Botelho, Dórdio Gomes, Eduardo Batarda, Eduardo Lourenço, Eduardo Prado Coelho, Ernesto de Sousa, Espiga Pinto, Eugénio de Andrade, Eunice Muñoz, Fernando Lopes Graça, Fernando Namora, Ferreira de Castro, Hein Semke, Ilse Losa, Jacinto do Prado Coelho, João César Monteiro, João de Freitas Branco, Joel Serrão, Jorge Barradas, Jorge de Sena, José-Augusto França, José Gomes Ferreira, José Palla e Carmo, José Régio, Júlio Resende, Luís Francisco Rebelo, Manoel de Oliveira, Maria Barroso, Maria Keil, Maria Teresa Horta, Mário Dionísio, Nelson de Matos, Nikias Skapinakis, Ruben A., Sophia, Urbano Tavares Rodrigues, Vergílio Ferreira, etc.
Volume publicado na série «Estudos e Documentos».

Exemplar por estrear.

25€

Pierre du Colombier — Poussin

Les Éditions G. Crès & Cie – Paris VI. (1931). In-8º de 23, [3], págs. + [32] ff. ilust. Br.

No seu estudo sobre o pintor, começava Colombier, sempre dado a boutades, por dizer que ele não era, em regra, apreciado pelos mais jovens nem pelas mulheres, por a “voluptuosidade grave” da sua pintura não se comunicar senão aos “que sabem o que custa a vida”; e terminava sublinhando nele um génio novo, inassemelhável aos que o precederam.

O volume inclui a reprodução, por heliogravura, de vários trabalhos de Poussin.
Primeira edição, publicada na colecção «Le Musée Ancien».
 
14€

Pierre du Colombier — História da Arte

Livraria Tavares Martins, Porto / 1958 (na Tipografia Sequeira, em fins de Maio de mil novecentos e cinquenta e nove). In-4º de 524, [4] págs. Br.

Terceira edição desta primeira versão portuguesa, com tradução de Fernando de Pamplona a partir do original francês – ainda hoje um dos genéricos tratados artísticos de principal referência. Além das ilustrações no texto, apresenta diversas estampas e alguns desdobráveis em folhas destacadas.

Exemplar provavelmente por estrear.
 
25€

Dicionário da Pintura Universal

Dicionário da Pintura Universal (planeado e organizado por Mário Tavares Chicó, Artur Nobre de Gusmão, José-Augusto França)

Editorial Estúdios Cor, Lisboa. (1963, 1965 e 1973). 3 vols. in-4º gr. de 447, [III]; 425, [I]; e 435, [XIII] págs. Enc.

Foi a edição conjunta, em três volumes encadernados pelo editor inteiramente em pele com gravações a ouro, dos fascículos impressos em separado nos anos anteriores (1959 a 1962), de que algumas capas são conservadas no final; sendo o terceiro volume dedicado só à arte portuguesa. Edição impressa em bom papel encorpado, com ilustrações a p/b e a cor (algumas de página inteira), num esmerado trabalho colectivo de várias tipografias e litografias nacionais. 

Todos os volumes bem cuidados – embora o terceiro apresente ligeiríssimo desgaste exterior.
 
85€

Quelques Images de L’Art Populaire Portugais

Edition du Secretariat de la Propagande Nationale, 1937. (Achevé d’imprimer le trente décembre mil neuf cent trente sept sur les presses de la Litografia Nacional à Porto. Composition typographique de l’Imprensa Portuguesa à Porto). In-folio inum. Br.

Edição de esmeradíssima composição gráfica, com tiragem de 1500 exemplares impressos sobre papel Abelheira (à parte a série especial de 50 em papel Hollande), tendo as folhas presas por um cordel acetinado: a «coqueluche» de quantas se prepararam para a participação portuguesa na Exposição Internacional de Paris. As belas ilustrações de Paulo Ferreira são reproduzidas ora no texto, ora em vinhetas e capitais, ora em clichés, ora em folhas destacadas; sempre com a maior graça. O volume reproduz o discurso de António Ferro – que, podendo não ter outros especiais méritos, lá tinha este de promover finas edições pelo SPN/SNI que dirigia – aquando da inauguração da Exposição de Arte Popular Portuguesa em Lisboa, 1936; e o mais longo texto expositivo de Augusto Pinto.
 
A bibliographias dispõe de dois exemplares: um, praticamente impecável (60€); e outro com acentuado desgaste da capa, sobretudo nas extremidades, além de marcas várias de acidez e má conservação em diversas folhas - a pedir futura encadernação  (35€).

Emanuel Ribeiro — Anatomia da Cerâmica Portuguesa

Anatomia da Cerâmica Portuguesa (Desenhos do autor)

Coimbra: Imprensa da Universidade, 1927. In-8º gr. de 53, [3] págs. Br.

Saído na colecção «Subsídios para a História da Arte Portuguesa», o volume tem como ilustrações as gravuras de desenhos a tinta, do próprio Emanuel Ribeiro, reproduzindo muitos dos tipos de peças recenseados no texto.

Exemplar valorizado por dedicatória manuscrita de oferta “Ao escultor J. Santos” (José Pereira dos Santos).
 
20€

Emanuel Ribeiro — Colectânea de Notas sôbre Arte

Colectânea de Notas sôbre Arte, de Muito Interêsse para os Estudiosos que a ela se Dedicam

1930, Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira & C.ª (Filhos) - Lisboa. In-8º de 48 págs. Br.

Conjunto de cem aforismos acerca de temas artísticos, acompanhados ao longo do volume por algumas gravuras com ilustrações. Primeira (e, salvo erro, única) edição, já invulgar.
 
Bom exemplar, parecendo ainda por estrear.
 
15€

Manuel Mendes — Considerações sôbre as Artes Plásticas

Lisboa: «Seara Nova», 1944. In-8º de 163, [5] págs. Br.

“As páginas dêste volume, escritas em épocas diferentes, no decorrer dos últimos quinze anos, juntei-as agora num molho, a que não fiz mais do que dar um arranjo leve, como quem ageita e compõe sem pretensões de maior”. Com dedicatória a Diogo de Macedo, Abel Manta e Dórdio Gomes, foi este um dos primeiros títulos publicados pelo escritor, tendo capítulos como «Breves palavras sôbre o valor das artes plásticas e a razão dos seus estilos», «Sôbre o desenho e alguns desenhadores», «Os arquitectos no 1.º Salão dos Independentes», «À margem do Salão dos Modernistas», «Sôbre a natureza das artes», «A crítica de arte», etc. Vários desenhos e estudos pouco conhecidos de artistas portugueses são reproduzidos a plena página, pelo meio do volume.

Exemplar por estrear.  

10€

«Rei-Saüdade»: Até ao fim do mundo

É «só» uma lenda, mas daquelas que logo metem num bolso a própria História, e bastante plausível dado o indivíduo em questão: a coroação da Rainha Morta. Nunca se deixou de contar que Pedro, quando da transladação dos restos mortais de Inês de Coimbra para Alcobaça, obrigou a côrte inteira a desfilar no cortejo, em plena noite, madrugada dentro; e a beijar depois no Mosteiro os ossos do esqueleto daquela que com intrigas condenara, ou ajudara a condenar, na que terá sido a mais tétrica cerimónia da História de Portugal. Documentos, crónicas, afirmações históricas disto? Nada. E mesmo assim nisto apostaria o autor destas linhas, sem pestanejar entretanto, todos os seus reais. Euros, perdão.
De qualquer maneira, o cortejo é que não terá sido tão tétrico como esta gravura alusiva de João Carlos, que padece de um erro grave: Pedro não ia apoiado em ninguém. Iria lutuoso, mas altivo e feroz na perseguição da sua ideia. Intocável.
Percebe-se a intenção, mas é absurda.
 

Afonso Duarte — Ossadas

Seara Nova / Lisboa – 1947. In-8º de 98, [10] págs. Br.

Edição original, com capa de Maria Keil. O livro recolhe composições primeiro publicadas nas revistas Contemporânea, Tríptico, Presença, Manifesto, Sinal, Síntese, Revista de Portugal, Cadernos de Poesia, Atlântico, Litoral, Vértice, Portucale e Seara Nova – panóplia que diz bem do apreço gozado pelo autor entre os pares de letras.
 
Exemplar razoavelmente conservado, apesar de ligeiro desgaste da capa, vincos de manuseio e algumas marcas de acidez.

23€ 

Afonso Duarte — Post-Scriptum de um Combatente (poesia)

Coimbra, 1949. (composta e impressa na Casa Minerva). In-8º de 62, [2] págs. Br.

Volume publicado na chamada «Colecção do Galo», como de costume em edição de autor.

Exemplar bem conservado, mas com uma pequena escoriação e uma mancha de escurecimento no pé da face inferior da capa.
 
15€

Afonso Duarte — Lápides e outros poemas (1956-1957)

Iniciativas Editoriais / Lisboa – 1960. In-8º de 52, [8] págs. Br.

Volume editado postumamente por Carlos de Oliveira (que tinha pelo poeta da Ereira uma predilecção especial) e João José Cochofel – assinam os dois o «Apêndice» final em que explicam ao pormenor a organização dele.

Exemplar pouco menos que impecável, sendo apenas de salientar uma ligeira mancha de amarelecimento do papel na capa.

15€ 

Montemor: História, Poesia e Arte

Montemor: História, Poesia e Arte (Maria José Azevedo Santos / António Manuel Esteves Joaquim / Virgínia Morais Gomes)

Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, 1999. In-8º de 84, [20] págs. Br.

Foram os estudos aqui apresentados «Relações entre o Mosteiro de S. Paulo de Almaziva e as terras de Montemor-o-Velho (sécs.XIII-XVI)», «Francisco de Pina e Melo: o corvo ou o cisne?» (sobre um hoje pouco lembrado pré-romântico que nasceu e passou quase toda a vida na povoação) e «Manuel de Macedo e a Arte da Ilustração», ensaiando uma breve biografia artística e reproduzindo vários trabalhos daquele que foi o principal ilustrador português de oitocentos – também ele, como Fernão Mendes Pinto, um ilustre filho da terra “condenada a ser uma vila melancólica, mergulhada num sentimento de Outono, difícil de sobreviver entre duas cidades em plena expansão”.

Tiragem de mil exemplares, permanecendo este por estrear.

12€