livraria on-line

Livraria / Editora / Alfarrabista } { Porto bibliographias@gmail.com / 934476529

.

.

Vinicius de Morais ― pátria minha

pátria minha / desespero da piedade / poema enjoadinho

edições ITAU (impresso em Portugal por Prensa, Lisboa, Maio de 1971). In-16º largo de 30, [2] págs. Br.

Graciosa edição em formato miniatura de três conhecidos (sobretudo o primeiro, impresso pela primeira vez em Barcelona nos anos 40, numa plaquette de 50 exemplares composta por João Cabral de Melo Neto na sua prensa particular – toda uma história...) poemas de Vinicius.

Bom exemplar, apesar das pequenas e naturais marcas de acidez. 

10€

João Cabral de Melo Neto ― Poesia e Composição

Poesia e Composição (A Inspiração e o Trabalho de Arte)
 
Fenda Edições (1982). In-8º peq. de 18, [2] págs. Br.
 
Reproduz o texto de uma conferência proferida num curso da Biblioteca de São Paulo trinta anos antes, em 1952; volume inaugural da colecção «As Lágrimas de Eros», com tiragem declarada de 500 exemplares.
 
8€

Carlos Pereira Vale ― A Paixão Cearense de Catulo

Edição do Grupo de Estudos Brasileiros do Porto / Porto – 1963. (Composto e impresso na tipografia da Livraria Progredior – Avenida Rodrigues de Freitas). In-8º de 29, [3] págs. Br. 

“Palestra proferida no Grupo de Estudos Brasileiros do Porto, em 22 de Maio de 1963, em comemoração do centenário do nascimento do grande Poeta brasileiro, Catulo da Paixão Cearense” – de quem é reproduzido em cliché um retrato a partir de fotogravura de uma casa carioca.
 
7€

Novo Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro (1954)

Novo Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro (Colaboração de: Alberto de Serpa ֊ Campos de Figueiredo ֊ Carlos Drummond de Andrade ֊ Francisco Costa ֊  José Régio ֊ Manuel Bandeira ֊  Pedro Homem de Mello ֊  Ribeiro Couto)

1954. (Esta provàvelmente única edição do Novo Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro, que não entra no mercado e é apenas destinada a ofertas dos colaboradores, foi executada nas oficinas da Imprensa Portuguesa, à Rua Formosa, N.º 108, do Porto, em Julho de 1954). In-8º de 29, [3] págs. Br.

Muito mais pequeno do que o antepassado, em jeito propriamente de «lembrança», foi o volume impresso a duas cores sobre bom papel; apresentando este exemplar uma dedicatória de oferta manuscrita pelo próprio organizador, Alberto de Serpa.
 
20€

Natal

"Ah! Não se imagina nas províncias do sul do reino o que seja o Natal das cidades e aldeias do norte! Em Lisboa, ninguém daria tento da véspera desse dia tão profundamente solene para os povos cristãos se, ao bater da meia-noite, não repicassem os sinos de algumas igrejas convidando a uma imoral patuscada religiosa que se chama - a missa do galo. De resto, apenas algumas famílias fazem, sem o mínimo carácter de doce intimidade e de respeitabilidade sagrada, uma pequena festa, - a que chamam insignificantemente - fazer a meia-noite. Ora fazer a meia-noite não é reunir-se uma família inteira à mesma mesa para, entre risos de alegria e lágrimas de saudade, lembrar os seus ausentes e os seus mortos; para agradecer a Deus a vida e por ventura a saúde dos velhos que ali estão, cercados de netos que saltitam, que chilreiam, que doidejam: para fazer votos em comum pela felicidade de todos; para realizar um acto ao mesmo tempo profundamente melancólico e profundamente ridentíssimo, cheio de memórias e de esperanças - a ceia do Natal, a consoada. Fazer a meia-noite é um simples pretexto para comer bolos, estes bolos coloridos e delicados, que se impõem à gulodice de Lisboa como uma das suas não menores tentações. E todavia esses que em Lisboa passam distraidamente, à mesa dum botequim, como qualquer outra noite, a da véspera do Natal, estão muito longe de pensar que agridoces saudades pungem nessa noite o coração dos que, tendo nascido no norte, estão longe do seu lar e da sua terra, da sua mesa de família, onde o seu nome é lembrado a essa hora por todos os que ainda se podem sentar a ela num doce agrupamento de pessoas e afectos!" 

(Alberto Pimentel)

Mendes de Carvalho ― Cantigas de Amor & Maldizer

Lisboa, Guimarães Editores, 1966. In-8º gr. de 78, [2] págs. Br.

Edição original do livro mais conhecido do autor, integrada na colecção «Poesia e Verdade».

Exemplar por estrear, com as folhas ainda por abrir e em muito bom estado.
 
15€

Miguel Torga ― Alguns Poemas Ibéricos

Coimbra, 1952. (Nas oficinas gráficas da «Coimbra Editora, Limitada). In-8º de 86, [2] págs. Br.

Primeira edição de um não tão conhecido que viria a dar origem ao bem mais conhecido Poemas Ibéricos, de 1965 – que aliás deste seu antecedente aproveita directamente várias composições. Em nota sobre o índice final, Torga indicava terem quase todos os textos do livro sido escritos em 1935 e 1936, excepto os que conheciam já publicação prévia entre 1938 e 1946. 

20€

Miguel Torga ― Libertação

Libertação (2ª edição com um poema-prefácio)

Coimbra (nas oficinas gráficas da «Coimbra Editora, Limitada»). 1952. In-8º de 92, [4] págs. Br.

Em relação à original, de 1944, acrescenta esta nova edição o referido prefácio «Meditação».
Exemplar em muito bom estado, descontando apenas as habituais marcas (sobretudo marginais) de escurecimento das folhas. 
 
10€

Armindo Rodrigues ― Beleza Prometida (poemas)

Centro Bibliográfico / Lisboa, 1950. In-8º de 139, [5] págs. Br.

Volume publicado na conhecida colecção «Cancioneiro Geral» e nono título da bibliografia do poeta, segundo a lista que apresenta.

Exemplar por estrear, conservando ainda os cadernos por abrir, e além disso valorizado por um autógrafo do próprio Armindo Rodrigues.
 
20€

Adolfo Casais Monteiro ― Simples Canções da Terra

Cadernos das Nove Musas/Sob o Signo de «Portucale». [Porto]. 1948. In-8º gr. de 31, [1] págs. Br.

Primeira edição, publicada pela «Portucale» na série «Cadernos das Nove Musas» e hoje já rara. Com a reprodução de um retrato de Casais Monteiro, desenhado por Dacosta, e uma sua breve notícia biográfica. Integra, a terminar, a hoje mais conhecida «Ode a Gomes Leal».
Exemplar em bom estado, sem qualquer defeito de monta – apenas levíssimos picos de acidez na capa e numa ou outra folha. 

17€

Silva Tavares ― Cem Epigramas Espanhóis

Cem epigramas espanhóis (tradução livre de Silva Tavares)

Livraria Latina Editora – Pôrto. (1943). In-8º de 198, [10] págs. Br.


“Para consolidar um epigrama não sei de língua mais expressiva do que a espanhola. Nem mesmo a francesa, sem dúvida das mais saborosas, é tão bem temperada de sal e pimenta... / Árdua foi, portanto, a tarefa de transpor, para português, cem dos mais deliciosos epigramas espanhóis de todos os tempos”, começava assim o tradutor o seu prefácio a esta recolha que contempla chistes de, entre outros menos conhecidos do público português, Gongora, Lope de Vega, Calderón de la Barca e Tirso de Molina.

Exemplar valorizado por dedicatória de oferta manuscrita pelo próprio Silva Tavares ao colega de letras Amadeu de Freitas.
 
18€ 

Alfredo Pimenta ― Ultimos Echos de um Violino Partido

Lisboa, Livraria Portugalia, 1941. In-8º de 107, [5] págs. Br.

Primeira edição de um dos livros de versos do escritor vimaranense, que “Ao Leitor” escrevia a seguinte nota introdutória: “Os Últimos echos de um violino partido foram entregues a Heitor Antunes, sócio da Livraria Portugália, em 1925. A morte dêste excellente editor deo origem ao extravio do livro. Tôdas as tentativas feitas para o rehaver foram inúteis./ Trespassada a Livraria Portugália para os meos amigos Pedro de Andrade e Raul Dias, procedeu-se logo à procura do original dado como perdido – e que, afinal, estava apenas sequestrado.” 

Exemplar valorizado por dedicatória de oferta manuscrita pelo próprio Pimenta “Para o dr. João Martins, com um grande abraço” a 7-2-1942.
 
20€

Eugénio de Castro ― A Fonte do Satyro e outros poemas

Coimbra, França Amado, Editor, 1908. In-8º de 110, [II] págs. Br.

Primeira edição, publicada nos mesmos formato e colecção, igualmente impressa sobre papel de linho.

Bom exemplar, sem defeitos a sublinhar.
 
14€

Eugénio de Castro ― O Annel de Polycrates

O Annel de Polycrates: poema dramatico/por/Eugenio de Castro/da Academia Real das Sciencias.

Coimbra, França Amado, Editor, 1907. In-8º de 130, [II]  págs. Br.

Primeira edição, impressa em papel de linho.

Exemplar em bom estado de conservação, salvo ligeiro desgaste da capa e um ou outro vestígio de acidez. Tem, aposto no anterrosto, o ex-libris de Martins da Costa.
 
14€