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Museu Marítimo de Macau (Manuel Bairrão Oleiro / Rui Brito Peixoto)

Museu Marítimo de Macau. (Impressão e acabamento: Tipografia Martinho, Macau). S/d – 1992?]. In-4º de 200 págs. Enc.

“Porto de pesca, de abrigo, de armamento, de comércio, de passageiros: ao longo dos tempos, Macau pode ser visto como lugar de troca – de bens, de pessoas, de ideias – onde o mar não foi barreira, mas sim meio de comunicação. A cidade, fundada no século XVI com a fixação dos Portugueses, dispõe desde 1987, de um Museu Marítimo que se propõe documentar essa característica essencial”. 
Dedicado pelos autores à memória de Ernesto Veiga de Oliveira, que ainda terá deixado alguns contributos, e a João Manuel Bairrão Oleiro, o álbum, encadernado em percalina com sobrecapa de papel, foi impresso em folhas de papel couché e amplamente ilustrado a toda a extensão do volume.  

20€

C. R. Boxer — Fidalgos no Extremo Oriente (1550-1770)

Fidalgos no Extremo Oriente (1550-1770) / Factos e Lendas de Macau Antigo

Fundação Oriente / Museu e Centro de Estudos Marítimos de Macau. (Fotocomposição e impressão - Tipografia Macau Hung Heng, 1990). In-8º gr. de 295, [I] págs. Br.

Edição portuguesa a partir da da Oxford University Press, de 1968; com tiragem de 2000 exemplares, este bem conservado, apenas com ligeiros defeitos exteriores.

20€

C. R. Boxer — O Império Marítimo Português (1415-1825)

edições 70 (DL1992). In-4º de 410, [II] págs. Cart.

"Primeiro império colonial moderno e, também, o último a desaparecer, espalhado por cinco continentes, o "mundo que os portugueses criaram" foi bem o exemplo da tenacidade de um povo que conseguiu opor-se e sobreviver aos choques com inimigos bem mais poderosos. O Professor Charles R. Boxer traça a evolução do império marítimo português desde as primeiras viagens de descoberta, no início do século xv, até à independência do Brasil, numa obra que disseca as grandezas e reveses de uma aventura sem paralelo na história da humanidade. Pela visão de conjunto e profundidade da investigação O Império Marítimo Português constitui uma peça fundamental na bibliografia da história da expansão portuguesa.
Edição patrocinada pela Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, de um livro que até hoje continua a ser sucessivamente reeditado. A edição original inglesa fôra em 1969, e só alguns anos depois traduzida para português sob o título O Império Colonial Português - que, a partir daqui, passaria a O Império Marítimo Português.

18€

Códice Bastião Lopes

Códice Bastião Lopes (de autor anónimo) / Introdução de Luís de Albuquerque / Descoberta do Mundo (ciclo de edições comemorativas dos centenários das grandes navegações portuguesas, de Bartolomeu Dias e Pedro Álvares Cabral (1487-1500)

Imprensa Nacional-Casa da Moeda. (Acabou de imprimir-se em Outubro de mil novecentos e oitenta e sete nas Oficinas Gráficas da (...)). In-8º de XXII, 30, [IV] págs. Enc. 

É importante a extensa exposição preliminar de Albuquerque, explicando até onde era então possível o que se sabia e as vicissitudes pelas quais passara este manuscrito quinhentista muito inseguramente atribuído ao cartógrafo – até aos anos 70 mais conhecido no estrangeiro do que cá, onde chegou comprado em leilão pela Gulbenkian, após ter transitado das mãos do lusitanista Charles Boxer para um antiquário norte-americano. O códice é aqui reproduzido em fac-simile sobre folhas de papel couché.

Do volume foram impressos 2000 exemplares na “edição normal” e 1000 na “edição de luxo” encadernada e revestida de seda preta, com um cliché e gravações a ouro na frente; esta dividida em duas séries de 500, uma destinada a ofertas e outra que entrou no mercado; pertencendo este exemplar a esta última tiragem especial posta à venda; e tendo o cliché ligeiramente raspado, defeito que, a ser verdade o que diz a carta manuscrita de oferta que ainda conserva, seria já de origem.

25€

Giulia Lanciani — Sucessos e Naufrágios das Naus Portuguesas

Estudos de Literatura Portuguesa / Caminho. (1997). In-8º de 562, [II] págs. Br.

“O conjunto de narrativas geralmente conhecido como História Trágico-Marítima é um dos mais fascinantes monumentos da história literária portuguesa. Infelizmente, por diversas razões históricas, essas narrativas não tiveram até hoje uma edição à altura da sua importância. / Giulia Lanciani coloca agora à disposição de todos, nestes Sucessos e Naufrágios das Naus Portuguesas, uma edição rigorosa e fiável de oito desses relatos. Esta edição é o resultado de um longo trabalho de pesquisa em bibliotecas, arquivos e fundos documentais nacionais e estrangeiros, tendo em vista uma depuração dos textos originais de erros, deturpações e contrafacções que se foram acumulando ao longo da história” (nem se percebe que razões históricas pudessem impedir uma edição à altura, nem é rigorosamente verdade que ela não existisse...)

15€

Damião Peres — História dos Descobrimentos Portugueses

Portucalense Editora, s.a.r.l. Pôrto, 1943. (A presente obra, executada nas oficinas gráficas da Companhia Editora do Minho, ficou concluída no dia vinte e um de Setembro de mil novecentos e quarenta e seis). In-4º de 515, [I] págs. Enc. 

Foi a edição original, plausivelmente com várias tiragens, deste estudo ainda hoje de referência, considerado por alguns (v.g. o historiador Oliveira Marques) o mais importante trabalho de conjunto dedicado ao tema, para o qual o autor já decerto começara a carrear materiais enquanto preparava a monumental História de Portugal que dirigiu, ainda durante os tempos do magistério na primitiva Faculdade de Letras do Porto para onde o amigo Leonardo Coimbra o levara – e que passou a ser a cidade adoptiva deste lisboeta mesmo depois da extinção daquela reputada instituição superior, logo no dealbar do Estado Novo.

Encadernação do editor, em tela gravada a ouro e a seco na lombada e na pasta superior, esta última com ilustrações alusivas.

Bom exemplar, sem defeitos significativos.

50

Damião Peres — História dos Descobrimentos Portugueses

História dos Descobrimentos Portugueses ——— Segunda edição (Actualizada) 

Edição do autor / Coimbra – 1960. (A presente obra, executada nas oficinas gráficas da Companhia Editora do Minho, em Barcelos, ficou concluída no dia vinte e nove de Novembro de mil novecentos e sessenta e um). In-4º de 590, [II] págs. Enc.

Segunda de várias edições que o livro já conheceu; com uma encadernação em percalina verde gravada a dourado e a seco.

Bom exemplar, igualmente.

30€

João de Barros (II) — Espelho de Casados

Espelho de Casados, pelo Doctor (...) / 2.ª edição, conforme a de 1540 / publicada por Tito de Noronha e Antonio Cabral

Porto: Imprensa Portugueza (Rua do Bomjardim, 181) – MDCCCLXXIV. (Vende-se na livraria de J. E. da Cruz Coutinho, Rua do Almada, 15 e 17). In-8º gr. de 8, IV, LXI, [III] ff. Br.

A introdução da pena do bibliógrafo-escritor e do conselheiro-escritor esclarecia aspectos do livro, do autor e desta edição – limitada a 210 exemplares impressos sobre encorpado papel de linho –, começando pela velha advertência de não confundir este portuense João de Barros com o mais ou menos contemporâneo e compatriota das famosas Decadas da Ásia.
Quanto ao tratado, apologético predecessor do hoje talvez mais famoso de Francisco Manuel de Melo (abaixo neste boletim), não se pode dizer que não fosse prático: uma das razões avançadas para pensar duas vezes antes de contrair matrimónio era a de evitar o adultério feminino, que em circunstância alguma deveria ser perdoado, aconselhando-se ao marido surpreendido que pusesse a mulher a correr – o que até parecerá brando, comparado por exemplo com a jurisprudência de um certo juiz do Tribunal da Pedra Lascada, perdão, da Relação do Porto.

“Espelho de Casados / Em o qual se disputa copiosamente quam excelente proveitoso e necessario seja o casamento e se metem muitas Sentenças. Exemplos. Avisos. e doctrinas. e duvidas necessarias para os casados. e finalmente os Requisitos que hade ter o casamento para ser em perfeição e a serviço de Deos”.

Exemplar nº32, em brochura, conservando a capa respectiva mas com um rasgão e algumas marcas. Pertenceu à célebre biblioteca alto-minhota do matemático portuense Laureano Barros, que lhe apôs esta nota a lápis no frontispício: “Muito rara / Custou 250$00 (Junho de 1970)  mas acho que vale muito mais.”.  O preço abaixo indicado não leva muito a peito – mas não por desrespeito – essa indicação do anterior proprietário do livro.

30€

Francisco Manuel de Melo — Carta de Guia de Casados:

Carta de Guia de Casados: Para que pelo caminho da prudencia se acerte com a casa do descanso, a um amigo por D. Francisco Manoel / nova edição, com um prefacio biographico enriquecido de documentos ineditos por Camillo Castello Branco

Porto: Livraria Chardron, De Lello & Irmão, editores, 1898. In-8º de 203, [5] págs. Enc.

O prefácio de Camilo, originalmente publicado em 1873, estende-se aqui por cinco dezenas de páginas, sendo delas três ocupadas pela transcrição do «Memorial» redigido pelo autor, quando preso em Belém, ao rei João IV (que, mesmo tão mau carácter como consta, só pelo autor de O Regicida deveria ser, dois séculos depois, quase tão detestado...)

Exemplar encadernado com lombada em pele gravada a ouro, conservando por todo a capa primitiva. 

23€

Francisco Leite de Faria — Estudos Bibliográficos sobre Damião de Góis e a sua Época

Estudos Bibliográficos sobre Damião de Góis e a sua Época, por (...) / prefácio da comissão organizadora

Secretaria de Estado da Cultura / Lisboa — 1977. (Este livro foi composto e impresso na Sociedade Industrial Gráfica Telles da Silva, Lda. (...) em Dezembro de 1977). In-4º gr. de 577, [V] págs. Br.

Para lá desta monumental recolha propriamente dita, interessantíssima a quem interesse a época de Manuel I, João de Barros, Bernardim Ribeiro, Garcia de Orta e André de Resende, para não falar em estrangeiros como o amigo Erasmo, o interesse maior do volume é a reprodução a duas cores, interessantíssima até a quem a dita época pouco interesse, de gravuras e portadas de livros coevos - algumas naturalmente relacionadas com os descobrimentos e heráldica portugueses; para coleccionadores e apreciadores de livros antigos, quase irresistível.

35€  

João de Castro Osório — Ordenação Crítica dos Autores e obras essenciais da literatura portuguesa

Ordenação Crítica dos Autores e obras essenciais da literatura portuguesa, por (...)

Para o Secretariado Nacional da Informação, cultura popular e turismo, em Editorial Império limitada, da rua do Salitre número cento e cinquenta e um a cento e cinquenta e cinco / Lisboa — M. CM. XLVII. In-4º de 123, [V] págs. Enc.

A resenha foi dividida nos capítulos «Período Galaico-Português», «Período do Renascimento Português», «Época dos Descobrimentos», «Época do Império Marítimo», «Período do Classicismo», «Época do Barroco», «Época Neo-Clássica», «Período de Apogeu» e «Época do Romantismo Português». Edição impressa em bom papel, tendo acoplado um caderno de pequeno formato, central, reproduzindo portadas de muitos dos títulos recenseados.

Exemplar valorizado por uma apurada encadernação mais recente, bastante toante com as cores da capa de brochura, da qual conserva ambas as faces.

35€

João de Castro Osório — O Além-Mar na Literatura Portuguesa

Edições Gama / Lisboa, 1948. In-8º peq. de 272 págs. Br.

Capítulos: «Condições históricas da criação original da literatura portuguesa»; «Uma literatura criada em sincronismo com a expansão marítima»; «A poesia lírica da época dos Descobrimentos»; «O nascer da poesia épica portuguesa»; «Raízes nacionais da poesia épica portuguesa»; «O reverso da grandeza humana da expansão marítima observado pelo génio cómico»; «O génio satírico recriado pelo julgamento de um aspecto social da expansão ultramarina»; «A expansão ultramarina e as raízes nacionais do pensamento dramático português»; «A visão épico-dramática da expansão portuguesa e a primeira obra do novo pensamento humanista».

Exemplar ainda por estrear, conservando os cadernos por abrir; mas padecendo de pequenos defeitos superficiais.

18€

Hêrnani Cidade — A Literatura Portuguesa e a Expansão Ultramarina

A Literatura Portuguesa e a Expansão Ultramarina (as ideias – os factos – as formas de arte) / por Hernâni Cidade 

Arménio Amado, Editor, Sucessor – Coimbra. (Composto e impresso nas oficinas da Gráfica de Coimbra). 1963-64. 2 vols. in-8º peq. de 365, [V] e 428, [IV] págs. Br.

O primeiro volume, abarcando os séculos XV e XVI,  tinha já aqui a segunda edição, com direito a um prefácio em que o autor, parecendo responder com algumas décadas de avanço às futuras questões pós-coloniais, dizia (sem inteira razão, mas alguma…) isto: “Um que outro frémito de comoção, que pode ser de aplauso ou de repreensão ante o bem ou o mal que se praticou, ante o que indigne ou contente aquele sadio sentimento de dignidade colectiva que enobrece uma pátria, é, afinal, a expressão vital de uma continuidade histórica, de uma solidariedade de sangue e alma, a que só mutilando-nos moralmente somos capazes de nos furtar”.  

O segundo volume debruça-se sobre os dois seguintes, XVII e XVIII.

30€

Annuario da Sociedade Nacional Camoneana

Annuario da Sociedade Nacional Camoneana — 1.º anno – 1881.

Porto: Sociedade Nacional Camoneana, editora – 1881. In-8º gr. de 317, [3] págs. Enc.

Publica-se hoje o primeiro Annuario d’esta sociedade, que foi inaugurada em 10 de Junho de 1880, anniversario do fallecimento de Luiz de Camões, quando tres seculos eram passados desde que o grande Epico deixára a terra, tendo cumprido a sua gloriosa missão. (...) A celebração do tri-centenario do passamento do poeta despertou a idéa de constituir-se uma sociedade litteraria e de instrucção, cujo objecto principal fosse continuar o culto, que no mundo litterario se estabeleceu, á memoria de Luiz de Camões, ao estudo das suas obras, á litteratura contemporanea das suas producções. / Este assumpto foi proposto á discussão em uma das sessões da commissão litteraria da grande reunião, que se fez no Palacio de Crystal Portuense, para organisar os festejos que nos dias 10, 11, 12 e 13 de Junho de 1880 se prepararam para commemorar condignamente o centenario. O iniciador da idéa foi o sr. Joaquim de Vasconcelos”, convidando-se de seguida a Câmara Municipal, que se associou oferecendo para a Sociedade uma das salas da Biblioteca Municipal, em São Lázaro, que passaria a ser a sede desta tão efémera associação – no final do volume convidavam-se os sócios a participar no segundo anuário, mas o certo é que já não saiu mais nenhum, sendo este o primeiro e único publicado, em bom papel de linho; com contribuições de, entre outros, A. M. Cabral, Tito de Noronha, Conde de Samodães, Oliveira Martins («A marinha portugueza na era das conquistas»), Fernando Palha («Bibliographia Camoneana», catálogo da sua própria biblioteca) e João Franco Barreto.

Exemplar bem encadernado com lombada em pele gravada a ouro, acrescentada com dois rótulos. Não conserva a capa primitiva, supondo que tenha existido.


45€

Homenagem a Luiz de Camões

Homenagem a Luiz de Camões: Sessão Solemne da Associação Typographica Lisbonense para Commemorar o Tricentenario

Lisboa: Imprensa Nacional, 1880. In-4º gr. de [2], 51, [3] págs. Br.

Entre muitas outras, em prosa e verso, inclui contribuições de Teófilo Braga, Eduardo Coelho e Afonso Vargas; reproduzindo, em folha destacada, a escultura do «Monumento a Camões», de Vítor Bastos, entretanto implantado no largo homónimo lisboeta.

Exemplar com a capa já algo gasta e em frágil condição, estando melhor no miolo, que apenas se desluz por alguns picos de acidez.


22€

Camões — Os Lusiadas

(Edição consagrada a commemorar o terceiro centenario do poeta da nacionalidade portugueza, pelo Gabinete Portuguez de Leitura no Rio de Janeiro / Revisão do texto do Poema e observações philologicas, por Adolfo Coelho; prefacio critico, de Ramalho Ortigão; noticia historica do Gabinete Portuguez de Leitura, de Reinaldo Carlos Montoro)

Anno MDCCCLXXX. Lisboa: Na officina de Castro Irmão Impressor (Rua da Cruz de Pau n.o51, a Santa Catharina). In-4º de XCIII, [III], 422, [VIII] págs. Enc.

É bem conhecida esta edição de luxo sob o patrocínio do Real
Gabinete Português de Leitura então fundado, numa rua que se passou a chamar Luís de Camões, em pleno centro do Rio de Janeiro; graficamente apuradíssima, tendo as páginas capitulares ilustradas com graciosidade. Bastante extenso o famoso prefácio de Ramalho, «Luís de Camões, a Renascença e os Lusíadas», de que logo haveria edição autónoma em língua francesa (também temos um exemplar).
Luxuosa q.b. igualmente a encadernação da própria editora, em percalina espessa gravada com abundância a ouro sobre ambas as pastas e a lombada, sendo ainda dourado por inteiro o corte das folhas. Houve outras variantes para a capa: azul, verde, etc.

Exemplar bem conservado no miolo, mas algo prejudicado pela condição da lombada, com falhas nas extremidades, um rasgão e dois restauros, já antigos, em consequência disso; e a precisarem de ser renovados.

60€ (reservado)

Camões — Enfatriões

Enfatriões (Prefácio e Notas de Vieira de Almeida)

Edições «Ocidente» / Editorial Império, Lda. • Lisboa • 1942. In-8º de 126, [II] págs. Br.

Volume I de Teatro Camoneano.

Exemplar ainda por estrear, conservando os cadernos por abrir.

10€

Camões — El-Rei Seleuco

El-Rei Seleuco (Prefácio e Notas de Vieira de Almeida) 

Edição da Revista «Ocidente» • Lisboa • 1944. In-8º de 108, [IV] págs. Br.

Volume II da mesma série, que salvo erro por aqui terá ficado.

Exemplar igualmente por estrear, conservando os cadernos por abrir.

10€

Latino Coelho — Luís de Camões

Livraria Chardron de Lello & Irmão – Editores, Porto. (Artes Gráficas  - Porto - 1985). In-8º gr. de 233, [V] págs. Enc.

A nota preliminar do editor, recordando que a edição original deste escorço biográfico fora publicada por ocasião do 3º centenário (da morte) do poeta, e justificando a reedição após a passagem do 4º, apresentava de seguida um curto escorço biográfico do próprio biógrafo.

Exemplar da série menos vulgar, encadernada com dourados e revestida de sobrecapa de papel.

14€

Latino Coelho — Vasco da Gama

(Galeria de Varões Illustres de Portugal, por (…) ) / N.º 2 / Vasco da Gama 

David Corazzi – Editor / Empreza — Horas Romanticas, Lisboa. (Imprensa Nacional – 1882). 2 vols. in-8º de [X], 282, [IV] págs. + [1] ff. de estampa e [IV], 371, [V] págs. + [1] mapa desd. Br.

O título inaugural da colecção fôra dedicado a Camões, no ano do centenário (1880) – e apresentamo-lo acima na reedição um século depois; justificando o autor as suas duas primeiras escolhas porque “Camões é o genio portuguez, Vasco da Gama o brio nacional. Um é o espirito, outro a força; um o pensamento, o outro a acção; o estro e a audacia”.
O primeiro volume apresenta um retrato do navegador em folha à parte, na anteportada; e o segundo a «Carta demonstrativa da viagem que em descobrimento da India fez Vasco da Gama em 1497», que felizmente o exemplar conserva.

Ambos os volumes encadernados com lombada em pele gravada a ouro, ambos sem a capa de origem. 

35€

Homenagem a Vasco da Gama

Homenagem a Vasco da Gama (edição comemorativa do V Centenário do descobrimento do caminho marítimo para a Índia: 1498-1998)


Lisboa, Assírio & Alvim/Fundação Oriente. 1998. In-4º gr. de 35, [7] págs. Enc.

Edição esmerada e de bom recorte gráfico, impressa em grande formato sobre papel de alta gramagem Munken Pure, com tiragem limitada a 1000 exemplares – de que pouco mais de metade deverão ter entrado directamente no mercado, destinados desde logo 300 à Fundação Oriente. Publicada também por ocasião da exposição lisboeta de 98, inclui uma nota introdutória do editor, Manuel Hermínio Monteiro, e os poemas dedicados ou meramente alusivos ao Gama de Mallarmé («Au seul souci de voyager») , Hölderlin («Wünscht' ich der Helden einer zu sein») e Pessoa («Ascensão de Vasco da Gama»), acrescidos os dois primeiros de comentários dos tradutores  respectivos, José Augusto Seabra e Maria Teresa Dias Furtado.
 
Encadernação editorial, com a sobrecapa ilustrada pelo retrato do navegador da colecção do Museu Nacional de Arte Antiga (também reproduzido no anterrosto). Salvo algum desgaste dessa sobrecapa, exemplar em muito bom estado, praticamente impecável e por estrear.

20€

José Cardoso Pires — Lisboa, Livro de Bordo

Lisboa, Livro de Bordo (vozes, olhares, memorações)

Lisboa Expo’98 / Publicações Dom Quixote. (1998). In-4º de 123, [III] págs. Enc.

Dispensará apresentações este que é o livro de Cardoso Pires preferido por muita gente, mesmo que não lisboeta, e nem sequer demasiado apreciadora do escritor – como monumento de amor à sua cidade é dos mais bem conseguidos que a literatura portuguesa conta.
Álbum encadernado em tela, impresso sobre folhas de papel couché, ilustradas por fotografias e trabalhos artísticos de artistas variados.
Esta, em Fevereiro de 1998, era já a sua quarta edição sendo a original de Outubro de 1997. (Alguns meses mais tarde, outro lisboeta de nome José seria consagrado com o Nobel da Literatura, e Lisboa também não ficou nisso a perder: O Ano da Morte de Ricardo Reis chegaria bem para o efeito)

20€

Marcelo Caetano — As Cortes de 1385

Coimbra / MCMLI. In-8º gr. de 86 págs. Br.

Edição do Instituto de Estudos Históricos Doutor António de Vasconcelos, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra; em separata da Revista Portuguesa de História (volume de homenagem a Gama Barros).

Exemplar com dedicatória de oferta manuscrita por Marcelo Caetano ao mesmo destinatário. 

22€ (reservado)

Alçada Baptista — Conversas com Marcello Caetano

Moraes editores / Lisboa - 1973. In-8º de 274, [II] págs. Br.

Edição original e salvo erro única deste livro em que o autor reproduz uma série de entrevistas sobre política (em particular, a portuguesa de então) mantidas com o Presidente do Conselho - no dizer do romancista, "uma pessoa que muito respeito e admiro e para quem as divergências ideológicas que mantemos nunca foram obstáculo a uma relação e a um diálogo que muito prezo e muito desejo manter".

15€ 

António de Cértima — Escandalosamente Pura (romance)

Parceria A. M. Pereira, Lda. (Rua Augusta, 44 a 54) Lisboa. (1966). In-8º de 223, [5] págs. Br.

Primeiro romance de um autor já com vasta bibliografia à época, “Ele aqui está, examinando com pena firme e inquebradiça, por vezes transformada em bisturi, um esquema flagrante da vida social lisboeta”. 
Edição original, com capa do arquitecto Mário de Oliveira. 

Exemplar por estrear.

15€

António de Cértima — Alma Encantadora do Chiado

Alma Encantadora do Chiado (Da Arte. Da Vida. Do Amor) / por (…)

“Atlantida” Livraria Editora (antiga F. França Amado, sucessor) / Rua Ferreira Borges, 105 a 111 – Coimbra —— 1927. In-8º peq. de 270 págs. Enc.

Ao contrário do que se pudesse supor, não são todos de fundo lisboeta os capítulos dedicados a assuntos mais abstractos e mais concretos, concretos-de-pessoa: o nada lisboeta Manuel Laranjeira, vagamente antepassado do livreiro, o seu amigo e conviva espinhense Amadeo, Magalhães Lima, João Lino, Martins Barata, a actriz Ângela Pinto, etc.; «Os oleiros do Vouga» natal dos Cértima; etc.

Exemplar encadernado em material sintético imitando pele, gravado a dourado na lombada; conservando a face superior da capa original. 

25€  

Fernando Castelo-Branco — Lisboa Seiscentista

Lisboa Seiscentista (terceira edição, revista e aumentada

Lisboa – 1969. In-8º gr. de 441, [3] págs. Br.

Extrapolando o contexto propriamente lisboeta, o estudo – abundante em apontamentos e notas históricas acerca da sociedade e dos costumes do tempo – é um dos mais considerados sobre o séc.XVII português, que, conforme o autor assumia no prefácio, pretendia defender das habituais acusações que lhe são feitas no sentido de uma decadência genérica (cultural, espiritual e moral); profusamente ilustrado ao longo do volume, em folhas destacadas de papel couché – várias duplas e triplas, em desdobrável –, com estampas que reproduzem gravuras e mapas antigos, esboços e projectos de arquitectura, quadros, frontispícios de livros e manuscritos da época, etc.; dividido em três partes: «A Urbe», «O Ambiente Social» e «O Ambiente Espiritual», a que se seguem a longa bibliografia e os vários índices. Terceira edição, aumentada, com uma nota introdutória própria e a reprodução da da 2ª (de 1957) e da «Introdução» da 1ª (1956).

20€

Luís Chaves — Lisboa nas Auras do Povo e da História

Lisboa nas Auras do Povo e da História – Ensaios de Etnografia (artigos publicados em revistas e jornais por (...))

Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa. (Composto e impresso na Gráfica Santelmo, 1961-1969). 4 vols. in-8º. Br.

Bastante ilustrados em folhas à parte, foram aqui recolhidas dezenas de textos como «Varinas e saloias de Lisboa», «Barcos e carroças», «Belém» (conjunto de 5 artigos), «Os pregões populares das ruas de Lisboa», «No período romano de Lisboa» (outro conjunto de 5 peças), «De Lisboa na época dos Descobrimentos», «O culto mariano em Lisboa: Capelas, ermidas, oratórios e nichos, na cidade de Lisboa, dedicados a Maria» (mais 5), «Coisas miúdas de Lisboa» (15) e muitos outros dedicados ao período medieval, às portas e ao castelo, aos tipos populares, às expressões características, à comparação etnográfica com o resto do país, etc.
O primeiro volume ostenta o selo da livraria lisboeta Artes e Letras; o segundo pertenceu à tiragem especial de apenas 100 impressos sobre papel mais encorpado; os terceiro e quarto deste bem cuidado conjunto apresentam no entanto algumas marcas na capa.

50€

Albino Lapa — A Palavra «Lisboa» na História do Jornalismo

Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa, 1967. (Composto e impresso na Gráfica Santelmo). In-8º gr. de 233, [3] págs. Br.

O trabalho de recolha foi dividido por várias secções, começando numa pequena dedicada ao séc.XVII, seguida de outra um nadinha maior dedicada ao XVIII, uma outra naturalmente muito maior ao XIX e uma já curiosamente não tão grande ao XX.

Exemplar por estrear, mantendo-se os cadernos ainda por abrir. Com o carimbo de oferta da Câmara Municipal editora.

20€

Augusto Casimiro — Lisboa Mourisca (1147-1947)

1947 / Grandes Oficinas Gráficas «Minerva», Gaspar Pinto de Sousa, Suc.res, L.da / V. N. de Famalicão. In-8º de 174, [II] págs. Br.

Não se entende muito bem o subtítulo (e por considerar que os habitantes de Lisboa são ainda hoje “mouros” foi um conhecido deputado vianense-portuense do PSD trucidado há pouco tempo…), com um arco cronológico de oito séculos, tendo em conta que o livro trata apenas do primeiro: comprove-se pelos capítulos «A terra e o mar, primeiro», «Nascimento de Lisboa», «A cerca moura», «Os Cruzados no Porto», «A primeira escaramuça. Vela de armas», «O Rei e os estrangeiros» [perdoe-se a maiúscula a um provado republicano], «Herveo de Glanvill», «O Ultimatum», «A conquista do arrabalde», «Lissibona prisioneira», «As máquinas de guerra», «Lissibona resiste», «Para o derradeiro assalto», «As horas supremas» e «A rendição».
Amarantino de nascimento, Casimiro tornar-se-ia lisboeta (com Coimbra de passagem), como o seu conterrâneo António Cândido, e Pascoaes (embora de Cortesão é que fosse cunhado) nos invernos depois de dez anos de Porto; o outro hiper-génio, Amadeo, tal como Pascoaes nem pendeu para Lisboa nem Porto; outro pintor muito «jeitosinho», António Carneiro, e Agustina ficaram portuenses. Empate técnico. Com Amarante é que em território português ninguém conseguirá empatar numa nunca compreendida tamanha concentração de génio por m2. O Tâmega é ali muito bonito e nevoento, é, mas isso não explica tudo. Uma terrinha, embora também ela lindíssima, para os lisboetas que não conheçam (fazem mal). 

25€

Programa Oficial das Comemorações do VIII Centenário da Tomada de Lisboa

(1947, Composição e Impressão da Soc. Astória, Lda.). In-4º de [114] págs. Br.

De belo recorte gráfico, o volume foi dirigido por Marques da Costa, com capa e ilustrações genéricas de Manuel Lapa (Eduardo Coelho compôs, por seu lado, os desenhos do «Cortejo Histórico») e fotografias de Horácio Novais, acompanhadas ainda de gravuras várias. São transcritos, a abrir, os textos de «Saudações Dirigidas a Lisboa pelos Chefes de Missão Acreditados em Portugal» dos países que alguma ligação têm com a tomada da cidade aos mouros no séc.XII, destacando-se depois os bem mais longos «Biografia de Lisboa», de Gustavo de Matos Sequeira, e o roteiro turístico «Por Praças e Ruas de Lisboa», de Acúrcio Pereira. Em folha desdobrável integra também uma «Planta da Cidade de Lisboa».

22€

Conquista de Lisboa aos Mouros (1147)

Conquista de Lisboa aos Mouros (1147) / Narrada pelo Cruzado Osberno, testemunha presencial. / Texto latino e sua tradução para português pelo Dr. José Augusto de Oliveira. / Prefácio do Engenheiro Augusto Vieira da Silva

Lisboa – S. Industriais da C. M. L. – 1935. In-8º de 88 [aliás, 190] págs. Br.

Quer o frontão da capa quer o do rosto, rigorosamente iguais, indicam tratar-se do “Complemento ao volume II da «Lisboa Antiga», de Júlio de Castilho”. O volume foi ilustrado em folha preliminar destacada por uma reprodução da primitiva estatueta de mármore de Afonso Henriques (1147) que assinala a evocada conquista de Lisboa; logo depois por uma outra reproduzindo o desenho de um manuscrito medieval; e no final por uma outra ainda, em quadra desdobrável, com a gravura dos lambris de azulejo que em 1935 celebravam a mesma efeméride no Convento de São Vicente-de-Fora. Além dessas há várias ilustrações no texto.

Exemplar por estrear, conservando os cadernos por abrir. Dois pequenos vincos na frente da capa (cabeça e pé), que apresenta uma por enquanto muito ligeira folga face ao volume.

18€

Augusto Vieira da Silva — As Freguesias de Lisboa (estudo historico)

Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa – 1943. In-4º gr. de 93, [3] págs. Br.

Primeira edição, impressa em grande formato. O longo estudo do autor divide-se em duas partes principais: «A Evolução Paroquial de Lisboa» (mais genérica, e oferecendo apontamentos significativos para a história do culto católico em Portugal) e «Notícias Históricas das Freguesias» (resenha das principais ocorrências em cada uma das 54 freguesias desde a data da fundação, normalmente a da igreja matriz respectiva); e tem no final, como motivo maior de interesse, uma útil selecção de bibliografia que inclui títulos variadíssimos, hoje quase desconhecidos, dos sécs. XVIII e XIX.

35€