Arménio Amado, Editor, Sucessor – Coimbra. (Composto e impresso nas oficinas da Gráfica de Coimbra). 1963-64. 2 vols. in-8º peq. de 365, [V] e 428, [IV] págs. Br.
O primeiro volume, abarcando os séculos XV e XVI, tinha já aqui a segunda edição, com direito a um prefácio em que o autor, parecendo responder com algumas décadas de avanço às futuras questões pós-coloniais, dizia (sem inteira razão, mas alguma…) isto: “Um que outro frémito de comoção, que pode ser de aplauso ou de repreensão ante o bem ou o mal que se praticou, ante o que indigne ou contente aquele sadio sentimento de dignidade colectiva que enobrece uma pátria, é, afinal, a expressão vital de uma continuidade histórica, de uma solidariedade de sangue e alma, a que só mutilando-nos moralmente somos capazes de nos furtar”.
O segundo volume debruça-se sobre os dois seguintes, XVII e XVIII.