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Augusto Casimiro — Lisboa Mourisca (1147-1947)

1947 / Grandes Oficinas Gráficas «Minerva», Gaspar Pinto de Sousa, Suc.res, L.da / V. N. de Famalicão. In-8º de 174, [II] págs. Br.

Não se entende muito bem o subtítulo (e por considerar que os habitantes de Lisboa são ainda hoje “mouros” foi um conhecido deputado vianense-portuense do PSD trucidado há pouco tempo…), com um arco cronológico de oito séculos, tendo em conta que o livro trata apenas do primeiro: comprove-se pelos capítulos «A terra e o mar, primeiro», «Nascimento de Lisboa», «A cerca moura», «Os Cruzados no Porto», «A primeira escaramuça. Vela de armas», «O Rei e os estrangeiros» [perdoe-se a maiúscula a um provado republicano], «Herveo de Glanvill», «O Ultimatum», «A conquista do arrabalde», «Lissibona prisioneira», «As máquinas de guerra», «Lissibona resiste», «Para o derradeiro assalto», «As horas supremas» e «A rendição».
Amarantino de nascimento, Casimiro tornar-se-ia lisboeta (com Coimbra de passagem), como o seu conterrâneo António Cândido, e Pascoaes (embora de Cortesão é que fosse cunhado) nos invernos depois de dez anos de Porto; o outro hiper-génio, Amadeo, tal como Pascoaes nem pendeu para Lisboa nem Porto; outro pintor muito «jeitosinho», António Carneiro, e Agustina ficaram portuenses. Empate técnico. Com Amarante é que em território português ninguém conseguirá empatar numa nunca compreendida tamanha concentração de génio por m2. O Tâmega é ali muito bonito e nevoento, é, mas isso não explica tudo. Uma terrinha, embora também ela lindíssima, para os lisboetas que não conheçam (fazem mal). 

25€