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Do Cancioneiro de Amigo

Do Cancioneiro de Amigo (Stephen Reckert e Helder Macedo, com um texto de Roman Jakobsen e 50 cantigas de amigo)

Documenta Poética 3 / assírio & alvim. (1976). In-8º q/quadrado de 250, [2] págs. Br.

Primeira edição desta importante recolha dos dois académicos, um dos títulos iniciais da editora e da sua entretanto profusa colecção «Documenta Poética».

Belo exemplar, ainda por estrear.

15€

a viagem: entre o real e o imaginário

a viagem <entre o real e o imaginário> (organizado por stephen reckert e y. k. centeno)

arcádia (1983). (Esta edição, de que se tiraram 3.000 exemplares , foi composta e impressa por Santelmo Cooperativa de Artes Gráficas (...) e acabada nas Oficinas Gráficas da Editora Arcádia). In-8º gr. de 188, [IV] págs. Br.

"Oito autores de três países, reunidos num seminário orientado por Y. K. Centeno, falam da Viagem em nove ensaios cuja diversidade reflecte a da aventura que ela é"

O volume foi organizado em quatro secções, cada uma delas contando com dois textos de diferentes autores: «A Viagem na Escrita» («O Signo da Viagem», Stephen Reckert; «Viajar na Palavra: até onde?», Alberto Pimenta); «A Viagem pelo Real» («Viagem à Superfície do Texto», Heitor Gomes Teixeira; «Livros de Viagem Portugueses do Século XIX», Manuela Domingos); «A Viagem no Romance» («O Regresso ao «Ramalhete»», Maria Leonor Carvalhão Buescu; «A Viagem de L'Immoraliste, de André Gide, ou Ítaca Revisitada», Nuno Júdice); «A Viagem na Poesia» («Entre Qualquer Cais e o Cais», Stephen Reckert; «Viagens à Fernando Pessoa», Ralph Roger Glöckler; «Surrealismo: A Viagem», Teresa Almeida).

10€

Jorge Alves Osório ― Da Cítola ao Prelo: Estudos sobre Literatura

Da Cítola ao Prelo: Estudos sobre Literatura, Séculos XII-XVI

Granito, Editores e Livreiros (1998). In-8º de 229, [3] págs. Br.


Alguns dos onze estudos aqui coligidos: ««Cantiga de Escarnho» galego-portuguesa: sociologia ou poética?», «D. Dinis: o Rei, a Língua, o Reino», «Trovador e Poeta do Séc.XIII ao Séc.XV. Algumas considerações», «Algumas reflexões sobre o «preâmbulo» de Menina e Moça», «Algumas considerações sobre a Crónica do Imperador Clarimundo».

10€

Los Cancioneros Gallego-Portugueses como Fuentes Historicas

Los Cancioneros Gallego-Portugueses como Fuentes Historicas (con un glosario de voces del gallego arcaico) / (Extrait de la Revue Hispanique, tome LVII)

New York, Paris / 1923. In-8º gr. de [8], 305, [1] págs. Enc.

Pretendia o autor (Eugenio Lopez-Aydillo) ser este seu trabalho uma tentativa pioneira no sentido do aproveitamento “das notícias históricas contidas nas cantigas dos poetas galego-portugueses dos séculos XII a XIV, recolhendo assim um valioso caudal informativo, até agora desdenhado pelos historiadores peninsulares”; baseando-se no Cancioneiro Marial (/Santa Maria), no da Vaticana, no complementar Colocci-Brancuti e no da Ajuda. Primeira edição independente das muitas entretanto publicadas, valorizadíssima no mercado.

Exemplar bem encadernado ao estilo amador com a larga lombada em pele, que porém está já um tanto carcomida, mal que afecta também algumas das gravações a ouro. Conserva por inteiro a capa primitiva.
 
65€

Ramón Otero Pedrayo ― Guia de Galicia

Guia de Galicia (Geografia. - Historia. - Vida económica. - Literatura y Arte. - Itinerarios completos por ferrocarril y carretera. Por (…) / segunda edicion)

Libreria y Editorial Sucesores de Galí, Santiago de Compostela. [S/d – 1945]. In-8º peq. de 589, [1] págs. + [11] mapas desd. Cart.

Pelo menos a qualquer filo-galego, dispensará apresentações este «clássico» cuja edição original fôra ainda nos anos 20, mas que entretanto viria a conhecer muitas mais até hoje. Em destaque nesta edição (o livreiro tem na sua colecção a quarta, com fotografias de belíssimo recorte) o conjunto de onze grandes mapas finais sobre folhas desdobráveis: quatro com cada uma das províncias galegas, outros quatro com as respectivas capitais e mais três para Vigo, El Ferrol «del Caudillo» [Franco era natural da povoação corunhesa] e a terminar a capital galega Compostela.

Capa com alguns sinais de desgaste; miolo em bom estado, descontando o habitual escurecimento das margens, quase inevitável dado o tipo de papel utilizado.

25€

Ramón Otero Pedrayo ― Ensayo Histórico sobre la Cultura Gallega

Ensayo Histórico sobre la Cultura Gallega (/ Biblioteca Murguía-II)

Nós Publicacións Galegas e Imprenta, Santiago. (MCMXXXIII). In-8º gr. de 223, [9] págs. Br.

Edição original de um importante e já tantas vezes reeditado trabalho, que aliás conheceu tradução portuguesa – a do filósofo Álvaro Ribeiro, na Guimarães. O tratado de «Don Ramón» teve por capítulos «El fondo étnico», «Las águilas del Imperio y la barca Apostólica», «Gnósis y catolicismo», «Las Hogueras de San Martín», «La Galaxia explicada», «La archivolta florida», «La selva encantada», «Los caminos del mundo», «La ojiva y la espada», «El poniente barroco» e «Esperanza y realidad».

Exemplar desvalorizado pelo sofrível estado da frente da capa, que apresenta manchas; e por uma aparente pancada (provavelmente queda) que lhe causou uma pequena quebra marginal nos cadernos iniciais. De resto, bem conservado no miolo, mantendo os cadernos integralmente por abrir.

30€

Quem não tem gato, caça com pão

Em Portugal, neste momento, as livrarias não podem estar abertas ao público mas as pastelarias podem, porque os pastéis são obviamente essenciais à saúde mas os livros, mesmo numa altura de confinamento, não. O mesmo para as tabacarias, com as essencialíssimas raspadinhas e os essencialíssimos totobola do essencialíssimo futebol e totoloto da essencialíssima Santa Casa da Misericórdia (misericórdia é coisa que nunca pode faltar a quem nos desgoverna).
Por outro lado, as livrarias estão fechadas mas os hipermercados estão abertos, o que contraria uma regra sanitária básica que aliás se manteve em vigor antes do confinamento geral: só podia abrir ao público o estabelecimento que tivesse porta a dar para a rua, de modo a manter-se minimamente arejado e ventilado.  
Por outro lado ainda, as livrarias estão fechadas mas as Fnac's e agora também as Bertrand's estão abertas. (Palavra de honra, é verdade).
Tudo isto diz tudo sobre a política cultural do governo português, no qual a «Ministra da Cultura», espantosamente em funções num segundo mandato, mesmo depois por exemplo da vergonha que foi ter Portugal como país homenageado na maior feira do livro da América e as estantes do pavilhão português ficarem vazias (!), é a assessora de António Costa, cujo currículo para o cargo era mesmo esse, ser a assessora de António Costa. Só em Portugal.

A isto acresce um Presidente da República que quer agora que os livros sejam vendidos em hipermercados continuando as livrarias obrigatoriamente fechadas (!-!).
Era aquilo que a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), a representante dos interesses dos grandes grupos editoriais como a Porto Editora e a Leya, queria.
Para quem não saiba, Marcelo Rebelo de Sousa promove anualmente nos jardins do Palácio de Belém uma feira do livro organizada pela... APEL. 
Talvez esteja percebido.

Em resumo: 
Querem ir comprar livros às livrarias onde provavelmente se cruzarão só com um livreiro com a porta aberta? Não podem. Querem ir comprar lixo literário aos hipers onde provavelmente se cruzarão com um ror de gente sem porta aberta? Podem.

Não se percebe se isto é mais estúpido do ponto de vista sanitário, do da livre concorrência (desleal) ou do da política cultural. 
Parece absurdamente estúpido de todos.
Mas há muitos, muitos negócios ocultos entre os grandes grupos editoriais e o estado português. O leitor comum nem imagina, e mesmo nós, livreiros, talvez não ouçamos falar sequer de metade. 
Talvez esteja percebido também.

Durante muitos anos, habituámo-nos a ver o Estado português assobiar para o ar perante as grosseiras violações da lei e concorrência desleal que as livrarias capitalistas se habituaram a fazer. Agora é pior: é o Estado a patrocinar directamente essa concorrência desleal, ainda por cima desrespeitando ele próprio as regras sanitárias que ele próprio tinha começado por impor.

É Portugal, ninguém leva a mal.

Graciana Vásquez Villanueva ― A Galeguidade

A Galeguidade (La palabra de Manuel Fraga Iribarne, Discurso fundador de una nueva enunciación política)

Grupo Nós, Buenos Aires / 1996. In-8º esguio de 139, [7] págs. Cart.

Após a introdução «Galleguidad: identidad y permanencia», seguem-se os capítulos «A galeguidade, primera aproximación al concepto», «El marcoteórico-metodológico del análisis y la primera lectura de un Discurso», «Galeguidade e Identidad» e «Los procesos discursivos en acto: Los prólogos para una Enciclopedia de la Galeguidade».


7€

Rosalía de Castro ― El Primer Loco

El Primer Loco (Edición a cargo de Angel Abuín)

Patronato Rosalía de Castro. (1991). In-8º de 113, [5] págs. Br.

Salvo erro nunca publicado em Portugal, como aliás grande parte da produção da mais famosa poeta galega, este livro por cá pouco conhecido foi mais uma sua incursão na literatura «gótica» então já fora de moda - tendo saído em 1881 com o subtítulo «Cuento Extraño». A novela tem por personagem principal um indivíduo que decide financiar a construção de um manicómio e ser ele próprio o primeiro internado – história que no nosso país, em 2021, soará ainda mais extravagante, encerrados que foram recentemente os manicómios (algo que temos notado bastante pelas nossas ruas…).

Exemplar relativamente bem conservado, padecendo de ligeiro desgaste exterior.

10€

Actas das I Xornadas de Didáctica da Literatura

Actas das I Xornadas de Didáctica da Literatura (19, 20 e 21 de Febreiro de 1987)

Universidade de Santiago de Compostela. In-8º gr. de 150 págs. Br.

O volume reproduz os textos de nove comunicações, entre as quais por exemplo «Problemas didácticos en torno al mito de Don Juan», «As cantigas de amigo monódicas e polifónicas», «Cultura, sociedad y literatura infantil», «Sobre la utilización del diccionario en la literatura y sus posibilidades didácticas», «La infancia recreada».


14€

Artur Jorge Vértice da Água

o jornal (1983). In-8º de 108 págs. Br.

Um lugar-comum muito recorrente, que circula sobretudo pela parte feminina da população, é o de que o futebol não passa de um passatempo de e para primatas; "vinte e dois marmanjos atrás de uma bola". Como todos os lugares-comuns, é parvo. E depois tem botas e chuteiras destas para descalçar: este senhor que celebrou neste dia os 75 anos, Artur Jorge. Que nasceu e viveu no Porto até à juventude (ainda jogou no FCP pela mão de Pedroto), depois foi para Coimbra estudar filologia germânica, literatura e filosofia (jogou na Académica), depois para Lisboa continuar a carreira e brilhar no Benfica. Mais tarde, treinou também Porto e Benfica, mas então foi ao contrário: brilhou logo de início, brilhou foi na Cidade-Natal (e depois, embora menos, na Cidade-Luz). 
Ora, além do interesse pela literatura e pela filosofia, e pela arte em geral, o que pouca gente sabe é que o homem escrevia poesia. 

10€ (reservado)

Gonzalo Torrente Ballester ― A Rosa dos Ventos

A Rosa dos Ventos: Materiais para uma opereta sem música (Tradução de Vanda Anastácio / 2.ª edição)

Difel, Difusão Editorial, S. A. (1995). In-8º de 256, [2] págs. Br.

Primeira edição portuguesa.

Exemplar com ligeiro desgaste exterior.

10€



Gonzalo Torrente Ballester ― A Rosa dos Ventos

A Rosa dos Ventos: Materiais para uma opereta sem música (Tradução de Vanda Anastácio / 2.ª edição)

Difel, Difusão Editorial, S. A. (2000). In-8º de 256, [2] págs. Br.

"A acção de A Rosa dos Ventos decorre nos últimos anos do séc.XIX., num minúsculo país imaginário. Reconstitui o final do reinado do Grão Duque Ferdinando Luís, deposto por seu primo, o imperador centro-europeu Carlos Frederico Guilherme, depois de uma série de intrigas e de ameaças. Juntamente com a narração, na primeira pessoa, do Duque, incluem-se muitas cartas trocadas entre os seus súbditos. Através delas, evoca a sua vida nesse diminuto e inerme Estado: uma imperatriz magestosa, livre, desenvolta, apaixonada; duas filhas; militares fiéis; servidores astutos; um povo que acredita em sortilégios, em presságios, em bruxas – porque as há –, um imperador de pacotilha e um lento agonizar da independência deste país feliz.

Tudo isto passa por estas páginas mágicas, irónicas e abertas a todos os ventos da inteligência".

12€

Gonzalo Torrente Ballester ― O Casamento de Chon Recalde

O Casamento de Chon Recalde
(Romance quase cor-de-rosa) / (Tradução de António Gonçalves)

Difel, Difusão Editorial (1996). In-8º de 211, [1] págs. Br.


Villarreal de la Mar, uma das quatro cidades imaginárias de Gonzalo Torrente Ballester, situada no “finisterra” da Europa, ou seja, na Galiza. Anos quarenta, Segunda Guerra Mundial, ou antes, porque mais marcante no romance pós-guerra civil espanhola. (…) um impressionante retrato da condição feminina em épocas muito difíceis”.

Exemplar com pequenas marcas na capa.

10€ (reservado)


Gonzalo Torrente Ballester ― As Ilhas Extraordinárias

As Ilhas Extraordinárias (Tradução de Vanda Anastácio / 3.ª edição)

Difel, Difusão Editorial (1997). In-8º de 143, [1] págs. Br.

Uma “irónica fábula sobre o poder absoluto, ao qual não escapa nenhum aspecto da sociedade (militar, industrial, cultural, sexual). Na tradição das Novelas e contos de Voltaire, o autor apresenta uma fantasia brincalhona, divertida e também amarga e inquietante, que constitui uma reflexão sobre o poder politico e as desumanas consequências a que pode conduzir”.


10€ (reservado)

Xosé Lois Garcia ― O Som das Águas Lentas

O Som das Águas Lentas (Prefácio de Maria João Reynaud / Grafismo de Armando Alves / Fotografias de Luís Ferreira Alves)

Campo das Letras (1999). In-8º q/quadrado de 101, [7] págs. Br.

O primeiro encontro do poeta galego com Portugal, como o de tantos outros do nosso povo irmão, deu-se em Caminha, onde ficou espantado com os azulejos da estação de caminhos-de-ferro; acompanhando as fotografias deles os poemas aqui apresentados.

Exemplar novo.


12€

Xohán de Requeixo ― Cancioneiro

(T. Nunes, Lda. - Indústria Gráfica). [S/d – 2003?]. In-8º de págs. inums. Br.

Edição graficamente apuradíssima, impressa sobre papel muito encorpado com belas ilustrações de Veiga Luís em folhas à parte; sendo a capa em boa cartolina acoplada ao volume com atilhos entrançados. Reproduz a abrir o extenso texto de Xosé Lois García, «Xohán de Requeixo, Insigne Cantor de Santa María do Monte do Faro», proferido no âmbito da homenagem celebrada em Agosto de 2003, no qual entre outras coisas defende que o Monte do Faro em causa deve ser o galego, e não os vários do norte de Portugal – seguindo-se as cinco canções conhecidas do trovador, a cada uma correspondendo uma ilustração.


22€

Manuel Rivas ― Galicia, Galicia

Edicións Xerais de Galicia (1999). In-8º de 352, [8] págs. Br.

Recolha de textos do escritor e antes jornalista natural da Corunha, quase todos dedicados à sua nação: «O conservador país onde non existen os conservadores». Na esmagadora maioria, publicados no El Pais, mas também em vários periódicos galegos como La Voz de Galicia e A Nosa Terra. Há também crónicas e peças de diverso género em que o tema é simplesmente a literatura: por exemplo, «Un psicópata chamado Pessoa», diatribe contra o livro «O caso clínico de Fernando Pessoa», do psiquiatra Mário Saraiva – “ninguén está libre de que algun desocupado crave em ti o ollo clínico”.

15€

Historia de Galicia

MCMLXXIX. (Primera reimpresión da Segunda Edición, Mayo de 1980). In-8º de 225, [1] págs. Br.

Propoñemos à consideración do lector a presente obra, consciente este Frente Cultural da AMPG da falta dun manual de Historia de Galicia à altura dos tempos. Como o futuro, o pasado hai que volvelo a adiviñar unha e outra vez”.

Trabalho a oito mãos, assim dividido: «A Prehistoria e a Edade Antiga» (Felipe-Senén López); «A Edade Media» (Anselmo López Carreira); «A Edade Moderna» (Francisco Carballo Carballo); e «A Edade Contemporanea ate 1936» (Xosé R. Barreiro Fernández). Estranhamente, às mais de quatro décadas que vão da guerra civil à data da edição é apenas dedicado um apêndice de dez páginas – tabu por tabu, mais valeria a omissão completa...

A primeira edição saíra em 1979, sendo esta a segunda tiragem da que se lhe seguiu.


12€

Antoloxía do conto galego: Século XX

Antoloxía do conto galego: Século XX (Introducción e selección: Luís Alonso Girgado)

(Editorial Galaxia, Vigo – 1991). In-8º de 155, [5] págs. Br.

Unha ampla representación dos mellores cultivadores do relato breve. A mostra máis clara do alto valor literario logrado por un xénero que em galego produciu algunhas obras exemplares”; compilando contos de Vicente Risco, Castelao, Otero Pedrayo, Blanco Amor, Cunqueiro («O Galo de Portugal»), Méndez Ferrin e Xavier Alcalá, por exemplo, além de outros tantos sete nomes menos conhecidos do público português. Quinta edição a sair em menos de dois anos, continuando ainda a saída nos seguintes.


8€

Isaac Alonso Estravís ― Estudos Filologicos GalegoPortugueses

Estudos Filologicos GalegoPortugueses (Antonio Gil Hernandez, Epilogo: «Sobre Dicionarios Galegos»)

1987 (Athena Ediciones, Madrid). In-8º de 334 págs. Br.

Dedicado "Ao Povo galegoportuguês", como de facto deve/devia ser apesar do rei Afonso Henriques, este importante volume foi dividido nas secções de capítulos «A ortografia galegoportuguesa», «O lexico galegoportuguês», «O compromisso da língua», «Autores e criticas» (um dos capítulos, «Um poeta galego desconhecido», é dedicado a Alfredo Pedro Guisado, de quem apresenta alguns poemas) e «Anedotario Linguistico», rematadas pelo referido epílogo.

16€

Boletim da Academia Galega da Língua Portuguesa

Boletim da Academia Galega da Língua Portuguesa / Homenagem ao Prof. Evanildo Bechara

Academia Galega da Língua Portuguesa (2010). In-8º de 321, [7] págs. Br.

Terceiro volume publicado, nele predominando naturalmente os estudos de académicos galegos mas havendo também vários portugueses e brasileiros: por exemplo, «Nomes indígenas no português do Brasil» (Zélia Borges), «O novo Acordo Ortográfico e os pomos da discórdia» (Malaca Casteleiro), «Alguns aspectos da pré-história da língua» (José Manuel Barbosa), «Galiza e a Península Ibérica na cartografia etno-linguística até 1945» (Joám Evans Pim); entrevistas ao próprio Bechara e aos portugueses Adriano Moreira, Artur Anselmo e Carlos Reis, entre outros; recensões como «Homenagem: 80 anos de Evanildo Bechara» (Isaac Alonso Estraviz), «Galiza: Língua e Sociedade» (Vidal Bouzón), «Da Lusitaneidade à Lusofonia» (António Gil Hernández) e «As Tribos Calaicas» (André Pena Granha); etc.

Exemplar por estrear, mas prejudicado por um vinco que apanhou as três primeiras folhas, talvez provocado por descuido de manuseio – se é que não saiu assim mesmo da tipografia. 

14€

Rumo ao Português Legítimo: Língua e Literatura (1750-1850)

Rumo ao Português Legítimo: Língua e Literatura (1750-1850) / Américo António Lindeza Diogo, Osvaldo Manuel Silvestre

Angelus Novus, editora. (1996). In-8º de 152 págs. Br.

Não obstante a largueza de um século indicada no subtítulo, este livro – o terceiro publicado em conjunto pelos dois académicos – toma como fio condutor Garrett e, em particular, as suas Viagens na Minha Terra, justamente consideradas como acto fundador da moderna literatura portuguesa. Após a introdução apresenta os capítulos principais «Belas e portuguesas coisas», «E outras vozes de enérgica estreiteza» e «Garrett, o jovem»; terminando por «Isto não é uma conclusão».

Exemplar valorizado por dedicatória de oferta manuscrita por Osvaldo Manuel Silvestre e assinada também por A. A. Lindeza Diogo.


10€

A Propósito: Portugiesische Literatur 1987 – 1997 / Ein Almanach

Beck & Glücker (1997). In-8º esguio de 106, [2] págs. Br.

O ano de 1987 serve de baliza, segundo se percebe do prefácio, por assinalar os 125 anos da primeira tradução alemã d’O Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco; e por ter sido o da tradução d’ Uma Abelha na Chuva, do “maior autor neorrealista” português, Carlos de Oliveira (juízo que ninguém discutirá, apenas discutindo se se lhe pode chamar em bom rigor neo-realista…). Além desses nossos dois grandes nomes, a recolha contemplou também textos de Torga, Helena Marques, Júlio Moreira, Ilse Losa, Manuel da Fonseca, Florbela, Paulo Castilho, Lídia Jorge e Fernando Campos.

Pouco frequentes os exemplares desta publicação que nem na Alemanha parece estar à venda; este bem conservado, só com pequenos defeitos exteriores.


10€

Mafalda Ivo Cruz ― A Casa do Diabo (Romance)

Publicações Dom Quixote (2000). In-8º de 292, [4] págs. Br.

Edição original daquele que foi o segundo título da autora, na altura louvadíssimo por um entusiasmado Eduardo Prado Coelho, que via nela e em José Luís Peixoto (publicara o romance de estreia Nenhum Olhar) o futuro da ficção portuguesa; no entanto, após meia-dúzia de livros, entre os quais se destacam justamente este e o quarto Vermelho, a filha do maestro Ivo Cruz acabaria por quase desaparecer de circulação, interrompendo – talvez por deficiente acolhimento do público – a promissora carreira.

Exemplar ainda por estrear.


15€