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Galiza e Feminismo en Emilia Pardo Bazán
Galicia–América: cantos de emigración e exilio (1875-1951)
Claudio Rodríguez Fer — Lugo Blues (Ilustrado por Sara Lamas)
“Cando em 1987 apareceu a primeira edición de Lugo Blues axiña se converteu nun libro de culto, e os seus versos -que percorren a memoria persoal do autor mais tamén interpelan a nosa memoria colectiva- ían pasando de man en man descifrando o espírito desta cidade amurallada. Agora, tantos anos despois, era tempo de regresar a esta gran creación de Claudio Rodríguez Fer; que aquí revisa e amplía con numerosos poemas, e que incorpora ademais o suxestivo traballo artístico de Sara Lamas”.
16€
Federico García Lorca — Seis poemas galegos
Federico García Lorca — Seis poemas galegos
Editorial “Nós” – Compostela. [Aliás, Alvarellos Editora]. [“Esta edición facsimilar e ilustrada dos Seis poemas galegos de Federico Garcia Lorca reimprimiuse no mês de febreiro de 2024”]. In-8º q/quadrado de [30] ff. inums. Br.
Quarta tiragem desta edição em fac-simile originalmente publicada em 2018, com outras intermédias em 2019 e 2021 – vencedora do «Premio ao libro mellor editado» na Gala do Libro Galego de 2019. Ao fac-simile do livro de apenas seis poemas de que tanto porém haveria a dizer, e que um dia diremos numa nossa edição portuguesa, o editor Henrique [Quique] Alvarellos, fervoroso lorquiano, acrescenta uma recolha fotográfica de Federico na Galiza, que comenta – depois de ter procurado e descoberto as imagens em arquivos vários. O mesmo Quique afiança, como já nos afiançou em pessoa, serem estes os poemas galegos mais editados e reeditados (e traduzidos) em todo o séc.XX, mais do que os da própria Rosalia de Castro – que Lorca tanto apreciava, e a quem precisamente dedica uma destas maravilhosas composições. Maravilhosas e um nadinha lusas: foi o galego-luso Ernesto Guerra da Cal, natural da mesma Ferrol do caudilho Franco que lhe provocaria o exílio, quem verteu para galego tradicional os poemas que o amigo andaluz lhe ia ditando. É uma longa e misteriosa história… E “amigo”, incluindo o sentido medieval do termo, é vocábulo que vem muitíssimo a propósito, porque estas são cantigas de amigo «2.0».
Falando em Franco: o editor da edição original na Nós, Anxél Casal, seria assassinado no mesmíssimo dia de Lorca,pelas mesmíssimas (na Galiza como na Andaluzia, em Santiago como em Granada) matilhas fascistas.
15€
Henrique Alvarellos — Federico García Lorca en Santiago de Compostela
Ramón Otero Pedrayo ― Guia de Galicia
Libreria y Editorial Sucesores de Galí, Santiago de Compostela. [S/d – 1945]. In-8º peq. de 589, [1] págs. + [11] mapas desd. Cart.
Pelo menos a qualquer filo-galego, dispensará apresentações este «clássico» cuja edição original fôra ainda nos anos 20, mas que entretanto viria a conhecer muitas mais até hoje. Em destaque nesta edição (o livreiro tem na sua colecção a quarta, com fotografias de belíssimo recorte) o conjunto de onze grandes mapas finais sobre folhas desdobráveis: quatro com cada uma das províncias galegas, outros quatro com as respectivas capitais e mais três para Vigo, El Ferrol «del Caudillo» [Franco era natural da povoação corunhesa] e a terminar a capital galega Compostela.
Capa com alguns sinais de desgaste; miolo em bom estado, descontando o habitual escurecimento das margens, quase inevitável dado o tipo de papel utilizado.
25€
Ramón Otero Pedrayo ― Ensayo Histórico sobre la Cultura Gallega
Nós Publicacións Galegas e Imprenta, Santiago. (MCMXXXIII). In-8º gr. de 223, [9] págs. Br.
Edição original de um importante e já tantas vezes reeditado trabalho, que aliás conheceu tradução portuguesa – a do filósofo Álvaro Ribeiro, na Guimarães. O tratado de «Don Ramón» teve por capítulos «El fondo étnico», «Las águilas del Imperio y la barca Apostólica», «Gnósis y catolicismo», «Las Hogueras de San Martín», «La Galaxia explicada», «La archivolta florida», «La selva encantada», «Los caminos del mundo», «La ojiva y la espada», «El poniente barroco» e «Esperanza y realidad».
Exemplar desvalorizado pelo sofrível estado da frente da capa, que apresenta manchas; e por uma aparente pancada (provavelmente queda) que lhe causou uma pequena quebra marginal nos cadernos iniciais. De resto, bem conservado no miolo, mantendo os cadernos integralmente por abrir.
30€
Graciana Vásquez Villanueva ― A Galeguidade
Grupo Nós, Buenos Aires / 1996. In-8º esguio de 139, [7] págs. Cart.
Após a introdução «Galleguidad: identidad y permanencia», seguem-se os capítulos «A galeguidade, primera aproximación al concepto», «El marcoteórico-metodológico del análisis y la primera lectura de un Discurso», «Galeguidade e Identidad» e «Los procesos discursivos en acto: Los prólogos para una Enciclopedia de la Galeguidade».
Actas das I Xornadas de Didáctica da Literatura
Actas das I Xornadas de Didáctica da Literatura (19, 20 e 21 de Febreiro de 1987)
Universidade de Santiago de Compostela. In-8º gr. de 150 págs. Br.
O volume reproduz os textos de nove comunicações, entre as quais por exemplo «Problemas didácticos en torno al mito de Don Juan», «As cantigas de amigo monódicas e polifónicas», «Cultura, sociedad y literatura infantil», «Sobre la utilización del diccionario en la literatura y sus posibilidades didácticas», «La infancia recreada».
Gonzalo Torrente Ballester ― O Casamento de Chon Recalde
Difel, Difusão Editorial (1996). In-8º de 211, [1] págs. Br.
Exemplar com pequenas marcas na capa.
10€ (reservado)
Gonzalo Torrente Ballester ― As Ilhas Extraordinárias
As Ilhas Extraordinárias (Tradução de Vanda Anastácio / 3.ª edição)
Difel, Difusão Editorial (1997). In-8º de 143, [1] págs. Br.
Uma “irónica fábula sobre o poder absoluto, ao qual não escapa nenhum aspecto da sociedade (militar, industrial, cultural, sexual). Na tradição das Novelas e contos de Voltaire, o autor apresenta uma fantasia brincalhona, divertida e também amarga e inquietante, que constitui uma reflexão sobre o poder politico e as desumanas consequências a que pode conduzir”.
Xosé Lois Garcia ― O Som das Águas Lentas
Campo das Letras (1999). In-8º q/quadrado de 101, [7] págs. Br.
O primeiro encontro do poeta galego com Portugal, como o de tantos outros do nosso povo irmão, deu-se em Caminha, onde ficou espantado com os azulejos da estação de caminhos-de-ferro; acompanhando as fotografias deles os poemas aqui apresentados.
Exemplar novo.
Xohán de Requeixo ― Cancioneiro
Edição graficamente apuradíssima, impressa sobre papel muito encorpado com belas ilustrações de Veiga Luís em folhas à parte; sendo a capa em boa cartolina acoplada ao volume com atilhos entrançados. Reproduz a abrir o extenso texto de Xosé Lois García, «Xohán de Requeixo, Insigne Cantor de Santa María do Monte do Faro», proferido no âmbito da homenagem celebrada em Agosto de 2003, no qual entre outras coisas defende que o Monte do Faro em causa deve ser o galego, e não os vários do norte de Portugal – seguindo-se as cinco canções conhecidas do trovador, a cada uma correspondendo uma ilustração.
Manuel Rivas ― Galicia, Galicia
Recolha de textos do escritor e antes jornalista natural da Corunha, quase todos dedicados à sua nação: «O conservador país onde non existen os conservadores». Na esmagadora maioria, publicados no El Pais, mas também em vários periódicos galegos como La Voz de Galicia e A Nosa Terra. Há também crónicas e peças de diverso género em que o tema é simplesmente a literatura: por exemplo, «Un psicópata chamado Pessoa», diatribe contra o livro «O caso clínico de Fernando Pessoa», do psiquiatra Mário Saraiva – “ninguén está libre de que algun desocupado crave em ti o ollo clínico”.
15€
Historia de Galicia
“Propoñemos à consideración do lector a presente obra, consciente este Frente Cultural da AMPG da falta dun manual de Historia de Galicia à altura dos tempos. Como o futuro, o pasado hai que volvelo a adiviñar unha e outra vez”.
Trabalho a oito mãos, assim dividido: «A Prehistoria e a Edade Antiga» (Felipe-Senén López); «A Edade Media» (Anselmo López Carreira); «A Edade Moderna» (Francisco Carballo Carballo); e «A Edade Contemporanea ate 1936» (Xosé R. Barreiro Fernández). Estranhamente, às mais de quatro décadas que vão da guerra civil à data da edição é apenas dedicado um apêndice de dez páginas – tabu por tabu, mais valeria a omissão completa...
A primeira edição saíra em 1979, sendo esta a segunda tiragem da que se lhe seguiu.
Antoloxía do conto galego: Século XX
(Editorial Galaxia, Vigo – 1991). In-8º de 155, [5] págs. Br.
“Unha ampla representación dos mellores cultivadores do relato breve. A mostra máis clara do alto valor literario logrado por un xénero que em galego produciu algunhas obras exemplares”; compilando contos de Vicente Risco, Castelao, Otero Pedrayo, Blanco Amor, Cunqueiro («O Galo de Portugal»), Méndez Ferrin e Xavier Alcalá, por exemplo, além de outros tantos sete nomes menos conhecidos do público português. Quinta edição a sair em menos de dois anos, continuando ainda a saída nos seguintes.
Isaac Alonso Estravís ― Estudos Filologicos GalegoPortugueses
1987 (Athena Ediciones, Madrid). In-8º de 334 págs. Br.
Dedicado "Ao Povo galegoportuguês", como de facto deve/devia ser apesar do rei Afonso Henriques, este importante volume foi dividido nas secções de capítulos «A ortografia galegoportuguesa», «O lexico galegoportuguês», «O compromisso da língua», «Autores e criticas» (um dos capítulos, «Um poeta galego desconhecido», é dedicado a Alfredo Pedro Guisado, de quem apresenta alguns poemas) e «Anedotario Linguistico», rematadas pelo referido epílogo.
16€