Ainda hoje um dos mais apreciados tratados de folclore português – conquanto que abarcando em exclusivo a faixa mais litoral de norte (sobretudo; e sobretudo, como seria de esperar, Alto Minho) e centro do país. No prefácio, em que dava conta do interesse pela coisa desde menino, justamente por bandas alto-minhotas, terminava o autor prevenindo o leitor de que nada consultou “a não ser o livro, nem sempre aberto, que é o Povo.”. “Tudo aquilo que, até hoje, escrevi ou mostrei, resultou, apenas, do que sentiram, durante meio século, os meus olhos, os meus ouvidos, os meus pés (e o mesmo será dizermos o meu corpo e a minha alma!) de bailador”.
Capa e extra-textos de Teófilo Rego.
Exemplar valorizado por dedicatória de oferta manuscrita por Pedro Homem de Melo..