Era enfim a biografia deste nome incontornável do Cinema Novo e dos primórdios da curta-metragem em Portugal, bastante investigada e desenvolvida e acrescentada no final de um extenso dossier fotográfico, a p/b sobre fundo negro, com imagens do actor, realizador e sobretudo produtor na Famalicão natal, na Espinho onde viveu e dirigiu o Casino, na Lisboa onde viria a desembocar, no estrangeiro, etc., da mulher, da família, dos amigos, do métier, do meio político, etc.etc. A este último propósito, sublinhe-se como sendo Malheiro um homem muito bem relacionado nos círculos do antigo regime, no seu ano de despedida (1969) apenas se dedicou a figuras da resistência: Lopes Graça, Namora e Sophia, no célebre documentário que foi o trabalho de estreia de um jovem João César Monteiro, depois o enfant terrible da nossa Sétima Arte.
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