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Jean-Pierre Ryngaert ― O Jogo Dramático no Meio Escolar
teatro na escola: A Nostalgia do Inefável
O volume, organizado principalmente por José Caldas e Natércia Pacheco, reporta experiências em grupos de teatro do Porto e de Matosinhos, ao mesmo tempo que apresenta alguns ensaios mais em abstracto: «A intervenção do artista na escola», de Caldas, e «Os teatros e a escola. Considerações breves sobre algumas experiências de teatro nas escolas», de Natércia Pacheco.
Exemplar por estrear.
Manuel Ivo Cruz ― O Teatro Nacional de S. Carlos
Monografia do velho teatro lisboeta, num álbum impresso sobre papel couché e abundantemente ilustrado de uma ponta à outra, acompanhando a história e as histórias das inúmeras personagens a ela associadas; capa cartonada com sobrecapa de papel, que o exemplar conserva.
15€
Varela Silva ― Camarim com Janela para a Rua: Histórias de Teatro
Editorial Estampa, 1992. In-8º de 118, [II] págs. Br.
Além das ilustrações na capa e ao longo de todo o volume, é também de Lima de Freitas o prefácio a este livro de um autor que "tem um dom pessoal de contador de histórias, tem uma graça natural e um humor por vezes simultaneamente popular e requintado - as duas coisas podem andar juntas - ao qual é difícil resistir". Passam por estas páginas, em historietas e anedotas, Ângela Pinto, Laura Alves, João Villaret, Emília das Neves, Vasco Santana, Palmira Bastos, Luz Veloso, Taborda, Armando Cortez, Chaby Pinheiro, Robles Monteiro, Rui de Carvalho, António Silva, Amália, Leitão de Barros, Rui Mendes, Manuela Porto, Raul Solnado, etc; e episódios variados do meio lisboeta em geral e do teatral em particular.
10€ (reservado)
Eduardo Scarlatti ― A Religião do Teatro
O texto de Scarlatti divide-se pelas três grandes secções de capítulos «A Sinfonia das Imagens», «A Sinfonia das Idéias» e «A Revolta do Génio» (alguns deles: «A revelação de Nietzsche sôbre o espírito da tragédia grega», «A musicalidade das obras de Shakespeare», «Wagner e o problema da fusão das artes», «O instrumento da tragédia, o actor. – Eleonora Duse», «Os limites do horizonte plástico», etc.); todas ilustradas por gravuras com reproduções de modelos de museus de Londres, Petersburgo, Viena, Nápoles, entre outros, recortadas em graciosos clichés sobre o texto.
Eduardo Scarlatti ― A Religião do Teatro
Segunda edição, muito aumentada e preferível à primeira, com direcção gráfica de Luís de Montalvor e impressão nas infalíveis Oficinas Bertrand, cujas dezenas e dezenas de gravuras e fotogravuras, a cores e p/b, intra e extra-texto, lhe fazem – acrescidas dos bons desenhos a tinta em vinheta – o encanto: entre cenários e esboços, figurinos, retratos de dramaturgos e actores desde a Antiguidade Grega até à época, peças artísticas e gravuras antigas alusivas ao teatro. O texto de Scarlatti divide-se pelas três secções de capítulos «A Sinfonia das Imagens», «A Sinfonia das Idéias» e «A Revolta do Génio».
Exemplar ainda geralmente bem conservado, sem defeitos significativos.
The Lumiere Project
(Associação Projecto LUMIERE / Printed in PORTUGAL (Guide – Artes Gráficas, Lisboa) February 1996). In-4º de 261, [III] págs. Cart.
Exemplar com o selo da livraria portuguesa do Instituto Português do Oriente e ex-libris aposto.
35€
ricardo malheiro: um sibarita no cinema
Era enfim a biografia deste nome incontornável do Cinema Novo e dos primórdios da curta-metragem em Portugal, bastante investigada e desenvolvida e acrescentada no final de um extenso dossier fotográfico, a p/b sobre fundo negro, com imagens do actor, realizador e sobretudo produtor na Famalicão natal, na Espinho onde viveu e dirigiu o Casino, na Lisboa onde viria a desembocar, no estrangeiro, etc., da mulher, da família, dos amigos, do métier, do meio político, etc.etc. A este último propósito, sublinhe-se como sendo Malheiro um homem muito bem relacionado nos círculos do antigo regime, no seu ano de despedida (1969) apenas se dedicou a figuras da resistência: Lopes Graça, Namora e Sophia, no célebre documentário que foi o trabalho de estreia de um jovem João César Monteiro, depois o enfant terrible da nossa Sétima Arte.
15€
quarteto - um quarto do século XX
Volume de homanegam à casa de Pedro Bandeira Freire, que por então cumpria 25 anos de actividade; recolhendo depoimentos mais ou menos longos de, só por exemplo, João Soares, Almeida Faria, Baptista-Bastos, Dinis Machado, Eduardo Prado Coelho, Fernando Fernandes, Fernando Lopes, João Lopes, Joaquim Leitão, Jorge Leitão Ramos, José Fonseca e Costa, José Manuel Castelo Lopes, Lauro António, Luís Filipe Costa, Luís Francisco Rebelo, Luís Galvão Teles, Maria João Seixas, Maria Teresa Horta, Mário Dorminsky, Nuno Artur Silva, Paulo Branco, Nuno Bragança, Francisco Bélard e João Bénard da Costa. Depois, um dossier de ilustrações e, no final, a lista de todos os filmes que estiveram em exibição ao longo desse quartel.
Exemplar por estrear.
F. Scott Fitzgerald ― Crónicas de Hollywood
Vários exemplares disponíveis.
8€
F. Scott Fitzgerald ― A Viagem da Velha Sucata
"Numa manhã de julho de 1920, um homem, Fitzgerald, a sua mulher, Zelda, e uma velha sucata, um Marmon de 1917, que vai ser o verdadeiro protagonista da história, partem de Westport para uma longa viagem até ao Alabama.
F. Scott Fitzgerald ― O Grande Gatsby
Portugália Editora, Lisboa. [S/d]. In-8º de 263, [5] págs. Br.
F. Scott Fitzgerald ― Belos e Malditos (romance)
Liv Ullmann ― Mutações
Na face inferior da capa reproduziam-se apreciações da imprensa anglo-americana a este interessante livro, por exemplo do Washington Post (“Este livro pertence a uma classe à parte. Uma das coisas mais extraordinárias a respeito da autobiografia de Liv Ullmann é o pouquíssimo que a obra depende da celebridade da autora para demonstrar a sua força”) e da Harper’s Magazine (“Se Truman Capote pudesse actuar no palco tão bem como Liv Ullmann sabe escrever, ele estaria em condições de representar Hamlet diante de plateias apinhadas para o resto da vida”). Não é indicado o nome do tradutor para português, parecendo provável que se trate do aproveitamento – não indicado também – de uma qualquer edição brasileira a partir da tradução para inglês assegurada pela própria actriz.
Ingmar Bergman ― Cenas da Vida Conjugal
Charles Chaplin ― Minha Vida
José Olympio Editora (1989). In-8º de 510, [2] págs. Br.
Edição comemorativa de um livro originalmente publicado em 1964, sendo a versão brasileira assegurada por uma equipa de tradutores de respeito: a escritora Rachel de Queirós (capítulos iniciais), Magalhães Júnior (segundo quartel de capítulos) e Genolino Amado (metade do livro, terceiro e quarto quartéis). O volume é ilustrado por vários conjuntos de folhas couché à parte com fotogravuras variadas de diversas épocas – o actor, a família, colegas, filmes, etc.
Henri Agel ― O Cinema (Tradução de António Couto Soares)
Acerca deste seu ainda hoje trabalho de referência, dizia o autor no início do prefácio: "Não nos pareceu necessário, neste livro, tratar das origens, história e técnica do cinema, uma vez que já há muitas e excelentes obras sobre estes aspectos (...) procurámos antes fazer um estudo analítico dos meios de expressão característicos do cinema durante este meio século".
Capítulos: «Cinema e Sociedade», «A Linguagem do Filme: a Imagem», «A Linguagem do Filme: o Som», «A Linguagem do Filme: a Cor», «A Linguagem do Filme: Luz e Cenário», «A Linguagem do Filme: os Intérpretes», «A Linguagem do Filme: os Efeitos Especiais», «O Significado do Filme», «Quadro Esquemático da História do Cinema», «Iniciação ao Cinema», seguidos da conclusão «Cinema e Verdade».
Abundantemente ilustrado em dezenas de folhas à parte, não numeradas, de papel couché.
Georges Sadoul ― Dictionnaire des Films
Quinto volume publicado numa bem conhecida colecção que imediatamente antes dera a lume o complementar deste - Dictionnaire des Cinéastes. Abundantes ilustrações no texto, em pequeno ou quando muito médio formato, reproduzindo fotogramas de grande parte dos filmes recenseados por este famoso especialista em História do Cinema.
Jorge Leitão Ramos ― Dicionário do Cinema Português 1962-1988
“Quando, adolescente, me comecei a interessar por cinema, o passo seguinte ao acto de ver muitos filmes foi o de querer saber mais coisas sobre eles e a gente que os faz. Das revistas à aquisição de obras de referência (dicionários, monografias sobre realizadores, actores, géneros histórias do cinema...) se fez um trajecto, aliás comum, vulgar e normal em qualquer pessoa que se interesse por qualquer assunto. Foi então que descobri que, sobre cinema português, não havia qualquer obra de referência, parcelar ou global”.
Tiragem de 3000 exemplares encadernados em tela com sobrecapa de papel, pertencendo este a uma série com defeito de impressão: um caderno saiu mal dobrado, havendo prejuízo da normal leitura entre as págs. 366 e 370 e da 375 à 378.
Baptista Bastos ― O Filme e o Realismo
Primeira edição, integrada na «Biblioteca Arcádia de Bolso», de um dos livros iniciais do autor, reunindo uma série de textos aparentemente inéditos – que entrecruzam os temas propriamente cinéfilos com referências filosóficas e literárias e, sobretudo, com permanentes remissões para a literatura portuguesa (em particular, contemporânea), desde Eça a Ferreira de Castro, passando pelo «núcleo duro» neo-realista (Soeiro, Namora, Redol, Manuel da Fonseca, o primeiro Carlos de Oliveira) e abarcando, entre outros, «compagnons de route» como Cardoso Pires e Vergílio Ferreira.
Baptista Bastos ― O Secreto Adeus
Primeira edição do romance de estreia de Baptista-Bastos, publicada na série «Novos Romancistas», com capa de Câmara Leme.
Exemplar valorizado por dedicatória manuscrita do autor “e a lembrança de um bom diálogo/Porto, Nov.º 63”, sem indicação de destinatário. Em bom estado, sem defeitos de relevo – uma ou outra pequena marca, apenas.
Baptista Bastos ― As Palavras dos Outros
Primeira edição de um livro de reportagens e entrevistas a gente tão vária como Amália, Matateu, Paul McCartney, Aquilino, etc. Com uma nota preliminar, do próprio Baptista-Bastos, em que se lê “que o remorso de qualquer autor sério talvez consista em não ter sabido ir mais longe quando na posse de um material tão rico e tão vivo como este”.
14€
Baptista Bastos ― As Palavras dos Outros
Segunda edição do livro, que na face inferior da capa reproduzia a hiperbólica apreciação crítica de Urbano Tavares Rodrigues acerca dele: “Uma violenta, fogosa e sibilina originalidade. Um livro fascinante pelo que encerra de vivo, irónico, dramático e terrivelmente humano. A riqueza de um prosador de primeira linha: em cada frase está presente a vocação da palavra, que faz os escritores de raça”.
10€
Baptista Bastos ― Viagem de um Pai e de um Filho pelas Ruas da Amargura
Primeira edição de um livro já várias vezes reeditado (pelo menos por 4 editoras diferentes), com tiragem de 3000 exemplares; reproduzindo na capa um óleo de Elfriede Schade. Dele dizia Óscar Lopes, porventura usando de algum exagero, “Com este livro, Baptista-Bastos produziu o livro dos livros novelísticos da sua geração, senão de toda a literatura portuguesa de aquém 1950”.
12€
Baptista Bastos ― A Colina de Cristal
Edição original d'"esse belíssimo romance que é Colina de Cristal, dorido, nostálgico percurso pelo espaço de Lisboa que o viu (ao autor] nascer" (crónica do director Domingos Lobo in A Voz do Operário).
Exemplar por estrear, com o selo da portuense o oiro do dia.
12€
José Cardoso Pires ― O Burro-em-pé (ilustrações de Júlio Pomar)
Moraes editores (1979). In-8º gr. de 175, [I] págs. Br.
Primeira edição, na variante propriamente princeps, com capa de Sebastião Rodrigues a partir de trabalho também de Pomar. O livro integra «Os Reis-Mandados», «O Conto dos Chineses», «Nós, aqui por entre o fumo», «Dinossauro Excelentíssimo» e «Por cima de toda a folha»; sendo as ilustrações reproduzidas sobre folhas destacadas.
Exemplar de resto bem conservado, mas com ligeira descoloração marginal da capa e ainda mais ligeiro amarelecimento, também marginal, das folhas no miolo.
20€
Fernando Assis Pacheco ― Walt ou o frio e o quente (noveleta)
"Eu queria apenas dizer «Gare Marítima de Alcântara», «Lisboa», num ano qualquer entre 1961 e 1974. Meto na prosa soldados, civis, incivis, chulos e putas, eu próprio estou lá, disfarçado de narrador-alferes, choro à bruta, gozo como um cabinda, narro, minto, finto o leitor, apetecia-me mandar o país Portugal ao tota, mas em segunda leitura sou um tipo basto moral e paro a meio palmo do traço proibido - ternuras!"
Mário-Henrique Leiria ― Depoimentos Escritos
Editorial Estampa, Ficções 26. (1997). In-8º de 340, [IV] págs. Br.
O prefácio à edição ficou a cargo de Leonor Correia de Matos, amiga de MHL e da destinatária das cartas que ocupam a grande maioria do volume, Isabel Alves da Silva - advogada da mulher do escritor no processo de divórcio. Antes das cartas há duas dezenas de páginas de contos e pouco mais que isso de poemas.
Exemplar novo.
O Porto: de romântico, já nem o museu...
Max Jacob ― O Copo dos Dados
Impresso sobre papel encorpado, o volume, 22.º título da muito recomendável colecção «novas direcções», teve a habitual tradução da francófila e muitíssimo recomendável Luísa Neto Jorge e capa de Soares Rocha; reunindo os dois volumes da edição francesa, o segundo de publicação já póstuma. A terminar há uma página resumindo a «Vida de Max Jacob», esse curioso e interessantíssimo picto-poeta companheiro de Apollinaire e Picasso, levado em 1944 (quase com setenta anos) pela Gestapo para um campo de extermínio e quase inteiramente por traduzir em Portugal até hoje: este livro sendo a primeira excepção.
12€
Julien Gracq ― A Literatura no Estômago
Assírio & Alvim. 1987. In-8º peq. de 53, [3] págs. Br.
Segunda edição portuguesa do ensaio, acrescentada por Ernesto Sampaio da introdução «Uma rajada mais forte», que dele dizia “condenação sem apelo não só do exibicionismo e vedetariato do escritor, como dos costumes vigentes na república das letras (prémios literários!) e da incapacidade da crítica”.
Exemplar em bom estado, descontando pequenos vestígios de acidez.
Julien Gracq ― A Costa das Sirtes (Tradução de Pedro Tamen)
"Julien Gracq, um grande romancista quase desconhecido em Portugal, revela-se agora ao público português com uma das suas obras essenciais, em que (...) o leitor é enfeitiçado e transportado «para um outro mundo, de horror e maravilhas, onde o herói experimenta a sua incapacidade de conduzir a sua própria vida»", anunciava o editor, que sublinhava a ironia de o autor de La Littérature à l'estomac (1950) ter no ano seguinte sido premiado pelo Goncourt com este livro - prémio que, muito naturalmente, recusou.
Georges Darien ― O Ladrão
Apresenta, no final, um extenso – mas nada brilhante – texto de Júlio Carrapato sobre o escritor: «Georges Darien, breve esboço da sua vida e da sua obra».
Exemplar por estrear.
15€
Georges Darien ― Le Voleur (Préface d'André Breton)
Uma breve nota editorial explicava que quando este livro foi redescoberto e reeditado pelo editor-escritor Jean-Jacques Pauvert, quase dez anos antes, muitos artigos críticos saíram na imprensa - optando-se aqui por seleccionar o de André Breton («Darien le Maudit») para o prefácio que enriquece esta nova edição.
14€
André Breton ― O Amor Louco
Primeira e atrasadíssima edição portuguesa, com tradução de Luísa Neto Jorge e capa (a melhor que o livro entre nós até agora teve) de Carlos Ferreiro; nono título publicado na série «novas direcções».
14€