Orfeu Negro (Impressão: Guide – Artes Gráficas / Lisboa, Janeiro de 2019). In-8º peq. de 202, [VI] págs. Br.
“Este ensaio desenvolve uma abordagem praticamente inexistente, que consiste na utilização sistemática das técnicas cinematográficas nos conflitos decorridos ao longo do século XX. (...) Hoje compreende-se melhor a importância decisiva dessa «logística da percepção» e o segredo que a rodeia. Guerra das imagens e dos sons que substitui a guerra dos objectos (projécteis, vectores explosivos mais ou menos devastadores...) em prol de uma vontade de iluminação generalizada, capaz de tudo dar a ver e a saber, em cada lugar, a cada instante, versão técnica do olho de Deus que proibiria para sempre o acidente, a surpresa”.
Capítulos: «A força militar é regulada na sua relação com o semelhante»; «O cinema não é eu vejo, mas sim eu voo» [sic - falta um circunflexo para o vôo]; «Deixai toda a esperança, ó vós que entrais no inferno das imagens»; «A impostura da imediatez»; «A sala de cinema Fern Andra»; «Quem tem prioridade no tempo tem prioridade no direito»; «Um travelling com oitenta anos».
A edição original francesa saíra em 1984 nos celebérrimos Cahiers du Cinéma.
Exemplares novos, com o marcador próprio da edição.
15€