"Permitam-me notar, antes de mais, que a incompetência da escola não seria tão grande se o objectivo do ensino fôsse encher, digamos assim, os estudantes, com o abstracto conhecimento das afirmações da ciência. Mas o objectivo não é, não deve ser êsse: é fazer a cultura de cada espírito, emancipar os indivíduos, servir o progresso social; é treinar as inteligências, a fim de as tornar cada vez mais plásticas, universalistas e libertas de limitações, como exige a moderna democracia (...) preparando os Portugueses para uma vida mais humana, mais progressiva, mais fecunda, dentro de uma forma social mais justa", era o início do exórdio.
Exemplar com algum desgaste exterior.