Saído na colecção antologia, reparte-se o volume em duas secções (a primeira, com o que o tradutor chamava literatura policial pura, e a segunda de, subentende-se, «fancaria»), ambas precedidas por extensa introdução, decerto do próprio Lima da Costa e tendo notas à abundância sobre a evolução do género desde Poë até então. Integra contos de, por exemplo, Conan Doyle, Chesterton, Agatha Christie, Ellery Queen, Irish e Mark Twain.
O exemplar, com um quanto desgaste na capa, está sobretudo desdourado por uma dedicatória de oferta escrita na folha de guarda preliminar – mal muito atenuado porque decerto fosse ao próprio Fernando da Cunha Leão (hoje quase esquecido, filósofo autor de O Enigma Português, remotamente ligado ao círculo saudosista, e mais tarde editor da Guimarães, na qual lançou colecções agora mais célebres do que ele: a «Poesia e Verdade» e a «Filosofia e Ensaios», por exemplo), anterior proprietário, que o assinou no rosto.
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