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Dostoievski: 200 anos

Se por cá o dia 11 de Novembro é de São Martinho (de Tours, que costumamos confundir com o nosso de Dume...), na Rússia é de São Teodoro (de Moscovo) - de quem hoje se comemora o segundo centenário de nascimento. Fiodor Dostoievski veio ao mundo faz hoje 200 anos.
E já ao terminar o primeiro parágrafo está o leitor a perguntar-se "mais outro?" Pois é verdade; e é normal. Por alguma misteriosa razão, grandes senhores da literatura têm o hábito de nascer e até de morrer em catadupa, uns a seguir aos outros. O exemplo clássico é o de Cervantes e Shakesperare, dois iluminadíssimos monstros que deixaram o mundo duplamente mais escuro em 1616. Por cá, lembramo-nos logo do milagroso ano de 1867, no qual nasceram os portuenses Raul Brandão e António Nobre e o coimbrão Camilo Pessanha (Lisboa ficou a ver navios à barra do Tejo, como o que levaria Pessanha para Macau). Em 1821 saíram dos prelos das respectivas progenitoras os franceses Baudelaire e Flaubert, e na francófila Rússia o autor de «Crime e Castigo», «Os Irmãos Karamazov», «O Idiota», etc. E quem idiota não quiser parecer, já sabe: é só servir-se no catálogo cá da casa. (Que será aumentado em breve, juntamente com um próximo boletim de novidades inteiramente dedicado ao escritor e à literatura/cultura russa)