Com várias dedicatórias e um prefácio ao «leitor», em que escrevia o autor, Arnaldo Bastos Martins, “Disse e repito que nada sei de política e que este meu diário não passa dum depoimento pessoal. Quero contar o que vi. Pretendo dizer a verdade, essa verdade sem disfarces nem enfeites que não consta dos discursos com que, em Goa, fomos bombardeados todos os dias, durante três anos, pela rádio, pelos jornais, pelos livros e pelas sessões públicas”; e, a propósito do abandono final da praça, “Que os meus juízes se lembrem de que é fácil ser-se patriota nos bairros chiques da Lapa ou do Restelo, nos cafés da Baixa e nas praias da linha do Estoril. É simples ser-se herói quando são os outros que enfrentam o perigo”.
Exemplar com marcas pronunciadas de acidez na capa e nas folhas preliminares; melhor ao longo do volume, apenas com um escurecimento marginal do papel.
10€