Edição «Livros do Brasil» Lisboa (Rua Luz Soriano, 47-57). [S/d]. In-8º gr. de 260, [12] págs. Br.
“Os poemas homéricos são um dos mais belos e imperecíveis monumentos da poesia universal. Mas corresponderam a uma realidade civilizacional, primitiva e bárbara, que está imensamente longe, no seu pitoresco e no seu encanto, da imagem que todos nós fazemos da Grécia Clássica. A reconstituição saborosa da vida quotidiana dessa Grécia primitiva fê-la Émile Mireaux com profunda erudição e admirável leveza”, na crença de que “embora subsistam lacunas como num vaso quebrado que se tenta reconstituir juntando os pedaços dispersos, não é impossível tentar fazer reviver este passado longínquo para o qual nos chamam invencivelmente os prestígios da sua [de Homero] poesia”. Lá tentar, não é.
Além de Sophia, tem o nome ligado a esta edição Bernardo Marques, que ilustrou a capa, como amiúde fazia para a Livros do Brasil.
Exemplar por estrear, conservando os cadernos por abrir. Tem um recorte de jornal (Público, 5-6-2005) com o texto - «O que é que eu tenho a ver com Homero» - da reportagem assinada por Kathleen Gomes da tarde em que na Feira do Livro de Lisboa se apresentou a versão da Ilíada de Frederico Lourenço.
15€