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(Composto em 1893 pela finlandesa Anna Sahlstén, artista da era tida como dourada na pintura do seu país - assim a nórdica, em geral; e a europeia, mais em geral ainda -, penúltimo entresséculo, o trabalho é notável não só pela delicadeza da pose e do traço mas sobretudo pelo efeito da luz: trazer a um simples quadro, mais a mais, de interior, a luz mesma escandinava. Da expressão da retratada só não se entende se em plena rêverie, por o livro ser tão bom, ou se divaga e olha através a janela insinuada para qualquer coisa que pouco mais interesse, por tão mau. Nem importa grandemente...)