Edições Signo: Lisboa, 1942. (Nas oficinas da Atlântida, Coimbra). In-8º de 112, [II] págs. Br.
“Quando surge um grande poeta, o comum dos mortais vê-se transfigurado nos versos dêle, encontra nêles algo que nunca saberia dizer, mas que pelo menos até certo ponto também lhe pertence – e logo quere saber mais sôbre esse homem que fala em seu nome, em que se vê a si próprio como num espelho mágico que «deformasse» as coisas – mas para as transfigurar. / No caso de Antero, a êste interêsse normal por todos os poetas se sobrepõe um outro, de raízes porventura mais fundas (…) Antero é também um grande exemplo, uma grande figura moral”, assim ia começando Casais o prefácio sobre aquele que considerava um dos quatro principais portugueses (com Camões, Pascoaes e Pessoa). Além de tantos outros, um aspecto de interesse destas cartas são os comentários do próprio Antero a vários dos seus sonetos quando acabadinhos de fazer, e que transcreve ao amigo.
Exemplar da tiragem corrente, em bom papel vergé, com um menos conhecido retrato do poeta reproduzido hors-texte em folha preliminar de papel couché.
15€