"As Odes de Anthero de Quental são a aurora da poesia moderna. Os imitadores não tem podido estragal-as. O dia alvorecêra formoso; depois nublou-se o céo; a ventania varejava os ramos onde as aves tinham cantado o repontar da manhã; cahiu chuva grossa, que fez muita lama. Não importa. A belleza do amanhecer não esqueceu. As Odes de Anthero de Quental ficaram emperladas dos orvalhos da estrella d'alva; e as imitações para ahi se espapam nos marneis que fizeram."
[Camilo Castelo Branco, Cancioneiro Alegre de Poetas Portuguezes e Brazileiros]