A Tragédia de Júlio César (traduzida em verso e prosa, conforme o original, e anotada por Luis Cardim, professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto)
Edição de A «Renascença Portuguesa» / Porto – 1925. In-8º de 283, [5] págs. Enc.
Dedicando-a a Ginestal Machado, dizia Cardim desta sua versão procurar “satisfazer, pelo seu texto e pelas suas notas, as duas maneiras de lèr Shakespeare: como diletante e como estudioso”; enquanto louvava no trabalho do escritor preferido “o maravilhoso verso sôlto, dádiva adaptada da antiguidade, as citações clássicas, certos elementos de Séneca, o estudo dos caracteres, as sublimidades do pensamento e, acima de tudo, o derramar de beleza, em profusão”. O prefácio termina lamentando, estranhamente, uma suposta falta contemporânea de traduções competentes do inglês – não sendo plausível que desconhecesse as que Domingos Ramos andava a publicar na Lello, é porque não gostaria muito delas, ou dele...
Exemplar revestido de boa encadernação em material sintético com dourados na lombada; preserva por inteiro a capa de brochura, mas aparada, como o foram todas as margens do papel.
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