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Um anti-decreto afonsino

De Afonso Lopes Vieira [1878-1946], muito tradicionalista (não, não  se fala aqui de praxes) toda a vida, ficaram  famosos  alguns dos versos satíricos, improvisados durante as  aulas em Coimbra, com que  ia dando o sal possível aos anos de vida académica. Pascoaes, Augusto Gil, Faria e Maia e gente vária, colegas de curso ou não, deixaram à posteridade  exemplos, reproduzidos com maior ou menor rigor. Aqui uma quadra (dela dava conta Diamantino Calisto  in Costumes Académicos de Antanho), de impecável métrica, que por muitos anos teria persistido na «tradição oral» da universidade coimbrã - sobretudo, naturalmente, na Faculdade de Direito. Dizia-a Calisto dedicada a um  Guimarães Pedrosa, catedrático da casa.

Decretos e mais Decretos
De Decretos não se farta,
Só não cita aquele que o mande
Pro grão raio que o parta