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Boletim bibliográfico 4/2024

O último do ano, abarcando grosso modo o último trimestre de 2024, tem naturalmente como epicentro (literário) o centenário do primeiro «Manifesto Surrealista» de André Breton - que aqui comparece com vários dos seus «compagnons-de-route», «alentours» e precursores. Estão também a nossa estadia alentejana, representada por Florbela Espanca e Mariana Alcoforado; os 90 anos de Jorge de Alarcão; o centenário de O'Neill; e várias «antiguidades» e novidades editoriais independentes, como costume.

Disponível para consulta
 

Charles Dickens — O Natal, à medida que envelhecemos

bibliographias, livraria editora (Impressão: Papelmunde / Dezembro 24). In-16º de 16 págs. Br.

Aquele que é um sério / o mais sério candidato a mais belo texto natalício alguma vez escrito tem enfim a sua primeira edição portuguesa, acabada hoje mesmo de sair, 173 anos depois da publicação original.
O preço abaixo indicado não é engano, é mesmo o melhor e mais barato presente de Natal que imaginar se possa. Palavra de livreiro-tradutor-editor.

4€

Pascoaes — O Bailado

Officina Noctua, 2024. 

Já cá aguardávamos há algum tempo esta edição especial, artisticamente ilustrada por Mário Peixoto, que vem também q.b. a propósito no ano em que se comemora o primeiro Manifesto do Surrealismo – deste livro que o seu grande divulgador e principal adepto, o nosso surrealista Cesariny, afirmava ser, 3 anos antes, “surrealista sem o surrealismo”. E por coincidência, ao chegar às oficinas gráficas onde ficou a preparar o nosso próprio livrinho de Natal, estava este a acabar de sair… O fantasioso português Pascoaes e o fantasista inglês Dickens, lado a lado; não parece mal.

Disponível, como de costume nas publicações desta galeria de arte e editora amarantina, em duas séries: uma comum, de 270 exemplares; e uma especial, dentro de estojo e acompanhada de uma serigrafia, numerada e assinada pelo artista, de apenas 30.

17€ / 40€

Heiner Müller — Poemas (1944-1995)

officina noctua (2022). In-8º de 71, [V] págs. Br.

Bonita edição, ilustrada por José Pereira, com a recolha das traduções compostas por Adolfo Luxúria Canibal, vocalista dos Mão Morta, para o espectáculo «Müller no Hotel Hessischer Hof» (1997) - estando em Portugal, já nem espanta que só duas décadas e meia depois alguém se tenha enfim lembrado de concretizar esta ideia óbvia...
Tiragem de 250 exemplares na série comum; à qual acresce uma outra de apenas 30 com as respectivas ilustrações e capa em serigrafia, encadernados manualmente, numerados e assinados pelo tradutor e pelo ilustrador. Em baixo estão os preços respectivos.

15€ / 50€

Heiner Müller — A Missão e outras peças

(Organização, tradução e posfácio de Anabela Mendes / Ilustrações e capa de José Castanheira)

a páginas tantas / Teatro / Lisboa  1982. (em Março de 1983 foi composto e impresso na sociedade industrial gráfica telles da silva, em lisboa). In-8º de págs. Br.

O volume recolhe «O Horácio», «Mauser», «A Máquina-Hamlet», «A Missão», «O Pai», «Anúncio de Morte»; rematados pelo texto crítico final da tradutora, em panorâmica, apresentando o autor ao público português «A Des-Construção da História - A propósito de Heiner Müller e de algumas das suas peças». A tradução de Anabela Mendes teve a colaboração do acima apresentado em nome próprio João Barrento, dinamizador desta «cooperativa de serviços culturais», editoriais inclusive.

15€

Franz Kafka — Le Procès (Der Prozess) / nouvelle édition

Le Procès (Der Prozess) / nouvelle édition, enrichie des variantes du texte original / Traduit de l'allemand avec une introduction par Alexandre Vialatte / Préface de Bernard Groethuysen

nrf / Gallimard, Paris (achevé d'imprimer sur les presses de l'Imprimerie Moderne (...) a Montrouge (Seine), le cinq octobre mil neuf cent soixante). In-8º de 349, [III] págs. Br.

Publicado na mesma colecção do anterior, sendo de bastante proveito quer a introdução do tradutor (que dedicou esta sua versão a Jean Paulhan), quer o prefácio do ensaísta de Antropologia Filosófica, salvo erro o seu único livro traduzido por cá.

12€

Franz Kafka — La Métamorphose (traduit de l'allemand par Alexandre Vialatte)

nrf / Gallimard, Paris VIIe (achevé d'imprimer sur les presses de l'Imprimerie Moderne (...) a Montrouge (Seine), le trente août mil neuf cent soixante et un). In-8º de 219, [V] págs. Br.

Além do mais célebre que lhe deu título, o volume, saído na colecção «Du Monde Entier», integra outras prosas de Kafka: outra novela, «Le Verdict», e os contos/textos curtos «Le Nouvel Avocat», «Un Médecin de Campagne», «La Galerie», «Une Vieille Page», «Devant la Loi», «Chacals et Arabes», etc. 

10€

De Poe a Kafka: para una teoría del cuento

Eudeba Editorial Universitaria de Buenos Aires (1968). In-8º peq. de 61, [III] págs. Br.

O autor, Mario Lancelotti, dividiu o seu estudo nos capítulos «El problema», «Sociologia y naturaleza del cuento», «La teoría de Poe», «El cuento como pasado activo», «Los límites del cuento», «Kafka y el cuento», «El tiempo en la obra novelística de Kafka».
A edição primitiva fôra em 1965. 

6€


Thomas Mann — as melhores novelas de (...)

Lisboa: Editorial Hélio, MCMXLVIII. In-8º de 194, [6] págs. Br.

Antologia elaborada a partir dos livros Mário und der Zäuber, The Pocket Book of Short Stories e Tónio Krüger, recolhendo «Um Pouco de Felicidade», «O Senhor Friedmann», «Mário e o Hipnotizador», «A Criança Prodígio», «Tobias Mindernickel» e «Alma Infantil». Abre o volume uma «Nota sobre o autor» redigida por Pedro Morais Carvalho.

O exemplar conserva-se ainda por estrear, com os cadernos por abrir. 

14€

Feira do Livro de Natal - Sociedade Martins Sarmento, Guimarães

Como habitualmente nos últimos anos, entre uma série de livrarias vimaranenses, também esta ex-«vimaranense» adoptiva participa a título de convidada na imperdível Feira do Livro de Natal da Sociedade Martins Sarmento.
Durante o resto do ano pode não ser, mas no Natal - não se sabe se por lá ter «nascido» a «nacionalidade», até porque há quem defenda com muito bom critério que foi noutra terra «nossa», Santa Maria da Feira - é Guimarães, entre as suas luzes e o seu prenúncio de início de Inverno, a mais bela cidade portuguesa (Santa Maria com o seu castelo vem logo a seguir). 
Se a isto se acrescenta uma bela duma Feira do Livro...

Há uns dias Guimarães já estava linda, ainda as luzes se começavam a preparar.
A partir de hoje é mesmo para visitar. Não percam.

Roland Barthes por Roland Barthes

Colecção Signos 10 (edições 70). (Execução gráfica da Tipografia Lousanense; Lousã, Julho /1976). In-8º de 217, [XIX] págs. Br.

Espécie elaborada de auto-ensaio auto-fotobiográfico a todos os títulos curioso, «… o meu trabalho tem sido sempre o de um “ser da linguagem”; é a linguagem, em todos os níveis (da frase ao discurso) e através das diversas formas (artes, literaturas, sistemas), é a linguagem que sempre me tem interessado, que eu sempre tenho desejado. / A minha sorte foi ter este gosto numa época intelectual que tem uma ideia muito mais ampla e muito mais profunda da linguagem do que as épocas anteriores.» [Esperasses duas gerações, meu caro...]
"Estão ali todos os elementos de uma história pessoal (fotos de infância, imagens da casa materna, uma cronologia, uma bibliografia). E, no entanto, esse livro fragmentário, quase um caderno de anotações, é a materialização de um projeto literário que se faz justamente sobre os escombros do sujeito "biografável", encerrado em uma continuidade necessária entre vida e obra, em um imaginário que o determina." [Manuel da Costa Pinto, em recensão brasileira] 
Capa de João da Câmara Leme; tradução de Jorge Constante Pereira e Isabel Gonçalves.

12€

Roland Barthes — S / Z

Éditions du Seuil (1970). In-8º de 277, [3] págs. Br.

Edição original, igualmente publicada na colecção Tel Quel dirigida pelo escritor Philippe Sollers, deste exercício experimental ao modo de certos códigos escolásticos, tomando como mote um livro de Flaubert.

Exemplar da mesma primitiva proprietária, sensivelmente nas mesmas condições.

12€

Roland Barthes — Le plaisir du texte

Éditions du Seuil (1973). In-8º peq. de 105, [7] págs. Br.

Edição original deste livro de textos fragmentários em registo digressivo-aforístico, num estilo que muito parece ter influenciado o talvez mais interessante escritor do nosso tempo, também francês, que o aprimorou bastante (Quignard).

O exemplar pertenceu à académica e ensaísta Vera Vouga, de quem tem anotações e sublinhados a lápis ao longo de todo o volume.

12€

Lourdes Castro — «A Praia Formosa»

«A Praia Formosa»: photographias do meu avô Jacinto A. Moniz de Bettencourt / ilha da madeira

Fundação de Serralves / Assírio & Alvim. (2008). In-4º quadrado. Br.

“Os negativos em vidro (12x16,5cm) destas fotografias estavam guardados em três caixas de madeira – com separações em madeira também para não tocarem umas nas outras – e assim permaneceram cem anos até 2006, quando as levámos ao Porto, em mão, ao Centro Português de Fotografia, que as digitalizou”, assim explicava a neta e famosa artista madeirense, recentemente falecida, em nota final a este belíssimo álbum de fotografias do avô.

Exemplares novos, fundos da fundação/editora portuense. 

20€

Paulo Varela Gomes — A Confissão de Cyrillo

A Confissão de Cyrillo: estudos de História da Arte e da Arquitectura

Hiena Editora (Lisboa, Dezembro de 1992). In-8º de 155, [II], [iii] págs. Br.

“Este volume é composto por cinco ensaios: A Confissão de Cyrillo (inédito); O regresso à Ordem (e às Ordens), aspectos da cultura arquitectónica em Portugal na época do Padre Inácio da Piedade Vasconcellos (1676-1747); Iniciativas arquitectónicas dos Teatinos em Lisboa (1648-1698), mais alguns elementos; A Capela de S. João Baptista da Igreja de S. Roque de Lisboa e a cultura arquitectónica do barroco em Portugal (comunicação ainda inédita); Arte Nua, estudo sobre a escultura neoclássica em Portugal (Machado de Castro e João José de Aguiar).

10€

Federico García Lorca — A morte da mãe de Charlot

A morte da mãe de Charlot / La muerte de la madre de Charlot (colección gallo verde, 19)

Ediciones El Gallo de Oro. (Esta edición se terminó de imprimir en el mes de mayo de 2022 en Printhaus, Bilbao). In-8º de 51, [I], [ii] págs. Br. 

Primeira edição portuguesa (bilingue, acompanhada do texto original castelhano) de um texto quase desconhecido por cá, redigido por Lorca antes da viagem aos Estados-Unidos e, curiosamente, dando à prosa uma toada surrealista semelhante à que de lá depois traria o seu esse sim tão conhecido Poeta em Nova Iorque.
Graficamente engraçadíssima, com capa e maquetes muito bem apanhadas de Yolanda Isasi, o único senão desta edição, ainda assim imperdível, foi algum descuido na tradução de Fernando Llarco – o que é pena, porque também teve soluções bastante boas ao verter o texto para o nosso idioma.

12€

Herberto Helder — La Muerte sin Maestro / A Morte sem Mestre

La Muerte sin Maestro / A Morte sem Mestre // Traducción de José Luis Puerto

Ediciones El Gallo de Oro (noviembre de 2016). In-8º de [ii], 87, [2], [iii], [ii] págs. Br.

“La Muerte sin Maestro viene a ser el testamento poético de Herberto Helder. Y funciona como un rito. El poeta, a la altura de la edad, en el umbral entre vida y muerte, en ese finis gloriae mundi en que se encuentra, vuelve a pronunciar -con exaltación y melancolía y con un lenguaje irracionalista, versicular y deslumbrante- los principales motivos de su decir poético: amor, eros, fascinación ante la figura de la mujer... y siempre, como telón de fondo, la vibración de un cosmos incesante.
A cinta editorial cita o poeta espanhol Antonio Gamoneda que dizia ter sido e ser então ainda este “o maior dos poetas contemporâneos da Europa, pelo menos”.  

15€

Feira do Livro de Portalegre

Por simpático convite da Livraria Nun'Álvares, que a organiza com o apoio do município, a bibliographias marca presença a título de visitante na Feira do Livro de Portalegre - decorre até domingo, nos belos claustros do convento de Santa Clara onde mora a biblioteca.
Na(s) banca(s) teremos muito do costume: uma selecção de editoras independentes, incluindo algumas novidades publicadas nos últimos meses; fundos variados; e aqui também um friso de livros mais antigos (com primeiras edições) do vila-condense José Régio, «padroeiro» literário desta cidade onde deu aulas durante décadas e onde ficaria quase até morrer.
Na memória, já que de morrer se fala, teremos o Paulo Vidal Nazaré, amigo desta casa e um dos mais habituais comentadores desta página - que viajou para muito mais longe e nos deixa saudade.

Se estiverem por perto (leia-se: menos de 100 kms), passem por cá. 

Artaud — O Teatro e o seu Duplo

O Teatro e o seu Duplo / Prefácio de Urbano Tavares Rodrigues / Tradução de Fiama Hasse Pais Brandão

Ensaio ――――― Editorial Minotauro, Lda. (Composto e impresso na Sociedade Industrial Gráfica – Lisboa). In-8º de 207, [II], [iii] págs. Br.

“Na sua repulsa veemente do teatro psicológico ocidental, que assenta na palavra – instrumento da razão, Artaud condena com raiva tudo o que seja brilharete intelectual, conversa de personagens sentadas, por mais subtil e mais lúcida. A acção do teatro não decorre, aos seus olhos, no plano social, moral ou psicológico. O teatro, para este visionário, filho do delírio e da paixão, é metafísico.” (Do prefácio de Urbano)

Exemplar por estrear, conservando os cadernos por abrir.

20€

Nos 100 anos do «Manifeste du Surréalisme»

Comemora-se hoje precisamente um século sobre a publicação do primeiro Manifesto do Surrealismo, de 
André Breton, saído dos prelos em Paris a 15 de Outubro de 1924. "Para sempre" é muito tempo, mas o mínimo que se pode dizer é que mudou a História da Literatura («malgré lui») pelo menos para mais outro século... Desde o Romantismo progenitor, e até hoje, não apareceu nada que se lhe possa sequer equiparar. Além disso, que é objectivo (mas não acaso), mudou também a relação de muitos de nós com a leitura e a literatura, com a arte, e até com a vida, o que não parece pouco. De resto, e sem especular demasiado, serão bastantes os livreiros que, se o surrealismo não tivesse existido, provavelmente não o seriam (livreiros) - e por conseguinte muitas livrarias, em Portugal e no estrangeiro, nunca teriam chegado a abrir portas. "O ser que desejas, existe": interpretando por extenso, assim nasceram editoras, assim nasceram livrarias. 

André Breton — Manifestos do Surrealismo

Livraria Letra Livre, 2016. In-8º de 358 págs. Br.

A edição, mais recente entre nós publicada deste(s) livro(s) fundamental(is), aproveita a tradução de Pedro Tamen já utilizada em edições anteriores noutras casas; agregando os dois manifestos, os prolegómenos a um terceiro manifesto, textos variados e Poisson Soluble, que justifica a capa de Luís Henriques.

16€

Rimbaud — Iluminações / Uma Cerveja no Inferno

Iluminações / Uma Cerveja no Inferno (tradução, prefácio e notas de Mário Cesariny / com sete traduções plásticas das «Iluminações»)

Estúdios Cor (1972). In-8º esguio de 154, [8] págs. Enc.

Num país até hoje com tantas e tão gritantes lacunas editoriais, não espantará demasiado que fosse apenas esta a primeira edição portuguesa das Illuminations – “A poesia escrita deve às «Iluminações» um terreno limite que muita gente explora mas para além do qual ainda ninguém atravessou”, como referia no prefácio o poeta tradutor, sendo o outro terreno limite conhecido, aliás anterior, os últimos hinos e fragmentos de Hölderlin; quanto a Uma Cerveja no Inferno, com o mais canónico título Uma Época no Inferno, fôra já publicada nesta versão do mesmo Cesariny pela Portugália em 1960. Além disso, o interesse desta edição é o de reproduzir os trabalhos aquados do próprio Cesariny, inspirados (ou a fingir) em excertos do poema, que salvo erro já não apareceriam em nenhuma das edições seguintes, incluindo as actuais na Assírio & Alvim.  

20€

Rimbaud — Oeuvres (Texte Établi et Présenté par René Char)

C. 1957 (CET OUVRAGE, composé d’après les maquettes de Jacques Daniel en caractère French Round Face corps 12 et tiré sur papier boufflant, a été achevé d’imprimer le 15 mars mil neuf cent cinquante-sept sur les presses des imprimeries Paul Dupont à Paris et relié par Engel à Malakoff. / CETTE ÉDITION, en tirage limité HORS COMMERCE, est réservée exclusivement aux membres du club français du livre. Elle comprend huit mille exemplaires numérotés de 12.001 à 20.000). In-8º q/quadrado de XIX, [i], 338, [II], [ii] págs. Enc.

Não podendo reproduzir aqui a dezena de páginas do prefácio de Char, ele mesmo interessantíssimo poeta, dos melhores que deu a árvore surrealista, fiquem estas passagens: “Aller à Rimbaud en poète est une folie puisqu’il personnifie à nos yeux ce que l’or était pour lui: l’intrados poétique”; “Rimbaud va du doux traversin d’herbe où la tête oublieuse des fatigues du corps devient une eau de source, à quelque chasse entre possédés au sommet d’une falaise qui crache le déluge et la tempête”; “Rimbaud est le premier poète d’une civilisation non encore apparue, civilisation dont les horizons et les parois ne sont que des pailles furieuses”. Entretanto, eram citados os predecessores Heraclito, Georges de la Tour (ideia um tanto forçada...), Baudelaire e Hölderlin, com óbvia vantagem nisso e em quase tudo para os dois H’s... E a seguir, num mais breve «Avertissement», esta ideia justa que também o nosso Cesariny seguiria: é de crer que as Illuminations, ou pelo menos uma grande parte delas, tenham sido compostas após Une Saison en Enfer.
A encadernação, revestida de uma sobrecapa de papel, foi em veludo com o nome Rimbaud gravado a ouro na pasta cimeira e na lombada. 

30€

La Vie Passionée d'Arthur Rimbaud

Editions Seghers - L'Inter (acheve [sic] d'imprimer le 20 Septembre 1961 sur les presses de Gerard & Cº, a Verviers (Belgique), pour le compte des Editions Seghers, Paris). In-8º de 377, [III] págs. Cart.

O volume foi ilustrado nas folhas preliminares por desenhos do próprio Rimbaud e dos amigos Verlaine e Delahaye. 
Com capa em percalina, parece faltar ao exemplar a sobrecapa de papel que primitivamente o revestiria; de resto, sem defeitos a assinalar. 

15€

Baudelaire — Les Fleurs du Mal

Les Fleurs du Mal / Les Épaves - Bribes - Poèmes divers - Amoenitates Belgicae

Éditions Garnier Frères / 6, Rue des Saints-Pères, Paris. (Achevé d'imprimer par l'Imprimerie André Tardy a Bourges le 31 Janvier 1968). In-8º de 490, [1], [III] págs. Br.

É extenso o aparato crítico preliminar, com um texto introdutório de Antoine Adam, bibliografia (incluindo a usada para a fixação do texto) e tábua cronológica; ilustradas por uma série de fotogravuras em sequência.

12€

J. K. Huysmans — Allá Lejos (Là-Bas)

Allá Lejos (Là-Bas) // Prólogo de Vicente Blasco Ibañez / Version española de Germán Gómez de la Mata

Prometeo, sociedad editorial – Valencia. [S/d – pref.1918]. In-8º de 357, [iii], [IV] págs. Cart.

Estende-se por quase quatro dezenas de páginas o prólogo bio-bibliográfico sobre Huysmans da mão do escritor espanhol, director da colecção em que este volume foi publicado.

Exemplar artesanalmente cartonado parecendo aproveitar a frente da capa primitiva.

15€

Imaginários Portugueses (Antologia de Autores Portugueses Contemporâneos)

Imaginários Portugueses (Antologia de Autores Portugueses Contemporâneos) // António Arnaut ● Bento da Cruz ● Ernesto Rodrigues ● Fernando Campos ●  Fernando Dacosta ● Francisco José Viegas ● João de Melo ● José Manuel Mendes   José Saramago ● José Viale Moutinho ● Lídia Jorge ● Manuel Alegre ● Maria Graciete Besse ● Maria Judite de Carvalho ● Maria Ondina Braga ● Mário de Carvalho ● Mário Cláudio ● Mário Dionísio ● Natália Correia ● Urbano Tavares Rodrigues ● Vasco Pereira da Costa ● Virgílio Martinho ● Wanda Ramos

(Fora do Texto 1992 - impressão e acabamento da Tipografia Lousanense — Lousã). In-8º de 295, [VII] págs. Br.

Depreende-se do prefácio dos editores (explicando ser esta Fora do Texto a continuação da coimbrã Centelha) terem os textos que compõem o volume sido disponibilizados graciosamente pelos respectivos autores; alguns deles editados pela casa. Apresenta no final uma útil bibliografia dos participantes, decerto preparada pelos próprios, e que serve por exemplo para verificar que a de Urbano Tavares Rodrigues era só até 1992 mais vasta do que toda a que conhecíamos.  

Exemplar com ligeiro desgaste da capa; fora isso, sem defeitos significativos.

14€

José Saramago — Discursos de Estocolmo

Fundação José Saramago [S/d - 2018?]. In-8º de 23, [I] págs. Br.

Edição comemorativa do 20º «aniversário» do único Prémio Nobel português, para o qual tinha já Pascoaes estado na short list nos anos 40 e outros nomes depois mais ou menos aventados: Aquilino, Ferreira de Castro e Torga, pelo menos. Reproduz o longo discurso pronunciado na Academia Sueca a 7 de Dezembro de 98 («De como a personagem foi mestre e o autor seu aprendiz») e o mais breve no banquete do Nobel, a 10; finalizando com uma pequena resenha biográfica de Saramago. 


Vários exemplares disponíveis; e também na edição anterior em português, inglês e castelhano, com capa diversa.

5€ (P.V.P.)

In Memoriam Ruben Andresen Leitão

(Acabou de imprimir-se em tipografia e offset em Março de 1981 nas Oficinas Gráficas da Casa da Moeda). 3 vols. in-4º gr. de 328, [6] págs.; 281, [7] págs.; e [8], 43, [15], [12] págs. + [25] ff. de estampa. Br.

Promovida por um grupo de amigos e simples admiradores do autor d’A Torre da Barbela, entre os quais Alexandre O’Neill, Veríssimo Serrão, Palla e Carmo e Sommer Ribeiro, a edição integra bibliografia, correspondência e fotografias de Ruben A., mas ocupando a maior parte dos dois primeiros volumes os depoimentos de homenagem de tanta gente que só se cita, a título de exemplo, os nomes que seguem: C. R. Boxer, Freitas Branco, António Cruz, Artur de Gusmão, Eduardo Lourenço, Pina Martins, Mourão-Ferreira, João Cabral de Melo Neto, Palma-Ferreira, Blanc de Portugal, António Quadros, Tomás Ribas, Orlando Ribeiro, Hein Semke, Gaspar Simões, Marcelo Rebelo de Sousa, Torga, Jorge Amado, Eduardo e Jacinto do Prado Coelho, Oliveira Marques, Raul Rego. O terceiro volume, impresso sobre encorpado papel couché mate, ajunta versos e trabalhos artísticos de, também por exemplo, a prima Sophia, Raul de Carvalho, Cinatti, Natália Correia, Ana Hatherly, Pedro Homem de Melo, Nemésio, Ramos Rosa, Jorge de Sena, Alberto de Serpa, Pedro Tamen, Sarah Afonso, Almada, Fernando de Azevedo, Carlos Botelho, Cargaleiro, Dourdil, Menez, Emília Nadal, Júlio, Skapinakis, Arpad Szenes e Vieira da Silva.

Exemplares embalados, por estrear, em fundo de edição.

60€

Feira do Livro do Porto

Entrou hoje na última semana a 11ª edição da nova Feira do Livro do Porto, que leva agora uma década (2014-2024) desde a inauguração do novo formato nos tão maravilhosos jardins do Palácio de Cristal.

Esta vossa livraria tem à vossa espera no «anexo» ao largo da Avenida das Tílias boa parte dos catálogos de (muito) boas editoras independentes portuguesas e espanholas (e «mistas» galegas), que representa no certame: a Companhia das Ilhas, a Figueirinhas, a Fundação José Saramago, a luso-belga portuense-bruxelense Orfeu, a galega e mui lorquiana e recomendável Alvarellos, a madrilena La Umbría y La Solana (talvez a editora estrangeira com maior publicação actual de autores portugueses - o editor também é galego...), a valenciana Pre-Textos (geralmente a mais considerada editora independente do país-vizinho), etc. 

Também os fundos de catálogo de interessantes editoras portuguesas, galegas e espanholas (e francesas), algumas em actividade e outras já saudosas: a Abysmo, a Através, a Cotovia, a Estampa, a João Sá da Costa, a Relógio d'Água, a Teorema; entre algumas mais.

Até domingo, dia 28. Pavilhão 104

Manuel António Pina — Dito em Voz Alta (Organização de Sousa Dias)

Pé de Página Editores (Abril de 2007). In-8º de 127, [I] págs. Br.

"Estas entrevistas têm também esse atributo: são coisas raras que nos despertam a curiosidade por nos darem a conhecer o lado de dentro de um poeta nas suas relações com o que escreve, com o que lê, com a cidade onde vive, com os gatos com que partilha a existência, com a infância, o amor, a memória, a morte, enfim, com os grandes temas que atravessam a sua obra e, claro, com a própria vida, aquilo que motiva as interrogações de que é feita a sua poesia" [Do prefácio de Inês Fonseca Santos] 
Conjunto de entrevistas por A.A.Lindeza Diogo e Osvaldo Manuel Silvestre (talvez a mais interessante), Carlos Vaz Marques, Ana Marques Gastão, Sarah Adamopoulos, etc.
Edição original, há uns anos reeditada noutra(s) casa(s). 

Exemplares por estrear, em fundo de edição.

10€

Cartas de Eugénio de Andrade a Jorge de Sena / António Oliveira (org.)

(Letras & Coisas / Livros Arte Design). (Impressão e Acabamento: Rainho & Neves / 25 de Abril de 2015). In-8º gr. de 67, [1] págs. Br.

As cartas aqui reproduzidas haviam sido devolvidas a Eugénio por Mécia de Sena (irmã de Óscar Lopes) após a morte do marido, tendo-lhe o poeta de As Mãos e os Frutos remetido igualmente as do seu correspondente. Vale citar desde logo a primeira, de 30 de Maio de 1955, ano e meio após a morte do propriamente Eu-Génio que adoptou o pseudónimo Pascoaes: "Diga-me quando puder qualquer coisa sobre a antologia do Pascoaes. Não voltou a pegar-lhe? Era bonito aparecermos com isso no próximo inverno. Quando passar pelo Porto previna-me". A segunda, de Novembro do mesmo ano, falava de um amigo não menos genial de Pascoaes - Federico García Lorca.

10€

Eugénio de Andrade — inéditos ou quase

inéditos ou quase (Poemas inéditos, dedicatórias e variantes poéticas de Eugénio de Andrade) // Prefácio: Arnaldo Saraiva   Organização e texto: António Oliveira

(imagem e layout: Aurélio Mesquita  1.ª edição: Agosto de 2024  impressão: Greca artes gráficas). In-4º gr. de 167, [i] págs. Br.

Do prefácio de Saraiva: “Eu sabia da existência na Fundação e fora dela de alguns textos eugenianos inéditos (poucos), de variantes inéditas de textos editados (muitas) e de textos inacabados ou imperfeitos (alguns); sabia, até por exemplos como ainda o de Pessoa, que mais tarde ou mais cedo seria inevitável a sua publicação e poderíamos ter de nos confrontar com o delicado problema da inclusão ou exclusão da sua obra canónica. (...) António Oliveira refere oportunamente vários casos em que a vontade expressa de um autor foi desrespeitada por amigos ou editores, e que isso contribuiu afinal para a sua maior glória, ou redundou em benefício para os leitores. Não admira que se tenha empenhado tanto na publicação de “inéditos ou quase” (...), como os que já distribuíra por obras como Cartas de Eugénio de Andrade a Jorge de Sena, Correspondência de Eugénio de Andrade a Dario Gonçalves, e Fotobiografia de Eugénio de Andrade” (temos todos na livraria).  
A edição é do próprio António Oliveira, investigador eugeniano a quem Dario Gonçalves doou o seu espólio, no qual este trabalho quase exclusivamente se baseia.   

27€ 

Eduardo Lourenço — Ocasionais I

Ensaios / A Regra do Jogo, Edições. (1984). In-8º gr. de 117, [I] págs. Br.

Entre outros, agrupa os ensaios A Europa e a Morte, D.A.F. de Sade ou o Anel de Giges, Alexandria Ano Zero ou a 26ª Hora, Humanismo e Terror ou a Denúncia do Pacifismo Hipócrita, Sentido e Não Sentido do Moderno. Para um Conceito Actual de Modernidade, Um Tradicionalismo Nietzschiano, Para um Congresso Nacional de Escritores, Estranha Claridade sobre o Mito de Lorca, A propósito de Freyre (Gilberto), Explicação pelo inferior ou a crítica sem classe contra Fernando Pessoa.
Primeira edição; primeiro e salvo erro único volume publicado, pelo menos sob este título. 

14€

Boletim bibliográfico 3/2024

Composto quase todo em Julho, o boletim de Verão tem em destaque a França e a literatura francesa, mas também algumas novidades editoriais independentes, algumas raras antiguidades francesas e portuguesas, etc.

A consultar no sítio do costume:

Teatro Romântico Brasileiro (prefácio e organização de Duarte Ivo Cruz)

Escritores dos Países de Língua Portuguesa, 38 / Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2008. In-8º gr. de 497, [V], [ii] págs. Br.

O volume recolhe seis peças representadas entre 1838 (data também da primeira peça romântica portuguesa, Um Auto de Gil Vicente, de Garrett, cuja influência em vários destes contemporâneos do outro lado do Atlântico, com os quais privou deste lado – no exílio parisiense –, o maestro escalpelizava no seu prefácio de duas dezenas e meia de páginas) e 1868: «António José, ou o Poeta e a Inquisição», de Gonçalves de Magalhães; «O Noviço», de Martins Pena; «Leonor de Mendonça», de Gonçalves Dias, segundo Ivo Cruz única peça do romantismo brasileiro que se pode pôr a par do Frei Luís de Sousa; «Macário», drama faustiano de Álvares de Azevedo; «A Torre em concurso», de Joaquim Manuel de Macedo; e a porventura cá mais conhecida «Gonzaga, ou a Revolução de Minas», do nome principal do romantismo brasileiro, Castro Alves.

Exemplar provavelmente por estrear, apenas com ligeiras marcas na capa.   

17€

Ribeiro Couto ― Histórias de Cidade Grande

Histórias de Cidade Grande (contos escolhidos) / Selecção e prefácio do Autor

Editôra Cultrix, São Paulo. (MCMLX). In-8º de 251, [III] págs. Br.

Dizia o autor no seu prefácio ao volume, redigido em Belgrado: "Dando um balanço nos muitos contos que publiquei, vi que poderia reuni-los em três grupos distintos de acôrdo com os assuntos e os ambientes, para não dizer os gêneros. Aqui são histórias passadas no Rio de Janeiro".
Segundo título publicado na série «Contistas do Brasil», antes inaugurada com Histórias Agrestes, de Graciliano Ramos.

20€

João Guimarães Rosa — Ave, Palavra (3.ª edição)

Editora Nova Fronteira (1985). In-8º de 304, [II] págs. Br.

"Uma "miscelânea", eis como o próprio Guimarães Rosa definiu este volume, caracterizando com isso a sua variedade formal e temática: ele reúne contos, poesias, notas de viagem, diários, flagrantes, reportagens poéticas, meditações, poemas dramáticos e reflexões filosóficas, representando vinte anos de colaboração em revistas e jornais brasileiros, no período entre 1947 e 1967" - e para quem nunca tenha ouvido falar dos poemas deste muitíssimo mais conhecido enquanto prosador, pode dizer-se que não são nada maus... Outro motivo de interesse reside ainda nas notas sobre livros e escritores, sempre nas toada e prosa idiossincráticas do autor.

15€

João Guimarães Rosa — No Urubùquaquá, no Pinhém

No Urubùquaquá, no Pinhém ("Corpo de Baile" de João Guimarães Rosa) / coleção Sagarana, volume nº 13

1978, Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro. In-8º de 246, [II] págs. Br.

Na sempre complexa arrumação e rearrumação típica do autor, este livro era uma das três partes de Corpo de Baile, depois dividido; e estando por sua vez dividido nos "contos" (novelas) O Recado do Morro e "Cara-de-Bronze" e no romance Lélio e Lina. 
Capa de Poty.

Exemplar bem conservado, descontando uma pequena marca de manuseio no primeiro quarto do volume. 

12€

João Guimarães Rosa — Sagarana (6.ª edição)

Livraria José Olympio Editôra / Rio de Janeiro –1964. In-8º de [X], 365, [I] págs. Br.

Capa do mesmo Poty, que assegurou também as abundantes ilustrações do volume, muitas delas efectivamente um valor acrescentado; livro inaugural de uma colecção que lhe foi buscar o nome, "uma série variada, de feição gráfica moderna e formato cômodo, reunindo livros escolhidos da literatura brasileira e estrangeira".

Exemplar bem conservado, mas ligeiramente desvalorizado por algum desgaste da capa.

14€

Leo Lania — Hemingway

Hemingway (texte français de Claire Guinchat)

Hachette (1963). In-4º de 140, [II] págs. Enc.

Fotobiografia do escritor norte-americano desde a infância à morte, com uma riqueza documental apreciável e sobretudo uma qualidade ainda mais apreciável das ilustrações - tendo o álbum sido impresso numa oficina alemã; são por exemplo extraordinárias duas imagens da guerra civil espanhola, onde Hemingway esteve, uma de Madrid após bombardeamento aéreo franquista e outra de barricada republicana em Barcelona.
Logo de início, Lania começava por explicar por que óbvia razão esta fotobiografia o é também de tanta primeira metade do século XX, tendo em conta que o biografado andou por todo o lado e que a sua influência "sur la génération d'entre les deux guerres dépasse en importance et en durée celle de tout autre écrivain contemporain".
Publicado na colecção «Les Écrivains par l'Image», o volume foi encadernado em tela revestida de sobrecapa de papel plastificado, esta última com um pequeno restauro no exemplar.  

15€

Marguerite Duras — Moderato Cantabile

Portugália Editora. In-8º de 162, [VI] págs. Br.

Volume publicado na colecção quase sempre de belas capas «o livro de bolso», da qual também temos muitos outros.

Bom exemplar.

10€

Marguerite Duras — A Amante inglesa

Publicações Europa-América (composto e impresso na Sociedade Astória, em Lisboa, (...) e concluiu-se em Outubro de 1969). In-8º de 175, [V] págs. Br.

Quinto título publicado na «Colecção Nova Literatura».

Bom exemplar, possivelmente por estrear, embora com ligeiras marcas na face inferior da capa.

10€

Pietro Citati — Ulisses e a Odisseia (A Mente Colorida)

Livros Cotovia (2005). In-8º de 298, [II] págs. Br.

"Tendo como fio condutor que o maior dom de Ulisses e, por consequência, a raíz da sua singularidade, é possuir uma mente de "muitas cores", que lhe fornece "as qualidades do verdadeiro artesão: uma inteligência subtil e cheia de recursos, o sentimento preênsil da matéria [...], a capacidade de explorar o que é imprevisível, momentâneo, casual"; seguindo este fio, Citati narra alguns dos momentos mais decisivos da "Odisseia", reconstituindo, a cada passo, o seu percurso como leitor ávido de Homero - (...) apresentando-nos as ideias que as aventuras de Ulisses lhe foram suscitando ao longo dos anos.
O testemunho de um leitor, "Ulisses e a Odisseia: A mente colorida" é, antes de tudo, uma singular porta de entrada no universo de Homero."

Último exemplar restante.

15€

Dramaturgias Emergentes — Volume Um

na capa:) Dramaturgias Emergentes — Volume Um // Antes dos Lagartos, Pedro Eiras / Arte da Guerra, Fernando Moreira / Balancé, Ângela Marks / Dorme Devagar, João Tuna / O Espantalho Teso, Jorge Louraço Figueira

Centro de Dramaturgias Contemporâneas – Porto / Livros Cotovia – Lisboa. (Acabou de imprimir-se em Junho de 2001 na Tipografia Guerra (Viseu) numa tiragem de 1000 exemplares). In-4º de 232, [IV] págs. Br.

"Em Outubro de 1999, o DRAMAT - Centro de Dramaturgias Contemporâneas do Teatro Nacional de São João deu início, no Teatro Rivoli do Porto, a uma oficina de escrita teatral destinada a um pequeno grupo de autores iniciantes. Alguns deles eram muito jovens, outros nem tanto; alguns estavam ligados ao meio teatral, outros à academia, à docência ou à investigação científica em áreas diversas; poucos eram os que tinham uma ou outra peça encenada ou publicada, muitos os que sonhavam tê-las, ou que as mantinham guardadas nas gavetas".

Exemplares por estrear.

12€