Lisboa: Typ. da «Gazeta de Portugal» (3, Rua Capello, 5) – 1890. In-8º de LXIII, [i], [IV], 170, [I], [i] págs. Enc.
"A publicação de uma peça que não foi representada, carece, a meu vêr, da narração da sua historia, para que o publico, juiz em ultima instancia, conheça as causas que desviaram a obra do meio a que seu auctor a destinára. / D'este modo, creio explicar o motivo porque dou á estampa — O Bezerro de Oiro — e ao mesmo tempo a necessidade de fazer preceder o drama da narrativa dos factos e das considerações diversas, a que ella não póde deixar de impellir os espiritos ilustrados e os caracteres moralmente bem constituidos", assim apresentava Santa Rita o seu prefácio - longa, despeitada e aborrecida invectiva que ocupa por si só um terço do volume, hoje consideravelmente raro.
Exemplar encadernado com lombada em percalina, não conservando, pelo menos de modo visível, qualquer das faces da capa original; tendo logo na primeira folha (anterrosto) uma dedicatória de oferta manuscrita pelo autor.
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