Biblioteca Nacional / Lisboa, 1988. In-8º gr. de 188, [II] págs. Br.
"Pretende-se com este livro reconstituir a sindicância à actividade de Raul Proença e de Jaime Cortesão, responsáveis máximos da Biblioteca Nacional, de 1919 a 1927, instaurada na sequência da primeira revolução contra a Ditadura, que deflagrou no Porto e em Lisboa, em Fevereiro de 1927", melhor dizendo: que deflagrou no Porto, chegando a Lisboa vários dias depois...; e na sequência da qual ambos seriam demitidos e logo exilados para fugir à prisão, Cortesão, director, e Proença, originalmente convidado para o cargo, que recusou, indicando o nome do amigo. Além de vários relatórios e peças de imprensa, o volume reproduz a peça que lhe deu título, praticamente inédita, na qual Proença se atira a tudo e todos - incluindo o novo director indigitado pela ditadura, Fidelino de Figueiredo, que a serem verdade algumas das coisas aqui arguidas não sai dela nada bem tratado.
Ao contrário deste exemplar, novo.
10€