O prefácio do poeta, dedicado a António Cabral, é curioso em pelo menos dois aspectos: por vituperar à larga as gralhas tipográficas que lhe perseguiam os livros, e curiosamente haver só neste prefácio várias; e pela quase monárquica severidade («graxa» ao dedicando?) com que julga os anos republicanos iniciais, “toda esta vil e actual tragi-comedia: toda esta debochada e criminosa decadencia actual: toda esta bambochata ensanguentada, porcalhona, enigmatica, apóz o cinco de Outubro, e até hoje”.
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