Moraes (1978). In-8º de 91, [5] págs. Br.
Conjunto de pequenas peças que em nota final o autor sugeria pudessem ser reunidas numa única encenação: «Manhã Morta», «O Subterrâneo», «O Patamar», «O Comício» e «Os Novos e os Velhos». Dedicatória inicial “À Memória de Manuela Porto cujo milagre de criar poesia diante do público ninguém até hoje conseguiu repetir com tanta pureza. À amiga que quando me encontrava sempre me pedia como quem ordena, súplice: - Zé Gomes: escreva-me uma peça” (contado com maior desenvoltura no «diário» Imitação dos Dias). O final da dedicatória lamentava uma Revolução que “por infelicidade dos Portugueses, já nasceu abortada” – excesso retórico marxista que se compreende pela data, 1978, e que talvez o próprio autor temperasse mais tarde.
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