Hoje já invulgar, é porém bem conhecido este livro do arquitecto, que serviu aliás de base já no séc.XXI a um colóquio em que se comparava e confrontava a sua arquitectura e a do brasileiro Lúcio Costa – conhecido pelo autor de Casas Portuguesas precisamente nesta viagem, e sendo a narração desse encontro e das primeiras discussões que logo tiveram um dos pontos fortes do volume; o qual se reparte pelas secções «Diário de Viagem», «Primeiras Impressões» (textos das comunicações à Academia Nacional de Belas-Artes), «Espírito na Arquitectura» («palestra com projecções» aqui reproduzidas em fotogravura) e «Casas Portuguesas do Séc.XVIII» (idem aspas).
Será difícil obter melhor exemplar do que este – por estrear, conservando os cadernos inteiramente por abrir, apenas no corte apresentando pequenas marcas, com alguma acidez.