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Frédéric Fayot — Histoire de la Révolution

Histoire de la Révolution des 27, 28 et 29 juillet 1830, a partir de la promulgation des ordonnances jusqu’a l’avénement de Sa Majesté Louis-Philippe Ier; par M. Frédéric Fayot, ancien professeur d’Histoire dans plusieurs universités etrangères.

Paris. A. Hocquart Jeune, Éditeur, (Quai des Augustins, nº 25). 1830. 4 vols. in-16º de 204; 216; 212; e 216 págs. Enc. em 2.

Quatro volumes publicados por Fayot no próprio ano dos acontecimentos (!) que levariam Carlos X a abdicar, após todo um típico programa reaccionário de supressão de liberdades disfarçado por uma guerra para distrair - um clássico. 

Muito boa encadernação ao gosto romântico, com a lombada em carneira gravada a ouro e o corte das folhas pintado.   

50€

Pinheiro Chagas — História da Revolução da Communa de Paris

História da Revolução da Communa de Paris, por M. Pinheiro Chagas / edição illustrada com os retratos de Rossel, Cluseret, Délescluze, Flourens, Raoul Rigault e Rochefort
Editor: José Augusto Vieira Paré – Lisboa. In-8º de 304 págs.

Encadernado em conjunto com: 

Processo dos Membros da Communa de Paris / edição illustrada com os retratos de Ferré, Assi, Urbain, Billioray, Jourde, Courbet, Trinquet, Champy, Régère, Lullier, Paschal Grousset, Verdure, Ferat, Clement, Rastoul, Descamps, Parent e Lisbonne  
Editor: José Augusto Vieira Paré – Lisboa. In-8º de 359, [i] págs.

Apenas o primeiro dos dois volumes foi redigido por Pinheiro Chagas, que, classificando-se como um liberal progressista, como que a meio termo entre os revoltosos e os reaccionários, faz amiúde a figura destes últimos – «reaccionário» é mesmo a palavra que ocorre quando vamos lendo a sua interessante (retoricamente, não ideologicamente) prosa. De resto, os rapazes e as raparigas da Iniciativa Liberal regalar-se-iam com algumas das ideias de Chagas: desde logo, a do “mérito” individual, defendendo o autor, talvez sem se rir, que já naquela altura era perfeitamente possível ao homem do povo chegar a qualquer função pública que quisesse, desde que se esforçasse um bocadinho...   
 
Encadernação da época, com a lombada em carneira gravada a dourado; nenhum dos volumes conservando a primitiva capa de publicação. 

40€

Lopes de Oliveira — História da Revolução Francesa

História da Revolução Francesa (suas causas – os Estados Gerais – a Assembleia Nacional Constituinte)

Editorial Minerva, Lisboa (Tipografia das Edições Universo, Ltd.ª – Rua da Misericórdia, 100 a 104 – Lisboa). In-4º de 356 págs. Br.

Dedicado pelo autor “Á Memória de todos os portugueses que morreram lutado pela Liberdade”, dedicatória cuja substância perdoa a forma, o livro foi ilustrado por gravuras alusivas – algumas pouco conhecidas entre nós – ao longo do volume.

Exemplar no geral bem conservado, apesar de ligeiros defeitos da capa.

20€

Franz Funck-Brentano — Scenes et Tableaux de La Révolution

Paris: Éditions Gautier-Languereau – 1934. In-8º de 252, [4] págs. Br.

Primeira edição de um dos trabalhos de referência acerca da Revolução-mor, integrando os capítulos «La prise de la Bastille», «La Grande Peur», «Les journées d’octobre», «Les volontaires aux armées de la République», «Robespierre», «Marat», «Le tribunal révolutionnaire», «La mort de la reine», «La Terreur», «Thermidor», «Le règne de Barras», «Brumaire»; capa ilustrada pela reprodução de uma gravura antiga que parece figurar a demolição da Bastilha, e o volume pela de várias outras em folhas destacadas.

20€

O Retrato em França de 1610 a 1789

Museu Nacional de Arte Antiga/Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, Junho de 1976. (Composto e impresso na Litografia Amorim). In-8º gr. de [100] págs. inums. Br.

Catálogo da exposição itinerante que em Portugal foi organizada pela Gulbenkian e montada no MNAA; impresso em papel couché com tiragem de 1000 exemplares, sendo os textos traduzidos por Alexandre O’Neill e o arranjo gráfico de Américo Silva. Os trabalhos em causa foram seleccionados a partir de museus provinciais (não nacionais) franceses e aparecem reproduzidos, em parte, na segunda secção do volume, ocupada a primeira por uma ficha técnica, crítica e biográfica (notas dedicadas aos artistas escolhidos, entre os quais Derouet, Mignard, Greuze e Fragonard).

10€

Obras de Gil Vicente

Obras de Gil Vicente (autos – farsas – comédias – tragicomédias – obras várias – contribuições para o conhecimento das obras de Gil Vicente)

1965 / Lello & Irmão – Editores (144, Rua das Carmelitas – Porto). In-8º de 1468 págs. Enc.

“A presente edição das obras completas de Gil Vicente em «papel bíblia» visa proprocionar ao leitor uma visão de conjunto das manifestações artísticas de um dos gigantes do século XVI (...) um dos grandes génios da plêiade do Renascimento, sem haver renegado a Idade Média. (...) Espírito superior, a sua obra teatral é fonte preciosa para o estudo da linguagem, dos costumes, da vida social do tempo”.
Mais uma edição dada a lume por ocasião do penta-centenário, com a típica encadernação em pele maleável comum à generalidade destas monumentais da Lello; infelizmente, não é sequer indicada a responsabilidade pela fixação do texto.

40€ 

Gil Vicente e as crianças

(Prefácio de Paulo Quintela / Textos seleccionados por Maria Leonor de Carvalhão Buescu / Ilustrações de Tòssan)

Edição da Comissão Nacional do V Centenário de Gil Vicente. (Composto e impresso nas Oficinas Gráficas de Bertrand (Irmãos), Lda. Travessa da Condessa do Rio, 7 – Lisboa). In-8º gr. de 36, [III], [i] págs. Br.

Com uma selecção de textos que pudesse agradar em simultâneo ao público infanto-juvenil e ao ideário do Estado Novo organizador das comemorações, o volume dividiu-se nas partições de capítulos «A Terra Portuguesa», «A Vida», «Cristianismo».

Exemplar usado e já com algumas notas de desgaste.

10€

Versos de João de Deus, para o povo e para as creanças

Versos de João de Deus, para o povo e para as creanças, com desenhos de António Carneiro

(PortugalMundo, 1995). In-4º de 65, [5] págs. Cart.

Com a capa cartonada reproduzindo o célebre quadro alusivo de Rodrigo Soares, a edição aproveita os desenhos de António Carneiro compostos para a primitiva; e apresenta um prefácio do organizador e antologiador do volume, o escritor e estudioso de literatura infantil Fernando Vale, sempre ligado a esta editora.

Bom exemplar, embora com pequenos defeitos próprios da impressão.  

10€

Maria Lamas — Vale dos Encantos

vega (Impressão e acabamento: LAG-Artes Gráficas, Lda.) In-8º peq. de 173, [i], [II] págs. Br.

“Algures, no interior de Portugal, existe um vale onde o sonho e a liberdade das crianças se unem criando uma nova realidade. Esta é a história da Luzinha de quem todos gostam, dos seus sonhos, dos seus contos de fadas (…)”

Edição do recentemente falecido Assírio Bacelar e capa e ilustrações de Zé Paulo.
Exemplar em 2.ª mão.

5€

Maria Lamas (1893-1983)

Lisboa, 1993. In-8º gr. de 139, [5] págs. Br.

Catálogo comemorativo do centenário do nascimento, celebrando sobretudo a jornalista, a activista e a escritora infantil, e servindo de apoio à exposição coetânea. Ricamente ilustrado ao largo do volume, como habitualmente neste tipo de publicações da BN, tem textos de apresentação de Maria Leonor Machado de Sousa (neta de Maria Lamas directora à época do Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro, promotor da iniciativa), Maria Antónia Fiadeiro («Maria Lamas: uma Mulher em Pessoa», biografia) e Alice Vieira («Maria Lamas: uma Escritora para a Infância», útil recensão de bibliografia). Composição da Qualigrafe – Artes Gráficas.

10€ [P.V.P.]

Sophia — Contos Exemplares

figueirinhas (38ª edição, 2012). In-8º de 165, [ii], [I] págs. Br.

Reproduzindo o prefácio de António Ferreira Gomes para a 3.ª edição que passou a figurar nas seguintes, integra os contos «Pórtico», «O jantar do bispo», «A viagem», «Retrato de Mónica», «Praia», «Homero», «O homem» e «Os três reis do oriente» - que a editora faria sair em edição autónoma, ilustrada. 

Exemplar novo.

10€

Sophia — Contos Exemplares

Contos Exemplares (3.ª edição, com um Prefácio de D. António Ferreira Gomes)

Portugália Editora (1970). In-8º de 195, [9] págs. Br.

85.º título publicado na célebre colecção «contemporânea», com a habitual capa de Câmara Leme, o volume apresenta na face inferior da dita capa um retrato de Sophia e nas abas apreciações críticas ao livro da pena de Álvaro Salema e José Palla e Carmo. É nesta edição que pela primeira vez aparece o longo paratexto do bispo do Porto aproveitado nas dezenas de edições seguintes que o livro conta até hoje, pelo menos até à Figueirinhas (não acompanhamos a actividade da Porto Editora).

Exemplar relativamente bem conservado, mas padecendo já a capa de algum desgaste.

14€        

Sophia — A Fada Oriana

A Fada Oriana (Ilustrações de Luís Noronha da Costa / 5.ª edição)

Edições Ática, Lisboa. (Composto e impresso nos [sic] oficinas gráficas da Tipografia Macario, Lda. – Lisboa. Acabou de imprimir-se em Maio de 1978). In-8º gr. de 78, [I], [i] págs. Br.

Tardaram duas décadas para que se publicassem cinco edições deste livro originalmente saído dos prelos em 1958 - mas a partir da passagem para a portuense Figueirinhas, logo na década seguinte se foram multiplicando, fazendo deste não só o livro mais vendido da autora como talvez de toda a literatura infanto-juvenil portuguesa.
Antes da passagem para a «vulgata», o que há a salientar é o apuro gráfico das reproduções das ilustrações de Noronha da Costa, mais salientes neste formato (maior) e neste papel. 

Exemplar com ligeiro desgaste exterior.

14€

Sophia — A Fada Oriana

a fada oriana (ilustrações de Natividade Corrêa)

figueirinhas (Impressão e Acabamento: Gráfica Maiadouro). In-8º q/quadrado de 82 págs. Br.

Livro cuja prosa, citando Garcia Barreto, "é sublinhada por uma escrita límpida, cingida ao essencial e claramente poética, com grande atenção ao maravilhoso e aos elementos da Natureza, escrita que não cede ao fácil, deixando no olhar de quem lê uma proposta de sonho".
Esta foi a última edição publicada pela Figueirinhas, até ao fim a editora da literatura infanto-juvenil de Sophia, cujos herdeiros preferiram depois, como sói/dói acontecer, passá-la para um grupo editorial que aliás se encarregou de rapidamente lhe apôr feiosas capas.

Exemplar novo.

10€ 

Natércia Rocha — Bibliografia Geral da Literatura Portuguesa para Crianças

Editorial Comunicação (Acabou de se imprimir em Julho de 1987 / Guide – Artes Gráficas, Lda. / Lisboa – Portugal / Tiragem: 2000 ex.). In-8º de 260, [iii], [I] págs. Br.

No seu breve prefácio, precedendo a introdução da própria autora, David Mourão-Ferreira resumia, quase a terminar, assim o livro: “Abrangendo o largo período de 1778 a 1986, alfabeticamente ordenada [sic], este trabalho, realizado com paciência beneditina, oportunamente se propõe, por um lado, reunir todos os dados disponíveis e, por outro, fomentar a indispensável base de apoio a ulteriores estudos que, neste domínio, se mostram cada vez mais urgentes”.
Ao importantíssimo – embora naturalmente muito longe de exaustivo – core desta recensão acrescem no final «Índice de textos para teatro», «Índice de ilustradores», «Prémios nacionais de literatura para crianças» e uma lista de «Obras e autores premiados».

14€ 

Raquel Patriarca — O Livro Infantojuvenil em Portugal entre 1870 e 1940

O Livro Infantojuvenil em Portugal entre 1870 e 1940: Uma Perspetiva Histórica

caleidoscópio [Dezembro 2024]. In-8º gr. de 399, [i], [XXIX], [i] págs. Br.

Tese de doutoramento da autora em História do Livro, apresentada em 2012 mas tendo de esperar que o relógio dos anos desse uma volta completa, até aos 24, para ser finalmente publicada no mercado. O trabalho, bastante minucioso, foi dividido nas partições principais «História e Educação entre 1870 e 1940», «Literatura Infantojuvenil entre 1870 e 1940», «Os Livros para Crianças e Jovens nas últimas décadas do Constitucionalismo Monárquico (1870-1910)», «Livros para Crianças e Jovens durante a I República (1910-1926)», «Livros para Crianças e Jovens na Ditadura Militar e inícios do Estado Novo (1926-1940)». 

25€ [P. V. P.]

Ernest Hemingway — O Velho e o Mar

O Velho e o Mar (tradução e prefácio de Jorge de Sena / ilustrações de Bernardo Marques)

Edição «Livros do Brasil» · Lisboa (Os trabalhos gráficos deste livro foram executados na primeira quinzena do mês de Novembro de mil novecentos e cinquenta e seis). In-8º de 133, [II], [i] págs. Br.

Do prefácio do tradutor: “Ante uma obra como esta — da mais alta qualidade artística e da mais nobre categoria ética — um obra que nos eleva à contemplação da dignidade do homem e do mundo em que é um ser pensante, através da mais avassaladora singeleza: devemos curvar-nos gratamente e fazer votos porque, numa tradução que procurei fosse escrupulosa e fiel, pouco se tenha perdido de tão pura obra-prima, do seu poder encantatório, da sua frescura narrativa”

8€

Ernest Hemingway — For Whom the Bell Tolls

The Sun Dial Press / Garden City, New York. (1940). In-8º gr. de [IV], 410 págs. Enc.

Reimpressão do romance publicada sob licença da Charles Scribner´s Sons, que o dera a lume originalmente também em 1940; nesse ano terão sido impressas, pelo menos, duas tiragens na casa-mãe (a original com 75.000 cópias), esta e uma outra em Filadélfia; não foi possível concluir a esta livraria portuguesa, sem grande conhecimento da bibliografia norte-americana, qual a exacta ordem cronológica de saída.

Boa encadernação pelo editor em tela, ligeiramente desgastada no topo da lombada. A ter havido sobrecapa, ela falta ao exemplar.

30€

Mark Twain — Tom Sawyer Abroad

Tom Sawyer Abroad, by (...) / (Copyright edition.). Leipzig: Bernard Tauchnitz, 1894. [Aliás, na capa, 1921]. In-8º peq. de 202, [2] págs. Enc.

Volume publicado na conhecida e profusa «Collection of British (/and American) Authors», tendo o exemplar sido bem encadernado em percalina gravada a ouro conservando ambas as faces da capa de brochura, a inferior dando a entender que esta reedição será de 1921.

15€

Mark Twain — Um americano na corte do rei Artur

Portugália Editora (1979). In-8º de 384, [VI] págs. Br.

"Mark Twain faz uma sátira magistral ao espírito cavalheiresco da nobreza medieval. Um Americano na Corte do Rei Artur é a história dos cavaleiros da Távola Redonda vista do avesso. Nele manifesta Mark Twain algumas das características mais salientes do seu génio: a imaginação poderosa, sempre fresca e imprevista, o humor, a força satírica, a lucidez crítica, o conhecimento da vida humana (passada e presente) e dos seus ridículos. Ao apresentá-lo agora, em tradução portuguesa, pretendemos servir não apenas o público juvenil, mas todos os leitores em geral. Trata-se de uma obra-prima que merece estar ao lado do Dom Quixote, de Cervantes". 

Capa de Paulo Guilherme.

12€

Mark Twain — aventuras de Huckleberry Finn

aventuras de Huckleberry Finn (Tradução de Ricardo A. Fernandes / 4.ª edição)

Portugália Editora, Lisboa (composto e impresso nas oficinas gráficas da Sociedade Astória, Lda. / Maio de 1970). In-8º de 387, [VII] págs. Br.

"Para Huck, cada dia traz uma nova experiência: encontra-se com o egoísmo, as habilidades dos oportunistas que o fascinam mas não o confundem, a cobiça, a traição. Aprende por si próprio a distinguir o bem e o mal, conhece a alegria e o remorso. Onde a aventura o chama, ele lá vai! São irresistíveis de graça os comentários, as contínuas e coloridas fantasias, os malabarismos de que se serve para atingir os seus fins".

10€

Lewis Carroll — Alice au Pays des Merveilles

Alice au Pays des Merveilles (Traduction d'André Bay / Images de Prassinos)

Éditions Stock (Delamain et Boutelleau), Paris. (1942). In-8º de 185, [5] págs. Cart.

"La Collection Maïa est composée de vrais livres copieux, captivant l'imagination sans la gatêr et d'une véritable valeur littéraire - Illustrée avec gout, présentée avec soin, (...) s'adresse a toute la jeunesse moderne, filles et garçons", eis o programa da colecção - com a capa cartonada e graciosas ilustrações a p/b e uma cor, graficamente recortadas a fazer de cliché.

10€