Considérations sur les Dernières Révolutions de l’Europe. Par le Marquis de Salvo
A Paris, chez J. P. Aillaud, Libraire, Quai Voltaire, nºII. – 1828. In-8º de [II], [ii], 152, [I], [i] págs. Enc.
Depois de logo a abrir desmerecer q.b. da ideia de revolução, feita por homens que “n’ayant calculé que d’après leurs principes et leur espérances, s’étonnent de voir leurs plans déjoués, sans pouvoir comprendre comment la réalité a pu démentir leurs calculs”; e retomando o velho (na altura, quase novo) argumento kantiano de que não se pode dar aos povos uma Liberdade para a qual não estão preparados (nunca estariam, é coisa que só se treina com o uso…); dizia o autor: “Chaque année de cette période qui vit finir le dernier siècle, et commencer le siècle actuel, forme une époque très intéressante. (…) Des observations judicieuses et une étude réfléchie de cette période si extraordinaire, nous mettront à même de décider par l’évidence des résultats, si les peuples devaient agir comme ils l’ont fait en Espagne, à Naples, en Piémont, en Portugal, ou si la marche à suivre devait être entièrement différente, puisque celle qu’ils ont adoptée n’avait servi qu’à les humilier et à les combler de maux”.
Pela parte que nos toca, o assustado aristocrata precipitou-se: decorria então 1828, o infante Miguel acabara de dar o golpe, e deu de barato o respectivo sucesso. Dois capítulos mais longos dedicados à Nápoles natal do marquês e à nossa vizinha Espanha, outros dois mais curtos dedicados ao Piemonte e a Portugal.
Editado pelo depois «nosso» Aillaud, o livro deve ser raro, pois no momento destas linhas não está anunciado em lado algum.
Exemplar encadernado à época, em carneira, com gravações a ouro na lombada.
200€