Um
dos livros (todos ou quase todos jurídicos)
publicados em nome próprio pelo marido e praticamente co-autor
(conselheiro, corrector, revisor, às vezes ilustrador, etc.) dos
livros
de Agustina: "Os estudos que aqui publico representam alguns
capítulos da minha experiência como jurista, colhida numa
instituição de crédito nacionalizada. São estudos elementares,
circunstanciais, para acudir à compreensão de problemas jurídicos
imediatos, ao sabor da inflação legislativa e regulamentar. (...)
Num período em que a Constituição da República oferece a imagem
artificial de um regime de convivência que abstrai dos conteúdos
concretos das relações inter-humanas, num sistema em que o jogo das
forças económicas e políticas não definiu um conceito sobre a
posição recíproca dos indivíduos e a sua expansão na sociedade
(...) o jurista está condenado, não só a ser considerado
supérfluo, mas também «incómodo». As páginas que se seguem
demonstram-no suficientemente. No entanto, constituem uma experiência
que desejo fixar como uma espécie de excentricidade da memória,
como afirmação de uma maneira interior de existir", assim
terminava a apresentação do autor, que
nos apanha na pior altura possível para lhe darmos razão quanto às
reservas sugeridas à nacionalização da banca...
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