
Duas notas:
- O público portuense sempre cultivou, nos jardins e fora deles, o hábito de dizer alto e bom som o que pensa (e às vezes o que não pensa). De vez em quando, engana-se. Foi o caso. Cuspiu-se, vociferou-se, insultou-se a arte do homem e o próprio homem, «só» o maior clarão de génio - goste-se mais ou menos - da pintura portuguesa. Columbano e Helena Vieira da Silva que perdoem isto, porque não parece sequer discutível, mesmo que os prefiramos.
- Chama-se a este quadro «Máscara de Aço». «Máscara de Aço contra Abismo Azul» foi como o realizador portuense Paulo Rocha chamou ao seu filme sobre Amadeo e o modernismo português. Está ainda por cá um livro-manuscrito em que o realizador esboçou planos do filme: https://bibliographias.blogspot.pt/2016/04/correspondance-de-quatre-artistes.html