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Roland Barthes por Roland Barthes

Colecção Signos 10 (edições 70). (Execução gráfica da Tipografia Lousanense; Lousã, Julho /1976). In-8º de 217, [XIX] págs. Br.

Espécie elaborada de auto-ensaio auto-fotobiográfico a todos os títulos curioso, «… o meu trabalho tem sido sempre o de um “ser da linguagem”; é a linguagem, em todos os níveis (da frase ao discurso) e através das diversas formas (artes, literaturas, sistemas), é a linguagem que sempre me tem interessado, que eu sempre tenho desejado. / A minha sorte foi ter este gosto numa época intelectual que tem uma ideia muito mais ampla e muito mais profunda da linguagem do que as épocas anteriores.» [Esperasses duas gerações, meu caro...]
"Estão ali todos os elementos de uma história pessoal (fotos de infância, imagens da casa materna, uma cronologia, uma bibliografia). E, no entanto, esse livro fragmentário, quase um caderno de anotações, é a materialização de um projeto literário que se faz justamente sobre os escombros do sujeito "biografável", encerrado em uma continuidade necessária entre vida e obra, em um imaginário que o determina." [Manuel da Costa Pinto, em recensão brasileira] 
Capa de João da Câmara Leme; tradução de Jorge Constante Pereira e Isabel Gonçalves.

12€

Roland Barthes — S / Z

Éditions du Seuil (1970). In-8º de 277, [3] págs. Br.

Edição original, igualmente publicada na colecção Tel Quel dirigida pelo escritor Philippe Sollers, deste exercício experimental ao modo de certos códigos escolásticos, tomando como mote um livro de Flaubert.

Exemplar da mesma primitiva proprietária, sensivelmente nas mesmas condições.

12€

Roland Barthes — Le plaisir du texte

Éditions du Seuil (1973). In-8º peq. de 105, [7] págs. Br.

Edição original deste livro de textos fragmentários em registo digressivo-aforístico, num estilo que muito parece ter influenciado o talvez mais interessante escritor do nosso tempo, também francês, que o aprimorou bastante (Quignard).

O exemplar pertenceu à académica e ensaísta Vera Vouga, de quem tem anotações e sublinhados a lápis ao longo de todo o volume.

12€

Lourdes Castro — «A Praia Formosa»

«A Praia Formosa»: photographias do meu avô Jacinto A. Moniz de Bettencourt / ilha da madeira

Fundação de Serralves / Assírio & Alvim. (2008). In-4º quadrado. Br.

“Os negativos em vidro (12x16,5cm) destas fotografias estavam guardados em três caixas de madeira – com separações em madeira também para não tocarem umas nas outras – e assim permaneceram cem anos até 2006, quando as levámos ao Porto, em mão, ao Centro Português de Fotografia, que as digitalizou”, assim explicava a neta e famosa artista madeirense, recentemente falecida, em nota final a este belíssimo álbum de fotografias do avô.

Exemplares novos, fundos da fundação/editora portuense. 

20€

Paulo Varela Gomes — A Confissão de Cyrillo

A Confissão de Cyrillo: estudos de História da Arte e da Arquitectura

Hiena Editora (Lisboa, Dezembro de 1992). In-8º de 155, [II], [iii] págs. Br.

“Este volume é composto por cinco ensaios: A Confissão de Cyrillo (inédito); O regresso à Ordem (e às Ordens), aspectos da cultura arquitectónica em Portugal na época do Padre Inácio da Piedade Vasconcellos (1676-1747); Iniciativas arquitectónicas dos Teatinos em Lisboa (1648-1698), mais alguns elementos; A Capela de S. João Baptista da Igreja de S. Roque de Lisboa e a cultura arquitectónica do barroco em Portugal (comunicação ainda inédita); Arte Nua, estudo sobre a escultura neoclássica em Portugal (Machado de Castro e João José de Aguiar).

10€

Federico García Lorca — A morte da mãe de Charlot

A morte da mãe de Charlot / La muerte de la madre de Charlot (colección gallo verde, 19)

Ediciones El Gallo de Oro. (Esta edición se terminó de imprimir en el mes de mayo de 2022 en Printhaus, Bilbao). In-8º de 51, [I], [ii] págs. Br. 

Primeira edição portuguesa (bilingue, acompanhada do texto original castelhano) de um texto quase desconhecido por cá, redigido por Lorca antes da viagem aos Estados-Unidos e, curiosamente, dando à prosa uma toada surrealista semelhante à que de lá depois traria o seu esse sim tão conhecido Poeta em Nova Iorque.
Graficamente engraçadíssima, com capa e maquetes muito bem apanhadas de Yolanda Isasi, o único senão desta edição, ainda assim imperdível, foi algum descuido na tradução de Fernando Llarco – o que é pena, porque também teve soluções bastante boas ao verter o texto para o nosso idioma.

12€

Herberto Helder — La Muerte sin Maestro / A Morte sem Mestre

La Muerte sin Maestro / A Morte sem Mestre // Traducción de José Luis Puerto

Ediciones El Gallo de Oro (noviembre de 2016). In-8º de [ii], 87, [2], [iii], [ii] págs. Br.

“La Muerte sin Maestro viene a ser el testamento poético de Herberto Helder. Y funciona como un rito. El poeta, a la altura de la edad, en el umbral entre vida y muerte, en ese finis gloriae mundi en que se encuentra, vuelve a pronunciar -con exaltación y melancolía y con un lenguaje irracionalista, versicular y deslumbrante- los principales motivos de su decir poético: amor, eros, fascinación ante la figura de la mujer... y siempre, como telón de fondo, la vibración de un cosmos incesante.
A cinta editorial cita o poeta espanhol Antonio Gamoneda que dizia ter sido e ser então ainda este “o maior dos poetas contemporâneos da Europa, pelo menos”.  

15€