Colecção Signos 10 (edições 70). (Execução gráfica da Tipografia Lousanense; Lousã, Julho /1976). In-8º de 217, [XIX] págs. Br.
Espécie elaborada de auto-ensaio auto-fotobiográfico a todos os títulos curioso, «… o meu trabalho tem sido sempre o de um “ser da linguagem”; é a linguagem, em todos os níveis (da frase ao discurso) e através das diversas formas (artes, literaturas, sistemas), é a linguagem que sempre me tem interessado, que eu sempre tenho desejado. / A minha sorte foi ter este gosto numa época intelectual que tem uma ideia muito mais ampla e muito mais profunda da linguagem do que as épocas anteriores.» [Esperasses duas gerações, meu caro...]
"Estão ali todos os elementos de uma história pessoal (fotos de infância, imagens da casa materna, uma cronologia, uma bibliografia). E, no entanto, esse livro fragmentário, quase um caderno de anotações, é a materialização de um projeto literário que se faz justamente sobre os escombros do sujeito "biografável", encerrado em uma continuidade necessária entre vida e obra, em um imaginário que o determina." [Manuel da Costa Pinto, em recensão brasileira]
Capa de João da Câmara Leme; tradução de Jorge Constante Pereira e Isabel Gonçalves.
12€