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António Osório ― O Lugar do Amor e Décima Aurora
António Osório ― Adão, Eva e o Mais e Planetário e Zoo dos Homens
Adão, Eva e o Mais e Planetário e Zoo dos Homens (Obra Poética III) / com prefácio de Fernando J. B. Martinho a «Planetário e Zoo dos Homens» e posfácio de Pedro Mexia
Gótica, Lisboa / 2003. In-8º de 163, [7] págs. Br.
António Lobo Antunes ― D'este Viver Aqui Neste Papel Descripto
D'este Viver Aqui Neste Papel Descripto (Cartas da Guerra) / Organização: Maria José Lobo Antunes, Joana Lobo Antunes
Dom Quixote (2005). In-8º de 431, [1] págs. Cart.
António Lobo Antunes ― A Morte de Carlos Gardel
António Lobo Antunes ― As Naus
Publicações Dom Quixote / Círculo de Leitores, Lisboa, 1988. In-8º de 247, [1] págs. Br.
Edição original do sétimo livro do autor, no qual, "em imaginoso encontro de tempos e espaços, figuras diversas da História e da Literatura portuguesas (sobretudo dos séculos XVI e XVII), a par de um casal anónimo vindo da Guiné e de algumas figuras estrangeiras de renome, encontram-se em Lisboa na situação de retornados no pós-25 de Abril de 1974. Subvertendo as histórias individuais dessas diferentes personalidades - Pedro Álvares Cabral, Luís de Camões, Francisco Xavier, Diogo Cão, Manuel de Sousa de Sepúlveda, Vasco da Gama, Fernão Mendes Pinto - conta-se das suas vidas em terras africanas, diferentes das que a História consagrou como tendo sido o seu percurso, e de como na sua maior parte se ocupam, após o regresso à metrópole, de actividades menos dignificantes que vão do proxenetismo de Francisco Xavier e Fernão Mendes Pinto à exploração de boîtes e bares manhosos por Manoel de Sousa de Sepúlveda e à batota no jogo da sueca de Vasco da Gama. Projectando nos vultos históricos de navegadores, escritores, heróis e missionários a inditosa aventura de retorno dos colonos no pós-25 de Abril de 1974, multiplicando neles as marcas do descalabro e da irrisão (físicas e morais), recorrendo a efeitos de burlesco, de sátira e de rebaixamento carnavalescos, inverte António Lobo Antunes o assaz mitificado e glorioso sentido dos descobrimentos portugueses, reescrevendo assim «Os Lusíadas» em modo paródico.
17€
António Lobo Antunes ― Auto dos Danados
Publicações Dom Quixote / Lisboa, 1985. In-8º de 323, [I] págs. Br.
Primeira edição do sexto título de A.L.A., "A Vida de uma grande família portuguesa em 1975, quando, em Portugal, «a época das cerimónias morreu». Um casal e o irmão do marido viajam até Reguengos de Monsaraz porque o patriarca (o avô) está moribundo. Em Monsaraz vive o resto do clã, que inclui um filho e uma filha, ambos casados, e uma terceira filha, solteira e mongolóide. O velho morre durante as festas da vila, que terminam com a morte do touro. Não há herança, há dívidas. A família foge do país".
António Lobo Antunes ― Fado Alexandrino
Hélia Correia ― O Número dos Vivos
Edição original, já bastante invulgar, do segundo livro da escritora (publicara apenas «O Separar das Águas», noutra casa, em 1981), que terá sido também um dos primeiros dados a lume pela Relógio d’Água.
Hélia Correia ― Villa Celeste: novela ingénua
Exemplar por estrear, em condição irrepreensível.
12€
Hélia Correia ― O Rancor (Exercício sobre Helena)
Peça de teatro baseada no velho tema da (pós) Guerra de Tróia.
Primeira e única edição, já esgotada na editora - mas da qual dispomos ainda de vários exemplares.
10€
Jaime Rocha ― Tonho e as Almas
Novos Autores. (Relógio d’Água. 1984). In-8º de 94 págs. Br.
Primeira edição, com capa de João Botelho e tiragem de 1500 exemplares, este por estrear e em muito bom estado.
Publicado na colecção «Novos Autores», o «romance» terá sido aparentemente o quarto livro publicado por este, que antes fizera sair apenas três títulos de poesia: Melânquico (com o pseudónimo anterior, Sousa Fernando), A Dança dos Lilazes e Beber a Cor.
Jaime Rocha ― Os Dias de um Excursionista
Ficção Portuguesa (Relógio d'Água Editores, 1996). In-8º de 111, [5] págs. Br.
Terceiro título de «ficção» publicado pelo autor, após A Loucura Branca e o primitivo Tonho e as Almas que acima se apresenta.
Exemplar por estrear, com o selo da Sociedade Portuguesa de Autores.
Jaime Rocha ― Zona de Caça
Poesia (Relógio D'Água Editores, Setembro de 2002). In-8º de 56, [12] págs. Br.
Sétimo título de poesia publicado pelo autor, do qual temos ainda disponíveis vários exemplares.
Arnaldo Saraiva ― O Modernismo Brasileiro e o Modernismo Português
O Modernismo Brasileiro e o Modernismo Português: subsídios para o seu estudo e para a história das suas relações / Documentos dispersos
Porto, 1986 (rocha / artes gráficas, vila nova de gaia). In-8º de 142, [10] págs. Br.
"Os textos dispersos que a seguir se transcrevem foram seleccionados para documentar aspectos gerais ou particulares do luso-brasilismo literário em tempos pré-modernistas e modernistas, a partir da chegada ao Rio de Janeiro de Luís de Montalvor. / Trata-se portanto de textos de incidência crítica publicados ao longo das décadas de 1910 e 1920": de Mário Sá-Carneiro, Carlos Maul, João de Barros, Ronald de Carvalho, Fernando Pessoa, Luís de Montalvor, Júlio Dantas, António Ferro, Carlos Drummond de Andrade, José Lins do Rego, José Osório de Oliveira, Oswald de Andrade, Gilberto Freire, Jorge de Lima, Mário de Andrade, etc.
Antes deste volume
de dispersos saíra um volume de inéditos, que por alguma razão aparece menos.
10€
Ramon Llull ― Livro do Amigo e do Amado
Luísa Costa Gomes ― Vida de Ramón
“Vida de Ramón é uma biografia romanceada deste filósofo, místico e missionário maiorquino do século XIII. A ela se juntam ainda, nesta edição, a tradução da Vita Coetanea, biografia anónima escrita em 1311 e fonte quase única de informações sobre a vida do Doutor Iluminado, uma brevíssima nota sobre o sistema Iulliano, uma tábua sincrónica dos anos 1232-1316 e algumas figuras do Electorium Parvum Meum, que acompanhavam a antologia de textos de Llull que Thomas Le Myésier apresentou à rainha de França alguns anos após a morte do Mestre”.
Primeira edição (apesar da ambiguidade do “nesta edição”), entremeada por folhas ilustradas a cores com reproduções de iluminuras alusivas. O livro seria depois traduzido para catalão, francês e neerlandês; e reeditado recentemente na Dom Quixote (2017).
14€
Teolinda Gersão ― O Silêncio: Romance (2.ª edição)
Primeiro livro publicado pela autora, “O Silêncio tem uma escrita de invulgar qualidade na recente literatura portuguesa”, assegurava Paula Morão em apreciação parcialmente reproduzida (juntamente com outra de Eduardo Prado Coelho) na face inferior da capa – ilustrada na frente por Rogério Petinga. Anunciada como a segunda edição, será talvez uma mera reimpressão da primeira, tendo em conta que saíram no mesmo ano e a paginação não se alterou.
8€
Teolinda Gersão ― A Casa da Cabeça de Cavalo (Romance)
Segundo a lista bibliográfica de «Obras de Teolinda Gersão» apresentada na folha de anterrosto, terá sido este o sexto título da escritora, que a Porto Editora reeditou há pouco mais de um ano – e no qual, segundo as palavras de por exemplo João Barrento, “O fascínio do simbolismo e a beleza da linguagem criam um universo singular e inconfundível”.
Exemplar da edição original.
Amílcar Louro ― A Mulher Algarvia
«A Prenda da Casa», «No amor», «No lar», «No convívio», «No trajar», «Motivos de beleza», «Indústrias caseiras», «Anedotas», «No futuro», «Superstições», «As lendas», «O passado», «No falar» e «As festas», os capítulos deste livrinho cujo autor sinceramente desconhecemos quem fosse. Capa com trabalho alusivo de Alves de Sousa.
Exemplar por estrear, conservando os cadernos por abrir.
Colectânea de Poemas de Dez Poetas Algarvios
Lisboa: Casa do Algarve, 1978. In-8º de 63, [1] págs. Br.
O volume reproduz a recolha preparada para um sarau de poesia na Casa do Algarve.
Exemplar em bom estado. Pertenceu ao orientalista Danilo Barreiros, de quem ostenta o curioso ex-libris.
David Mourão-Ferreira ― O Algarve
Primeira edição, integrada na colecção «Antologia da terra portuguesa». Para além do estudo introdutório do autor, recolhe dezenas de textos escolhidos, em verso e prosa, sobre a região algarvia – escritos por nativos como João de Deus, Teixeira Gomes, João Lúcio e Ramos Rosa, e por «estranhos» vários, desde Herculano, Oliveira Martins e Leite de Vasconcelos até Raul Brandão, Aquilino, Nemésio e Torga (entre muitos outros). Ilustrada por numerosas reproduções fotográficas com aspectos da paisagem e da caracterização do Algarve.
Exemplar em bom estado geral, sem defeitos de relevo (apenas a capa levemente manchada). Com uma dedicatória na página de anterrosto que, aparentemente, terá sido escrita pela mulher de Mourão-Ferreira.
David Mourão-Ferreira ― Os Amantes (Contos)
Primeira edição deste volume de pequenas novelas, a saber: «Nem Tudo é História», «O Viúvo», «A Boca», «Amanhã Recomeçamos» e «Os Amantes».
Bom exemplar, apesar de ligeiro desgaste da capa e ligeiríssimos e pontuais vestígios de acidez aqui e ali.
David Mourão-Ferreira ― Um Amor Feliz (Romance / 2.ª Edição)
Editorial Presença (1987). In-8º de 299, [1] págs. Br.
Publicada na colecção «Novos Continentes», esta segunda edição trazia já na face inferior da capa (ilustrada à frente pelo escultor Francisco Simões) excertos de apreciações críticas ao romance da parte de, entre outros, Maria Alzira Seixo, Fernando Assis Pacheco, Eduardo Prado Coelho e Baptista-Bastos: que destacava aqui "Um romancista revelado como dos maiores e mais originais no pariato dos romancistas portugueses"; embora não viesse a reincidir no romance, ficando-se por este multi-premiado.
Exemplar bem conservado, apesar de ligeiro desgaste da capa e de uma pequena marca de acidez no corte lateral.
Luís Francisco Rebelo ― Teatro
Pássaros de Asas Cortadas
Prelo: Lisboa - 1963. In-8º peq. de 138, [6] págs. Br.
Gravuras da Fotogravura Lisboa vão entremeando o volume, ilustrando-o com aspectos do filme de que se reproduzem aqui os diálogos.
Exemplar bem conservado, salvo o habitual ligeiro desgaste da capa.
Alexandre O'Neill ― As Andorinhas Não têm Restaurante
Primeira edição do primeiro livro em prosa de O’Neill («As primeiras prosas de um poeta»), um volume de 28 pequenos contos, integrada na série «Cadernos de Literatura». Com a bibliografia do autor e uma curta nota biográfica de sua lavra.
Exemplar em bom estado, salvo leve desgaste da capa e muito ténues marcas de acidez no miolo.
Joaquim Pessoa — Os Olhos de Isa (Edição Especial)
Litexa Portugal, Lisboa – 1982. In-4º gr. de 68 págs. Cart.
Sucedendo às duas primeiras edições, de 1980 e 1981, ambas na Moraes, esta edição reproduz o prefácio da original, de Urbano Tavares Rodrigues, acrescentando-lhe um novo do mesmo romancista; e distingue-se pelo maior formato, pela dura capa cartonada e por apresentar um desenho em gravura de Topor e três belas fotografias granuladas de Sam Haskins; pertencendo este exemplar à tiragem especial de 250 numerados (que no entanto não chegaram a ser, pelo menos na totalidade, rubricados pelo autor).
Miguel Torga — Odes
Primeira edição, toda numerada e rubricada pelo próprio autor – a quem deverá ser atribuída, apesar da chancela da editora coimbrã, em cujas oficinas como de costume se imprimiu.
Este exemplar – o n.º 372 – foi entretanto encadernado inteiramente em pele com gravações a ouro na lombada e em filetes a toda a cercadura das pastas; conservando por todo a capa original, incluindo a tira que revestia o encaixe, para isso recortada. Ostenta o ex-libris do poeta Joaquim Pessoa, a quem terá pertencido.
Miguel Torga — O Senhor Ventura
Sol XXI: Revista Literária
Ensaio Bibliográfico de Miguel Torga
Le Cheval de Troie // 5: Miguel Torga
Luís de Sttau Monteiro ― O Barão
Ática, Limitada. (1964). In-8º de 127, [5] págs. Br.
Edição original, já nada vulgar, de um dos títulos iniciais e porventura dos menos conhecidos do autor – embora já neste século lhe tenham sido dedicadas, salvo erro, pelo menos duas teses académicas.
Exemplar com ligeiro desgaste exterior.
Branquinho da Fonseca ― Rio Turvo (contos)
Nº 51 da colecção
«contemporânea», esta edição acrescenta os contos «A Sombra»,
«A Prova de Força» e «A Estátua» aos anteriores «Rio Turvo»,
«Jack», «As Mãos Frias», «Um Pobre Homem» e «O Involuntário».
Do conjunto, assegurava a nota editorial na badana ser “um dos mais
belos livros de contos que se têm publicado em Portugal”, que
“veio abrir caminhos singulares ao conto nacional” – na esteira
da apreciação de Vitorino Nemésio, dizendo deste livro “Com ele
o conto português conhece novos caminhos (…) Um achado da técnica
moderna”.
O exemplar pertenceu a Maria dos Anjos Beires, de quem tem a assinatura indicando a compra em 1964.
Branquinho da Fonseca ― Mar Santo
Sociedade de Expansão Cultural, Lisboa. (1959). In-8º de 175, [1] págs. Br.
Edição publicada na colecção «Originais Portugueses», com a capa ilustrada por um trabalho alusivo de Maria Helena Nunes dos Santos. O livro, dos principais que na literatura portuguesa serviram de tributo à faina dos pescadores, foi dedicado pelo autor ao amigo e companheiro «presencista» José Régio.