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Feira do Livro de Portalegre

Por simpático convite da Livraria Nun'Álvares, que a organiza com o apoio do município, a bibliographias marca presença a título de visitante na Feira do Livro de Portalegre - decorre até domingo, nos belos claustros do convento de Santa Clara onde mora a biblioteca.
Na(s) banca(s) teremos muito do costume: uma selecção de editoras independentes, incluindo algumas novidades publicadas nos últimos meses; fundos variados; e aqui também um friso de livros mais antigos (com primeiras edições) do vila-condense José Régio, «padroeiro» literário desta cidade onde deu aulas durante décadas e onde ficaria quase até morrer.
Na memória, já que de morrer se fala, teremos o Paulo Vidal Nazaré, amigo desta casa e um dos mais habituais comentadores desta página - que viajou para muito mais longe e nos deixa saudade.

Se estiverem por perto (leia-se: menos de 100 kms), passem por cá. 

André Breton — El Surrealismo: Puntos de Vista y Manifestaciones

Barral Editores / Barcelona, 1972. In-8º peq. de 309, [X], [v] págs. Br.

Com tradução de Jordi Marfà, o volume recolhia as entrevistas – Entretiens (1913-1952) – concedidas por Breton ao homónimo André Parinaud e transmitidas na Radiodifusão francesa; cujo texto foi depois reelaborado pelo próprio entrevistado para publicação em livro. Entrevistas que tiveram mais tarde edição portuguesa, primeiro nas Edições Salamandra e recentemente na Antígona. 

10€

André Breton — Manifestos do Surrealismo

Livraria Letra Livre, 2016. In-8º de 358 págs. Br.

A edição, mais recente entre nós publicada deste(s) livro(s) fundamental(is), aproveita a tradução de Pedro Tamen já utilizada em edições anteriores noutras casas; agregando os dois manifestos, os prolegómenos a um terceiro manifesto, textos variados e Poisson Soluble, que justifica a capa de Luís Henriques.

16€

Nos 100 anos do «Manifeste du Surréalisme»

Comemora-se hoje precisamente um século sobre a publicação do primeiro Manifesto do Surrealismo, de 
André Breton, saído dos prelos em Paris a 15 de Outubro de 1924. "Para sempre" é muito tempo, mas o mínimo que se pode dizer é que mudou a História da Literatura («malgré lui») pelo menos para mais outro século... Desde o Romantismo progenitor, e até hoje, não apareceu nada que se lhe possa sequer equiparar. Além disso, que é objectivo (mas não acaso), mudou também a relação de muitos de nós com a leitura e a literatura, com a arte, e até com a vida, o que não parece pouco. De resto, e sem especular demasiado, serão bastantes os livreiros que, se o surrealismo não tivesse existido, provavelmente não o seriam (livreiros) - e por conseguinte muitas livrarias, em Portugal e no estrangeiro, nunca teriam chegado a abrir portas. "O ser que desejas, existe": interpretando por extenso, assim nasceram editoras, assim nasceram livrarias.