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Nemésio, Nemésios (Um Saber Plural)

Nemésio, Nemésios (Um Saber Plural) / Organização e coordenação de Fernando Cristóvão, Mª Idalina Resina Rodrigues, Mª Lúcia Lepecki e Fátima Freitas Morna

Edições Colibri. (2003). In-8º de 243, [1], [II] págs. Br.

"Não foi Nemésio nem cientista, nem filósofo, nem teólogo, nem historiador stricto sensu, mas a sua obra reflectiu problemas dessas áreas, apontando-lhes um rumo humanístico. Da pertinência e profundidade dessas reflexões transfiguradas pela forma literária se ocuparam especialistas das áreas correspondentes que aqui deixaram o seu testemunho autorizado, da sabedoria e grandeza do Mestre, enriquecendo a fortuna crítica de um autor literário que ousou ser homem do seu tempo e perscrutar os caminhos do futuro."
O volume foi assim dividido nas «secções» de palestras «Filosofia, Teologia» (José Barata-Moura, José Miranda Justo, etc.); «Ciências» (João Lobo Antunes, Jorge Buescu, etc.); «Arte da Comunicação» (Jorge Listopad, à época realizador televisivo aquando do «Se bem me lembro» - as coisas que se aprende... -, Jorge Martins, então editor da Arcádia, contando das peripécias em torno do último livro de poesia publicado pelo homenageado, que aliás temos cá, etc.); «Cultura, História» (Rosado Fernandes, Margarida Gouveia, etc.); «A Memória dos Discípulos» (Maria Idalina Rodrigues, António Machado Pires, etc.); e «Homenagem dos Poetas» (Fernando Guimarães, João Rui de Sousa e Vasco Pereira da Costa). 

12€   

Vitorino Nemésio: Estudo e Antologia

Instituto de Cultura e Língua Portuguesa / Ministério da Educação e Cultura, 1986. (Composição e impressão: Gráfica Maiadouro – Maia). In-8º gr. de 579, [7], [II] págs. Br.

Ao prefácio de António Bettencourt Machado Pires segue-se o estudo preliminar da que acabou por ser a responsável principal pelo volume, rematado por uma ampla recensão bibliográfica de e sobre Nemésio; de quem depois se inicia a recolha antológica com uma primeira mais extensa parte de poesia, continuando com ficção, crónicas, estudos e ensaios e ainda artigos, conferências e outros escritos. No final há uma selecção de leituras críticas por gente como Maria Vitalina Leal de Matos, António Machado Pires («Nemésio e os Açores»), Eduardo Lourenço, Vasco Graça Moura, Duarte Faria e Rosa Goulart.
A capa reproduz uma gravura francesa de 1860 figurando a Angra do Heroísmo natal do poeta, professor e crítico.

20€

Boletim bibliográfico 5/2023

Começado a elaborar pelo centenário de Natália Correia, senhora que se junta a uma série de senhores nascidos em 1923 que formariam uma selecção literária portuguesa capaz de se bater (e provavelmente vencer) com a do resto do mundo, eis um boletim bibliográfico que tem em destaque os seus Açores e outros escritores açorianos - Nemésio à cabeça, e ainda Côrtes-Rodrigues, Cristóvão de Aguiar, João de Melo, etc.; de Antero de Quental e Teófilo Braga também um «cheirinho» do tanto que cá temos, mas sem grandes exageros, porque estiveram abundantemente representados num catálogo recente (2021). 
E, claro, muito a propósito entram alguns livros da Companhia das Ilhas, editora independente açoriana que a bibliographias trouxe para a Feira do Livro do Porto e acaba agora de ver dois dos seus autores premiados (João Barrento e António Vieira).

Disponível para consulta

João Barrento — Aparas dos Dias (A escrita na ponta do lápis)

Companhia das Ilhas, 2023. In-8º de 284, [II] págs. Br.

“Este é o meu livro de leitura, de leituras, de colheitas, de respostas aos apelos de outros livros e a chamadas que sempre foram chegando, e continuam a chegar.
Legere = ler, colher, apanhar…. o que foi caindo dia a dia no papel, ainda na máquina de escrever, no computador, nos cadernos das intervenções públicas… Dessa massa se faz o pão deste livro múltiplo. O seu ritmo é o dos dias: desiguais e acidentados, com altos e baixos, estradas longas e pequenos atalhos e desvios. Breves iluminações e troços de respiração mais ampla. Espelho de interesses, de obsessões, de paixões que os anos só vêm confirmar e consolidar…”

Espécie de patchwork de críticas, crónicas, entrevistas, digressões e impressões, aforismos, outras prosas variadas e até algumas composições em verso, foi este o último – esperemos que não derradeiro, porque tem ar de livro-testamento… – título publicado pelo mais recente «Prémio Camões»; se já poderia/deveria ser uma das peças editoriais em destaque neste ano, agora sê-lo-á mesmo. Teve extensa recensão no antepenúltimo  número do «Ípsilon», do jornal Público.

Tiragem de apenas 150 exemplares, já dados como esgotados um dia após a atribuição do prémio; nova tiragem entrará em breve nos prelos. Por cá, sobra um da Feira do Livro, onde a bibliographias representou esta editora açoriana.

18€ (P.V.P.)